PROBLEMAS POLICIAIS – 203 - # 200
(Diário Popular #
5591 – 03.05.1958)

Os dois amigos da vítima, Philippe e Francois
Verdier, estavam naquela casa e tinham-lhes dito que deviam conservar-se à
disposição da Polícia, pois as suas declarações divergem.
Philippe Pinche
afirmava que Madin, Verdier e ele, estavam na biblioteca quando soara a
campainha da porta. Madin deixara a sala. Eram então 11 horas e 5 minutos. Ele
tinha a certeza de que era aquela hora, porque vira o relógio.
Francois
Verdier, embora admitindo que, na companhia de Philippe Pinche, vira Herbert
Madin, no átrio, com um revólver na mão, dizia não ter ouvido tocar a
campainha. Segundo ele, Madin dissera apenas: «Desculpem-me por um instante.
Volto dentro de dez minutos».
A Polícia
soubera também que segundo os seus amigos, Herbert Madin estava muito
deprimido, pela recente morte de sua mulher e que só falava em suicidar-se. Devido
a isso, Pinche e Verdier foram mandados em paz.
Depois de ver
esta descrição no jornal, o inspector Flauvel dirigiu-se para a pequena cidade
provinciana onde se verificara a tragédia. Ouviu as duas testemunhas, que desta
vez se mostraram de acordo quanto à posição respectiva dos três homens, no
momento em que Madin
se dirigia ao átrio. Então, Fauvel murmurou: «Herbert Madin foi assassinado!».
Como
sabia ele isso?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 199
(Diário
Popular # 5585 – 26.04.1958)
Quando o inspector Fauvel entrou na casa, Jen Fullin tinha as mãos
ensanguentadas. Ora, se fosse ele quem segurasse a lanterna eléctrica, esta
estaria manchada de sangue. Jean Fullin procurava proteger o actor do crime:
seu filho Roberto.
Jarturice-200
(Divulgada em 20.Julho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário