domingo, 29 de junho de 2014

POLICIÁRIO 1195

[Transcrição da secção n.º 1195 publicada 
hoje no jornal PÚBLICO]

TAÇA DE PORTUGAL, CONVÍVIO DA TPL E CLUBE DE DETECTIVES


À medida que as nossas competições vão avançando, vai ficando mais reduzido o pelotão dos candidatos à conquista da Taça de Portugal, como é óbvio.
A tarefa do orientador deste espaço é bastante ingrata, como é fácil de entender e por vezes tem de tomar decisões bem custosas, porque é necessário que um “detective” seja apurado para a eliminatória seguinte e outro seja eliminado. Assim mandam os regulamentos e a lógica desta competição.
Algumas vezes, duas boas soluções colocam os seus autores em rota de colisão de que apenas “sobreviverá” um, enquanto ao lado, estão em confronto duas soluções em que nenhum dos seus autores merecia a passagem…
A Taça de Portugal tem destas coisas e também por tudo isto, pode sempre ser uma caixa de surpresas, com vencedores inesperados.
Após a classificação da prova n.º 4, foram apurados os 64 confrades que hoje divulgamos, já devidamente emparceirados com os respectivos adversários, após sorteio livre, sem qualquer condicionante:


CONFRONTOS DA
5.ª ELIMINATÓRIA TAÇA DE PORTUGAL


Mandrake – Ego; Detective Jota Carica – Mister H; Inspector Pi – Padre Brown; Inspector Moscardo – Sam Spade; Oracle – Zappa; Inspector Gigas – Chico Zé; Luna Bala – Agente Guima; Rigor Mortis – Inspector Maka; Flo & Tânia – Catarina II; Sargento Estrela – Brocas; Otolodoido – Paulo; Detective Carraça – Karl Marques; AA Nogueira – Detective Véritas; P Coruja – A Raposo & Lena; Hamlet – Nina Lopes; Vorsicht-25 – Bruno Capas; Microlta – Zé; O Gato Preto – Bernie Leceiro; Inspector Sonntag – Agente Colateral; Desmond – Búfalos Associados; Anduócrime – Detective Wysel; Professor Namora – Verbatim; Detective Lam – Inspector Aranha; Detective Kirow – Ribeiro de Carvalho; Detective Jeremias – Professor Baril; Daniel Falcão – Lira; Rip Kirby – Mirko Sauro; Miss Marple – Inspector Boavida; Detective Pilantra – Inspector Columbo; Deco – Dr. Lábia; Jo.com – Inspector Vampiro e Família Adams – Milt.com.

As prestações destes confrades nas respostas aos enigmas que compõem a prova n.º 5, cujo prazo para envio, recordamos, decorre até ao próximo dia 30, serão determinantes para prosseguirem em prova, razão mais que suficiente para que haja cuidados redobrados.



ECOS DO CONVÍVIO DA TPL


No dia 1 de Junho, cumpriu-se uma das tradições mais enraizadas no mundo do policiário, com a realização de um convívio que reuniu os confrades que entenderam marcar a sua presença, em S. Pedro de Sintra.
Longe vão os tempos das amplas mobilizações de “detectives”, vindos de todos os cantos do nosso país, por estradas esburacadas e difíceis ou em comboios bem arcaicos, mas a tradição teima em manter-se e quem comparece nos convívios, não dá por mal empregado o seu tempo.
A Tertúlia Policiária da Liberdade vai criando novos motivos de interesse, ano após ano, conferindo aos convívios uma vertente cultural, acrescentando sempre alguma coisa ao simples encontro de pessoas irmanadas pelo gosto e pelo culto das actividades policiarias.
Vamos dar a palavra a um dos participantes e organizadores, Verbatim, que assim resumiu o evento:

X Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade

Decorreu com muita alegria o X Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade (TPL), que se realizou no passado dia 1 de Junho, na Taverna dos Trovadores, em São Pedro de Sintra.
Pouco depois das onze horas da manhã, já a maioria dos convivas se encontrava em animada conversa. Cerca do meio-dia, iniciou-se a II Rapidinha Policiária – Prémio Dic Roland, de que, de um modo brilhante, saiu vencedor o Inspector Boavida.
Na Rapidinha, os concorrentes deveriam trazer um livro para compor o lote de prémios. Houve confrades, no entanto, que ofereceram vários, como Joel Lima e Avlis & Snitram.
Na sequência de um muito agradável almoço, a Tertúlia homenageou dois casais policiaristas - A. Raposo & Lena e Búfalos Associados – cuja justíssima consagração vinha a ser adiada por influência dos mesmos, enquanto membros da TPL. Mas não era possível continuar a protelar o reconhecimento público destes admiráveis companheiros, excelentes produtores, notáveis solucionistas e estimulantes agentes de uma sã convivência policiária.
O encontro terminou da melhor maneira, com belas canções e poemas inesquecíveis cantadas e ditos por Fernando Pereira e Rui Mendes.
Na despedida, já se perguntava pelo próximo Convívio.


INICIATIVAS DO “CLUBE DE DETECTIVES”


Em Janeiro demos a notícia, reproduzindo aqui as palavras do confrade Daniel Falcão:

“Completados 13 anos, no passado dia 14 de Dezembro, o CLUBE DE DETECTIVES regressa à vossa companhia, ainda em passo lento, mas já com uma primeira novidade.
Depois das publicações apresentadas em Setembro de 2010 e Abril de 2011, dedicadas aos problemas publicados na secção Público-Policiário, entre os anos de 2001 e 2010, é chegado o momento de divulgarmos o nosso primeiro e-Book, também ele dedicado aos problemas mais recentes da secção Público-Policiário.
Enquanto as publicações referidas não chegaram a todos os interessados, pois obrigavam à respectiva impressão e consequente aquisição, já os e-Books estarão completamente acedíveis a partir do CLUBE DE DETECTIVES, bastando solicitar a respectiva senha de abertura. Este controlo de acessos tem como único objectivo saber quem são os detectives que acedem aos e-Books, sendo este acesso completamente gratuito.”

Pois bem, o confrade Daniel Falcão continua a sua senda de divulgação r trm já mais títulos disponíveis para os nossos confrades que pretendam reunir mais e mais informação sobre as nossas actividades.
Para tal, apenas terão de aceder ao “reactivado” sítio Clube de Detectives, que o confrade Daniel Falcão produz, para todos os amantes do Policiário e onde poderão também encontrar, entre muitas outras coisas, as classificações actualizadas das nossas actuais provas e registos do passado.
Assim, se ainda o não fizeram, os interessados poderão solicitar a senha que permitirá aceder aos e-books, em http://clubededetectives.net e os contactos podem ser feitos para clubededetectives@gmail.com.

Garantimos que não será perda de tempo.




terça-feira, 24 de junho de 2014

5.ª ELIMINATÓRIA DA TAÇA DE PORTUGAL - 2014

RESULTADO DO SORTEIO:

Mandrake – Ego; Detective Jota Carica – Mister H; Inspector
Pi – Padre Brown; Inspector Moscardo – Sam Spade; Oracle – Zappa; Inspector Gigas – Chico Zé; Luna Bala – Agente Guima; Rigor Mortis – Inspector Maka; Flo & Tânia – Catarina II; Sargento Estrela – Brocas; Otolodoido – Paulo; Detective Carraça – Karl Marques; AA Nogueira – Detective Véritas; P Coruja – A Raposo & Lena; Hamlet – Nina Lopes; Vorsicht-25 – Bruno Capas; Microlta – Zé; O Gato Preto – Bernie Leceiro; Inspector Sonntag – Agente Colateral; Desmond – Búfalos Associados; Anduócrime – Detective Wysel;
Professor Namora – Verbatim; Detective Lam – Inspector Aranha; Detective Kirow – Ribeiro de Carvalho; Detective Jeremias – Professor Baril; Daniel Falcão – Lira; Rip Kirby – Mirko Sauro; Miss Marple – Inspector Boavida; Detective Pilantra – Inspector Columbo; Deco – Dr. Lábia; Jo.com – Inspector Vampiro e Família Adams – Milt.com. 



CONFRONTOS DA 5.ª ELIMINATÓRIA

DENTRO DE ALGUM TEMPO, AINDA HOJE, TEREMOS AQUI!





ATÉ LÁ...

domingo, 22 de junho de 2014

POLICIÁRIO 1194



[Transcrição da secção n.º 1194 publicada 
hoje no jornal PÚBLICO]

O POLICIÁRIO, TAL COMO O CONHECEMOS E CULTIVAMOS!


O que é este nosso Amigo de todos os dias, que magia encerra para que haja uma legião de pessoas que o seguem quase religiosamente?

O POLICIÁRIO COMO PEDAGOGIA

De uma forma geral todos temos a noção de que o Policiário pode e deve ser um poderoso auxiliar pedagógico, não só como objecto de clarificação e abertura na apresentação dos temas de ensino, mas igualmente como potenciador de desenvolvimento de capacidades lógicas.
Temos de concordar que dentro de uma sala de aulas será muito mais motivador para os alunos que se explique uma matéria pouco apetecível de forma desafiante, talvez até enigmática, não se transmitindo todo o conhecimento de forma maçuda. Um exemplo de enigma, um espicaçar de faculdades pode ser uma chave eficiente.
Por outro lado, um espírito exercitado para o raciocínio lógico e científico será sempre uma mais-valia extraordinária para o confronto com as dificuldades de todos os dias e para o exercício de tomada de decisões, quando for necessário.
Estas características, que só o Policiário tem, tornam-no numa actividade completa na formação de jovens estudantes, já que estimula e exige um perfeito domínio da leitura, da interpretação de texto, de exercício lógico, de sistematização de ideias e sua catalogação em conformidade com a necessidade e importância, redacção e transmissão de ideias para serem lidas e entendidas por terceiros, finalmente uma cultura geral vasta ou, pelo menos, um conhecimento correcto dos locais e métodos de consulta.

Sejamos claros, entrar no meio escolar como instrumento pedagógico, é altamente improvável, pelo menos em termos oficiais.
Nunca será provável que seja obtida uma autorização ou um programa pedagógico de ensino, a ser aplicado pelo Ministério da Educação, no secundário, até pela carga negativa que o Policiário transporta indevidamente, como transmissor de violência ou propiciador de discussões sobre crimes, armas e instrumentos mais ou menos bélicos, numa sociedade extremamente violenta – mesmo em termos mentais - mas que quer aparecer como muito pacifista, muito politicamente correcta.
A adopção de uma estratégia dessas obrigaria a que o Policiário estivesse devidamente organizado, com uma ou mais associações fortes e credíveis, que tivesse um conselho pedagógico e científico capaz de provar o mérito da nossa actividade em termos sociais e pedagógicos, o que está muito longe de ser conseguido.
Resta-nos, pois, a acção – mais ou menos - isolada!
Perante os responsáveis de cada escola, procurar transmitir a visibilidade e mérito de introdução de uma experiência pedagógica envolvendo a componente social, na dupla vertente que já explanámos anteriormente e agora recordamos: Como auxiliar para despertar uma maior atenção aos alunos e como instrumento para uma maior disciplina e ginástica mental.
Não podemos apresentar nas escolas um programa que não temos nem conseguiremos fazer a curto prazo, para mostrar a bondade do policiário, mas sim levar um exemplar avulso para dentro de uma turma ou escola, apresentar o problema, dar umas explicações rápidas sobre o funcionamento, colocar o enigma, recolher as propostas de explicação e solução, discuti-las com os intervenientes e, assim, deixar ali mesmo uma semente, um primeiro grão.
Se dessa acção resultar a abertura para repetir mais tarde, um passo de gigante terá sido dado.


O POLICIÁRIO COMO ENTRETENIMENTO


É sem dúvida neste aspecto que o Policiário mais é conhecido e tem mais facilidade em captar novos aderentes.
Sem necessidade de grandes estudos e trabalhos e sem a obrigatoriedade de demonstração da sua bondade, antes apelando ao espírito de decifração que cada um de nós tem e ao prazer imenso que temos em conseguir desfazer as meadas que outros nos colocam como desafio, o entretenimento terá de ser por nós devidamente valorizado e constituir uma aposta muito efectiva.
Como entretenimento e sem a “ditadura” da pedagogia, embora nunca a possa ou deva abandonar, pode o Policiário ter uma intervenção em todos os escalões etários, desde tenra idade, assim haja a capacidade de produzir desafios adequados a cada idade e a cada grupo destinatário.
Desde logo se infere que damos completa prioridade à problemística sobre as outras vertentes – literatura policial, estudos e análises, mesmo as notícias -, não por ser mais importante, mas simplesmente porque traduz a força do enigma, do desafio que temos pela frente e queremos decifrar.


O POLICIÁRIO COMO LOCAL DE CONVÍVIO


Se os concorrentes aos torneios e aos desafios são muitos e bastante fiéis, pelo menos na nossa secção, o mesmo já não se verifica quando a meta é trazer essas pessoas para o contacto personalizado, quer em tertúlia, quer em convívio.
Não parece que existam soluções para um problema que afecta de modo generalizado, toda a sociedade, que aposta muito mais nas modernas tecnologias em detrimento do contacto pessoal, mas já entendemos que é possível aproveitar aquilo que a Internet hoje nos pode proporcionar, nomeadamente tertúlias em que não seja indispensável a presença física ou uma aproximação geográfica.
A discussão dos assuntos on-line é hoje uma realidade que tem de ser tomada em conta e por nós plenamente apoiada, como procuramos fazer no CRIME PÚBLICO, o blogue que pode ser acedido em http://blogs.publico.pt/policiario.

[Esta secção foi publicada como último recurso, uma vez que o orientador, por motivos estritamente pessoais, não teve possibilidades de fazer publicar o que estava preparado. Aos nossos confrades apresentamos desculpas pelo ocorrido. LP] 

domingo, 15 de junho de 2014

POLICIÁRIO 1193



[Transcrição da secção n.º 1193 publicada 
hoje no jornal PÚBLICO]

A MORTE DO MAJOR E O MISTÉRIO AO LUAR, ESTÃO SOLUCIONADOS!

Enquanto se ultimam os preparativos para a divulgação das pontuações obtidas pelos nossos “detectives” na prova n.º 4 das competições desta época – e que iremos publicar no nosso blogue Crime Público, em http://blogs.publico.pt/policiario logo que se encontrem prontas - vamos ficar a conhecer as propostas de solução que o autor de ambos os desafios, o nosso confrade Rip Kirby, um dos produtores mais prolixos e empenhados na preservação dos desafios policiários, produzidos pelos confrades, para os confrades.
Como é do conhecimento geral e já aqui amplamente veiculámos, a crise de produções arrasta-se há vários anos e, a continuar assim, em breve teremos de recorrer a problemas “encomendados” fora do nosso meio, para assegurarmos a execução das provas.
Não sendo uma solução ideal, não poderá, no entanto, ser completamente descartada, se pretendemos dar continuidade a este nosso passatempo.
Vamos, então, ver como é que o confrade Rip Kirby resolveu os seus enigmas…

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL - 2014
SOLUÇÕES DA PROVA N.º 4

PARTE I
“AFINAL ELE NEM ESTAVA LÁ…”, de RIP KIRBY

Não há dúvida nenhuma de que o Major Valente Tenrinho foi vítima de um atentado.
Um homem que tenha levado uma  vida aventurosa como ele levou está sempre sujeito a arranjar muitos inimigos e ele arranjou-os.
Entre os convidados presentes na recepção que organizou na sua casa encontravam-se pelo menos três que tinham fortes razões para lhe desejarem a morte. São eles:  Jerónimo de Albuquerque, capitão do exercito compulsivamente passado à reserva. Fernando Mergulhão 1º sargento que não havia conseguido terminar o  curso da Escola Central de Sargentos. E finalmente Alberto Xavier, Major já aprovado, havia dois anos, para ser promovido a Tenente Coronel, mas cujo  despacho não havia meio de sair dos gabinetes da hierarquia correspondente.
Os motivos pelos quais eles se tornaram suspeitos são bem conhecidos por nós, mas do interrogatório a que foram sujeitos nada se apurou de que os pudessemos acusar pela morte do Major.
Todos os convidados começaram a chegar pouco depois da 09h30m e reuniram-se com o seu anfitrião no jardim que embelezava a frente da moradia. Os preparativos para o repasto do almoço desse dia já tinham sido concluidos. No escritório apenas se procederia às habituais salvas de artilharia tanto ao gosto do dono da casa o que aconteceria minutos antes do início do almoço.
Como vimos esse almoço não chegou a realizar-se e o Major foi enviado para os anjinhos.
Como vimos, não foram encontrados quaisquer indício que os acusasse e é fácil chegar-se a essa conclusão. Nenhum dos convidados tinha tempo para permanecer no escritório armadilhando o telefone. Também é pouco provável, que algum dos serviçais da casa que tivesse montado a armadilha e matar o patrão significava ficarem sem emprego.
Como sabemos, entre os convidados encontrava-se também Armando Roboredo, sobrinho do Major que morava na mesma casa, filho de uma irmã deste  e de um capitão do exercito morto em Angola, em condições estranhas, quando da segunda comissão do Major.
Segredavam os empregados da casa, entre si, de que Armando acusava o tio de responsável pela morte do pai. Não podemos garantir de que tal mexerico tenha algo de verdadeiro, mas o mal é as más línguas injectarem o seu veneno.
Analizando com alguma atenção os factos fácil é concluirmos que de entre todos é Armando quem melhor oportunidade teve para armadilhar o telefone. Ele podia-se movimentar pela casa sem causar estranheza alguma podendo assim dedicar-se à vontade à tarefa a que se propusera.
Quando chegou o momento que melhor lhe pareceu telefonou para o tio e aconteceu o que já sabemos. Depois deixou-se ficar no Jardim  ainda durante algum tempo e quando chegou a casa fingiu que não sabia de nada do que se passou.
Uma nota final para esclarecer que algumas das miniaturas de peças de artilharia  feitas em bronze e que se podem comprar em algumas lojas se prestam perfeitamente para o que aqui foi narrado, eu já assisti a algo parecido há anos quando estive em Macau num jantar de antigos artilheiros.
Contudo o que provocou a morte do Major não foi nenhum tiro de artilharia mas sim a explosão do telefone armadilhado.

PARTE II
“MISTÉRIO EM NOITE DE LUAR” , de RIP KIRBY

É a alínea ( C ) aquela que encerra a resposta certa para a solução deste problema.
Todas as declarações foram confirmadas pela gerência do Clube Noturno onde a vítima trabalhava. Neste caso ficámos a saber sem qualquer dúvida que três dos suspeitos, Amílcar Cardoso, Óscar Afonso e José Jeremias, saíram da casa de diversão já depois da hora a que ocorreu o crime pelo que nenhum deles o poderia ter cometido.
António Fonseca, o suspeito referente à alínea ( C ), saiu cerca de meia hora mais cedo do que a vítima. Poderia ter sido ele o assassino mas parece também não existir qualquer prova de que tivesse sido ele. Porém no seu depoimento ele cometeu uma gafe que o comprometeu irremediavelmente.
Afirma António Fonseca que quando saiu do Clube levou para casa uma garrafa de champanhe o que, como já vimos, foi confirmado pela gerência da casa noturna. No entanto o agente policial que deu uma vista de olhos pela casa não viu lá sinais de bebida alcoólica sendo muito provável que a garrafa que ele levou e aquela que foi encontrada na mesa em casa da vítima sejam a mesma.
Numa investigação mais aprimorada, que aqui não é possível levarmos a cabo, exames dactiloscópicos e outros, efectuados no local, é natural que confirmem esta nossa primeira impressão.


terça-feira, 10 de junho de 2014

X CONVÍVIO DA TPL EM IMAGENS VI









X CONVÍVIO DA TPL EM IMAGENS V









X CONVÍVIO DA TPL EM IMAGENS IV










X CONVÍVIO DA TPL EM IMAGENS III











X CONVÍVIO DA TPL EM IMAGENS II









X CONVÍVIO DA TPL EM IMAGENS I







ECOS DO X CONVÍVIO POLICIÁRIO DA TPL

X Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade

Decorreu com muita alegria o X Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade (TPL), que se realizou no passado dia 1 de Junho, na Taverna dos Trovadores, em São Pedro de Sintra.
Pouco depois das onze horas da manhã, já a maioria dos convivas se encontrava em animada conversa. Cerca do meio-dia, iniciou-se a II Rapidinha Policiária – Prémio Dic Roland, de que, de um modo brilhante, saiu vencedor o Inspector Boavida.
Na Rapidinha, os concorrentes deveriam trazer um livro para compor o lote de prémios. Houve confrades, no entanto, que ofereceram vários, como Joel Lima e Avlis & Snitram.
Na sequência de um muito agradável almoço, a Tertúlia homenageou dois casais policiaristas - A. Raposo & Lena e Búfalos Associados – cuja justíssima consagração vinha a ser adiada por influência dos mesmos, enquanto membros da TPL. Mas não era possível continuar a protelar o reconhecimento público destes admiráveis companheiros, excelentes produtores, notáveis solucionistas e estimulantes agentes de uma sã convivência policiária.
O encontro terminou da melhor maneira, com belas canções e poemas inesquecíveis cantadas e ditos por Fernando Pereira e Rui Mendes.
Na despedida, já se perguntava pelo próximo Convívio.