(Diário Popular #
5571 – 12.04.1958)

«Era a última
noite que devíamos passar aqui» - disse ao inspector, Laurent Orvin. «Sou o
director deste pequeno circo, de que Dany era a vedeta. E este é Augusto, o
nosso primeiro «clown».
O inspector
Fauvel olhou o rosto grotesco do palhaço, que tinha as mãos, os braços e o corpo
cobertos de óleo.
«Não vendo
aparecer Dany – continuou o director do circo - vim procurá-la à sua
«roulotte». Quando me aproximava, vi Augusto, vestido como ainda está, sair do
carro. Creio que nem deu por mim. Pôs-se a correr e desapareceu…»
«É verdade! –
exclamou Augusto. – Estava louco. Acabara de descobrir o cadáver de Dany. Mas
juro que não fui eu…»
- Eu sei. –
disse o inspector. – Mas descobriremos o criminoso.
Por
quer é que Fauvel falava assim?
(Divulgaremos amanhã, a
solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema # 196
(Diário
Popular # 5564 – 05.04.1958)
O inspector Fauvel sabia que Drissin não pudera redigir a mensagem em questão. A sua caneta
não tinha tinta e, além disso, um homem vitimado por um veneno fulminante não
teria tempo para redigir algumas palavras, mesmo ilegíveis, dobrar a folha de
papel e guardá-la no bolso. As palavras ilegíveis eram, portanto, obra do
assassino e não da sua vítima.
Jarturice-197
(Divulgada em 17.Julho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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