segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

POLICIÁRIO 1069

Estamos à porta de mais uma época competitiva, precisamente no ano em que vamos celebrar 20 anos ininterruptos de Policiário no PÚBLICO, no dia 1 de Julho. Por coincidência, neste ano de 2012, o dia 1 de Julho vai acontecer a um domingo, o que significa que vamos ter um 20.º aniversário festejado no dia exacto! Vamos, pois, organizar uma secção especial, para a qual solicitamos a colaboração dos nossos confrades e “detectives”, para que possamos fazer algo de diferente. Venham sugestões, ideias, propostas…
Sabemos que ainda há muitas questões por resolver, relativas à época anterior, para conseguirmos encontrar os grandes triunfadores de 2011: Quem são os campeões nacionais em decifração e produção? Quem vai erguer a Taça de Portugal? Quem vai ser o Policiarista do Ano? Quem será o n.º 1 do ranking?
Todas estas questões terão resposta muito em breve, com divulgação em primeira mão, como é habitual, no CRIME PÚBLICO, que pode ser acedido em http://blogs.publico.pt/policiario, onde esperamos poder publicar, já nos próximos dias, a tabela das pontuações.
Dentro de breve, assistiremos a uma corrida ao CRIME PÚBLICO, com os corações a baterem a um ritmo acelerado, em busca da esperada notícia! Assim é o nosso Policiário, um espaço de amizade, de camaradagem, de boa disposição, mas também de emoções fortes, de competição cerrada, de procura da perfeição no estudo, na interpretação, no encadeamento dos raciocínios, nas análises adequadas dos factos e dos acontecimentos, enfim, na correcta avaliação de todas as parcelas que compõem um problema policiário e uma investigação criminal.     

CAMPEONATO NACIONAL DE PRODUÇÃO-2011

Como é do conhecimento dos nossos confrades, o título de campeão nacional de produção é conquistado pelo produtor que reunir maior número de votos atribuídos pelos respondentes a todos os desafios de características tradicionais. Nestes termos, solicitamos aos confrades que tenham apresentado propostas de solução aos 10 desafios tradicionais, independentemente das pontuações obtidas, que agora exerçam o seu direito de voto, para que possamos consagrar o campeão de 2011.
Para esse efeito, apenas terão que enviar, impreterivelmente até ao próximo dia 10 de Fevereiro, para o endereço de e-mail pessoa_luis@hotmail.com, a pontuação que atribuem a cada uma das produções, sendo que à que considerem melhor deverão atribuir 10 pontos, à segunda melhor, 9 pontos e assim por diante até à que considerarem menos conseguida, a que atribuirão apenas 1.
Para que os confrades possam recordar os problemas que agora vão votar, vamos indicá-los, por ordem de publicação, relembrando que os mesmos, com as respectivas soluções, estão disponíveis na página CLUBE DE DETECTIVES, do confrade Daniel Falcão, que pode ser acedida em http://clubededetectives.net.
Eis a listagem dos problemas a concurso, com a indicação dos seus autores, um dos quais irá ser o próximo campeão nacional de produção:
“Mistério no Paraíso”, de Al-Hain
“Tempicos e a Viúva Alegre”, de A. Raposo & Lena
“Aprendiz de Criminoso”, de Felizardo Lopes
“Smaluco e o Perigoso Bombista”, de Inspector Boavida
“Gato Farrusco Morre ao Lusco-fusco”, de Onaírda
“O Massacre na Quinta da Alegria”, de Rip Kirby
“Crónica do Meu Suicídio”, de Paulo
“Azul Celestial”, de Daniel Falcão
“Crime em Tempo de Guerra”, de Búfalos Associados
“Os Enigmas da Tribo Desaparecida”, de M. Constantino


PROBLEMAS DE “RÁPIDAS POLICIÁRIAS”

A época passada também foi feita de problemas das chamadas “rápidas policiarias”, ou seja de escolha múltipla. Estes problemas, que algumas pessoas já apelidaram, indevidamente, de “parentes pobres”, não podem ser ignorados, apesar de não serem elegíveis para a atribuição do título de produção. Assim, resolvemos colocá-los, também, à votação dos nossos confrades, para podermos encontrar o melhor problema rápido e o melhor autor.
Queremos aqui deixar o testemunho do imenso carinho e respeito, que a maioria dos confrades tem pelos autores e pelos problemas com estas características. Não apenas por lhes reconhecerem a mesma dificuldade na execução, mas também por sentirem na própria pele a dificuldade na sua decifração. No fim, acabam por verificar que o processo de abordagem tem de ser o mesmo dos outros problemas: o estudo, o trabalho de decifração, etc., ficando apenas mais simples a resposta, que é com a indicação de uma mera alínea! Mas todo o trabalho até ali chegar, é idêntico.
Desta forma, solicitamos aos nossos confrades que, aquando da elaboração das pontuações para o título de campeão nacional de produção, dediquem alguns minutos a classificar as produções de rápidas, atribuindo 10 pontos à mais conseguida, 9 à seguinte e assim por diante até à menos conseguida a que atribuirão 1 ponto.
Eis a lista das produções rápidas, também disponíveis no CLUBE DE DETECTIVES:

“São Pedro Resolve”, de Al-Hain
“Que Estranha Pescaria”, de Inspector Boavida
“Desviaram um Auto-tanque”, de Rip Kirby
“O Mistério da Bala Transviada”, de Penedo Rachado
“Quem Tirou o Dinheiro?, de Zé
“O Douro Tem Muitas Pontes”, de Paulo
“Manual der Interpretação de Sonhos”, de Búfalos Associados
“Quem Matou a Rafa(ela)?, de Daniel Falcão
“Branca de Neve”, de Branca de Neve
“O Iate Misterioso”, de Malempregado


“POLICIÁRIO DE BOLSO” – UM NOVO BLOGUE

Há no ciberespaço mais um motivo para os policiaristas viajarem e, neste caso particular, se deleitarem com os muitos escritos de inegável valor e interesse do mestre M Constantino.
Pela mão da Detective Jeremias, que nos traz mais uma iniciativa “made in Santarém”, o blogue Policiário de Bolso está a divulgar a obra e o pensamento do vizinho de Almeirim, M. Constantino e também uma espécie de Almanaque diário, em que se fala de Policial nas suas diversas vertentes.
Não é excessivo dizermos que o blogue é de visita obrigatória, todos os dias e durante muito e muito tempo, tão vasta é a obra do mestre e pode ser encontrado em http://policiariodebolso.blogspot.com.
Para a Detective Jeremias e para o M. Constantino vai a nossa saudação especial, com votos de longa vida para o blogue, com muito e bom policiário.


CORREIO POLICIAL

Também com origem em Santarém, a nova secção policiária orientada por Domingos Cabral, o Inspector Aranha, prossegue a sua marcha, no Correio do Ribatejo, um jornal que se publica desde 1891.
A publicação de problemas e contos policiários, de autoria de grandes mestres da arte de bem produzir e de bem contar histórias, é uma das suas vertentes mais interessantes, mas há muitas ideias e projectos em andamento.
Para que os nossos “detectives” possam tomar contacto com a secção, podem enviar um e-mail para d.cabral@sapo.pt ou escreverem para Correio do Ribatejo, a/c Domingos Cabral, Rua Serpa Pinto, 94, 2000-214 SANTARÉM.
Acreditem que vale mesmo a pena!


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

POLICIÁRIO 1068

PRODUÇÕES POLICIÁRIAS

No momento em que a nova época de competições se aproxima a passos largos – recordamos que já no próximo dia 5 de Fevereiro vamos publicar o primeiro desafio, de características tradicionais e inserido na prova n.º 1 – regressamos a um tema que é particularmente importante e recorrente: As produções.

Havendo no nosso país excelentes produtores, capazes de elaborar problemas de elevada craveira e complexidade, a realidade é que não são em número suficiente para garantir competições sem sobressaltos. Os orientadores acabam por criar quase uma obrigação a todos os produtores, sob pena de não terem material para publicar.

Posto isto, esta secção é dedicada a essa “espécie em vias de extinção” - como referiu, com alguma graça mas também com alguma verdade - um confrade que nos acompanha há muitos anos, o Inspector Alegria.

Apesar de tudo, temos de entender que a sua extinção, ou não, depende inteiramente de todos nós. Se cada um de nós se abalançar na criação de um enigma, por mais simples e ingénuo que possa parecer, está a dar um contributo essencial ao Policiário, na luta por possuir muitos e bons desafios.



O “DRAMA” DAS PRODUÇÕES!



Meus caros confrades e “detectives”, o drama é permanente e não mostra forma de abrandar! De ano para ano nota-se uma dificuldade crescente em produzir problemas em quantidade e em qualidade, susceptíveis de assegurar um normal desenvolvimento da actividade policiária.

Repetem-se os apelos, respondem sempre os mesmos confrades, aqueles que são já e sempre “clientes habituais”. Criou-se um ambiente quase hostil aos produtores, em que estes são questionados e inquiridos sobre as suas produções, muitas vezes de forma desabrida.

Pois bem, ninguém está acima da discussão, ninguém pode arvorar-se num paladino das sãs virtudes de um produtor inatacável e olhar com desprezo para as críticas, mas todos temos o direito de ver o nosso trabalho reconhecido, estudado, criticado com decoro e respeito. Assim acontecerá, sempre, nesta nossa casa.

Alguns confrades dirigiram-nos missivas no sentido de prestarmos alguns esclarecimentos para que pudessem iniciar-se como produtores.

Anualmente vamos renovando o desafio aos nossos leitores para que possam criar, com entusiasmo, novos problemas, novas formas de dar vida a este nosso passatempo, em constante renovação, tanto mais que alguns confrades dirigiram-nos missivas no sentido de prestarmos alguns esclarecimentos para que pudessem iniciar-se como produtores.

Isso significa que o interesse em produzir continua vivo e nunca poderá ser uma má crítica ou um deslize em algum dos aspectos dos problemas, que poderá inibir-nos de continuarmos a produzir.

Correndo o risco de nos repetirmos, aqui deixamos algumas palavras que, assim desejamos, podem ser um indicador:



PRODUÇÕES



Agora que vamos iniciar as nossas competições, queremos reafirmar que temos necessidade de problemas policiários, de ambas espécies: tradicionais e de escolha múltipla.

Assegurada, como sempre, a disponibilidade dos produtores mais activos da nossa secção, uma disponibilidade que não nos cansamos de agradecer, a verdade é que necessitamos de “sangue novo”, novos métodos e processos de escrita, novidades, em suma, que evitem uma certa estagnação. É que, após alguns anos de Policiário, com o conhecimento dos autores e dos seus processos, começamos a perceber e antecipar as suas conclusões, quase resolvemos os problemas pelo conhecimento que temos dos seus autores. Claro que é um exagero, mas quer dizer algo.

A nossa actividade baseia-se, em primeira instância, na qualidade dos desafios que temos para propor aos “detectives”. É frustrante chegarmos à conclusão de que um determinado problema não tem a resposta adequada, depois de imenso tempo perdido na sua análise, ou que é anulado após tanto esforço.

Por isso vamos lançando o nosso apelo para que os nossos “detectives” elaborem um desafio, de qualquer dos tipos e o façam com o espírito de propor aos restantes confrades aquilo com que gostariam de ser confrontados. Aquilo que lhes daria prazer resolver.

Um problema passa sempre pelo contar de uma história, por retratar uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher uma.

Caríssimos “detectives”, queremos que este ano de 2012 seja um marco, também no que se refere à produção de enigmas. Não é aceitável que tenhamos hoje um universo de participantes nos nossos desafios de mais de dois milhares de confrades, que os lêem e estudam, se dão ao trabalho de escreverem as soluções, mas não tenham a curiosidade de testarem os seus dotes de escrita de desafios!

Fazendo o paralelismo com o que foi a nossa actividade nos anos 70 e 80 do século passado, a produção fica a perder, já que nesses tempos o universo de decifradores rondaria as cinco ou seis centenas, para um número de produtores que rondaria a centena!

Tal disparidade não é aceitável! As pessoas não deixaram de utilizar a Língua Portuguesa, desde logo porque o nosso passatempo, como já referimos, exige que se escrevam as soluções, no mínimo. Portanto, será por preguiça?

Vamos todos dar uma resposta, produzindo um desafio?

O Policiário agradece!”

ESCLARECIMENTOS



Algumas dúvidas recorrentes, quanto à produção dos enigmas policiários:

A primeira refere-se à obrigatoriedade de cada produtor elaborar dois desafios, um de cada espécie, para que cada prova seja do mesmo autor.

Como resulta do regulamento publicado, tal não é obrigatório. Cada “detective” pode elaborar o desafio para que se encontre mais motivado ou habilitado. Se for publicado, o autor ficará dispensado de responder novamente, como é óbvio, mas terá de responder à outra parte, sob pena de perder os pontos em disputa.

Outra questão que foi colocada referia-se à extensão dos problemas, ou seja, uma vez definido o máximo de caracteres, se haveria um mínimo, também.

A resposta é negativa. Cada produtor pode e deve elaborar os seus desafios da forma que melhor entender, sendo certo que apenas existe um limite máximo devido ao espaço limitado de que dispomos, nada mais.

A última diz respeito à obrigatoriedade, ou não, do uso de pseudónimo para identificar o autor.

Na verdade, nada há de regulamentado que obrigue à adopção de pseudónimo ou nome curto, ou abreviaturas. Cada produtor pode identificar-se como quiser.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

POLICIÁRIO 1067

A ÉPOCA 2012

No início de mais uma época, depois de publicarmos os regulamentos que nos vão reger, é chegado o momento de pormenorizarmos algumas das questões que sempre se vão levantando, sobretudo pelos “detectives” que chegam de novo à nossa secção.

Como já referimos, cada uma das 10 provas que vão fazer a competição deste ano, será composta de dois desafios, um de características tradicionais, em que o autor vai solicitar aos decifradores que respondam às questões por ele levantadas e outro com características de escolha múltipla, em que o autor coloca no final do desafio quatro hipóteses de solução, em que apenas uma será verdadeira, cabendo ao “detective” escolhê-la.

A competição vai decorrer ao longo de todo o ano, de molde a que possa ser concluída no final do ano.


ORDEM DE PUBLICAÇÃO

Partilhamos da opinião da maioria dos confrades que entendem que a ordem de publicação dos desafios deverá ser mantida, sendo primeiro publicado o problema tradicional e, só depois, o de escolha múltipla. Esse facto permitirá um prazo mais alargado para a decifração dos enigmas, pelo menos á partida, mais complicados e trabalhosos.

Assim, no primeiro domingo de Fevereiro, dia 5, será publicado o primeiro problema de características tradicionais e no segundo, dia 12, o de escolha múltipla.

TAÇA DE PORTUGAL

A Taça é uma prova a eliminar. Portanto, a regra geral é a de que há um sorteio entre os confrades que estão em prova, de forma que cada um deles defronte outro e apenas esse. Assim, se um confrade, por sorteio, tem como opositor um outro, passará à eliminatória seguinte desde que obtenha uma pontuação superior ou, em caso de igualdade, uma solução mais conseguida, sob a óptica do orientador.

A única excepção a essa regra é na primeira eliminatória em que não haverá confrontos directos, mas sim o apuramento para a segunda eliminatória dos 512 “detectives” que elaborarem as melhores soluções.

No caso de um dos opositores faltar à prova, não enviando proposta de solução, será eliminado, em favor do seu opositor, desde que este tenha comparecido.

Nos casos em que ambos faltam, será apurado o titular da melhor solução entre todos os “detectives” eliminados nessa prova.

Exemplo prático: Nos quartos de final, portanto com 8 “detectives” em prova e portanto com 4 confrontos, faltam os dois contendores de um dos confrontos. Ora, nos restantes 3 confrontos serão encontrados, com naturalidade, os 3 apurados para as meias-finais, sendo o último participante, o autor da melhor solução apresentada pelos 3 confrades que seriam eliminados nesses confrontos.

Num caso extremo, por exemplo de faltarem muitos “detectives”, haverá sempre o apuramento dos que forem possíveis, mas em caso algum haverá repescagem de provas anteriores. Um exemplo: Com os mesmos 8 concorrentes em prova, faltavam 6. Apenas ficariam apurados os 2 respondentes, que passavam imediatamente à final. Se faltassem 7, ficava encontrado o vencedor da Taça e se faltassem todos, não havia vencedor, a Taça não era, pura e simplesmente, atribuída!

Outra questão importante é a do conhecimento atempado do sorteio dos confrontos, de modo a que cada participante saiba com quem se vai defrontar, a tempo de elaborar a respectiva solução.

Este aspecto foi completamente subvertido na última época, por incapacidade organizativa e será uma situação que não se poderá repetir. É evidente que a verdade desportiva não é alterada, porque está presente a igualdade entre todos os participantes e, estamos certos, nenhum dos nossos “detectives” elabora as suas soluções de acordo com o seu opositor, mas certamente é mais confortável o seu conhecimento antecipado.


PRAZOS DE ENVIO DAS SOLUÇÕES

Como já referimos, nesta época, cada prova decorrerá num mês completo. Assim, tendo como exemplo a prova n.º 1, as soluções dos dois desafios têm que ser enviada até às 24 horas do dia 29 de Fevereiro, último dia do mês.

Se nos envios por meios electrónicos e nas entregas em mão, esse prazo é facilmente verificável, já nos envios pelos Correios a situação muda de figura. Neste caso é sempre aconselhável que o “detective” tome as suas precauções, quer enviando com alguma antecedência, quer verificando na Estação dos Correios se a data aposta no sobrescrito é a do dia 29, sob pena de ver o seu esforço anulado. De qualquer forma, nenhum confrade será excluído se puder provar que o envio foi anterior ao término do prazo, independentemente de chegar depois, como é justo.

Deixamos aqui um pedido aos “detectives”, para que enviem, sempre que possível, a solução dos dois enigmas de cada prova no mesmo mail ou na mesma correspondência, evitando assim desnecessárias duplicações e exaustivas procuras ao orientador, com perdas de tempo.


CORRESPONDÊNCIA TRANSVIADA

Situação muito frequente quando todas as soluções eram enviadas pelos Correios ou entregues em mão, em quantidades inimagináveis, agora aparece como meio residual, face ao acréscimo da via electrónica. No entanto, apesar de menos utilizada, não está imune ao transvio, razão pela qual deixamos sempre a recomendação para que confirmem a chegada da solução, podendo usar o e-mail pessoa_luis@hotmail.com ou deixando comentário no nosso blogue CRIME PÚBLICO. O orientador, logo que esteja de posse das soluções, irá dando resposta aos pedidos, acusando, assim, a recepção, sempre a tempo de fazer um reenvio que evite a desclassificação.

Também este serviço foi ineficiente na passada época, uma situação que deixou os nossos “detectives” à beira de um ataque de nervos! Vamos procurar corrigir todas as deficiências, criando mecanismos de maior rapidez na detecção das chegadas de propostas de solução, dando retorno mais célere aos confrades.


CRITÉRIOS PARA AS MELHORES E MAIS ORIGINAIS

Uma das questões que os confrades mais colocam é sobre o que conta efectivamente para que as soluções possam ser consideradas melhores ou mais originais e terem direito aos pontos especiais.

Na realidade, não existe uma resposta concreta, tanto mais que um critério de avaliação deste tipo tem sempre uma componente elevada de subjectividade e até de humor do avaliador!

A questão das melhores soluções será sempre relativa ao modo como as propostas de resolução dos enigmas vão mais além daquilo que é pedido, com lógica e profundidade. Neste sentido, o orientador avaliará o modo como é feita a abordagem e o desenvolvimento da investigação, a par da sua correcção.

No que se refere à originalidade, os factores aleatórios são muito mais relevantes. Uma solução muito original, exótica, diferente, deixa de o ser a partir do momento em que é apresentada. Ou seja, se um outro confrade apresentar uma solução semelhante à que outro ou ele mesmo fizeram em momento anterior, a componente original já não existe.

Também no que se refere à utilização de materiais, se passa o mesmo. Portanto, uma solução de grande originalidade, à partida, pode ser, afinal, uma coisa já vista, já usada.

Portanto, se no caso das melhores soluções, cada “detective” pode, com alguma certeza, desenvolver a sua investigação para além do estritamente necessário e assim candidatar-se aos pontos em disputa, no caso das originais será sempre muito mais imprevisto e susceptível de já ter sido “inventado” aquilo que se pretende original!

Não podemos, pois, falar de fórmulas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PARABÉNS (ATRASADOS) AO RIP KIRBY!



O nosso confrade e Amigo Rip Kirby, fez anos!

É claro que ele, como todos nós – em princípio e sem conotações machistas – fazemos anos todos os anos, no mesmo dia do mês.
O que agora aconteceu foi que nos atrasámos a dar a notícia a todos os nossos confrades, o que é imperdoável, tanto mais que mão amiga (leia-se Inspector Aranha) nos fez chegar a nota, em devido tempo.

Mas enfim, o Rip Kirby vai certamente sorrir e compreender que uma notícia demora algum tempo a atravessar o Atlântico… se for enviada dentro de uma garrafa!
É isso que pedimos ao confrade Rip Kirby, que no dia 10 somou 71 primaveras (ops! Será que podemos divulgar, ou será segredo de estado?): que nos perdoe o atraso e o leve à conta de ventos adversos, a soprar fortemente!








Caríssimo Rip Kirby, que o dia tenha sido conforme com o desejado e que possamos contar muitos e muitos mais!

domingo, 8 de janeiro de 2012

POLICIÁRIO 1066

NOVA ÉPOCA


Após duas semanas de ausência devido às festividades de Natal e Ano Novo, que desta feita calharam precisamente ao domingo, estamos de volta para mais uma época competitiva que, esperamos, vai decorrer com menos sobressaltos do que a anterior.
O figurino que vamos seguir é idêntico ao das épocas mais recentes, com competições muito exigentes, bem ao gosto dos nossos confrades e “detectives”.
Com o início de mais uma época, fica o convite a todos os leitores, para que se abalancem na descoberta deste passatempo, que tantos motivos de satisfação dá e que a todo o momento se renova.
Mais do que um convite, fica um desafio, para que venham ver por dentro o Policiário.
Para já e enquanto aguardamos a primeira prova, publicamos os regulamentos das diversas classificações, para que cada confrade fique a saber quais as linhas com que se vai coser:


REGULAMENTOS DAS COMPETIÇÕES 2012

                                        CAMPEONATO NACIONAL

1.         O Campeonato Nacional (CN) é uma prova aberta a todos os leitores, não necessitando de inscrição prévia.

2.         O torneio terá DEZ provas, cada uma composta por DOIS problemas policiários, sendo um de características tradicionais e outro de resposta múltipla.

3.         Cada solução dos problemas tradicionais será classificada entre 5 e 10 pontos, correspondendo 5 à simples presença e 10 à solução integral do enigma. As classificações intermédias serão definidas de acordo com o grau de resolução; cada solução dos problemas de resposta múltipla será classificada com 5 pontos, se certa e com 2, se errada.

4.         Em cada prova serão seleccionados cinco participantes, pelo orientador, autores das melhores soluções tradicionais apresentadas, que somarão 5, 4, 3, 2 e 1 pontos especiais; estes pontos não contarão para a classificação final do CN, mas servirão para desempate em caso de igualdade, ficando em vantagem o concorrente que mais destes pontos acumular.

5.         Com o mesmo critério e finalidade, estabelecidos no ponto anterior, mas incidindo sobre os dois tipos de problemas, serão seleccionadas cinco soluções mais originais, que somarão 5, 4, 3, 2 e 1 pontos consoante a sua originalidade.

6.         Será Campeão Nacional o concorrente que no final das DEZ provas acumule o maior número dos pontos referidos no terceiro ponto.

7.         Em caso nenhum poderá haver mais que um campeão nacional. Em caso de igualdade pontual, será vencedor, pela seguinte ordem, o concorrente que:

a)         Somar mais pontos especiais, referidos no quarto ponto;
b)         Tenha tido mais vezes a pontuação máxima de 15 (10+5) pontos;
c)         Tenha mais vezes obtido a pontuação máxima dos pontos especiais;
d)         Tenha mais vezes pontuado nos pontos especiais;
e)         Somar mais pontos originais, referidos no quinto ponto;
f)         Tenha mais vezes obtido a pontuação máxima dos pontos originais;
g)         Tenha mais vezes pontuado nos pontos originais;
h)         Elabore a melhor solução numa prova suplementar a levar a cabo em oportunidade a definir.

8.         Os prémios serão definidos posteriormente.

9.         Todos os casos omissos serão resolvidos pelo orientador, depois de auscultar quem entender, não havendo recurso das decisões tomadas.


REGULAMENTO DA TAÇA DE PORTUGAL


1.         A Taça de Portugal (TP) é uma prova que decorre paralelamente ao Campeonato Nacional, usando os mesmos problemas;

2.         Concorrerão todos os leitores que respondam à primeira prova do CN;

3.         Nessa primeira prova serão seleccionados os 512 concorrentes com melhores pontuações no somatório dos dois problemas (tradicional e resposta múltipla), que passarão à 2.ª eliminatória da Taça. O desempate será pela melhor qualidade na resposta ao problema tradicional;

4.         Antes de cada eliminatória, excepto a primeira, haverá um sorteio que definirá os confrontos directos entre cada dois concorrentes, passando à eliminatória seguinte o que obtiver melhor pontuação ou, em caso de igualdade, aquele que o orientador considere ser autor de melhor solução;

5.         A prova nº 10 do CN, será a final da TP;

6.         Prémios: A definir posteriormente;

7.         Todos os casos omissos serão resolvidos tal como o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.


                        CAMPEONATO NACIONAL DE PRODUÇÃO

1.         Todas as produções tradicionais (10) que sejam publicadas como provas do CN ficarão automaticamente apuradas para o Campeonato Nacional de Produções (CNP).

2.         Para o efeito, todos os candidatos a produzirem desafios para o CN podem desde já enviar as suas propostas, acompanhadas da respectiva solução, para a secção, não havendo prazo limite para o seu envio.

3.         Cada produção não poderá ter mais de 6500 caracteres, com espaços, e deverão ser enviadas preferencialmente em CD-ROM, DVD ou por e-mail, neste caso para o endereço pessoa_luis@hotmail.com.

4.         Cada produtor pode enviar os desafios que entender, mas apenas poderá ser publicado um de cada produtor, se este for simultaneamente concorrente em decifração.

5.         A classificação final do CNP será estabelecida pelo somatório dos pontos a atribuir pelos decifradores que respondam a todas as provas.

6.          Os produtores têm direito a voto, desde que cumpram com o número anterior.

7.                  Os prémios serão definidos posteriormente

8.           Os problemas de escolha múltipla (10) não poderão ter mais de 5000 caracteres e cumprirem com os pontos 3 e 4 do regulamento do Campeonato Nacional de Produção.

9.                  São aplicáveis as mesmas regras do CNP para votação destas produções.

10.              Os prémios serão definidos posteriormente;

11.              Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.



TROFÉU SETE DE ESPADAS (POLICIARISTA DO ANO)


1.         O Policiarista do Ano é definido pelo somatório das pontuações obtidas ao longo da época, da seguinte forma: 2 pontos por cada um obtido no CN.

2.         Quando, numa prova, o número de acertantes for igual ou superior a 5 por cento, mas inferior a 10 por cento do total de participantes, todos eles receberão não os 20 pontos, mas sim 25. Se o número de acertantes for inferior a 5 por cento, mas igual ou superior a 2 concorrentes, cada um deles terá 30 pontos; se apenas houver 1 acertante, este receberá 40 pontos. Para estes cálculos não conta o autor do problema, que, no entanto, receberá os mesmos pontos.

3.         No final do CN, o vencedor receberá 100 pontos; o 2º, 90; o 3º, 85; o 4º, 80; o 5º, 75; o 6º, 70; o 7º, 69; o 8º, 68; e assim por diante até ao 75º que receberá 1 ponto.

4.         Em caso de igualdade na tabela classificativa do CN, serão somados os pontos de todos os concorrentes empatados e o seu somatório dividido pelo seu número, recebendo, assim, cada um deles, a média aritmética, arredondada sempre por excesso.

5.         Cada eliminatória da TP superada com êxito renderá 10 pontos. No final, o vencedor da TP receberá 20 pontos, o finalista vencido 10 e cada um dos semifinalistas, 5 pontos.

6.         O Campeão Nacional de Produção receberá 20 pontos, o 2º 10 e o 3º 5.

7.         Os prémios serão definidos posteriormente.

8.         Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.


TROFÉU DET. MISTERIOSO (N.º 1 DO RANKING)

1.         As pontuações são exactamente iguais às do Policiarista do Ano, mas haverá uma pontuação que transita do ranking anterior, correspondente a 20 por cento, sempre arredondada por excesso.

2.         Os prémios serão definidos posteriormente.

3.         Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

NOVO ESPAÇO POLICIÁRIO!!

Assim escreve a Detective Jeremias, de Santarém:
Caros Detectives,
A escassez de páginas na Internet em português dedicadas à ficção policial e também algumas dezenas de páginas escritas por M. Constantino sob a forma de Almanaque, foram o pretexto para arrancar com um blogue sobre diferentes temas ligados ao policiário.
O blogue estará disponível a partir do dia 1 de Janeiro de 2012 no seguinte endereço http://policiariodebolso.blogspot.com
Nesta fase inicial o blogue irá publicar diariamente a secção Caleidoscópio Policiário de M. Constantino.
 
Espero que com início do novo ano de 2012, este projecto policiário tenha pernas para andar…
 
BOM ANO NOVO!

Saudações policiárias,
Detective Jeremias

Mais uma excelente iniciativa, que merece uma visita atenta... todos os dias! Mais uma iniciativa vinda da cidade de Santarém, onde o confrade Inspector Aranha prossegue na orientação de uma secção no jornal CORREIO DO RIBATEJO! E logo após a ponte, temos Almeirim, terra do confrade e mestre M. Constantino, cujo trabalho em prol do Policiário é mais que conhecido e apreciado e a que a Detective Jeremias quer dar ainda mais visibilidade!
Meus caros, o Policiário está vivo e está a demonstrá-lo! É necessário é que TODOS façamos a nossa parte, comparecendo, comentando, propondo, criticando...
Longa vida ao POLICIÁRIO DE BOLSO!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

FUNERAIS, METAS, OBJECTIVOS E OUTRAS COISAS!

O Policiário tem estado em banho-maria, todos o sabemos.
No entanto, ainda não está morto e muito menos enterrado.

Viveram-se e vivem-se momentos de enorme indefinição, num turbilhão de questões que ainda permanecem, muitas delas, sem resposta.

Gostariamos de poder anunciar aquilo que a maioria dos confrades esperam, mas ainda não é o caso.

Queremos, no entanto, deixar uma certeza: Vamos continuar a lutar pelo Policiário.

Assim, não haverá, ainda, funeral!

Vamos publicar os regulamentos para a próxima época, onde apenas ficarão em aberto os prémios a atribuir;
Vamos encerrar os torneios da época transacta e encontar os vencedores.

Muito em breve teremos aqui pormenores e objectivos temporais para regularizarmos as nossas competições.
Para já, convidamos TODOS os nossos confrades a produzirem os desafios que precisamos para esta época, quer tradicionais, quer de rápidas policiárias.