domingo, 26 de janeiro de 2014

POLICIÁRIO 1173

[Transcrição da secção 1173 publicada hoje no jornal PÚBLICO]


AQUECIMENTO DAS “CÉLULAS CINZENTAS” PARA A COMPETIÇÃO

A uma semana do início da competição desta época de 2014, está na hora dos nossos confrades e “detectives” exercitarem as “células cinzentas” para os desafios que se avizinham, depois de longa paragem!
Escolhemos um problema do confrade Daniel Falcão, também como homenagem a este confrade pelo muito que tem feito pelo Policiário, quer como decifrador e produtor de excelência, quer como divulgador, sobretudo pelo trabalho desenvolvido no Clube de Detectives.
  
O ENIGMA DO GUARDA-CHUVA DESAPARECIDO
Autor: Daniel Falcão



Quando acordei, naquela manhã de sábado, tive imediatamente a sensação que algo especial me iria acontecer. Não me peçam que explique racionalmente o que realmente senti, porque não sou capaz. Essa mesma sensação perseguiu-me durante toda a manhã, sem que eu conseguisse divisar até onde ela me levaria. No entanto, a manhã decorreu com normalidade e nada de relevante aconteceu.
O momento especial estava reservado para a parte da tarde. Tal como fora previamente combinado com o meu grupo de amigos, pouco passava das duas e meia quando nos dirigimos à Quinta da Caverneira, onde iria realizar-se uma palestra intitulada “O detective que há em cada um de nós”. Assim que tomara conhecimento da palestra e porque achei o título muito cativante, tratei logo de arregimentar um grupo de amigos para me acompanharem. Se bem que nem todos tenham cedido imediatamente, a minha vontade acabou por ultrapassar todos os obstáculos.
Foi no preciso momento em que transpus a porta de entrada que a vi. Os seus olhos verdes ficaram, por escassos segundos, fixos nos meus. Julgo que os nossos olhos se afastaram exactamente ao mesmo tempo, embora a sua imagem tenha perdurado na minha memória por mais tempo. Quem seria aquela bonita rapariga? Como viera ali parar?
Quando voltei a olhar para o sítio onde a vira antes, ela já havia desaparecido. Teria sido uma miragem? Seria a minha fértil imaginação a pregar-me uma partida? A mim, que sempre sonhara com um momento daqueles?
Não, não era uma miragem. A rapariga era bem real, pois lá estava ela sentada numa das cadeiras da parte central do auditório. Sentei-me na última fila, onde podia estar atento à palestra e, simultaneamente, observá-la.
Embora, de vez em quando, os meus olhos se dirigissem para um local específico na parte central do auditório, centrei a minha atenção no senhor que estava a falar. Dizia ele:
«(…) Imaginem a situação seguinte: A professora de inglês participou ao director de turma o desaparecimento do seu guarda-chuva, que ela havia colocado, após entrar na sala de aula, encostado à parede junto à porta de entrada. Ela sabia que três dos seus alunos tinham por hábito pregar algumas partidas aos colegas e desconfiava que naquele dia, muito possivelmente, a tinham escolhido como alvo das suas brincadeiras.
O director da turma ficou incumbido de averiguar, junto dos três alunos suspeitos, se algum deles fora o autor daquela brincadeira inocente. Chamou-os ao seu gabinete e, estando os três sentados à sua frente, atirou a seguinte pergunta: “Quem foi o malandro que, ontem de manhã, levou para casa, sem querer, um guarda-chuva que não lhe pertence?”
Os rapazes entreolharam-se, sorridentes, assim que o director de turma se calou. Nenhum deles parecia querer ser o primeiro a responder. Até que o Vítor se decidiu: “Professor, eu ontem levei para casa o mesmo guarda-chuva que de lá trouxera. Se alguém disser que me viu pegar num guarda-chuva, tem toda a razão. Só que, tratava-se do guarda-chuva da minha mãe.”
Depois do colega, os outros dois lá se decidiram também a responder à pergunta. O segundo foi o Duarte: “Assim que terminou a aula de inglês, dirigi-me ao sítio onde tinha colocado o meu guarda-chuva, peguei nele e saí. Não toquei em mais nenhum guarda-chuva.” Seguiu-se o Guilherme: “Eu não toquei em nenhum guarda-chuva. Por acaso, ontem nem sequer trouxe guarda-chuva para a escola e muito menos levei qualquer guarda-chuva para casa.”
Como devem imaginar, depois de os escutar, chegara a vez do director da turma sorrir…
Algum de vós quer dar a sua opinião sobre esta situação que acabei de vos expor?»
O inevitável silêncio em momentos como este, fez-se naturalmente sentir. Uma certa vergonha tolhe sempre as pessoas. Até que, calma e discretamente, um braço se ergueu. “Levante-se, se faz favor, e diga-me o seu nome.” Ela levantou-se e sou capaz de jurar que, por escassos centésimos de segundo, os seus olhos estiveram voltados na minha direcção: “Chamo-me Bruna!”
“Muito bem Bruna, não se intimide com o auditório e apresente a sua opinião.”

DESAFIO AO LEITOR:
O leitor, tal como a Bruna, também tem uma opinião sobre quem pode ter levado para casa, inadvertidamente!, o guarda-chuva da professora.
A – O Vítor.
B – O Duarte.
C – O Guilherme.
D – Nenhum dos três.


SOLUÇÃO

“Julgo que foi o Duarte que levou o guarda-chuva da professora de inglês.”
Reparei no balancear assertivo do palestrante e senti-me, interiormente, satisfeito, por Bruna, era este o seu nome, ter respondido acertadamente. “Muito bem! E qual foi a razão que a levou a apontar o Duarte?”
Foi então que Bruna mostrou ter estado muito atenta à situação que fora exposta: “Por uma razão muita simples. O director de turma apenas referiu aos três rapazes que desaparecera um guarda-chuva, sem precisar que fora na aula de inglês. Ora, o Duarte é o único que identifica o término da aula de inglês como o momento em que desaparecera o guarda-chuva.”
Quando me apercebi, estava de pé, ovacionando a participação da Bruna e sendo acompanhado por todos os presentes no auditório.
“Excelente! Eis uma resposta concisa e objectiva” – começou por dizer o palestrante. E continuou: “Este, como muitos outros enigmas policiários, procura desviar a atenção do solucionista para pormenores secundários. Embora o Vítor tenha levado para a escola o guarda-chuva da mãe, ou seja, um guarda-chuva feminino, tal não é suficiente para o ‘incriminar’. Ele apenas teria mencionado este facto, para o caso de alguém ter referido que ele tivera na sua posse um guarda-chuva que, indubitavelmente, não devia ser o seu.”



domingo, 19 de janeiro de 2014

POLICIÁRIO 1172

[TRANSCRIÇÃO DA SECÇÃO N.º 1172 PUBLICADA HOJE NO JORNAL "PÚBLICO"]

VEM AÍ A COMPETIÇÃO DE 2014!

Será no próximo dia 2 de Fevereiro que se vai dar início à nova época de competições. Depois de publicarmos os regulamentos que nos vão reger, é chegado o momento de pormenorizarmos algumas das questões que sempre se vão levantando, sobretudo pelos “detectives” que chegam de novo à nossa secção.
Como já referimos e os regulamentos reflectem, cada uma das 10 provas que vão fazer a competição deste ano, continuará a ser composta de dois desafios, um de características tradicionais, em que o autor vai solicitar aos decifradores que respondam às questões por ele levantadas e outro com características de escolha múltipla, em que o autor coloca no final do desafio quatro hipóteses de solução, em que apenas uma será verdadeira, cabendo ao “detective” escolhê-la.
Também como é habitual, a competição vai decorrer ao longo de todo o ano, de molde a que possa ser concluída no final do ano, com a divulgação de todos os vencedores.
Antes do necessário “aquecimento” das muito famosas “células cinzentas”, tão necessárias no Policiário, fiquem com alguns esclarecimentos, já recorrentemente divulgados, mas sempre actuais…


ORDEM DE PUBLICAÇÃO DOS DESAFIOS

A ordem de publicação dos desafios será a anteriormente seguida, sendo primeiro publicado o problema tradicional e, só depois, o de escolha múltipla. Esse facto permitirá um prazo mais alargado para a decifração dos enigmas, pelo menos á partida, mais complicados e trabalhosos.
Assim, no primeiro domingo de Fevereiro, já no dia 2, será publicado o primeiro problema de características tradicionais e no segundo, dia 9, o de escolha múltipla.


TAÇA DE PORTUGAL

A Taça é uma prova a eliminar. Portanto, a regra geral é a de que há um sorteio entre os confrades que estão em prova, de forma que cada um deles defronte outro e apenas esse. Assim, se um confrade, por sorteio, tem como opositor um outro, passará à eliminatória seguinte desde que obtenha uma pontuação superior ou, em caso de igualdade, uma solução mais conseguida, sob a óptica do orientador.
A única excepção a essa regra é na primeira eliminatória em que não haverá confrontos directos, mas sim o apuramento para a segunda eliminatória dos 512 “detectives” que elaborarem as melhores soluções.
No caso de um dos opositores faltar à prova, não enviando proposta de solução, será eliminado, em favor do seu opositor, desde que este tenha comparecido.
Nos casos em que ambos faltam, será apurado o titular da melhor solução entre todos os “detectives” eliminados nessa prova.
Exemplo prático: Nos quartos de final, portanto com 8 “detectives” em prova e portanto com 4 confrontos, faltam os dois contendores de um dos confrontos. Ora, nos restantes 3 confrontos serão encontrados, com naturalidade, os 3 apurados para as meias-finais, sendo o último participante, o autor da melhor solução apresentada pelos 3 confrades que seriam eliminados nesses confrontos.
Num caso extremo, por exemplo de faltarem muitos “detectives”, haverá sempre o apuramento dos que forem possíveis, mas em caso algum haverá repescagem de provas anteriores. Um exemplo: Com os mesmos 8 concorrentes em prova, faltavam 6. Apenas ficariam apurados os 2 respondentes, que passavam imediatamente à final. Se faltassem 7, ficava encontrado o vencedor da Taça e se faltassem todos, não havia vencedor, a Taça não era, pura e simplesmente, atribuída!
Outra questão importante é a do conhecimento atempado do sorteio dos confrontos, de modo a que cada participante saiba com quem se vai defrontar, a tempo de elaborar a respectiva solução.
Este aspecto foi completamente subvertido na última época, por incapacidade organizativa e será uma situação que não se poderá repetir. É evidente que a verdade desportiva não é alterada, porque está presente a igualdade entre todos os participantes e, estamos certos, nenhum dos nossos “detectives” elabora as suas soluções de acordo com o seu opositor, mas certamente é mais confortável o seu conhecimento antecipado.


PRAZOS DE ENVIO DAS SOLUÇÕES

Como já referimos, nesta época, cada prova decorrerá num mês completo. Assim, tendo como exemplo a prova n.º 1, as soluções dos dois desafios têm que ser enviada até às 24 horas do dia 28 de Fevereiro, último dia do mês.
Se nos envios por meios electrónicos e nas entregas em mão, esse prazo é facilmente verificável, já nos envios pelos Correios a situação muda de figura. Neste caso é sempre aconselhável que o “detective” tome as suas precauções, quer enviando com alguma antecedência, quer verificando na Estação dos Correios se a data aposta no sobrescrito é a do dia 28, sob pena de ver o seu esforço anulado. De qualquer forma, nenhum confrade será excluído se puder provar que o envio foi anterior ao término do prazo, independentemente de chegar depois, como é justo.
Deixamos aqui um pedido aos “detectives”, para que enviem, sempre que possível, a solução dos dois enigmas de cada prova no mesmo mail ou na mesma correspondência, evitando assim desnecessárias duplicações e exaustivas procuras ao orientador, com perdas de tempo.


CORRESPONDÊNCIA TRANSVIADA


Situação muito frequente quando todas as soluções eram enviadas pelos Correios ou entregues em mão, em quantidades inimagináveis, agora aparece como meio residual, face ao acréscimo da via electrónica. No entanto, apesar de menos utilizada, não está imune ao transvio, razão pela qual deixamos sempre a recomendação para que confirmem a chegada da solução, devendo usar o e-mail lumagopessoa@gmail.com ou, desejavelmente, deixando comentário no nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario. O orientador, irá dando resposta aos pedidos, acusando, assim, a recepção, sempre a tempo de poder ser feito um reenvio que evite a desclassificação.

sábado, 18 de janeiro de 2014

PRODUÇÕES, PRODUÇÕES E... PRODUÇÕES!

Em vésperas de iniciarmos mais uma época competitiva, fazemos o ponto da situação no que se refere a produções, quer tradicionais, quer de escolha múltipla.

Bem à moda dos anos sessenta/setenta do século XX em que ficou famoso um anúncio em que se perguntava: Como vai isso de amores?
Respondia-se... Mal!
Também nós damos a mesma resposta, quando a pergunta é sobre problemas policiários!

Pois é! Em vésperas do início da prova, registamos UM problema em carteira!

Repetimos: UM!

Foi a dupla A. Raposo & Lena quem respondeu à chamada, de modo muito curioso, aliás, manifestando o desejo que o seu problema não fosse aceite, porque era sinal que havia produções com fartura e qualidade!

Curioso, mas fantasioso!

A nossa crise de produções é real! Cada vez mais real e a renovação não surge, deixando-nos sempre a necessidade de recorrermos "aos mesmos" para pormos as competições na rua! Chegámos ao ponto de perguntarmos, em qualquer competição, quando sai o problema de "X", ou dizermos para nós mesmos que o próximo problema é de "Y", porque ainda não saíu nenhum dele! Ou seja, estamos embrenhados numa lógica de previsibilidade, já conhecemos os produtores de "ginjeira", raramente somos surpreendidos com "novidades realmente novas"!

Pala enésima vez, aqui fica o apelo a TODOS em geral e aos "do costume" em particular, para que não deixem o Policiário morrer!
Sabemos que TODOS fazemos o possível e muitas vezes o impossível, para continuarmos este nosso sonho, porque ser "detective" não é nada fácil, mas atrevemo-nos a pedir um pouco mais...
Pode ser?
O Policiário agradece esse esforço suplementar na luta pela sua própria sobrevivência!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

CAMPEONATOS 2014

A T E N Ç Ã O !

No próximo dia 2 de Fevereiro, começa a nova época de competições!!

ATENÇÃO PRODUTORES:

Sem produções... não há competições!

Caríssimos, habituais ou erráticos produtores, venham desafios!

O Policiário agradece!

domingo, 12 de janeiro de 2014

POLICIÁRIO 1171



INSPECTOR BOAVIDA É POLICIARISTA DO ANO
 E N.º 1 DO RANKING

A confirmação de que a informática é fácil para quem sabe, ficou patente na rapidez com que o confrade Daniel Falcão respondeu ao apelo para a elaboração das classificações dos troféus “Sete de Espadas” e “Detective Misterioso”, ou seja, de Policiarista do Ano e Ranking.
Sendo uma classificação que envolve inúmeros pormenores, bonificações por passagem de eliminatória, etc., não se afigurava fácil a sua elaboração, que o confrade Daniel Falcão resolveu em algumas horas!

Na época que terminou, uma vez que foi decidido que as pontuações do ranking não seriam influenciadas pelos resultados anteriores, o vencedor do Troféu Sete de Espadas (Policiarista do Ano) era, também, o N.º 1 do Ranking (Troféu Detective Misterioso).

Efectuados todos os cálculos necessários, ficámos a saber que o triunfador é o INSPECTOR BOAVIDA, mercê dos excelentes resultados obtidos no Campeonato Nacional e por ter conquistado a Taça de Portugal.
Eis a classificação final dos 10 primeiros, em ambos os troféus:

1º Inspector Boavida - 491 pontos
2º Zé - 485
3º Custódio Matarratos - 472
4º Detective Jeremias - 468
5º Mister H - 465
6º Karl Marques - 460
7º Paulo - 452
8º Inspector Aranha - 448
9º Verbatim - 440
10º Búfalos Associados - 434

O confrade Daniel Falcão realça que “em relação ao Campeonato Nacional, como na Prova 5 tivemos menos de 5% de totalistas e na Prova 10 menos de 10%, foram contabilizados 10 e 5 pontos adicionais, respectivamente, para cada totalista. Foram ainda atribuídas as pontuações referentes à classificação final de decifração e de produção”.


INICIATIVA DO “CLUBE DE DETECTIVES”

“Completados 13 anos, no passado dia 14 de Dezembro, o CLUBE DE DETECTIVES regressa à vossa companhia, ainda em passo lento, mas já com uma primeira novidade.
Depois das publicações apresentadas em Setembro de 2010 e Abril de 2011, dedicadas aos problemas publicados na secção Público-Policiário, entre os anos de 2001 e 2010, é chegado o momento de divulgarmos o nosso primeiro e-Book, também ele dedicado aos problemas mais recentes da secção Público-Policiário.
Enquanto as publicações referidas não chegaram a todos os interessados, pois obrigavam à respectiva impressão e consequente aquisição, já os e-Books estarão completamente acedíveis a partir do CLUBE DE DETECTIVES, bastando solicitar a respectiva senha de abertura. Este controlo de acessos tem como único objectivo saber quem são os detectives que acedem aos e-Books, sendo este acesso completamente gratuito.”

Nestes termos é referida a nova iniciativa do recém “reactivado” sítio Clube de Detectives, que o confrade Daniel Falcão produz, para todos os amantes do Policiário.
Portanto, todos os interessados poderão solicitar a senha que permitirá aceder aos e-books, em http://clubededetectives.net e os contactos podem ser feitos para clubededetectives@gmail.com.



UM “DRAMA” DE SEMPRE: PRODUÇÕES!

Caros confrades e “detectives”, o “drama” é permanente e embora na época passada tenha dado uma trégua, não fica, nunca, resolvido!
Os sucessivos apelos à participação dos nossos confrades e “detectives” na modalidade de produção, quer de problemas de características tradicionais, quer de escolha múltipla, acabaram por resultar na época transacta, o que nos permitiu levar a cabo as nossas competições sem grandes sobressaltos.
No entanto, a falta de uma “carteira” de problemas prontos a serem usados, obriga-nos a renovar os apelos, anualmente.
De uma forma geral, respondem sempre os mesmos confrades, aqueles que são já e sempre “clientes habituais”, criando-se um ambiente quase hostil aos produtores, em que estes são questionados e inquiridos sobre as suas produções, muitas vezes de forma desabrida.
Sendo certo que ninguém está acima da discussão nem pode arvorar-se num paladino das sãs virtudes de produtor inatacável e olhar com desprezo para as críticas, a verdade é que todos temos o direito de ver o nosso trabalho reconhecido, estudado, criticado com decoro e respeito.
Neste início de 2014, relembramos que sem a matéria-prima, sem os desafios, jamais será possível levar a cabo torneios.
Um problema passa sempre pelo contar de uma história, por retratar uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher uma.
É chegado o momento de todos os confrades darem a sua contribuição ao “outro lado” deste nosso passatempo!
Estamos habituados a abrir o PÚBLICO aos domingos e encontrarmos um produto à disposição para testarmos as nossas capacidades na decifração dos enigmas propostos, mas temos de pensar que a montante houve alguém que se debruçou sobre um assunto e construiu aquele desafio e que esse mesmo confrade também está disponível para resolver um enigma que produzamos!
Em resumo, apelamos uma vez mais ao espírito experimentalista dos nossos confrades, para que possam sentir as sensações próprias de ver um trabalho publicado, destinado a testar as capacidades dos restantes “detectives”.
Vamos a isso?
O Policiário agradece!



sábado, 11 de janeiro de 2014

CAMPEÕES 2013

CAMPEÃO NACIONAL DE DECIFRAÇÃO:

CAMPEÃO NACIONAL DE PRODUÇÃO:
VERBATIM

VENCEDOR DA TAÇA DE PORTUGAL:
INSPECTOR BOAVIDA

POLICIARISTA DO ANO (TROFÉU SETE DE ESPADAS):
INSPECTOR BOAVIDA

N.º 1 DO RANKING (TROFÉU DETECTIVE MISTERIOSO):
INSPECTOR BOAVIDA

VENCEDOR PRODUÇÃO DE PROBLEMAS RÁPIDOS:
PAULO

VENCEDOR DAS MELHORES SOLUÇÕES (CLASSIFICAÇÃO DIC ROLAND):
DETECTIVE JEREMIAS

VENCEDOR DAS MAIS ORIGINAIS (CLASSIFICAÇÃO MEDVET):
INSPECTOR GIGAS

PARABÉNS, CAMPEÕES!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

E O N.º 1 DO RANKING EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013, É...

INSPECTOR BOAVIDA
Sabendo que esta época, porque tudo começa do ZERO, o vencedor do Troféu SETE DE ESPADAS (Policiarista do Ano) é também o vencedor do Troféu DETECTIVE MISTERIOSO (N.º 1 do RANKING PÚBLICO-POLICIÁRIO), aqui fica a homenagem ao nosso "conquistador de prémios do Ano"! Somou 491 pontos e bateu toda a concorrência!


Nos lugares seguintes, ficaram...

2º Zé - 485
3º Custódio Matarratos - 472
4º Detective Jeremias - 468
5º Mister H - 465
6º Karl Marques - 460
7º Paulo - 452
8º Inspector Aranha - 448
9º Verbatim - 440
10º Búfalos Associados - 434

Muitos parabéns!

E O POLICIARISTA DO ANO 2013 É...

INSPECTOR BOAVIDA
Só agora chegámos a casa e tínhamos a mensagem do confrade DANIEL FALCÃO a dizer-nos que fez as contas todas e... o Inspector Boavida é o Policiarista do Ano e N.º 1 do Ranking.
Não podíamos adiar mais a informação, que AQUI fica e a que voltaremos...

PARABÉNS INSPECTOR BOAVIDA!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

EM DIA DE REIS...

ESCREVE: JARTUR
PARABÉNS AOS REIS E RAINHAS DO POLICIÁRIO, ONTEM DIVULGADOS NO "PÚBLICO-POLICIÁRIO"


ABRAÇOS DO JARTUR

domingo, 5 de janeiro de 2014

S O S

As classificações dos Troféus SETE DE ESPADAS e DETECTIVE MISTERIOSO, ou seja, POLICIARISTA DO ANO e RANKING, não estão ainda feitas.
SETE DE ESPADAS

Dificuldades pessoais inviabilizaram essa tarefa.

DET. MISTERIOSO
Pedimos a todos os confrades que disponham de tempo e meios ou que para seu uso pessoal as tenham feito, que nos cedam esses dados, para podermos concluir a época, poupando-nos, assim, uma tarefa que se afigura bem dura!

Claro que, se não houver outra alternativa, cá estaremos para o que for necessário!

O nosso




POLICIÁRIO 1170




ENCONTRADOS OS CAMPEÕES DE 2013

Foi uma noite mágica para os policiaristas portugueses, a da passagem do ano, uma vez que foram divulgados os principais resultados de toda uma época de competição.
Tal como tinha sido anunciado, o nosso blogue CRIME PÚBLICO, (http://blogs.publico.pt/policiario) começou, ainda no dia 30, a divulgar os resultados, o que originou o “disparo” nos visionamentos das páginas.

Passo a passo, com a metodologia possível, foram aparecendo os rostos dos vencedores e as respectivas classificações:

CAMPEÃO NACIONAL DE PRODUÇÃO

O primeiro campeão a ser anunciado foi o confrade VERBATIM, residente em Alfragide, que durante muitos anos foi o Nove. Viu o seu problema “Ouvindo o Flecha de Prata Passar” ser o mais votado pelos “detectives” e como tal sagrou-se Campeão Nacional de Produção.
Tratando-se de um confrade com uma longa presença na nossa secção, desde o início, apresenta um currículo invejável, praticamente sempre no topo das classificações, coroado, esta época, com a conquista do maior troféu no campo da produção policiária.

Ainda na produção, destaque para o anterior campeão nacional, Paulo, que desta feita ficou em 2.º lugar com o problema “A Odisseia de Álvaro Domingues”.
Em terceiro lugar registou-se uma igualdade entre duas duplas: Búfalos Associados com o problema “A Tia Laurinda e a Morte da Dona Perpétua” e Júlio Penatra & Gá, com o problema “Venham de lá Esses Ossos”.

Depois, a partir do 5.º lugar, ficaram A. Raposo & Lena, Marcelo Campos, mais um empate em 7.º lugar, entre Abrótea e Rubro Pálido, seguindo-se Rip Kirby e Tryit.

Nas produções de escolha múltipla, foi o confrade PAULO, de Viseu, quem se impôs, com o problema “A Morte da Cabeleireira”, ficando o confrade Verbatim em 2.º, com “A Morte de Calígula” e Felizardo Lopes, com “A Vingança do Marido Traído”.
A partir do 4.º lugar, ficaram A. Raposo & Lena; Rip Kirby e XXP, empatados em 5.º lugar; Búfalos Associados em 7.º; IF, Pa Pu Sheio e Rubro Pálido, completam a classificação.

TAÇA DE PORTUGAL

Foi, depois, a vez da Taça de Portugal, sendo conhecido o seu triunfador, o confrade INSPECTOR BOAVIDA, residente na cidade do Porto, que elaborou uma solução de grande valia, que lhe permitiu vencer a final, frente ao confrade de Évora, Custódio Matarratos, também ele com uma solução excelente.

O Inspector Boavida, que já foi Smaluco, no início da nossa secção, há muito perseguia um troféu, que muitas vezes esteve próximo, já que sempre, em todas as épocas, ocupava os lugares cimeiros das classificações.
Desta vez não houve “tremideira” e a Taça de Portugal vai viajar para o Porto.


TROFÉU “MEDVET” (AS MAIS ORIGINAIS)

O rosto que apareceu em seguida no blogue foi o do confrade portuense INSPECTOR GIGAS, que conseguiu ser o mais original nas suas prestações, durante toda a época, ainda que tenha sacrificado alguns pontos, na nossa opinião, por ter descurado certos pormenores que não “encaixavam” em algumas originalidades. Quando, por exemplo, se elabora uma solução em verso, sobretudo se é complexa e difícil, é grande a probabilidade de haver pormenores que ficam por indicar e, por consequência, pontos perdidos… O mesmo aconteceu em trabalhos baseados em fotos reais, devidamente legendadas e adaptadas à solução pretendida, que se revelaram de excelente efeito visual, mas com pormenores faltosos.

Ficaram nos lugares seguintes os confrades Troikosta, Detective Jeremias, Panenka e Agente Zapata.


TROFÉU “DIC ROLAND” (AS MELHORES)

De Santarém, surgiu o rosto seguinte, da “DETECTIVE JEREMIAS”, que se impôs a toda a concorrência na pontuação das melhores soluções, ao longo de toda a época.
Tradicional dominadora dos lugares cimeiros de todas as classificações (a produção tem sido uma espécie de “parente pobre”, que urge colmatar), a Detective Jeremias teve este ano uma prestação que não fugiu à regra, mas que não atingiu o fulgor de outras épocas, em que praticamente conquistou tudo.
Detentora de uma capacidade magnífica de interpretação e de um poder de síntese notável, é uma policiarista de quem se espera sempre muito mais.

Nos lugares seguintes, por ordem, ficaram Zé, Inspector Aranha, Daniel Falcão e Custódio Matarratos.


CAMPEÃO NACIONAL DE DECIFRAÇÃO

Finalmente, surgiu a fotografia do confrade que se sagrou Campeão Nacional de 2013, na modalidade de decifração, uma cara bem conhecida de todos: ZÉ, “detective” de Viseu.
Detentor de uma carteira de títulos notável, com destaque para títulos de campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal, Policiarista do Ano e n.º 1 do Ranking, em vários anos, o “detective” viseense é, sempre, um dos principais candidatos e desta feita não iludiu as expectativas.
Com uma prova absolutamente exemplar, a que apenas terá faltado um pouco mais de “acrescento” para lutar mais efectivamente pelo troféu das melhores, o confrade Zé soube estar sempre atento e eficaz, à semelhança, aliás, do que aconteceu com os dois seus seguidores na classificação, os irmãos de Torres Vedras, Mister H, que ficou em segundo e Karl Marques, terceiro. Apenas estes três confrades terminaram com a totalidade dos pontos em disputa, funcionando os critérios de desempate.

Seguiram-se, nesta classificação, Detective Jeremias, Inspector Aranha, Daniel Falcão, Custódio Matarratos, Inspector Boavida, Verbatim, A Raposo & Lena e Búfalos Associados, todos com apenas um ponto perdido em toda a competição.                                                                                                                                                           


  

SETE DE ESPADAS E INSPECTOR FIDALGO

Foi num dos almoços da Tertúlia Policiária da Liberdade, na altura no restaurante do Mercado da Ribeira, em pleno Cais do Sodré, Lisboa.

Depois do almoço e do "flagrante de litro" que se vê, já exangue e moribundo, em cima da mesa, foi feita mais uma homenagem ao nosso querido SETE DE ESPADAS, em que lhe foram exibidas algumas das páginas mais brilhantes da sua longa actividade Policiária.

No final, com emoção, o SETE confessava que já nem se lembrava de alguns dos documentos ali reproduzidos!

Recordações do SETE DE ESPADAS, para que nunca sejam esquecidas...

sábado, 4 de janeiro de 2014

FALCÃO VOLTA A VOAR...


PRIMEIRA BOA NOTÍCIA DO ANO DE 2014!
VEM DO CONFRADE DANIEL FALCÃO E DO CLUBE DE DETECTIVES:



Quinta-feira, 2 de Janeiro de 2014

Olá, Amigos!
Muito bom-dia… boa-tarde… ou boa-noite, segundo o momento do dia que tiverem para nos dedicar. (7)

Completados 13 anos, no passado dia 14 de Dezembro, o CLUBE DE DETECTIVES regressa à vossa companhia, ainda em passo lento, mas já com uma primeira novidade.
Depois das publicações apresentadas em Setembro de 2010 e Abril de 2011, dedicadas aos problemas publicados na secção Público-Policiário, entre os anos de 2001 e 2010, é chegado o momento de divulgarmos o nosso primeiro e-Book, também ele dedicado aos problemas mais recentes da secção Público-Policiário.
Enquanto as publicações referidas não chegaram a todos os interessados, pois obrigavam à respetiva impressão e consequente aquisição, já os e-Books estarão completamente acedíveis a partir do CLUBE DE DETECTIVES, bastando solicitar a respetiva senha de abertura. Este controlo de acessos tem como único objectivo saber quem são os detectives que acedem aos e-Books, sendo este acesso completamente gratuito.

Um abraço e até breve
Daniel Falcão

(7) A nossa sentida homenagem a SETE DE ESPADAS.