(Diário Popular # 4781 – 28.01.1956)

-Aquilo é seu? – perguntou o professor
a John London.
- É sim, senhor. Eu…
- Um momento – interrompeu o professor.
Mas, quando verificou que o tal volume suspeito era, afinal, uma inofensiva
caixa de chocolates, não pôde esconder um sorriso. Ao examinar o casaco
cinzento, uma ideia lhe ocorreu. Talvez que os chocolates tivessem algum
significado.
Fordney examinara já o cadáver de Henry
Skamp que jazia no soalho do quarto. Skamp fora apunhalado.
- Muito bem – disse o professor,
voltando-se para John London – Contiue…
- A noite passada, Henry voltou para
casa um pouco embriagado. Acordou-me. E, como eu me tivesse recusado a ouvir a
história de um namoro que ele queria impingir-me, despiu o casaco, atirou-o
para cima da cadeira e deitou-se em cima da cama, vestido. Como estava muito
fatigado, voltei-me para o outro lado e adormeci. Quando acordei esta manhã,
por volta das nove horas, vi-o morto, ali no chão e apressei-me a chamar a
Polícia.
- Depois de ter adormecido, pela
segunda vez, não voltou a acordar, despertado por algum ruído insólito? –
inquiriu Fordney.
- Não, senhor. Estava muito fatigado e,
além disso, tenho o sono pesado.
-
E não mexeu em nada, neste quarto, antes de telefonar à Polícia?
- Não, senhor.
- Há quanto tempo compartilhava deste
quarto com Henry Skamp?
- Há quase dois anos.
- Onde trabalhava Skamp?
-Ah! Esqueci-me de lhe dizer. O Henry
desempregou-se há dois meses e, desde então, passou a andar sempre tristonho.
De vez em quando, embriagava-se… talvez para esquecer.
Fordney ficou pensativo por alguns
momentos. Depois, voltou-se para London e disse-lhe:
- Você mentiu. Fica detido para
averiguações.
Por que motivo Fordney mandou prender
John London?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
* *
* * *
(Diário Popular #
4774 – 21.01.1956)
O motorista não é Rex Bender (2), nem Joe
Kreble, nem tão pouco Dick Doran (3). Portanto, é Tony Faracchi. O motorista
(Faracchi) não é o assassino (4).
Rex Bender também não é o assassino (2 e
4). Dick Doran também não pode
ser o assassino (5). Portanto, foi Joe Kreble quem matou o porteiro.
Jarturice-096 (Divulgada em 07.Abril.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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