(Diário Popular # 4465 – 12.03.1955)

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Que sabe acerca disto? – perguntou o guarda.
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Muito pouco. Quando eu estava a limpar o vestíbulo reparei que havia manchas de
sangue nos gonzos da porta do pobre senhor Dawson. Estava aberta. Empurrei a
porta, entrei e vi-o deitado no chão, junto da secretária.
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As luzes estavam acesas?
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Sim. E os estores estavam corridos.
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Viu alguém sair do escritório esta noite? – perguntou o guarda ao notar que a
gaveta de cima da secretária estava aberta.
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Há dez minutos, vi um homem atravessar o vestíbulo, mas não sei de que
escritório saíu.
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Tocou nalgum objecto?
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Não. – respondeu a mulher.
O
guarda passou ao vestíbulo e, ao examinar os apetrechos de limpeza da mulher,
reparou que o pano do pó estava manchado de sangue. Notou ainda mais algumas
coisas, mas passou-lhe despercebido um pormenor que lhe permitiria concluir que
a mulher lhe mentira no decurso do breve interrogatório a que a submetera.
Que pormenor foi esse?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial
deste caso)
*
* *
Solução do problema # 057
(Diário Popular #
4458 – 05.03.1955)
Em 1) e 2) é-nos dito que a
rapariga que alugou a quinta não é nem Myra Bulley nem Cármen Marzoni.
Consequentemente, nenhuma delas tem olhos azuis. Sabemos também que, como
Sylvia Lane não alugou a quinta, não é ela a rapariga dos olhos azuis. Portanto,
a rapariga que alugou a quinta só pode ter sido Bernice Sloan. Mas Bernice não
é a rapariga morta, pois essa tinha olhos verdes e a rapariga que arrendou a
quinta tinha olhos azuis.
Em 4) vemos que Sylvia Lane
não é nem a rapariga morta, nem a hipnotizadora. E é óbvio em 5) que nem Cármen
Marzoni, nem Bernice Sloan (a rapariga dos olhos azuis) é a hipnotizadora. Por
conseguinte Myra Bubley é que é a hipnotizadora. Como a morta não é nem Sylvia
Lane, nem Bernice Sloan e como a rapariga morta se prestou às experiências da
hipnotizadora (Myra Bubley), a rapariga assassinada é Cármen Marzoni.
Jarturice-058 (Divulgada em 28.Fevereiro.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
MR. AHPPP - JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt
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