Bom domingo, bons Amigos:
Acabei ontem de "editar", os problemas desta série, que ainda estavam em tratamento.
Para vos aliviar, já poderei informar que... o último será inserido na JARTURICE - 227,
a publicar em 17 de Agosto. Mas, em 18, haverá uma JARTURICE FINAL, com a solução
do problema que será protagonizado pelo inspector Fauvel, e algumas palavras mais que
a ocasião festiva sugira.
Continuação de boas férias e...
Abraços do Jartur
(Diário Popular #
5660 – 12.07.1958)

Numa
ocasião, este perseguia através do Grande Norte canadiano um homem acusado de
ter morto um prospector de urânio.
Enquanto avançava penosamente, sob um
terrível nevão, para a pequena localidade de Saskatchewan, onde ia prosseguir o
seu inquérito e onde acreditava encontrar o traço do assassino, o inspector
Blanc teve a impressão de que alguém o seguia.
Que
fazer? O menor gesto podia alarmar aquele que o seguia. A tempestade cessou
bruscamente como muitas vezes sucede no Grande Norte. Diante do inspector
estendia-se a imensidão branca. Se se voltasse para ver quem o seguia despertaria
as suspeitas do homem, que podia, então, ser capaz do pior.
Mas
o inspector Blanc necessitava de se assegurar se, efectivamente, era seguido.
Como proceder? De súbito, pensou no seu professor, o inspector Fauvel, e
lembrou-se dos conselhos dele.
Ocorreu-lhe
uma ideia e Blanc, alegre, continuou a sua marcha.
«Sem
parar uma única vez, sem modificar o seu passo, sem se voltar, o inspector
soube que, efectivamente, era seguido, e também que o homem que o perseguia era
o bandido que procurava» - disse o inspector Fauvel. – Têm ideia da forma por
que ele agiu?» - inquiriu ainda Fauvel, lançando um olhar malicioso aos seus
hóspedes.
Na verdade, como é que Blanc procedeu?
(Divulgaremos amanhã, a
solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema # 205
(Diário Popular #
5653 – 05.07.1958)
Foram as manchas de sangue no
interior do barco que esclareceram Fauvel. Mina morrera quinze minutos depois
de ser ferida, dissera peremptoriamente o médico. Por outro lado, François
Hertot afirmara que se mantivera duas horas escondido após o crime. Só depois
disso viera buscar o cadáver. Ora o sangue deixa de correr do corpo de uma
vítima pouco depois da sua morte. Além disso, coagula ràpidamente. Se François
falasse verdade não poderia haver manchas de sangue no fundo do barco. Por
isso, François estava a mentir descaradamente e era dele que o inspector
desconfiava.
Jarturice-206 (Divulgada em 26.Julho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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