(Diário Popular #
4836 – 24.03.1956)

«Temos
a certeza de que foi um dos cinco quem matou Martin, mas ignoramos qual tenha
sido. Recusam-se a falar. E que mais sabemos nós? Apenas isto: há alguns meses,
Evans apaixonou-se por uma dama; precisou de dinheiro urgentemente e vendeu
metade dos seus lucros no clube a Martin. Por outro lado, há seis meses Mac Collum
perdeu muito dinheiro numa negociata qualquer e vendeu um terço dos seus lucros
no clube a Hanson. Ora, nada disto nos diz quem matou o homem».
O telefone colocado sobre a secretária
de Keley retiniu. O professor Fordney levantou o auscultador e ouviu
atentamente.
- Óptimo – disse ele desligando. E,
voltando-se para Keley: «Era o guarda-livros de Martin. Acaba de me dizer quem
assassinou Martin».
- Quem foi?
- Não me disse o nome, mas disse-me que
o assassino de Martin apenas recebeu 600 dólares como sua quota no lucro de
5.400 apurado o mês passado no salão de jogo. O que equivale - acrescentou
Fordney sorrindo – a dizer-me o nome do assassino.
- Não percebo nada – confessou Kelley,
perplexo.
E o leitor? Saberá quem é o assassino?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste
caso)
*
* * *
*
Solução do
problema # 102
(Diário
Popular # 4822 – 10.03.1956)
O professor descobriu que
Arthur mentia porque a bala, que tinha penetrado no crânio da vítima, entre os
olhos, e saído pelo lado oposto, fora encontrada um pouco à esquerda do retrato
pendente da parede, acima do morto.
Jarturice-103
(Divulgada em 14.Abril.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário