domingo, 30 de novembro de 2008

PROVA N.º 2

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
PROVA N.º 2
SEGREDO NEBULOSO - Original de DET. LUPA DE PEDRA (Malveira)

Marcial Afonso era alfarrabista, dono de uma pequena loja em frente à ria de Aveiro. Muito mais do uma profissão, essa actividade era para si uma enorme paixão. O que muitos consideravam ser livros ou folhas antigas sem qualquer utilidade, eram para ele prodigiosos tesouros da literatura e do pensamento caídos num injusto esquecimento e portas para um fascinante passado cheio de lições e revelações. Quando - com a sua lupa - se debruçava sobre um secular documento manuscrito, o tempo parecia que parava, esquecendo-se com frequência das horas das refeições, que o aguardavam no andar de cima, preparadas por Maria, sua abnegada companheira de sempre.
A enorme experiência de Marcial dotara-o com o dom de, com um simples relance, "topar" a importância (ou falta dela) de um livro ou documento. A sua fama era grande e eram muitos os que lhe pediam para dar um parecer quando algo de mais fora de normal se lhes deparava. Nesse "bendito vício", como lhe chamava, tinham-se passado quase todas as décadas da sua quase octogenária existência, considerando o saldo como francamente positivo. Apenas a sua visão já não era a de outrora e estava a pagar um elevado preço por actividade tão minuciosa.
Não o surpreendeu, pois, quando, naquela tarde de Outubro de 2003, João Nicolau, antiquário do Porto e seu amigo de longa data, lhe telefonou a pedir ajuda. Combinaram um encontro para o dia seguinte, tendo Marcial feito questão de se deslocar, pois até precisava de desentorpecer e já há alguns anos que não ia ao Porto.
Marcial adorava viajar de comboio. Tal como de costume, comprou um bilhete para um lugar ao pé da janela direita, virado para a frente do percurso. Dessa forma observando as paisagens, conseguia abstrair-se totalmente de tudo o que o rodeava no interior da carruagem, perdendo-se e deleitando-se nas suas reflexões. Ironizava por vezes, dizendo que as viagens eram os únicos momentos em que olhava para o futuro.
As viagens ao Porto eram momentos especiais para Marcial. Era a cidade natal do seu pai e dos antepassados que o precederam, pelo que algo de emocional o acompanhava nestas deslocações. Naquele dia, porém, o nevoeiro era intenso, e apenas a custo conseguiria discernir mais do que cem metros à sua volta. Tal como era habitual, também desta vez, quando o intercomunicador alertou que era chegada a estação de Gaia, o seu coração agitou-se de emoção. Tentava perscrutar na paisagem. Do seu lado direito começava a vislumbrar-se, imponente, o centro histórico do Porto. Aquela cascata de casas granítica que descia pela encosta até ao Douro não parecia deste tempo nem deste mundo. Depois de alguns fugazes e rápidos momentos de contemplação, já o rio Douro era ultrapassado e o Alfa Pendular terminou a viagem chegando à estação de São Bento.
Combinaram que o encontro seria à porta de um centro comercial da cidade por volta do meio-dia. O táxi que o levou ao destino deslocou-se rapidamente para o local estabelecido. Durante a viagem eram várias as tabuletas e indicações que confirmavam o aproximar do destino pretendido: "Rotunda da Boavista". Outros cartazes anunciavam um importante concerto de música clássica que nessa noite iria ocorrer na Casa da Música.
Foram ambos pontuais. Quando se encontraram, um longo abraço deixou bem claro a estima que tinham um pelo outro.
- "Caro amigo, que saudades! Há quanto tempo!" – disse Marcial.
- "É verdade Nicolau. Como o tempo passa! Que bom que é bom rever-te. Então? Que novidades me trazes? Parecias agitado ao telefone".
- "Marcial, vamos sentar-nos ali num café que eu conheço neste centro comercial. Entraram e sentaram-se num local acolhedor e sossegado, onde poderiam falar tranquilamente.
João não perdeu mais tempo:
- "Na passada semana pediram-me para ir a uma quinta senhorial, que está quase em ruína total. Os herdeiros são muitos e, apesar dos pergaminhos de que muito se orgulham, não têm dinheiro suficiente e querem vendê-la a uma imobiliária. Antes disso querem vender o pouco espólio que resistiu às desgraças da família, à impiedade do tempo e às investidas dos gatunos. Fui lá ver se havia peças que me interessassem. Móveis ou peças de arte havia poucas e de pouco valor mas encontrei uma pequena biblioteca de finais do século XIX que me despertou alguma curiosidade, que também comprei.
Apercebi-me que um dos livros era oco e que se tratava de um esconderijo, com uma discreta fechadura incrustada. Abri-a cuidadosamente para nada estragar e dentro encontrei um pequeno livro que conclui ser o diário de um dos antigos proprietários da referida quinta.
Esse diário é bastante interessante e narra acontecimentos da época, percebendo-se o impacto que tiveram na sua vida, na história local e até nacional.
Mas mais do que um documento de valor histórico, este diário é uma verdadeira confissão. No fim do diário - escrito talvez quando sentia o aproximar do fim dos seus dias – o autor, angustiado e com manifesto receio do além, revelou aspectos de que menos se orgulhava da sua vida. Admite ter ordenado a um empregado que de noite se introduzisse na conservatória do registo civil local e que roubasse um livro de registos de baptismo. E isto porquê? Porque era pai de várias crianças, uma das quais ilegítima, fruto de um relacionamento extra conjugal com uma das criadas de servir de sua casa. O amor que nutria por essa criança deixou-o inconformado e decidiu obter o livro em causa a todo o custo, de forma a forjar um parentesco, apagando o nome da mãe verdadeira para legitimar o filho dentro do casal. Dessa forma, o menino seria também herdeiro dos bens da família, que se encontrava bem colocada socialmente.
Relata ainda que poucos dias depois, o livro voltou ao seu lugar, através de uma nova incursão nocturna do meliante, sem que nunca ninguém se tivesse apercebido da falta ou da falsificação do mesmo.
Já viste Marcial? Nunca mais se saberá qual o livro forjado, nem qual o filho ilegítimo.
Este diário termina de uma forma estranha, pois na última linha, tem os seguintes caracteres:

ltcdh qdfhrsn tL cd LCBBBVB

Inicialmente pensei que tivesse sido um teste com a tinta ou até um indício de senilidade do autor, mas depois apercebi-me que talvez seja uma mensagem codificada.
Tu que também és um entendido em criptografia, podes ajudar-me a decifrar este enigma?
E o leitor?
Poderá ajudar Marcial a decifrar esta última linha do diário?
E que outras imprecisões nos pode dizer sobre esta história?

E pronto.
Agora, resta a habitual recomendação para que os nossos "detectives" tenham a máxima atenção na análise do texto que é proposto, no sentido de poderem dar resposta cabal às questões que o autor coloca, elaborando os respectivos relatórios. Depois, apenas terão que enviar as propostas, impreterivelmente até ao próximo dia 15 de Dezembro, para o que poderão usar um dos seguintes meios:
- Pelos Correios para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 Lisboa;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

BOA NOTÍCIA


O Sete de Espadas já está em casa!

A boa notícia chegou, uma vez mais, pela mão do confrade ONAÍRDA, a quem agradecemos o imenso cuidado com que tratou toda esta questão, com visitas sistemáticas ao nosso Amigo e Mestre Sete de Espadas.

Sabemos que está ainda debilitado e que agora está incapaz de comparecer aos encontros da Tertúlia Policiária da Liberdade por limitações da própria doença.

Daí a sugestão que apresentamos:

VAMOS LEVAR A TERTÚLIA AO SETE?

Vamos combinar uma reunião e um almoço para os lados de A-dos-Cunhados. Se o SETE puder saír de casa, vamos a um restaurante, se não puder, levamos tudo e fazemos a reunião na garagem dele ou onde for possível!

VAMOS A ISSO? QUEM SE APRESENTA?

domingo, 23 de novembro de 2008

PARAGEM POR LUTO

Por motivo de falecimento do Pai do orientador, ocorrido hoje, durante alguns dias poderão ocorrer atrasos na publicação dos comentários.
Regressaremos logo e sempre que possível.
LP

sábado, 22 de novembro de 2008

DESCONSOLO!

Depois de mais de uma década e meia a receber textos em carta e em mail sobre miríades de assuntos que diziam respeito ao nosso passatempo e de sempre nos termos esforçado por dar uma resposta, um sinal, um apontamento de que, mesmo não sendo as propostas exequíveis naquele momento, não caíam em saco roto, temos que manifestar aqui o nosso desconsolo!
Quando avançámos para este blogue, com ainda maior prejuízo da nossa vida pessoal e profissional, como parece óbvio, foi na inteira convicção de que finalmente poderíamos dar a resposta e estabelecer o diálogo cabal que a modalidade e os nossos cofrades mereciam por inteiro.
Continuamos a pensar que o merecem, mas a resposta está muito longe daquilo que eram as expectativas, face ao imenso volume de correspondência anterior, sobre os diversos temas.
Exceptuando as participações de um núcleo tradicionalmente mais participativo, a maioria silenciosa continua em absoluta maioria!
Será conclusão óbvia que essa maioria está com tudo o que lhe pusermos na frente? Que aceitará o que aparecer? Que concorda com tudo o que tem sido a nossa actuação?
Gostariamos de acreditar que sim, mas parece-nos que o que há é muita preguiça! Que os escritos que nos foram chegando nessa década e meia tinham causas recentes, azias por um ou outro ponto perdido... E nessas alturas as pessoas abrem a mente e abalançam-se na crítica e na proposta de soluções, que de outra forma não lançariam.
O Pessoa, o outro, o Poeta, dizia que "tudo vale a pena...", mas será que é mesmo assim?

Não está nos nossos planos lançar a toalha ao tapete!
Já este domingo, daqui por algumas horas vai estar nas bancas o PÚBLICO com o Policiário e lá estarão as nossas ideias para a época 2009/2010, ideias obtidas aqui e ali, nas participações dos nossos queridos Amigos que sempre nos deitam a mão, nos auxiliam!
Os outros, a imensa maioria silenciosa vai certamente aceitar passivamente. E sem que isso seja um defeito, ou um feitio, desejariamos que não nos fosse passado um cheque em branco, quando o que está em jogo é o Policiário.
Porque o Policiário, acreditem, está mesmo em jogo!
LP/INSP. FIDALGO

terça-feira, 18 de novembro de 2008

MELHORAS DO SETE DE ESPADAS

O inevitável confrade ONAÍRDA trouxe-nos boas notícias!
São já do dia 15, mas dizem tudo. Ora leiam só:
Amigos

Visitei hoje o Sete de Espadas. Directamente apresentei-lhe os cumprimentos e os desejos de melhoras do Sete da Mimi, do Nove, do Raposo e do Jartur. É verdade que englobei nestes desejos todos os amigos e confrades que gostam do policiarismo.

Quanto ao estado dele vai muito melhor, mas está triste porque contava ir para casa já durante o principio da próxima semana, mas os médicos ainda querem vê-lo por lá mais alguns dias.

Vou-lhes fazer uma confidencia, mas não digam a ninguém: ele estava um pouco cansado hoje e perguntei-lhe porquê?

-Oh pá. eu esta manhã, sem ninguem ao pé de mim, levantei-me da cama, percorri a pé , sem me agarrar a nada, até ao fundo do corredor da enfermaria e voltei para a cama. E depois quando o médico veio, viu-me cansado , mas eu não lhe disse que tinha andado a pé aquele corredor tôdo.

Sorriu para mim, levantou o polegar da mão e mostrou-se todo contente.

Confidenciou-me depois que já não poderá assistir a qualquer almoço no futuro da Tertulia da Liberdade, porque o aparelho que tem para respirar vai usá-lo em permanencia 24 sobre 24 horas. O Sete de Espadas tem o pulmão esquerdo todo destruido, isto é, os alvéolos pulmonares estão rotos entre si, e só o pulmão direito tem capacidade para respirar, o que é insuficiente.

Dei-lhe para ler o livro do IV Convivio da Tertulia da Liberdade, dedicado ao M. Constantino e que conta com a participação dele. Eu calculei que ele ainda não o tinha e levei-lho. Foi uma alegria para ele muito grande ver as caras dos seus amigos.

Depois amanhã no Bancada Directa desenvolverei este mail, porque agora vou para Lisboa jantar com a familia.

Recebam um abraço Onaírda

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A SAÚDE DO SETE DE ESPADAS


Uma vez mais é o confrade ONAÍRDA que nos dá as boas notícias:

O SETE está francamente melhor e continua a devorar os seus livros e revistas!

Estamos todos a fazer força para que o SETE regresse em pleno, que o Policiário precisa dele!

Ao Onaírda os nossos agradecimentos por tudo o que tem feito para nos trazer as notícias do nosso SETE.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

SUGESTÕES

Precisamos de muitas!
Precisamos de ter escolha e opções.
Tudo está bem? Óptimo!
Não está tudo bem? Vamos sugerir alterações ou mesmo uma mudança global!
Estamos cá para discutir TUDO!

domingo, 9 de novembro de 2008

SOLUÇÃO DA PROVA N.º 1

UM CRIME NO OUTONO – de MR. IGNOTUS

Eis os apontamentos que inicialmente escrevi:
- O crime não foi cometido por um desconhecido, que tenha entrado pela janela. No interior não havia vestígios de tal e a postura da vítima não indicava ter estado ante alguém estranho;
- O criminoso fechou a janela, certamente para dificultar a visão do exterior;
- O criminoso entrou pela porta (certamente aberta pela vítima) e saiu pelo mesmo lugar, levando a arma do crime de que era portador. Daí o seu desaparecimento.
Tudo isto era inconclusivo quanto à identidade do criminoso, pelo que procurei interpretar as frases escritas, já que a vítima era amante de mensagens ocultas e uma das frases continha o título de um dos livros que estava na secretária. Deste esforço resultaram novas notas:
"Os reis magos ofertaram mirra" – O Rei que ofereceu mirra foi Baltazar; "Apenas três Papas escolheram este nome (393/1154)" – O nome escolhido por estes três Papas foi Anastásio; "Consultar Quadros da História de Portugal e A Inquisição" – Estes dois livros são da autoria de Silveira da Mota; "A Santa era filha de D.Pedro III de Aragão" – Referência clara à Rainha Santa Isabel; "Primeiro foi mulher de João Lourenço da Cunha" – Esta mulher, que foi rainha, era Leonor Teles; "Casou com o Imperador Carlos V (Alemanha)" – A mulher deste Imperador foi a Princesa Isabel; "Confirmar citações em O Príncipe Perfeito, e Os Filhos de D.João I" – Obras de Oliveira Martins.
Olhando para o alinhamento destes nomes percebi que as suas letras iniciais denunciavam um nome: Basílio.
Se a imputação do crime ainda era pouco consistente a investigação dos álibis tornou-a clara: Basílio só chegou ao café meia hora depois e Belmiro saiu meia hora mais cedo do emprego. Logo, na hora da agressão só Basílio podia estar junto à vítima. Quanto a Belmiro mentira, mas por medo, pois também foi a casa do tio. Só que como não lhe abrissem a porta resolveu espreitar pela janela (como era baixo teve que se por em bicos de pés, como as marcas indicavam). Vendo o tio tombado e sem responder aos chamamentos, previu algo de mau, teve receio e fugiu.

Esta é a solução oficial, apresentada pelo seu autor, o confrade Mr. Ignotus.
Agora é a vez dos críticos e das críticas, também com vista a que o orientador se possa "orientar" para classificar.
Esta deverá ser a nossa postura para esta época, a título experimental, razão pela qual apelamos a todos os "detectives" para que assumam a sua parte neste processo.

sábado, 8 de novembro de 2008

SETE DE ESPADAS ESTÁ DOENTE


Pela mão do confrade ONAÍRDA, sempre pronto no exercício dessa missão notável que é a solidariedade e amizade, temos boas notícias sobre o estado de saúde do nosso SETE DE ESPADAS.

Com os nossos agradecimentos ao cofrade Onaírda, aqui fica a sua mensagem:


"Amigos

Visitei esta tarde novamente o nosso Sete de Espadas.

Vim de lá muito satisfeito, porque são visiveis as melhoras dele.

Praticamente já não tem ataques de tosse com a intensidade dos dias anteriores, está com muito bom aspecto, os olhos já brilham e já se cansa muito menos. A sua respiração, apesar de ser assistida, processa-se com normalidade.

Esperam-se melhoras nos próximos dias.

Recebam um abraço do Onaírda"

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

ESTÁ TUDO BEM!!

Conclusão precipitada?
Talvez, mas é a mais aceitável.
TUDO vai bem no Policiário!
NADA há para discutir ou propôr!
Estamos na paz dos anjos!
Que bom!
Afinal temos que ficar felizes por termos a secção perfeita!

Parece que tudo o que há a fazer é responder a umas perdas de pontos, aqui e acolá.
É a felicidade suprema!
LP

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

TERTÚLIA POLICIÁRIA DA LIBERDADE











Imagens do encontro de hoje, que nos chegaram pela mão da dupla de confrades A. Raposo & Lena, a quem agradecemos a cedência.

SETE DE ESPADAS

Mais notícias sobre o "nosso" SETE, transmitidas pelo seu filho, a quem agradecemos o cuidado.
Atenção ao horário das visitas e ao local. É o antigo Sanatório, no Barro.

"Sr. LUIS PESSOA, Bom dia.

Serão transmitidos ao meu Pai, os seus votos de melhoras, ou por mim ou pelas minhas irmãs, pois todos os dias alguém o ver, ou nas horas de visita, ou nos períodos de apoio.
A "hora das visitas" é das 14.00 às 17.00; falaram-me no máximo de 20 pessoas, mas o importante julgo ser, o só poderem estar duas de cada vez.
O meu Pai encontra-se no serviço Pneumologia C, cama 1, do Centro Hospitalar de Torres Vedras - Hospital José Maria Antunes Jr., no BARRO (antigo Sanatório do Barro).
Obrigado, pela difusão da notícia.Cumprimentos

GONÇALVES LATTAS"

A nossa solidariedade para com este enorme vulto do nosso passatempo está já em marcha e é também pela dívida imensa de gratidão que todos temos para com ele.
Força, Sete de Espadas!
Todo o Universo Policiário está, neste momento, a fazer força para que tudo corra pelo melhor e pela vitória em mais uma luta...
Sete de Espadas, esta é só mais uma das muitas lutas em que combateu. E será, estamos certos, mais uma vitória

TERTÚLIA DA LIBERDADE

TERTÚLIA POLICIÁRIA DA LIBERDADE

Inaugura-se hoje mais um ciclo na vida da TPL.
Após decisão tomada na última reunião, ocorrida no dia 24 de Setembro, foi alterado o dia e o local de reunião.
Da última quarta-feira de cada mês passou para a primeira quarta-feira de cada mês, com início em Novembro;
Da anterior localização, no Mercado da Ribeira, passou para o Restaurante/Esplanada do Museu do Teatro, na Estrada do Lumiar, n.º 10, paredes-meias com a Igreja do Lumiar.

Portanto, hoje, dia 5 de Novembro, desde as 12.00 horas, a TPL está reunida, esperando a comparência de todos os confrades.

Infelizmente, apesar de estar nos nossos planos participar, o agravamento do estado de saúde de familiar (Pai), nesta madrugada transportado de emergência para o Hospital de São Francisco Xavier, impede-nos de estar presente, como a TPL bem merecia.

De qualquer forma, ficam os desejos de que a Tertúlia mantenha o seu rumo e objectivos, sempre direccionados para a confraternização e discussão dos assuntos do Policiário, nessa nova casa que adoptou como seu local de reunião.
Procuraremos trazer aqui fotos da reunião, que os confrades presentes nos façam chegar.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

SETE DE ESPADAS ESTÁ DOENTE

A notícia chegou-nos pela mão do filho de SETE DE ESPADAS e por e-mail:

Sr. LUIS PESSOA, Boa tarde.

Sou filho do "Sete" ou "Tharuga", e como sei que o Senhor é amigo do meu Pai, quero informá-lo que o meu Pai, depois de lhe ter sido diagnosticado, antes do Verão, um efizema pulmunar, encontra-se de ósmomento internado no Centro Hospitalar de Torres Vedrsa, no Barro, por ter surgido uma infecção nos pulmões, de que os médicos ainda não conseguiram determinar a origem.
Cumprimentos,

GONÇALVES LATTAS

Meus caros Amigos, o "nosso" SETE está em dificuldades e precisa, certamente, da nossa solidariedade.
Como já recebi muito tarde esta mensagem, não consegui apurar mais pormenores, mas pedi esclarecimentos sobre horários e possibilidades de visitas, estado do SETE, etc.
De qualquer modo, aqui fica a notícia, com um pedido para que todos os confrades que possam e queiram, procurem dar um pouco da solidariedade que nós, no Policiário, sempre soubemos dar.

Unidade do Hospital Dr José Maria Antunes Jr. - Barro, 2560 Torres Vedras
Telefone: 261 310 800 Fax:261 310 877

LP

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

SIM OU NÃO?


CAMPEONATOS NACIONAIS, SIM OU NÃO?

Separemos os dois campeonatos, de decifração e de produção, por deverem ter, em princípio, tratamentos diferenciados.
Desta vez vamos falar, apenas e só, de decifração:

DECIFRAÇÃO

Desde sempre defendemos que era necessária uma competição que fosse o topo da nossa actividade e pudesse consagrar aquele que fosse, realmente, o vencedor dela.
Já nos tempos em que a Associação Policiária Portuguesa (APP) tinha actividade regular, defendemos que devia haver um Campeonato Nacional (CN), sob a sua égide e a decorrer, se possível, nas diversas secções existentes.
Como é fácil constatar, nunca foi possível encontrar a fórmula correcta para a sua disputa, principalmente porque nunca houve uma proliferação de secções após o surgimento do espaço no PÚBLICO.
Olhando para o passado dos anos 70 do século passado, o aparecimento do "Mistério…Policiário" no Mundo de Aventuras provocou o surgimento posterior de secções com boa participação, na revista Passatempo, no Cruzadex, no Jornal de Almada, no Diário Popular, nas Selecções Mistério, no XYZ Magazine, etc., o que poderia propiciar um CN a disputar em todas ou em algumas delas, sob a égide da APP ou de outra entidade.
Infelizmente, algumas "lutas intestinas" e falta de organização, impediram tal empreendimento.
CONTRA

Quando chegámos ao PÙBLICO e verificámos o imenso "boom" que ocorreu, pensámos que estava aberto o caminho para o aparecimento de muitos espaços, na imprensa regional e em outras publicações, até pelo número de participantes, nunca alcançado no passado e que o surgimento e desenvolvimento da internet, ainda iria funcionar como mais um factor a favor do seu crescimento.
Pura ilusão.
A secção do PÚBLICO teve o seu crescimento dentro do esperado, mas instalou-se um quase deserto à sua volta, no panorama Policiário. A imprensa regional não se abriu, pelo contrário, passou a exigir, em muitos casos, contrapartidas para deixar instalar secções de passatempos! Ou seja, querem espaço, paguem!
Revistas novas, nem pensar! São para os jovens, querem novelas, temas cor-de-rosa e afins, não essas coisas que fazem puxar pelas cinzentas!
Na net, alguma dificuldade, ainda, de chegar a muita gente, pelo que não tem sido possível cumprir aquelas que seriam as expectativas criadas.
Em termos de competição, que é o que para aqui conta mais, saúde-se a presença do Mundo dos Passatempos no jornal regional "Almeirinense", graças à carolice dos "3 Zés", o dos Anzóis, o da Vila e o de Viseu.
Tudo isto para dizermos que não haverá, hoje, condições para se realizar um CN de decifração se não há alternativas fortes para fazerem dele um topo de competição, sem desprimor para a excelente secção de Almeirim.
O que queremos dizer é que, a nível nacional não conseguimos ter vários níveis de competição, em jornais ou revistas de grande expansão, ou em publicações próprias. Daí chegarmos ao paradoxo de o CN ser a única competição com essas características e ter que funcionar como escola de captação, como escola de desenvolvimento e como prova de topo para encontrar o campeão!
O que não será, obviamente, possível!

A FAVOR

Em contrapartida, olhando para a estrutura da competição nacional, não parece ser determinante que o torneio se chame CN ou outra coisa qualquer, nem que seja ofensivo que se encontre um Campeão Nacional, se ele vence um torneio que funciona como tal.
Não será por deixar de haver um CN que vamos poder contar com mais espaços ou conseguir fazer torneios para principiantes, para "detectives" médios e para os do "top". No fundo, haverá à mesma um só torneio onde todos irão mostrar as suas aptidões e ficar classificados de acordo com as suas pontuações.
Ou seja, apenas se mudará a designação, mas tudo ficará como está.

CAMPEONATO NACIONAL, SIM OU NÃO?