segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CAMPEONATO NACIONAL

UMA CONTRIBUIÇÃO - MAIS UMA - DO CONFRADE RIP KIRBY.

PARA LER E COMENTAR!

Campeonato Nacional 2010

Em 23 de Julho p/p o Luis Pessoa publicou um artigo no Blog Crime Público com o título “Competição 2010” e o sub-título “Esboço de Proposta – Competições 2010”.
Com este artigo pretendia o signatário do mesmo fazer uma síntese de todas as propostas até então, sobre o assunto em epígrafe, apresentadas no Blog.
Este mesmo artigo gerou, entre a data da sua publicação e o dia 27 seguinte (cinco dias), 31 comentários. Embora alguns, muito poucos, não passassem de meras palavras de circunstância creio que foi possível ao Luis colher algum consenso sobre o assunto.
Pela minha parte apresentei algumas sugestões e expus algumas dúvidas. Não sei se as sugestões foram bem aceites, mas confesso que quanto às dúvidas apresentadas não recebi qualquer esclarecimento, pelo menos a algumas.
Contudo tenho continuado a visitar o Blog todos os dias a espreitar para artigo na esperança de novas opiniões encontrar, mas tudo indica que estas se esgotaram, como já referi, no dia 27 de Julho.
Entretanto eu continuei matutando no assunto e de tanto matutar surgiu-me a seguinte ideia, inspirada em tudo o que foi escrito, e que passo a expor.
O Campeonato Nacional 2010, e porventura os seguintes, passaria a ser composto por dois torneios paralelos com os problemas intercalados. Campeonato Nacional Clássicos, (CNC) e Campeonato Nacional Rápidos, (CNR). Cada um desses torneios teria a sua própria classificação sendo o Campeão Nacional encontrado pela soma dos pontos nos dois torneios. Os desempates, se os houvesse, seriam pelo método que vigora desde há alguns anos.
As provas, para além dos próprios títulos dos problemas seriam identificadas por (CNC-1) a (CNC-10) e (CNR-1) a (CNR-10) respectivamente.
Este esquema dá a possibilidade de quem desejar competir, sem participar nos dois torneios o poder fazer. Também é preciso ter em conta que pretendendo o Luis que o Torneio de Rápidos funcione como desempate na Taça de Portugal, embora eu pense que na maioria dos casos isso não vai resultar, este torneio precisa mesmo de uma classificação própria.
Finalmente devo dizer que concordo com os dois torneios de captação, na realidade quatro, e com os nomes dados aos respectivos troféus. Apenas faço uma ressalva.
Plenamente de acordo com o primeiro torneio composto pelas provas (CNR-1) a (CNR-5) + (CNC-5). O segundo torneio de captação deveria ser composto pelas provas (CNR-6) a (CNR-10) + (CNC-10).
Li, escrito por um comentarista, que a eventual dificuldade do problema (CNC-10) poderia desmotivar os eventuais concorrentes. A minha opinião é contrária. Afirmar que um problema especialmente difícil poderia ser desmotivadora é passar logo à partida um atestado de incompetência a esses eventuais iniciados. Penso que demasiada facilidade desmotiva muito mais do que as dificuldades.
Finalmente há ainda que contar com a possibilidade desses novos concorrentes desejarem participar efectivamente no Campeonato Nacional, o que não lhe pode ser negado, e neste caso evitaríamos que eles tivessem que repetir a solução do problema correspondente à prova (CNC-6).
Para terminar creio que a publicação dos regulamentos do próximo Campeonato, ainda que de forma provisória, poderá contribuir para uma discussão mais profícua sobre o que poderá ser melhorado nas competições policiarias.
Ainda uma sugestão: Ao troféu para o (CNR) do próximo ano seria escolhido o nome de alguém, que não sendo policiarista muito tem dado ao policiário. Refiro-me à esposa do orientador da Secção Público Policiário que nos cede o marido para que possamos ter o nosso passatempo semanalmente.

Rip Kirby

8 comentários:

Anónimo disse...

Se percebi, o confrade Rip Kirby defende 5 torneios, é isso?
Campeonato nacional CN1 a CN10 + CR1 a CR10; Outra paova só CR1 a CR10; mais as duas reduzidas CR1 a CR5 + CN5 e CR6 a CR10 + CN10; e a Taça de Portugal.
Acho que são provas a mais com as mesmas provas e os vencedores vão-se repetir, quem ganhar um ganha os outros.
Acho que não deve haver a competição CR1 a CR10, mas só os três torneios + a taça.
Deco

Anónimo disse...

Concordo, no essencial, com o que o Rip escreveu. Há algumas coisas em que (de todo) não concordo!
As homenagens deveriam ser feitas a policiaristas que já nos tenham deixado. E (infelizmente) há nomes que chegam para 3 ou 4 épocas...
Não estou (repito, de todo) de acordo que alguém que só concorre às Rápidas, apanhe, no fim, com o problema nº 10. Pelo menos, este ano, só 4 acertaram, entre tantos, alguns com provas dadas. 4 problemas rápidos (de grau de dificuldade baixo - embora progressivo, estou certo) e um problema nº 10!!! Não me parece muito coerente!
Diz o amigo Rip que quem concorresse também ao Torneio Clássico, teria de repetir a solução do 10. Não vejo assim! Tanto repetiria a do 10 como a do 6... O concorrente, ao enviar a solução Clássica que concluiria a sequência de Rápidas, escreveria nessa solução - Problema nº 10 (ou 6) do campeonato nacional de clássícos e X das Rápidas.
Ou eu estou a ver completamente mal o panorama (será da água salgada?) ou é o que todos teremos de fazer! Como temos de concorrer às Rápidas para seguir na Taça, as nossas soluções que contarem para o Campeonato Clássico têm de contar, também, para o das Rápidas! Pobre Luis! Ler duas vezes ou imprimir duas vezes a mesma coisa de quase dois mil solucionistas!!!!
Eu também não acredito que as Rápidas resolvam os duelos da Taça, a partir do 2º ou 3º problema.
Por isso, defendi que as Rápidas deveriam ser, só , para novos concorrentes ou para quem por elas optasse, em detrimento do Nacional Clássico. E, assim, colocar um nº10 como factor de desempate ... parece-me obra!
Aceitei os argumentos do Luís. E é fixe - são mais 10 problemas para me entreter. Não sei é se muitos concorrentes, que se vêem aflitos para arranjar tempo para responder a um problema clássico por mês conseguirão arranjar tempo para mais 8 (há sempre 2 comuns).
Acho, até, estranho, que esta situação não tenha sido mais debatida. Quem cala consente? Oxalá assim seja... Toda a gente tem tempo para tantos desafios?
Parece-me melhor vermos isso agora do que desistirmos depois...
Estou com o Rip num a coisa - se o LP pudesse pré-publicar um esboço de Regulamento para o ano, talvez na discussão que se seguisse mais gente trouxesse outros argumentos...
Um abraço
Zé (Viseu)

luis pessoa disse...

Meus caros, estamos a preparar uma proposta de regulamentos para depois desmontarmos, recortarmos, colarmos, até chegarmos a alguma coisa + ou - definitiva.
Só que os diversos imponderáveis, alguns conhecidos, atrasaram a sua execução e por isso não pode ser para já.
Pensamos que até ao final deste mês será possível apresentarmos uma proposta mais concreta.
O texto do Rip Kirby relembrou - e muito bem - que há um assunto em aberto, que não estava esquecido, como é óbvio.
Até breve.

Anónimo disse...

Caro Confrade Deco
Talvez não fosse mal pensado ir fazer uma nova leitura do meu texto.
Eu defendo que o campeonato nacional deve ser composto pelos problemas Clássicos e Rápidos de 1 a 10.
Portanto só um torneio, mas como o LP prevê que os rápidos funcionem como critério de desempate na Taça de Portugal esta série de problemas terá que ter uma classificação própria caso contrário não servem para nada.
Quero lembrar que há 15 ou 16 anos eram disputados no mesmo ano dois torneios, um de clássicos e outro de rápidos pelo que não estou apresentando nenhuma inovação. Aconteceu até que pelo menos uma vez o regulamento do rápidas previa uma justificação para a resposta dada o que devia ser feito num espaço não superior a um postal dos CTT.
Quanto aos torneios de captação só os incluí no meu texto por uma questão de solidariedade com quem os defende porque na realidade eu não acredito que eles levem a algum lado. Já não é a primeira vez que tal é levado a efeito e os resultados, praticamente, quase sempre são nulos.
Também não acredito que problemas dificeis sejam demotivadores, normalmente os faceis é que funcionam como elemento de desmotivação.
Os problemas de rápidas normalmente são mais apreciados por quem tem preguiça de escrever e por isso só responde a esses pois só precisa fazer uma +.
Por outro lado o número de concorrentes aos torneios do Público ao longo de todos estes anos tem vindo sempre em linha ascendente o que significa que não tem sido necessário torneios de captação.
Quanto às homenagens deverem ser sempre feitas a policiaristas já desaparecidos o confrade Zé que me desculpe mas acho que ele precisa pôr a mão na consciência.
Se eu nomeei uma pessoa para ser homenageada com o seu nome num trofeu não é pelo facto de ser policiarista ou não mas sim por tudo o que ela tem dado ao policiarismo sem ser policiarista e sem receber nada em troca. Tem havido seccionistas cujas esposas também foram policiaristas mas no caso do LP não é assim.
Concordo que há muitos policiaristas já desaparecidos a merecerem uma homenagem mas esta seria uma homenagem especial.
Por outro lado devo dizer que homenagear falecidos me faz lembrar aquelas condecorações militares em que para a merecer o condecorado tem que morrer.
Para terminar quero dizer aos confrades que eu não os estou a contestar, estou apenas a expor os meus pontos de vista sobre alguns assuntos apresentados.
Estou de acordo caro Zé. De facto os novos concorrentes que também desejassem participar no CN não precisariam de responder duas vezes ao mesmo problema mas apenas de indicar que tal solução corresponde a esta ou aquela prova e o LP não precisaria de imprimir e ler repetidas vezes a mesma solução do mesmo concorrente. Já basta que as leia mais de 2000 vezes apenas com pequenas diferenças umas das outras.
Agora fico por aqui pois não quero açabarcar o espaço

Rip Kirby

Anónimo disse...

Estou confuso. O confrade Rip manda-me reler o seu texto, mas afinal o que ele defende é mesmo o que eu li antes, 5 torneios. Assim não preciso de ler outra vez porque percebi bem e não concordo. O torneio de rápidas não deve ser autónomo, na minha opinião, porque já há os de captação. Continuo o achar que são torneis a mais para os mesmos problemas e esse torneio de rápidas ia ter centenas em primeiro lugar sem meio para desempatar dentro dos próprio torneio e tinha que ir inventar formas de desempate não sei onde ou ent~eo voltar à justificação da resposta mas isso já era dar mais uma trabalheira ao Luís Pessoa e podia afastar os preguiçosos que també, são precisos no policiário.
Deco

Anónimo disse...

Acho que o Luís Pessoa já viu as linhas gerais do pensamento dos confrades e por isso vai adiantar um regulamento e só depois nós em concreto vamos propor alteraçºoes.
Eu só fazia um torneio de rápidas com 10 e o CN com 10 também.
O campeão nacional era o somatório dos 20 problemas e os novos concorrentes em idade ou em participação no policiário concorriam aos 10 rápidos.
Depois havia a Taça, como agora. Era simples e contemplava todos.
Vamos esperar pelo regulamento do Luís Pessoa para darmos outras ideias e o melhorarmos, se for posível.

Jo.com

Anónimo disse...

Esqueci-me de dizer uma coisa, que considero importantíssima: "não posso aceitar" (é uma forma de expressão, claro) que um concorrente responda a um problema apenas com uma cruz num espaço de opção. Tive chatices profissionais por escrever isto a quem de direito, mas continuo a pensar que não é um bom princípio. No Totoloto, faço uma cruz de palpite; nas eleições, posso fazer uma cruz, porque ninguém me deixa explicar por que assim faço (nem era funcional, concordemos). Mas o policiário é uma dedução, não um palpite. E acho que se tem de explicar as razões por que se escolheu essa opção. O número de palavras ou caracteres ... não discuto. Mas quando o policiário se transformar num chamado "jogo de azar", desinteresso-me.
Não sei se o facilitismo com que se vem tratando a educação-base de um povo (ou de um mundo )não será responsável por aquilo que EU considero muitas limitações comportamentais (e cognitivas) a que se assiste. Mas isso não é conversa para este espaço, a não ser que o futuro do policiário passe por aí (o que não vi ninguém ainda defender).
Amigo Rip: Ponho as mãos na consciência todos os dias. É mesmo por isso que digo sempre aquilo que a minha consciência me manda dizer. Tenho muitas chatices por isso, mas já estou velho para mudar.
Mas é sempre um prazer trocar ideias consigo. É que nos respeitamos muito um ao outro - e isso faz toda a diferença!
Um abraço
Zé (Viseu)

Anónimo disse...

Meu caro Jo.Com

Afinal é isso mesmo que eu proponho no meu texto. O Campeão Nacional seria encontrado pelo somatório dos Clássicos + os Rápidos.
Se falo numa classificação separada para os rápidos é porque esta seria necessária como critério de desempate para a Taça de Portugal e uma vez que essa classificação é necessária então premei-se o vencedor.
Quanto aos torneios de captação já formulei a minha opinião mas creio que só o Luis é que terá que se preocupar com isso uma vez que nenhum de nós é novo nas lides pelo que não vamos ter qualquer subcarga de trabalho.
Caro Zé
Também não concordo que a solução de um problema policiário seja feita apenas com uma + por isso quando havia esses torneios sempre justifiquei a minha + quer fosse obrigatório que fosse apenas uma opção minha. Por isso apreciei mais em que num desses torneios nos era dada a oportunidade de justificar a nossa opção.
Também desde que foi criado o torneio de produção que sempre justifiquei as opções escolhidas. Apenas este ano não fiz isso.
Quanto à mão na consciência não pretendi ofendê-lo mas não vou aprofundar isso aqui.
Um abraço do

Rip Kirby