(Diário Popular #
5228 – 27.04.1957)

Oiça, Danver,
hás dois anos, quando você não tinha dinheiro, assinou comigo um contrato por
dez anos, comprometendo-se a receber 40 dólares por semana. Agora pago-lhe 80.
Não lhe dou nem mais um cêntimo.
- Mas não está
certo – implorou Lyle Danver. – Toda a gente sabe que o seu êxito se deve
sobretudo aos meus textos, que você diz que escreve! Um dia perco a cabeça!
O escritor
calou-se quando a actriz Thyra Freeman gritou da porta: «Olá!»
*
O professor
Fordney curvou-se ao lado do cadáver de Lyle Danver, vestido de pijama. Tinha
as carótidas cortadas, quase de lado a lado – uma ferida horrorosa. O tronco e
as mãos de Denver estavam manchados de sangue. Havia sangue espalhado por toda a
casa de banho. O criminologista procurou alguma coisa à sua volta e depois
abriu a porta muito limpa do armário dos remédios, dentro do qual se encontrava
a navalha fechada e manchada de sangue.
Sim, Danver
podia ter-se suicidado, fechado a navalha, guardando-a depois.
Reparou que a
banheira e as cortinas do chuveiro estavam molhadas? Danver não tinha tomado
banho antes de morrer.
*
- Encontrei-o há
uma hora, quando cheguei, professor – explicou Montrose. - «Miss» Freeman
ouvira-o ainda hoje dizer que tencionava cometer algum acto de desespero. Mas
não pensávamos que ele se suicidasse.
- Basta! –
interrompeu Fordney. – O senhor é um mentiroso e um assassino!
Qual
foi o pormenor que revelou a Fordney que Danver tinha sido assassinado?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 156
(Diário
Popular # 5221 – 20.04.1957)
É óbvio que Hoyt não podia
ter solucionado o grande “puzzle” quase por completo entre as 10 horas (hora a
que Rayner dizia tê-lo deixado com vida) e as 10 e 30 (hora a que voltou).
Sabendo que Foran voltaria, Rayner assassinou Hoyt na convicção de que o
jogador seria acusado do crime.
Jarturice-157 (Divulgada
em 07.Junho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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