domingo, 31 de janeiro de 2016

POLICIÁRIO 1278



ÚLTIMA CHAMADA PARA AS COMPETIÇÕES DE 2016

Dentro de uma semana será dado o tiro de partida para mais um ano de competições, com a publicação do primeiro desafio.
Regressam, assim, as emoções e a adrenalina que sempre invadem os nossos “detectives” quando há um enigma para resolver, seja qual for o seu grau de dificuldade.
O início de uma nova temporada acarreta sempre ansiedade, sobretudo após algum tempo de paragem, principalmente por durante algum tempo andarmos a publicar regulamentos, avisos e recomendações, todos os anos repetidos, criando uma monotonia que só a publicação dos primeiros desafios pode dissipar.
Portanto, fica o alerta para redobrada atenção ao PÚBLICO do próximo domingo, em que vai haver um problema policiário que vai ser a porta de entrada na competição de 2016.
Entretanto, enquanto esperamos, vamos publicar um pequeno desafio que terá como missão fazer um pré-aquecimento das células cinzentas, para o que aí vem.
Será também um pretexto – como se tal fosse necessário – para prestarmos uma justíssima homenagem a um confrade de eleição: BIG BEN, também conhecido no nosso espaço pelo pseudónimo de Figaleira.

UM DESAFIO DE BIG BEN PARA AQUECER AS “CINZENTAS”

Quando em 1975 nos iniciámos nestas coisas do Policiário, nas páginas do “Mundo de Aventuras” e pela mão do saudoso Sete de Espadas, havia um grupo de magníficos e experientes “detectives” que nos provocavam uma admiração imensa. Nomes como Big Ben, Detective Misterioso, Detective Invisível, M. Constantino, Leiria Dias, Inspector Aranha, Jartur, Inspector Moisés, Doutor Aranha, M. Lima e tantos outros, muitos deles infelizmente já desaparecidos, mereciam-nos um respeito total.

De entre eles, destacamos hoje um desses “monstros sagrados”, precisamente o Big Bem, mais tarde Mêbêdê, usando as iniciais do seu próprio nome, Manuel Barata Dinis e ainda Figaleira, formado a partir dos nomes dos seus netos.
Natural de Alvares, a terra dos seus amores, radicado na Amadora há muitas décadas, a simples citação do seu pseudónimo era suficiente para causar algum frémito entre os “detectives”, pela certeza de estarmos perante um decifrador de tal qualidade que não deixava ninguém indiferente.
Também como produtor de enigmas policiários brilhou a grande altura, com problemas de bom nível, com destaque para um que publicou no “Mistério…Policiário” do Mundo de Aventuras, com um pormenor de excelente recorte e que provocou uma hecatombe nas classificações, utilizando os seus conhecimentos profissionais de uma especificidade de um tipo de tecido, pormenor até aquele momento completamente ignorado por todos.
Homem de boa cultura e grande amante da Língua Portuguesa, conseguia “brincar” com as palavras e transformá-las em jogos de Palavras Cruzadas e Charadas, tornando-se um dos expoentes maiores do nosso país, sob o pseudónimo de Mr. King.
Infelizmente para nós, este confrade está retirado da actividade policiária, por alguns problemas de visão, que fizeram com que fosse “proibido” pelos médicos de a esforçar em leituras prolongadas.
De qualquer forma, não queríamos deixar de lhe prestar esta singela homenagem, de sincero respeito e admiração por um “detective” de eleição. Não nos foi possível encontrar, em tempo útil, o tal problema especial, que tanto nos marcou, mas deixamos aqui um outro, bem mais recente, publicado pelos três “Zés”, o dos Anzóis, o da Vila e o de Viseu, na secção “Mundo dos Passatempos”, do jornal “O Almeirinense”, em 15 de Outubro de 2006.

O LEITOR RESOLVE

O leitor tem um amigo que é grande estudioso de História e colecciona peças, artigos e relíquias históricas, o qual teimou consigo para o acompanhar a uma exposição em que se vendem "troféus históricos a um preço inigualável", organizada por um antiquário de renome, que diz vender parte da sua colecção para custear outra viagem arqueológica.
O leitor e o seu amigo entram na sala e são apresentados ao expositor, que se mostra muito agradável e se dirige convosco para as mesas e vitrinas onde se encontram os exemplares e troféus. Ele pretende convencer-vos, fazendo comentários sobre os objectos e o seu preço. Pega num e diz: "Eis uma pulseira de ouro puro, encontrada no túmulo de um dos mais antigos faraós egípcios. Reparem nos característicos hieróglifos que contém. E aqui (acrescenta ele, apontando para uma figura de um oriental, rechonchudo e de cócoras) está um Buda autêntico, vindo do Tibete."
Depois, conduz-vos para outra mesa, pegando noutro objecto: "Eis um verdadeiro tesouro (exclama) – uma inscrição recolhida num túmulo persa." Passa os dedos sobre os caracteres, já amarelecidos e ressequidos, apontando para um canto da folha. "Olhem para isto – 60 a.C. É o que, realmente, lhe dá um valor incalculável! Ah, como lamento ser obrigado a vender todos estes tesouros!"
Ambos continuam a apreciar as demais peças expostas – antigos toucados indígenas, armas, roupas, utensílios de cozinha e coisas do género. Entretanto, o expositor pede desculpa e afasta-se, para atender uma chamada telefónica.
O seu amigo vira-se para si, entusiasmado: "Não é maravilhoso? Esta é uma oportunidade como há poucas, de enriquecer a minha colecção. Estou desejoso de começar a falar com ele sobre os preços.
O leitor detém o seu amigo pelo braço e diz-lhe: "Se estivesse no seu lugar, começaria por investigar, seriamente, a origem de certos objectos. Alguns podem ser autênticos, mas um, pelo menos, tenho a certeza de que é uma falsificação…”

Pergunta-se: Qual a razão desta afirmação do leitor?

A solução oficial do problema, apresentada em 15 de Novembro, refere, na sua simplicidade:

O objecto que tem a indicação de 60 a.C. é falso, por ser impossível indicar aquilo que ainda não sucedera; isto é – 60 anos antes de Cristo!






sábado, 30 de janeiro de 2016

POLICIÁRIO DE BOLSO (RE)APRESENTA-SE AO SERVIÇO!

Boas novas dos lados de Santarém!

A DETECTIVE JEREMIAS deitou a mão ao Cabo de Esquadra com o mesmo nome, Jeremias, com quem não tem o mínimo relacionamento familiar, diga-se desde já e trouxe-o ao blogue POLICIÁRIO DE BOLSO.

O Cabo Jeremias é uma criação de outro ilustre detective, o António Raposo, aqui mais conhecido por A. Raposo e que anda normalmente na companhia (excelente, diga-se em abono da verdade) da sua Lena - A. Raposo & Lena!

As primeiras crónicas do Cabo de Esquadra Jeremias já estão no blogue e vão continuar a aparecer!

Confrades, toca a ir ao blogue! 

policiariodebolso.blogspot.pt

A apresentação foi assim:

O POLICIÁRIO DE BOLSO ENTRA DE NOVO AO SERVIÇO


Hoje, o blogue inicia a publicação do primeiro de uma série de contos (muito) curtos, protagonizados pelo cabo de esquadra Jeremias. Personagem único, tem a particulariedade de ser desconhecido por todos. Cada conto do cabo Jeremias será uma verdadeira caixa de suspresas, que irá ser revelada e construída, pouco a pouco, em cada episódio.

Caros leitores, em rigoroso exclusivo, apresentamos

O CABO DE ESQUADRA JEREMIAS*

Autor: A. Raposo

*Sem qualquer grau de parentesco com uma das autoras do blogue.

domingo, 24 de janeiro de 2016

POLICIÁRIO 1277




DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS
NO INÍCIO DE UMA ÉPOCA

Em todos os inícios das épocas competitivas surgem perguntas e dúvidas por parte dos nossos novos “detectives”, que se vão tornando mais frequentes à medida que o prazo para resposta à primeira prova se aproxima.
De uma forma geral, as dúvidas são recorrentes e daí que hoje recordemos algumas das questões mais frequentes e as respostas para elas.
Não queremos deixar de frisar que a nossa secção está aberta a novos aderentes, muitos dos quais nunca concorreram a qualquer desafio policiário, pelo menos com caracter regular. Daí pedirmos aos mais experientes a sua indulgência para a repetição que todos os anos somos levados a fazer.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

- O que é preciso para começar a concorrer?
- A resposta é simples: Nada, para além de vontade! Tudo o que há a fazer é ler os desafios, interpretá-los e elaborar a solução que pareça de acordo com o problema ou identificar a alínea que entende resolver o problema, no caso dos desafios de escolha múltipla.

- É obrigatório inventar um nome para concorrer?
- Não é obrigatório, mas é usual nas relações entre “detectives”. Sempre que nos encontramos e nas nossas trocas de correspondência, tratamo-nos pelo pseudónimo e raramente sabemos, sequer, o nome real dos confrades. Isso é uma das coisas que mais espanta quem está por fora do nosso Policiário ao ouvir-nos chamar por nomes “esquisitos”, mas que, por outro lado, nos torna muito especiais!

- É preciso fazer uma pré-inscrição para a primeira eliminatória da Taça de Portugal?
- Não. Todos os concorrentes que respondam à primeira prova da época (aos dois desafios, tradicional e escolha múltipla), estão desde logo seleccionados para a Taça de Portugal. Os 512 “detectives” que sejam totalistas (12 pontos) e elaborem as melhores propostas no desafio tradicional, são apurados para a 2.ª eliminatória, desta vez já a eliminar no um contra um, depois do sorteio dos pares.

- É obrigatório um endereço de e-mail?
- Não. Por uma questão de facilidade, a maioria dos nossos confrades já usa as novas tecnologias para enviar as suas soluções, mas ainda há uma parte que se mantém fiel ao suporte papel, quer enviando pelos Correios, quer entregando em mão. Qualquer dos meios é possível.

- Se verificarmos que nos enganámos, podemos rectificar a solução?
- Dentro do prazo concedido para cada prova é sempre possível proceder ao envio das soluções rectificativas que pretenderem, mas a última chegada é a que conta para efeitos de classificação. É obrigatório, no entanto, que em cada nova versão enviada se faça referência ao facto de já ter enviado outra anteriormente, para evitar duplicação no trabalho de leitura e classificação das soluções.

- Quando se refere que o prazo vai até ao dia “x”, a partir de quando deixam as soluções de serem aceites?
- A data indicada, por exemplo 31 de Março, significa que à meia-noite desse dia encerra o controlo para aceitação das soluções enviadas por suporte electrónico e as entregues em mão. Quanto às enviadas pelos Correios serão aceites se a sua data estiver no prazo, independentemente do dia a que cheguem por atrasos não imputáveis aos “detectives”.

- Existe algum júri para apreciar e seleccionar os problemas a publicar?
- Não. Os problemas enviados pelos seus autores são objecto de uma leitura atenta do orientador, que os selecciona para publicação, se entende que merecem, ou propõe ao autor alterações para o seu eventual melhoramento.

- Os problemas têm que ser enviados com a solução?
- O autor tem que enviar conjuntamente o problema e a solução que apresenta para ele e deve juntar, sempre que tal se justificar, as fontes de consulta que usou, se a solução se baseia em pormenores apenas verificáveis em locais pouco divulgados.

- Qual é o prazo para envio dos problemas para publicação?
- Não há prazo estabelecido. Em qualquer momento um candidato a produtor pode enviar os seus trabalhos, mas terá todas as vantagens em remetê-los o mais rapidamente que for possível porque no início tem mais hipóteses de publicação.

- Poderá haver vários problemas do mesmo produtor?
- Sim. Desde logo pode haver um tradicional e um de escolha múltipla do mesmo autor, mesmo que seja também concorrente em decifração. Quanto a vários da mesma espécie, pode acontecer, mas apenas se o seu autor não for concorrente em decifração. A enorme dificuldade em encontrar produtores e problemas policiários a isso pode obrigar.


PRODUÇÕES

Assegurada, como sempre, a disponibilidade dos produtores mais activos da nossa secção, uma disponibilidade que não nos cansamos de agradecer, a verdade é que necessitamos de “sangue novo”, novos métodos e processos de escrita, novidades, em suma, que evitem uma certa estagnação.
Um problema passa sempre pelo contar de uma história, uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher uma.
Caríssimos “detectives”, à semelhança do que vamos desejando todos os anos, queremos que 2016 seja um marco, também no que se refere à produção de enigmas. Não é aceitável que tenhamos hoje um universo de participantes nos nossos desafios de mais de dois milhares de confrades, que os lêem e estudam, se dão ao trabalho de escreverem as soluções, mas não tenham a curiosidade de testarem os seus dotes de escrita de desafios!
Vamos todos dar uma resposta, produzindo um desafio? Mas atenção aos regulamentos, que já publicámos e estão disponíveis no blogue CRIME PÚBLICO, porque há quesitos que são obrigatórios.
O Policiário agradece!





domingo, 17 de janeiro de 2016

POLICIÁRIO 1276



 A NOVA ÉPOCA – 2016

Quando se aproxima a passos largos o início de uma nova época, depois de publicarmos os regulamentos que nos vão reger, é chegado o momento de pormenorizarmos algumas das questões que sempre se vão levantando, sobretudo pelos “detectives” que chegam de novo à nossa secção, uma vez que tudo o que se vai dizer é já recorrente para os confrades que nos seguem há vários anos.

A estrutura competitiva vai manter-se e cada uma das 10 provas que vão fazer a competição deste ano, será composta de dois desafios, um de características tradicionais, em que o autor vai solicitar aos decifradores que respondam às questões por ele levantadas no final do desafio e outro com características de escolha múltipla, em que o autor coloca no final do problema quatro hipóteses de solução, em que apenas uma será verdadeira, cabendo ao “detective” escolhê-la.
A competição vai decorrer ao longo de todo o ano, de molde a que possa estar concluída, o mais tardar no dia 31 de Dezembro, à semelhança do que vem acontecendo e voltou a acontecer em 2015, com a última noite do ano a servir de pano de fundo à divulgação dos vencedores das diversas classificações, “em directo” no nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario.



 A TAÇA DE PORTUGAL

A Taça é uma prova a eliminar. Portanto, a regra geral é a de que há um sorteio entre os confrades que estão em prova, de forma que cada um deles defronte outro e apenas esse. Assim, se um confrade, por sorteio, tem como opositor um outro, passará à eliminatória seguinte desde que obtenha uma pontuação superior ou, em caso de igualdade, uma solução mais conseguida, sob a óptica do orientador.
A única excepção a essa regra é na primeira eliminatória em que não haverá confrontos directos, mas sim o apuramento para a segunda eliminatória dos 512 “detectives” que elaborarem as melhores soluções.
No caso de um dos opositores faltar à prova, não enviando proposta de solução, será eliminado, em favor do seu opositor, desde que este tenha comparecido.
Nos casos em que ambos faltam, será apurado o titular da melhor solução entre todos os “detectives” eliminados nessa prova.
Exemplo prático: Nos quartos de final, portanto com 8 “detectives” em prova e portanto com 4 confrontos, faltam os dois contendores de um dos confrontos. Ora, nos restantes 3 confrontos serão encontrados, com naturalidade, os 3 apurados para as meias-finais, sendo o último participante, o autor da melhor solução apresentada pelos 3 confrades que seriam eliminados nesses confrontos.
Num caso extremo, por exemplo de faltarem muitos “detectives”, haverá sempre o apuramento dos que forem possíveis, mas em caso algum haverá repescagem de provas anteriores. Um exemplo: Com os mesmos 8 concorrentes em prova, faltavam 6. Apenas ficariam apurados os 2 respondentes, que passavam imediatamente à final. Se faltassem 7, ficava encontrado o vencedor da Taça e se faltassem todos, não havia vencedor, a Taça não era, pura e simplesmente, atribuída!
Outra questão importante é a do conhecimento atempado do sorteio dos confrontos, de modo a que cada participante saiba com quem se vai defrontar, a tempo de elaborar a respectiva solução.
Este aspecto foi completamente subvertido na última época, por incapacidade organizativa e será uma situação que não se poderá repetir. É evidente que a verdade desportiva não é alterada, porque está presente a igualdade entre todos os participantes e, estamos certos, nenhum dos nossos “detectives” elabora as suas soluções de acordo com o seu opositor, mas certamente é mais confortável o seu conhecimento antecipado.


PRAZOS DE ENVIO DAS SOLUÇÕES

Cada prova decorrerá num mês completo. Assim, tendo como exemplo a prova n.º 1, as soluções dos dois desafios têm que ser enviada até às 24 horas do dia 29 de Fevereiro, este ano por ser bissexto, último dia do mês.
Se nos envios por meios electrónicos e nas entregas em mão, esse prazo é facilmente verificável, já nos envios pelos Correios a situação muda de figura. Neste caso é sempre aconselhável que o “detective” tome as suas precauções, quer enviando com alguma antecedência, quer verificando na Estação dos Correios se a data aposta no sobrescrito é a do dia 29, sob pena de ver o seu esforço anulado. De qualquer forma, nenhum confrade será excluído se puder provar que o envio foi anterior ao término do prazo, independentemente de chegar depois, como é justo.


CRITÉRIOS PARA AS MELHORES E MAIS ORIGINAIS

Uma das questões que os confrades mais colocam é sobre o que conta efectivamente para que as soluções possam ser consideradas melhores ou mais originais e terem direito aos pontos especiais.
Na realidade, não existe uma resposta concreta, tanto mais que um critério de avaliação deste tipo tem sempre uma componente elevada de subjectividade e até de humor do avaliador!
A questão das melhores soluções será sempre relativa ao modo como as propostas de resolução dos enigmas vão mais além daquilo que é pedido, com lógica e profundidade. Neste sentido, o orientador avaliará o modo como é feita a abordagem e o desenvolvimento da investigação, a par da sua correcção.
No que se refere à originalidade, os factores aleatórios são muito mais relevantes. Uma solução muito original, exótica, diferente, deixa de o ser a partir do momento em que é apresentada. Ou seja, se um outro confrade apresentar uma solução semelhante à que outro ou ele mesmo fizeram em momento anterior, a componente original já não existe. O mesmo acontece com a utilização de materiais.
Portanto, se no caso das melhores soluções, cada “detective” pode, com alguma certeza, desenvolver a sua investigação para além do estritamente necessário e assim candidatar-se aos pontos em disputa, no caso das originais será sempre muito mais imprevisto e susceptível de já ter sido “inventado” aquilo que se pretende original!

Não podemos, pois, falar de fórmulas feitas.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

LIMA RODRIGUES OPERADO COM ÊXITO!


Uma vez mais pela voz do confrade Domingos Cabral, ficamos a saber que decorreu com normalidade a intervenção cirúrgica a que foi sujeito o nosso confrade Lima Rodrigues, residente em Santarém e que foi durante longos anos provedor do policiário da nossa secção do jornal PÚBLICO..
Aguarda-se e  deseja-se a sua integral recuperação, para o que pode esperar a solidariedade e apoio de todo o Mundo Policiário.

Votos de boa e rápida recuperação e regresso ao convívio da nossa Família Policiária!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

NOTÍCIAS DE LIMA RODRIGUES



Informação

Obtive hoje a informação de que o LIMA RODRIGUES vai amanhã ser submetido à já aguardada intervenção cirúrgica. Esperemos que corra da forma como todos desejamos-
Quando tiver mais notícias informarei.

Domingos Cabral

domingo, 10 de janeiro de 2016

POLICIÁRIO 1275



CAMPEÕES 2015

DETECTIVE JEREMIAS (DECIFRAÇÃO) E MÁRIO CAMPINO (PRODUÇÃO)
DANIEL FALCÃO GANHA TAÇA DE PORTUGAL

Terminada a época de competições de 2015, com a divulgação dos resultados finais na noite de passagem de ano, no nosso blogue Crime Público, em http://blogs.publico.pt/policiario, que registou uma afluência record, vamos hoje dar a conhecer os confrades que mais se distinguiram, conquistando os lugares cimeiros das diversas classificações, socorrendo-nos dos resultados publicados no sítio CLUBE DE DETECTIVES, em clubededetectives.pt, da responsabilidade do confrade Daniel Falcão, a quem agradecemos.

CAMPEONATO NACIONAL DE DECIFRAÇÃO

Como sempre aconteceu, em todas as épocas, foi muito renhida a atribuição do título, que apenas foi decidida nos factores de desempate, sendo o título atribuído por apenas um ponto de diferença nas melhores soluções.
Sagrou-se campeã nacional a DETECTIVE JEREMIAS, com 118 pontos. Com a mesma pontuação, houve mais 8 concorrentes, que ficaram assim escalonados: Daniel Falcão em 2.º, Inspector Aranha em 3.º, Inspector Boavida em 4.º, Verbatim em 5.º, Zé em 6.º, Mister H em 7.º, Karl Marques em 8.º e Búfalos Associados em 9.º. No 10.º lugar, com menos um ponto, ficou a dupla A.Raposo & Lena.
Seguiram-se, por ordem, Agente Guima, Paulo, Ego, Inspector Moscardo, Regis, Agente Malapata, Cadilac, Irina, Rúgulo, Inspector Sonntag, Angolano, Atirador Infalível, FX, Galileu, Josué, Krápula, Rigor Mortis, Serena, Zé Matulão e Criolo, até ao 30.º lugar.
Os critérios de desempate tiveram de funcionar para os 9 primeiros, pelas pontuações obtidas nas melhores soluções e eventualmente nas mais originais, classificações Dic Roland e Medvet, respectivamente, que registaram os seguintes resultados:

CLASSIFICAÇÃO DIC ROLAND (AS MELHORES): 1.º DETECTIVE JEREMIAS- 26 pontos; 2.º Daniel Falcão- 25; 3.º Inspector Aranha- 23; 4.º Inspector Boavida- 17; 5.º Verbatim -13; 6.º Agente Guima – 10; 7.º Zé – 9; 8.º Deco- 5; 9.º Ego- 4; 10.º Rifle8- 4.

CLASSIFICAÇÃO MEDVET (AS MAIS ORIGINAIS): 1.º INSPECTOR GIGAS- 23 pontos; 2.º Troikosta- 12; 3.º Byrly- 9; 4.º Detective Jeremias- 8; 5.º Inspector Bacano- 7; 6.º Mister H- 5; 7.º Paulo- 5; 8.º Inspector Moscardo – 5; 9.º Professor Cebolas- 4; 10.º Zé- 3.

CAMPEONATO NACIONAL DE PRODUÇÃO

1.º E CAMPEÃO NACIONAL: MÁRIO CAMPINO (MANUEL CONSTANTINO) - A Estranha Morte do Tio Palito das Vacas;
2.º Búfalos Associados – Sangria Desatada; 3.º Paulo – Crime na Biblioteca; 4.ºs Detective Jeremias – O 1.º Caso do inspector Ferreira e Zé Coxo – A Confraria dos Gémeos; 6.º Sete de Espadas – A Morte de Aníbal Caldeira; 7.º Rigor Mortis – Morte nos Céus; 8.º A. Raposo & Lena – Tempicos e a Música de Água Furtada; 9.º Quaresma, Decifrador – Aconteceu na Noite de S. João; 10.º Karl Marques – Foi do Desespero?

CLASSIFICAÇÃO PROBLEMAS ESCOLHA MÚLTIPLA

1.ºs QUARESMA, DECIFRADOR – Aconteceu na Entrada do Clube e RIP KIRBY – Um Crime no Alentejo;
3.º A. Raposo & Lena – D. Payo que Estás no Céu; 4.º s Detective Jeremias – O Caso Torta e Faraó – As Riquezas Desaparecidas; 6.º Medvet – O Caso de Josita Corli; 7.º Karl Marques – Um Milhão se Mata, Um Milhão se Morre; 8.º Zé da Claque – Quem “Okupou” o Palco?; 9.º ??? – Uma História de Espionagem; 10.º Marisco Marado – Surpresa!

TAÇA DE PORTUGAL

Após uma final muito disputada, o confrade DANIEL FALCÃO (que na ronda anterior havia eliminado a Detective Jeremias, que veio a sagrar-se campeã nacional) superou o seu opositor Inspector Boavida, que apesar da sua boa prestação, não conseguiu contrariar a excelente solução do confrade bracarense, de resto considerada a melhor resposta ao problema de Mário Campino, verdadeiro tratado de bem estudar e interpretar os dados fornecidos pelo autor, pesquisando todos os indícios e despistando-os, para chegar à resolução do enigma. Um excelente trabalho.

TROFÉU SETE DE ESPADAS – POLICIARISTA DO ANO

Mercê dos resultados obtidos, o Policiarista do Ano foi DANIEL FALCÃO, a que se seguiram, por ordem, Detective Jeremias, Inspector Boavida, Inspector Aranha, Agente Guima, Búfalos Associados, Verbatim, Karl Marques, Paulo, Zé, A. Raposo & Lena, Mister H, Inspector Sonntag, Ego, Inspector Moscardo, Rigor Mortis, Agente Malapata, Deco, Tara Kali e Krápula, que completa os 20 primeiros.

TROFÉU DETECTIVE MISTERIOSO – RANKING PÚBLICO-POLICIÁRIO

A tabela de 2015 ficou estabelecida da seguinte forma:
N.º 1 em 31 de Dezembro, DANIEL FALCÃO. Nos lugares seguintes, Detective Jeremias, Inspector Boavida, Inspector Aranha, Paulo, Agente Guima, Búfalos Associados, Verbatim, Karl Marques, Mister H, Zé, A. Raposo & Lena, Ego, Inspector Sonntag, Inspector Moscardo, Rigor Mortis, Deco, Tara Kali, Krápula e Ribeiro de Carvalho, até ao 20.º lugar.

E pronto.
Terminada uma época, outra se aproxima no horizonte, depois de um curto período de “férias” para os “detectives” concederem algum descanso às “células cinzentas”, antes dos próximos desafios.
Para trás deixamos os elogios aos confrades que conseguiram resultados mais relevantes e saudamos todos os que fazem deste nosso policiário aquilo que amamos e nos faz dizer “presente!” a cada ano que passa.
A época de 2015 é já uma memória. Viva a nova época de 2016!


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O ESTADO DE SAÚDE DE LIMA RODRIGUES




Informação: 

Melhorou o estado de saúde do Lima Rodrigues mas a sua hospitalização irá prolongar-se por algum tempo, porquanto ainda vai ser submetido a uma operação.

Domingos Cabral


O nosso confrade Domingos Cabral, Inspector Aranha, deu-nos a notícia de Lima Rodrigues. É algo lacónica mas já transmite algum sossego sobre o estado de saúde deste confrade, que permanece internado no Hospital de S. José, em Lisboa e de quem se chegou a temer o pior.


Ao confrade DOMINGOS CABRAL, o nosso agradecimento pela notícia e o pedido para que nos transmita as informações que vá obtendo.


Para LIMA RODRIGUES, os votos de boas melhoras de todo o Mundo Policiário.


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

LIMA RODRIGUES




Soubemos que o nosso confrade António Ernestino de Lima Rodrigues, conhecido e reconhecido no nosso meio como LIMA RODRIGUES, escritor e contista, que foi Provedor da nossa secção de Policiário no jornal PÚBLICO durante muitos anos, se encontra doente e, pelas últimas informações disponibilizadas, internado no Hospital de S. José, em Lisboa, para onde foi transferido de Santarém, onde vive.

Infelizmente as informações não são muitas e há incerteza sobre o seu estado de saúde, tanto mais que o confrade vivia sozinho e só a insistência do confrade Inspector Aranha, também residente em Santarém, para averiguar o seu paradeiro, permitiu chegar à informação do seu internamento.

Em nome da solidariedade, que é uma das marcas registadas da nossa tribo policiária, solicitamos a ajuda de todos os confrades que possam ter meios e disponibilidade para obter mais informações sobre o seu estado de saúde e as queiram compartilhar connosco, para que o façam, porque Lima Rodrigues é um confrade a quem o Policiário muito deve, pela sua dedicação ao Policial, de que é um dos cultores.

domingo, 3 de janeiro de 2016

TROFÉU DETECTIVE MISTERIOSO - RANKING 2015

RANKING PÚBLICO-POLICIÁRIO - 2015

NÚMERO UM 

DANIEL FALCÃO


NÚMERO DOIS

DETECTIVE JEREMIAS

NÚMERO TRÊS

INSPECTOR BOAVIDA


TROFÉU SETE DE ESPADAS - POLICIARISTA DO ANO - 2015

POLICIARISTA DO ANO - 2015

DANIEL FALCÃO


2.º LUGAR

DETECTIVE JEREMIAS



                              3.º LUGAR

                   INSPECTOR BOAVIDA




POLICIÁRIO 1274




ÉPOCA DE 2016 EM MARCHA!

Mudámos de ano, mas não de modo de encarar o nosso Policiário, sempre com muita competição, amizade e camaradagem, herança que nos foi deixada pelos mais antigos cultores deste passatempo, com o inevitável Sete de Espadas à cabeça.

Depois das emoções de sabermos “ao vivo” quais os grandes vencedores de toda a época de 2015, numa maratona que se prolongou por toda a noite de passagem de ano no blogue Crime Público e que foi seguida por centenas de confrades, regressamos aos regulamentos que nos vão reger neste novo ano Policiário.


REGULAMENTOS DAS COMPETIÇÕES 2016 (continuação)



TROFÉU SETE DE ESPADAS (POLICIARISTA DO ANO)


1.         O Policiarista do Ano é definido pelo somatório das pontuações obtidas ao longo da época, da seguinte forma: 2 pontos por cada um obtido no CN.

2.         Quando, numa prova, o número de acertantes (que obtiverem 10 pontos na parte I e 2 pontos na parte II)) for igual ou superior a 5 por cento, mas inferior a 10 por cento do total de participantes, todos eles receberão não os 24 pontos, mas sim 30. Se o número de acertantes for inferior a 5 por cento, mas igual ou superior a 2 concorrentes, cada um deles terá 35 pontos; se apenas houver um acertante, este receberá 40 pontos. Para estes cálculos não conta o autor do problema, que, no entanto, receberá os mesmos pontos.

3.         No final do CN, o vencedor receberá 100 pontos; o 2º, 90; o 3º, 85; o 4º, 80; o 5º, 75; o 6º, 70; o 7º, 69; o 8º, 68; e assim por diante até ao 75º que receberá 1 ponto.

4.         Em caso de igualdade na tabela classificativa do CN, serão somados os pontos de todos os concorrentes empatados e o seu somatório dividido pelo seu número, recebendo, assim, cada um deles, a média aritmética, arredondada sempre por excesso.

5.         Cada eliminatória da TP superada com êxito renderá 10 pontos. No final, o vencedor da TP receberá 20 pontos, o finalista vencido 10 e cada um dos semifinalistas, 5 pontos.

6.         O Campeão Nacional de Produção receberá 20 pontos, o 2º 10 e o 3º 5.

7.         Os prémios serão definidos posteriormente.

8.         Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.


TROFÉU DET. MISTERIOSO (N.º 1 DO RANKING)

1.         As pontuações são exactamente iguais às do Policiarista do Ano, mas haverá uma pontuação que transita do ranking anterior, correspondente a 20 por cento, sempre arredondada por excesso.

2.         Os prémios serão definidos posteriormente.

3.         Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.

E pronto.
De regulamentos para o ano de 2016, estamos conversados!


COMPETIÇÃO COM MAIS E MELHORES PRODUÇÕES


Agora vai ser a vez de regressarmos às competições, no dia 6 de Fevereiro, data em que publicaremos o primeiro desafio, com alento redobrado, também com a esperança de que surjam novos produtores e mais desafios, que possam dar novos rumos ao Policiário.
Uma actividade como esta, que vive essencialmente da qualidade das propostas para decifração, não pode “suicidar-se” por ausência de matéria-prima.
Todos somos capazes de imaginar um crime, uma situação que exija análises e deduções adequadas para a sua resolução. Pois bem, vamos colocar isso mesmo no papel e propor aos nossos confrades que cheguem às conclusões que pretendemos! Vamos desafiar-nos, desafiando os restantes confrades!

Assegurada, como sempre, a disponibilidade dos produtores mais activos da nossa secção, uma disponibilidade que não nos cansamos de agradecer, aguardamos por “sangue novo”, novos métodos e processos de escrita, novidades.

A nossa actividade baseia-se, em primeira instância, na qualidade dos desafios que temos para propor aos “detectives”. É frustrante chegarmos à conclusão de que um determinado problema não tem a resposta adequada, depois de imenso tempo perdido na sua análise, ou que é anulado após tanto esforço.
Por isso vamos lançando o nosso apelo para que os nossos “detectives” elaborem um desafio, de qualquer dos tipos e o façam com o espírito de propor aos restantes confrades aquilo com que gostariam de ser confrontados. Aquilo que lhes daria prazer resolver.
Um problema passa sempre pelo contar de uma história, por retratar uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher uma.

Não é aceitável que tenhamos hoje um universo de participantes nos nossos desafios de mais de dois milhares de confrades, que os lêem e estudam, se dão ao trabalho de escreverem as soluções, mas não tenham a curiosidade de testarem os seus dotes de escrita de desafios!
Fazendo o paralelismo com o que foi a nossa actividade nos anos 70 e 80 do século passado, a produção fica a perder, já que nesses tempos o universo de decifradores rondaria as cinco ou seis centenas, para um número de produtores que rondaria a centena!
Tal disparidade não é aceitável! As pessoas não deixaram de utilizar a Língua Portuguesa, desde logo porque o nosso passatempo exige que se escrevam as soluções, no mínimo. Portanto, será por preguiça?
Vamos todos dar uma resposta, produzindo um desafio, não deixando morrer o sonho de continuarmos a ter Policiário, sempre à nossa disposição, por falta de produções?


BOM ANO DE 2016!

Neste início de ano, vamos fazer votos de um excelente Ano Novo de 2016 para todos os nossos leitores, confrades e “detectives”, cheio de todas as coisas boas e, como é óbvio, repleto de Policiário!