(Diário Popular #
5578 – 19.04.1958)

«Mas, que é
feito da seringa?» - perguntou Gérald Henry, o melhor amigo do morto, que,
depois de descobrir o cadáver, chamara o inspector Fauvel.
O inspector
olhou à sua volta e disse ao seu ajudante: «Procure, a ver se descobre essa
seringa…» Depois, o inspector ficou a meditar até que apareceu o seu ajudante
exibindo uma seringa.
Fauvel
limitou-se a resmungar qualquer coisa e interrompeu Gérald Henry: «Veio aqui
porque tinha combinado isso com o morto ou apenas por acaso?».
«Michel Crane
esperava-me. Devíamos ir juntos ao teatro e, como não recebesse resposta quando
bati, tentei abrir a porta, o que consegui, porque ela não estava bem fechada.
Foi então que descobri o meu amigo, vestido como está, sobre a cama. Julguei,
primeiro, que dormia, mas depois reparei que estava morto. Pobre Michel! Nunca
julguei que fosse um toxicómano!»
No dia seguinte,
o inspector lia o relatório do médico: «A morte sobreveio após uma dose
demasiado forte administrada por uma agulha hipodérmica na parte superior do
braço esquerdo. Só há um sinal de injecção em todo o corpo…»
O inspector
pegou no telefone e disse ao seu ajudante:
«Vai buscar
Gérald Hanry. É preciso que nos diga a verdade…»
Por
que motivo falava assim o inspector?
(Divulgaremos
amanhã, a solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 197
(Diário
Popular # 5571 – 12.04.1958)
O vestido de Dany indicava que houvera luta antes do crime. Ora, se
o vestido da vítima estava manchado de óleo – o que podia fazer pensar que
Augusto era o criminoso – a verdade é que as mãos de Dany, que tinham um
arranhão, não estavam sujas de óleo, o que não poderia deixar de suceder se
Augusto tivesse sido o criminoso, pois houvera luta.
Jarturice-198 (Divulgada em 18.Julho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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