domingo, 27 de janeiro de 2013

POLICIÁRIO 1121



Tal como prometemos, revelamos a solução do enigma que publicámos na passada semana, de autoria de MEDVET, uma “detective” que nos deixou recentemente e a quem quisemos fazer esta singela homenagem.
Também vamos saber das alterações do blogue ribatejano “Policiário de Bolso”, que durante um ano inseriu diariamente muita da informação policial que o Mestre M. Constantino, de Almeirim, nos quis dar, através da rubrica Caleidoscópio, que agora termina. Com o apoio da Detective Jeremias, de Santarém, o blogue vai, no entanto, prosseguir a sua missão.


O COLAR DE ESMERALDAS
Solução apresentada pela autora, MEDVET.

A troca foi feita três meses antes, quando o colar saiu do cofre. Bastos, teve tempo para arranjar uma cópia que pôs no embrulho antes de entrar no banco e depois de deixar a casa do patrão, pondo no cofre do banco a cópia. Ele era o único que podia tê-lo feito sem que ninguém desse por isso – nessa ocasião estava sozinho com a jóia e o colar estava fora da protecção quer do cofre da casa quer do banco. No baile ninguém deu por nada porque ninguém estava à espera que fosse uma cópia. Assim, quando se desse pela troca, podiam ter-se passado meses e o secretário estaria a salvo de suspeitas, mesmo porque o colar estaria guardado num outro sítio qualquer. O ladrão teve muito tempo para planear a troca e arranjar uma cópia.

NOVA FASE NO “POLICIÁRIO DE BOLSO”
O final do ano trouxe algumas mudanças no blogue que se dedica ao Policiário, animado pelo Mestre M. Constantino e pela Detective Jeremias.
Com uma espantosa produção de informação útil e sistemática, o blogue ultrapassou tudo o que dele se esperava, deixando água na boca para o que se seguirá. O “Caleidoscópio”, manancial de informação policiária, fechou as portas. Mas o blogue, não!
Uma visita mais demorada, ou um simples olhar, será sempre uma boa opção, em policiariodebolso.blogspot.pt.
Eis o que dizem os seus responsáveis:

AO VIRAR DA PÁGINA

Iniciámos em 1 de Janeiro de 2012, pouco certos de alcançar o fim do ano: mas cá estamos!
Foram 366 dias, mais de um milhar de páginas, horas e horas de trabalho, sem hora, em buscas e consultas de centenas de papéis, por vezes velhíssimos e esquecidos, momentos de vivo entusiamo, algum desalento pelo que se vai lendo de recordações e conjunturas. Depois apelámos às células cinzentas para construir algo que se quer realizar.
O tempo e os olhos — companheiros inseparáveis de longas jornadas — já com graduação máxima e auxiliados por uma lente, pedem tréguas. E, em consciência, com inteira razão pelo uso e abuso do trabalho forçado — é altura de ceder! Mas o Policiário de Bolso não se extingue, simplesmente a colaboração diária, passa a periódica, sem pensar em desistir.
Devo à Detective Jeremias, a verdadeira alma do blogue, a quem cabe o trabalho de compor, seleccionar, por vezes corrigir alguns textos onde uma ou outra palavra ficou no trajecto do cérebro à escrita, um bravo apreço e intenso agradecimento. Reconheço-lhe qualidades, que estava longe de prever: no carácter, na persistência do labor, nos conhecimentos diversificados, na Amizade que muito prezo e a une aos seus amigos. Ela não vai corrigir-me isto. Porque só sei usar a franqueza e só uso, deste modo, para quem a merece.

O Caleidoscópio termina, mas o Policiário de Bolso continua.
Apresentem sugestões, colaborem.
M. Constantino


POLICIÁRIO DE BOLSO — PASSADO E FUTURO

Durante 2012, o Policiário de Bolso apresentou o Caleidoscópio, uma espécie de almanaque que nasceu a partir de algum material já reunido por M. Constantino.
obrigatoriedade de publicação diária determinou um esforço, aparentemente fácil de gerir na fase inicial, mas que se foi avolumando com o decorrer dos dias.
A necessidade de garantir rigor no conteúdo tropeçou muitas vezes nos dados contraditórios e até no excesso de informação veiculada pela Internet. Foi necessário pesquisar, filtrar, confirmar, confrontar diferentes fontes, descobrir os sites credíveis, descartar o duvidoso, reunir e organizar tudo o que parecia ter maior interesse.
Muitas horas de biblioteca e de Internet, mas que tiveram um resultado final com mais de 3 milhões e seiscentos mil caracteres, 650 autores referenciados nas Efemérides, publicação de cerca de 200 contos e um número não contabilizado de estudos policiários.
O Caleidoscópio só foi conseguido pela parceria que estabeleci com M. Constantino, cumpridor implacável na entrega de fotocópias e de indecifráveis folhas manuscritas, que desta forma me empurrava, sem hipóteses de retrocesso, para a fase seguinte do trabalho. Ao mesmo tempo, o aumento progressivo de visualizações do Blogue também nos servia de incentivo.
Ficou muita coisa pelo caminho, por exemplo, a divulgação das novidades editoriais que será retomada neste 2º ano do Policiário de Bolso. Está também planeada a continuação da BIBLIOTECA ESSENCIAL DE FICÇÃO CIENTÍFICA E FANTASIA e do DICIONÁRIO DE AUTORES CONTEMPORÂNEOS DA NARRATIVA DE ESPIONAGEM e bem como a publicação de estudos e contos.
Quanto a novidades, nesta fase as ideias empilham-se no papel à espera de uma selecção exequível.
Para já, avançamos com um olhar especial sobre a famigerada Colecção Vampiro, merecedora de um registo mais completo nos meandros da Internet.

Detective Jeremias

domingo, 20 de janeiro de 2013

POLICIÁRIO 1120




HOMENAGEM À DETECTIVE  “MEDVET”

Faleceu no passado dia 9, aquela que era a nossa “rainha da originalidade”, membro fundadora da Tertúlia Policiária da Costa do Sol. Foi traída por doença matreira e deixou-nos, ao Mundo Policiário, um terrível vazio…
Em sua memória, queremos hoje dedicar-lhe este espaço, publicando um dos seus problemas mais emblemáticos, cuja solução daremos na próxima semana.
O Policiário está de luto!

O COLAR DE ESMERALDAS – Original de MEDVET

A Baronesa de Faial usou o seu famoso colar de esmeraldas no baile da gala que abriu a temporada de festas da estação. Quando voltou para casa nessa noite, ou melhor, de manhã cedo, tirou o colar antes de se retirar para o seu quarto e deu-o a seu marido. O barão estava acompanhado do seu secretário particular, o qual viu a baronesa entregar o colar e dirigiram-se os dois para o estúdio, onde colocaram a jóia numa gaveta interior do cofre; essa gaveta foi fechada com uma chave especial que nunca saía da posse do barão. O cofre foi, então, fechado por Bastos, o secretário, e a combinação refeita.
No dia seguinte o assunto das conversas acabou por girar em torno de jóias famosas e um dos convidados, um tal senhor Gomes, que apenas chegara nessa manhã antes do almoço e era considerado um perito em jóias de considerável reputação, pediu para ver o famoso colar. O barão e Bastos, de acordo com o procedimento habitual, foram juntos retirar o colar do cofre, com o secretário a fazer girar a combinação e o dono da jóia abrindo a gaveta interior com a chavezinha que usava dia e noite num fino mas robusto cordão pendente do pescoço.
Quando voltaram para a sala, o barão disse rindo que apenas em ocasiões muito especiais a jóia ficava na casa. Era retirada do banco onde era guardada quando era preciso e devolvida ao banco no dia seguinte. Uma vez que o baile de gala terminara muito tarde e toda a gente na casa se levantara tarde nesse dia, o colar ainda estava no cofre, mas Bastos levá-lo-ia no primeiro comboio da manhã para a cidade.
O sr. Gomes não fez comentários e tirou o colar das mãos do barão; levantando ligeiramente as sobrancelhas, mas sem dizer nada. Levou o colar para perto da janela, onde a luz era melhor, e examinou-o de perto e com cuidado. O barão, interessado pelo escrutínio cuidadoso, dirigiu-se para o seu convidado e perguntou a sua opinião a respeito da famosa jóia.
“Antes, ainda tenho que o ver” – foi a resposta seca e o barão fitou-o espantado.
“Ora, homem, você tem-no nas mãos” – replicou, um pouco indignado.
Gomes fitou-o nos olhos.
“Meu caro Carlos, isto não é mais que uma imitação razoável. Para começar, as gemas são de pasta.”
“Tem a certeza?”
“Apostaria a minha reputação profissional. Se não me acredita, chame o Bastos. Creio que ele tem um razoável conhecimento de gemas.”
O secretário foi chamado e mostraram-lhe o colar.
“Diga-me o que pensa disto”, disse Gomes, de modo casual.
O secretário agarrou no colar com uma expressão perplexa, que não tardou a mudar para assombro à medida que examinava a jóia.
“Ora… isto não é o colar – gaguejou. Não passa de uma imitação razoável, é tudo o que posso dizer.”
“É de admirar que não tenham notado isso antes!” – replicou o barão.
“Senhor, esquece que há muito tempo que não lhe mexo.”
“É verdade, desculpe.” Bastos trouxera o pacote selado com o selo do banco e fora o próprio barão quem quebrara o selo e abrira o pacote. Fizera isto na presença do secretário, como sempre – a presença de Bastos era habitual sempre que a jóia era posta ou tirada do cofre.
Era um caso nítido de substituição, mas uma vez que não havia sinais de vigarice, o barão estava relutante em informar a polícia. No entanto, um antigo polícia, um tal inspector Fagundes que morava perto, era das suas relações. Assim, o barão, ansioso para esclarecer este assunto, sem grande barulho decidiu chamá-lo e explicou-lhe o problema.
Fagundes tomou nota dos factos: o colar estava no banco desde a última vez que fora usado, cerca de três meses antes. O pacote com os selos do banco fora trazido por Bastos na véspera, o dia do baile de gala. O barão em pessoa abriu-o na presença do secretário e ambos admiraram a jóia na sua caixa. Nenhum lhe tocara e como de costume foram os dois pôr a caixa com a jóia no cofre, onde ficou fechada até a dona a pedir nessa noite. De novo foram os dois buscar o colar, com a diferença que desta vez a caixa ficou no cofre, tendo o barão trazido a jóia na mão. Ninguém notou nada de especial, nem a baronesa nem pessoa alguma no baile –, mas estas talvez vissem o colar pela primeira vez.
Aparentemente, parecia que a substituição se dera entre o momento em que o colar fora fechado no cofre nessa madrugada e a ocasião em que fora mostrado a Gomes. Mas o cofre não tinha sinais de arrombamento; o secretário conhecia a combinação, mas não tinha acesso à chave da gaveta. O barão tomara todas as precauções possíveis para que a chave não lhe fosse arrancada do pescoço, mesmo a dormir, já que tinha o sono leve. Além disso, a chave tinha sido comprada havia três anos, isto é, mais de 18 meses antes de Bastos entrar ao serviço.
Bastos não deixara a casa, de modo que, se por acaso fora o autor da substituição, o colar estaria ainda por ali. Uma busca de todo o edifício nada revelou. O próprio secretário alvitrou que se buscasse a jóia nos seus aposentos, na sua bagagem e nele próprio. Nada apareceu, mas Fagundes já estava convencido de que nada se encontraria. O barão poderia ter sido o culpado, talvez para vender a jóia sem dizer nada a ninguém; a baronesa não teria motivo (nem oportunidade). Quanto a Gomes, só chegara a casa depois de a jóia estar fechada no cofre. Havia mais dois convidados, um jovem chamado Santos que a Fagundes pareceu ter a energia de um lagarto ao sol, tendo dito vagamente que era primo da baronesa. A outra convidada, Elvira Raiva, era uma jovem atractiva e vivaz.
Fagundes ainda pensou que a troca se efectuara no baile, mas a baronesa disse que não deixara ninguém tocar no colar, nem a jóia saíra da sua vista durante todo o tempo, até a dar a seu marido para a pôr no cofre.
Ajudem o inspector Fagundes a navegar neste mar de dúvidas. Quem foi a pessoa responsável pela troca? E como e quando esta foi feita?


domingo, 13 de janeiro de 2013

ALMOÇO D' O MOSQUITO


O confrade Jartur dá a notícia, dirigida ao Mundo Policiário, àquele que veio, em grande parte, das histórias aos quadradinhos:

Caros "confrades":
Como sei que muitos de "vocês", como eu, entraram no "Policiário" pela porta das 
revistas de "histórias em quadradinhos", reencaminho-vos esta informação,
na espectativas de vos poder abraçar ali, como já aconteceu com alguns, no ano passado.
Até lá, um grande abraço do
Jartur
 

"Caros amigos,
Realiza-se no dia 19 de Janeiro, Sábado, o já tradicional Almoço O Mosquito, a partir das 12h30, tal como nos anos anteriores no Restaurante Pessoa, Rua dos Douradores, 190 (esquina com a Rua de Santa Justa), em Lisboa. Como já costumeiro nesta confraternização anual, estarão presentes algumas dezenas de amadores de quadradinhos. A ementa é variada e o pagamento individual e haverá também pratos do dia com meias-doses para quem preferir...
 
Importante: necessitamos a confirmação da recepção deste e-mail, para sabermos que já têm as coordenadas do restaurante e para podermos fazer a reserva definitiva com alguns dias de antecedência. Agradecemos portanto a vossa resposta via electrónica ou telefónica.
Votos de Bom Ano!
Abraços,
Leonardo De Sá e Américo Coelho"

PS: Endereço electrónico:  leonardo.de.sa@gmail.com






POLICIÁRIO 1119




Encerramos hoje o capítulo dos regulamentos das nossas competições para a época que agora se inicia, com a publicação das normas que vão reger os troféus “Sete de Espadas” e “Detective Misterioso”.
Ficamos, assim, com os instrumentos necessários, ficando apenas a faltar as 20 produções, metade tradicionais e a outra metade de escolha múltipla, que os nossos confrades e “detectives” certamente nos farão chegar, à semelhança do que tem sempre acontecido.
A crise de produções é conhecida há muito e só a grande boa vontade dos nossos habituais produtores tem permitido levar a cabo as nossas competições, sem grande sobressaltos. Continuamos a confiar na sua prolixidade, bem como na capacidade de novos valores aparecerem, assegurando que a matéria-prima fundamental ao nosso passatempo não faltará.



TROFÉU SETE DE ESPADAS (POLICIARISTA DO ANO)


1.         O Policiarista do Ano é definido pelo somatório das pontuações obtidas ao longo da época, da seguinte forma: 2 pontos por cada um obtido no CN.

2.         Quando, numa prova, o número de acertantes for igual ou superior a 5 por cento, mas inferior a 10 por cento do total de participantes, todos eles receberão não os 20 pontos, mas sim 25. Se o número de acertantes for inferior a 5 por cento, mas igual ou superior a 2 concorrentes, cada um deles terá 30 pontos; se apenas houver um acertante, este receberá 40 pontos. Para estes cálculos não conta o autor do problema, que, no entanto, receberá os mesmos pontos.

3.         No final do CN, o vencedor receberá 100 pontos; o 2º, 90; o 3º, 85; o 4º, 80; o 5º, 75; o 6º, 70; o 7º, 69; o 8º, 68; e assim por diante até ao 75º que receberá 1 ponto.

4.         Em caso de igualdade na tabela classificativa do CN, serão somados os pontos de todos os concorrentes empatados e o seu somatório dividido pelo seu número, recebendo, assim, cada um deles, a média aritmética, arredondada sempre por excesso.

5.         Cada eliminatória da TP superada com êxito renderá 10 pontos. No final, o vencedor da TP receberá 20 pontos, o finalista vencido 10 e cada um dos semifinalistas, 5 pontos.

6.         O Campeão Nacional de Produção receberá 20 pontos, o 2º 10 e o 3º 5.

7.         Os prémios serão definidos posteriormente.

8.         Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.


TROFÉU DET. MISTERIOSO (N.º 1 DO RANKING)

1.         As pontuações são exactamente iguais às do Policiarista do Ano, mas haverá uma pontuação que transita do ranking anterior, correspondente a 20 por cento, sempre arredondada por excesso.

2.         Os prémios serão definidos posteriormente.

3.         Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.



E pronto.
Conhecidos os regulamentos, fiquemo-nos com algumas situações, que têm sido recorrentes, principalmente no que se refere a questões práticas relacionadas com a Taça de Portugal, que por ser uma prova a eliminar, sempre suscita dúvidas:


TAÇA DE PORTUGAL


A Taça é uma prova a eliminar. Portanto, a regra geral é a de que há um sorteio entre os confrades que estão em prova, de forma que cada um deles defronte outro e apenas esse. Assim, se um confrade, por sorteio, tem como opositor um outro, passará à eliminatória seguinte desde que obtenha uma pontuação superior ou, em caso de igualdade, uma solução mais conseguida, sob a óptica do orientador.
A única excepção a essa regra é na primeira eliminatória em que não haverá confrontos directos, mas sim o apuramento para a segunda eliminatória dos 512 “detectives” que elaborarem as melhores soluções.
No caso de um dos opositores faltar à prova, não enviando proposta de solução, será eliminado, em favor do seu opositor, desde que este tenha comparecido.
Nos casos em que ambos faltam, será apurado o titular da melhor solução entre todos os “detectives” eliminados nessa prova.
Exemplo prático: Nos quartos de final, portanto com 8 “detectives” em prova e portanto com 4 confrontos, faltam os dois contendores de um dos confrontos. Ora, nos restantes 3 confrontos serão encontrados, com naturalidade, os 3 apurados para as meias-finais, sendo o último participante, o autor da melhor solução apresentada pelos 3 confrades que seriam eliminados nesses confrontos.
Num caso extremo, por exemplo de faltarem muitos “detectives”, haverá sempre o apuramento dos que forem possíveis, mas em caso algum haverá repescagem de provas anteriores. Um exemplo: Com os mesmos 8 concorrentes em prova, faltavam 6. Apenas ficariam apurados os 2 respondentes, que passavam imediatamente à final. Se faltassem 7, ficava encontrado o vencedor da Taça e se faltassem todos, não havia vencedor, a Taça não era, pura e simplesmente, atribuída!
Outra questão importante é a do conhecimento atempado do sorteio dos confrontos, de modo a que cada participante saiba com quem se vai defrontar, a tempo de elaborar a respectiva solução.
Este aspecto tem sido completamente subvertido nas últimas épocas, por incapacidade organizativa, principalmente derivada do número elevado de participantes, mas será uma situação que não se poderá repetir. É evidente que a verdade desportiva não é alterada, porque está presente a igualdade entre todos os participantes e, estamos certos, nenhum dos nossos “detectives” elabora as suas soluções de acordo com o seu opositor, mas certamente é mais confortável o seu conhecimento antecipado.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

MEDVET DEIXOU-NOS! O POLICIÁRIO ESTÁ DE LUTO!

A notícia, muito dura para todo o Mundo Policiário, veio do nosso confrade JARTUR:

CAROS AMIGOS:
A NOSSA QUERIDA AMIGA ERMELINDA CARVALHO,
CONHECIDA NO NOSSO MEIO PELO PSEUDÓNIMO
DE "MEDVET", (DA "TERTÚLIA POLICIÁRIA DA
COSTA DO SOL"), QUE AINDA NO ÚLTIMO NATAL NOS
PRESENTEOU COM O SEU HABITUAL CARTÃO DE
BOAS FESTAS, ACABA DE FALECER, COMO FOI HOJE
PARTICIPADO PELOS FAMILIARES ENLUTADOS, A QUEM
APRESENTÁMOS AS NOSSAS MAIS SINCERAS CONDOLÊNCIAS.
EM BREVE, COMO HOMENAGEM PÓSTUMA, RELEMBRAREMOS
ALGUNS DOS SEUS TRABALHOS.
PAZ Á SUA ALMA!

JARTUR

Neste momento doloroso, cabe-nos recordar a imensa disponibilidade desta nossa Amiga e Detective, que elaborava soluções com muita qualidade e originalidade.

A mensagem da FAMÍLIA fica para ecoar no imenso Mundo Policiário, onde a MEDVET tem inegavelmente o seu lugar, entre os melhores cultores deste passatempo e como conviva e Amiga:

"É com grande pesar que a família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizades o falecimento da Ermelinda Carvalho. Sendo que o velório será realizado na igreja da Malveira da Serra durante a tarde de hoje, dia 9 de janeiro, começando às 18 horas e o funeral se realizará no dia 10 de janeiro, pelas 15.00 horas no cemitério de Alcabideche.

Atenciosamente

A Familia".

O POLICIÁRIO FICA MUITO MAIS POBRE!

domingo, 6 de janeiro de 2013

POLICIÁRIO 1118


Depois de um ano terrivelmente difícil, ainda não concluído em termos policiários, estamos de volta para a época 2013.
O figurino que vamos seguir é idêntico ao das épocas mais recentes, de acordo com as preferências que os nossos confrades e “detectives” têm manifestado.
Para já e enquanto aguardamos o início da competição, publicamos a primeira parte dos regulamentos das diversas classificações:


REGULAMENTOS DAS COMPETIÇÕES 2013

                                        CAMPEONATO NACIONAL

1.         O Campeonato Nacional (CN) é uma prova aberta a todos os leitores, não necessitando de inscrição prévia.

2.         O torneio terá DEZ provas, cada uma composta por DOIS problemas policiários, sendo um de características tradicionais e outro de resposta múltipla.

3.         Cada solução dos problemas tradicionais será classificada entre 5 e 10 pontos, correspondendo 5 à simples presença e 10 à solução integral do enigma. As classificações intermédias serão definidas de acordo com o grau de resolução; cada solução dos problemas de resposta múltipla será classificada com 5 pontos, se certa e com 2, se errada.

4.         Em cada prova serão seleccionados cinco participantes, pelo orientador, autores das melhores soluções tradicionais apresentadas, que somarão 5, 4, 3, 2 e 1 pontos especiais; estes pontos não contarão para a classificação final do CN, mas servirão para desempate em caso de igualdade, ficando em vantagem o concorrente que mais destes pontos acumular.

5.         Com o mesmo critério e finalidade, estabelecidos no ponto anterior, mas incidindo sobre os dois tipos de problemas, serão seleccionadas cinco soluções mais originais, que somarão 5, 4, 3, 2 e 1 pontos consoante a sua originalidade.

6.         Será Campeão Nacional o concorrente que no final das DEZ provas acumule o maior número dos pontos referidos no terceiro ponto.

7.         Em caso nenhum poderá haver mais que um campeão nacional. Em caso de igualdade pontual, será vencedor, pela seguinte ordem, o concorrente que:

a)         Somar mais pontos especiais, referidos no quarto ponto;
b)        Tenha tido mais vezes a pontuação máxima de 15 (10+5) pontos;
c)         Tenha mais vezes obtido a pontuação máxima dos pontos especiais;
d)        Tenha mais vezes pontuado nos pontos especiais;
e)         Somar mais pontos originais, referidos no quinto ponto;
f)         Tenha mais vezes obtido a pontuação máxima dos pontos originais;
g)         Tenha mais vezes pontuado nos pontos originais;
h)        Elabore a melhor solução numa prova suplementar a levar a cabo em oportunidade a definir.

8.         Os prémios serão definidos posteriormente.

9.         Todos os casos omissos serão resolvidos pelo orientador, depois de auscultar quem entender, não havendo recurso das decisões tomadas.


REGULAMENTO DA TAÇA DE PORTUGAL


1.         A Taça de Portugal (TP) é uma prova que decorre paralelamente ao Campeonato Nacional, usando os mesmos problemas;

2.         Concorrerão todos os leitores que respondam à primeira prova do CN;

3.         Nessa primeira prova serão seleccionados os 512 concorrentes com melhores pontuações no somatório dos dois problemas (tradicional e resposta múltipla), que passarão à 2.ª eliminatória da Taça. O desempate será pela melhor qualidade na resposta ao problema tradicional;

4.         Antes de cada eliminatória, excepto a primeira, haverá um sorteio que definirá os confrontos directos entre cada dois concorrentes, passando à eliminatória seguinte o que obtiver melhor pontuação ou, em caso de igualdade, aquele que o orientador considere ser autor de melhor solução;

5.         A prova nº 10 do CN, será a final da TP;

6.         Prémios: A definir posteriormente;

7.         Todos os casos omissos serão resolvidos tal como o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.


                        CAMPEONATO NACIONAL DE PRODUÇÃO

1.         Todas as produções tradicionais (10) que sejam publicadas como provas do CN ficarão automaticamente apuradas para o Campeonato Nacional de Produções (CNP).

2.         Para o efeito, todos os candidatos a produzirem desafios para o CN podem desde já enviar as suas propostas, acompanhadas da respectiva solução, para a secção, não havendo prazo limite para o seu envio.

3.         Cada produção não poderá ter mais de 5000 caracteres, com espaços, e deverão ser enviadas preferencialmente em suporte digital por e-mail, para o endereço pessoa_luis@hotmail.com.

4.         Cada produtor pode enviar os desafios que entender, mas apenas poderá ser publicado um de cada produtor, se este for simultaneamente concorrente em decifração.

5.         A classificação final do CNP será estabelecida pelo somatório dos pontos a atribuir pelos decifradores que respondam a todas as provas.

6.          Os produtores têm direito a voto, desde que cumpram com o número anterior.

7.                  Os prémios serão definidos posteriormente

8.                  Os problemas de escolha múltipla (10) não poderão ter mais de 5000 caracteres e cumprirem com os pontos 3 e 4 do regulamento do Campeonato Nacional de Produção.

9.                  São aplicáveis as mesmas regras do CNP para votação destas produções.

10.              Os prémios serão definidos posteriormente;

11.              Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.



NATAL E ANO NOVO

Na impossibilidade de respondermos pessoalmente a todos os confrades, “detectives” e leitores, queremos publicamente agradecer e retribuir os votos de Feliz Natal e Bom Ano Novo que nos foram endereçados.