domingo, 31 de janeiro de 2010

PROVA N.º 1 PRAZO A ACABAR!

Caríssimos:

Dentro de algumas horas, termina o prazo para envio das propostas de solução da Prova n.º 1 do Campeonato Nacional 2010.
Sabemos por alguns confrades que nas últimas horas tem havido alguma dificuldade no envio, certamente devido a congestionamento de última hora (bem à portuguesa!), mas tudo tem seguido, em boa ordem!
Para todos os que estão ainda ultimando a solução, deixamos a indicação que os leitores e acompanhantes do CRIME PÚBLICO podem enviar também para o endereço do blogue, ou seja, lumagopessoa@gmail.com ou, "em desespero de causa" para qualquer um do orientador da secção, que ele não leva a mal (pessoa_luis@hotmail.com, luispessoa@sapo.pt ou lumagopessoa@sapo.pt)!
Mas, por favor, não mandem as soluções como comentários do blogue! Temos recusado a sua publicação (como é óbvio!!) mas aproveitado o texto para que os confrades não sejam excluídos, mas isso causa-nos muitos transtornos pelo que, apenas a título excepcional estamos a aceitar.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PROVA N.º 1

Abrimos hoje o espaço para que os nossos confrades que enviam soluções para a Prova n.º 1 possam confirmar a sua recepção, se assim o entenderem.
Para tal, apenas terão de clicar na área das etquetas em CONFIRMAÇÕES e depois escolherem esta mesma mensagem.
No final aparece uma área para COMENTÁRIO e é aí que devem clicar para abrir o espaço para deixarem o pedido de confirmação de chegada da solução, que será respondido logo que seja possível.
A partir do momento em que o pedido feito aparecer publicado, o confrade sabe que o mesmo já foi lido pelo orientador.
Neste momento, com a imensa acumulação, é natural que demore algum tempo, mas será sempre dada oportunidade para reenviar a solução, desde que o pedido seja anterior ao fim do prazo.
Desejamos, sinceramente, que seja possível reduzir ao mínimo o transvio de correspondência, para que a competição decorra na maior normalidade!

PROVA N.º 1 - PARTE II

ESCLARECIMENTO URGENTE!

O confrade ZÉ (de Viseu) chamou-nos a atenção para uma divergência entre o texto do problema da MEDVET que foi publicado no jornal e o publicado no blogue.
Eis os termos do seu reparo:

"Meu caro:
Tentei contactar-te por mensagem de voz, mas não consegui.
Reparei que há uma diferença no texto do problema nº 1 que vem no jornal e no blogue.
No Blogue vem assim:
"A Baronesa de Faial usou o seu famoso colar de esmeraldas no baile da Gala que abriu a temporada de festas da estação. Quando voltou para casa nessa noite, ou melhor de manhã cedo tirou o colar antes de se retirar para o seu quarto e deu-o a seu marido. O Barão estava acompanhado do seu secretário particular, o qual viu a Baronesa entregar o colar e dirigiram-se os dois para o estúdio, onde colocaram a jóia numa gaveta interior do cofre; essa gaveta foi fechada com uma chave especial que nunca saía da posse do barão. O cofre foi, então, fechado por Bastos, o secretário e a combinação refeita."
No Jornal, em vez de dirigiram-se vem dirigirEm-se.(...)

Um grande abraço
Zé"

Apesar de já não irmos a tempo de evitar gastos de tempo aos nossos confrades, deixamos aqui a nota de que o texto correcto é o publicado AQUI, no blogue.
Para todos as nossas desculpas, apesar de sermos completamente alheios ao sucedido, que terá partido de alguém que achou que assim ficava melhor!!!
Como sempre, asseguramos que não haverá outros prejuízos para além do tempo já perdido...
Ao Zé, os nossos agradecimentos pelo relato da decepcionante mazela, logo no primeiro desafio...
Frustrante início...

domingo, 24 de janeiro de 2010

POLICIÁRIO 966

Secção hoje publicada no PÚBLICO:



RESPOSTA ÀS DÚVIDAS DOS CONCORRENTES


A publicação dos dois primeiros desafios deste ano, que constituíram a prova n.º 1 do Campeonato Nacional, deu o pontapé de saída para mais uma época de competições que apenas irá ter o seu término no final do ano.
Como decorre até ao próximo dia 31 de Janeiro, o prazo para envio da dupla de soluções, aproveitamos esclarecer algumas dúvidas que nos foram colocadas por vários “detectives”.





Ordem de publicação

Partilhamos da opinião da maioria dos confrades que nos propuseram que a ordem de publicação deveria ser alterada, sendo primeiro publicado o problema tradicional e, só depois, o de escolha múltipla. Esse facto permitirá um prazo mais alargado para a decifração dos enigmas, pelo menos á partida, mais complicados e trabalhosos.
Desta forma, no próximo dia 7 de Fevereiro será publicado o problema tradicional da prova n.º 2 e no dia 14 será a vez do problema de “rápidas”.


Taça de Portugal.

A Taça é uma prova a eliminar. Portanto, a regra geral é a de que há um sorteio entre os confrades que estão em prova, de forma que cada um deles defronte outro e apenas esse. Assim, se um confrade, por sorteio, tem como opositor um outro, passará à eliminatória seguinte desde que obtenha uma pontuação superior ou, em caso de igualdade, uma solução mais conseguida, sob a óptica do orientador.
A única excepção a essa regra é na primeira eliminatória em que não haverá confrontos directos, mas sim o apuramento para a segunda eliminatória dos 512 “detectives” que elaborarem as melhores soluções.
No caso de um dos opositores faltar à prova, não enviando proposta de solução, será eliminado, em favor do seu opositor, desde que este tenha comparecido.
Nos casos em que ambos faltam, será apurado o titular da melhor solução entre todos os “detectives” eliminados nessa prova.
Exemplo prático: Nos quartos de final, portanto com 8 “detectives” em prova e portanto com 4 confrontos, faltam os dois contendores de um dos confrontos. Ora, nos restantes 3 confrontos serão encontrados, com naturalidade, os 3 apurados para as meias-finais, sendo o último participante, o autor da melhor solução apresentada pelos 3 confrades que seriam eliminados nesses confrontos.
Num caso extremo, por exemplo de faltarem muitos “detectives”, haverá sempre o apuramento dos que forem possíveis, mas em caso algum haverá repescagem de provas anteriores. Um exemplo: Com os mesmos 8 concorrentes em prova, faltavam 6. Apenas ficariam apurados os 2 respondentes, que passavam imediatamente à final. Se faltassem 7, ficava encontrado o vencedor da Taça e se faltassem todos, não havia vencedor, a Taça não era, pura e simplesmente, atribuída!

Prazos de envio

Como já referimos, nesta época, cada prova decorrerá num mês completo. Assim, tendo como exemplo a prova n.º 1, que decorre, as soluções dos dois desafios têm que ser enviada até às 24 horas do dia 31 de Janeiro.
Se nos envios por meios electrónicos e nas entregas em mão, esse prazo é facilmente verificável, já nos envios pelos Correios a situação muda de figura. Neste caso é sempre aconselhável que o “detective” tome as suas precauções, quer enviando com alguma antecedência, quer verificando na Estação dos Correios se a data aposta no sobrescrito é a do dia 31, sob pena de ver o seu esforço anulado. De qualquer forma, nenhum confrade será excluído se puder provar que o envio foi anterior ao término do prazo, independentemente de chegar depois.

Transvio de correspondência

Situação muito frequente quando todas as soluções eram enviadas pelos Correios ou entregues em mão, em quantidades inimagináveis, agora aparece como meio residual, face ao acréscimo da via electrónica. No entanto, apesar de menos utilizada, não está imune ao transvio, razão pela qual deixamos sempre a recomendação para que confirmem a chegada da solução, podendo usar o e-mail pessoa_luis@hotmail.com ou deixando comentário no nosso blogue CRIME PÚBLICO, numa mensagem que iremos lá colocar todos os meses, para esse fim. O orientador, logo que esteja de posse das soluções, irá dando resposta aos pedidos, acusando, assim, a recepção, sempre a tempo de fazer um reenvio que evite a desclassificação.


FIM ANUNCIADO


Chegou ao fim a aventura dos “3 ZÉS” no Mundo dos Passatempos, como estava previsto e no dia 15 saiu a última secção no jornal regional O Almeirinense.
Escreveu o confrade Daniel Falcão no seu sítio CLUBE DE DETECTIVES que “o término de um torneio é sempre ardentemente desejado pelos concorrentes. Já o término de uma secção é um acontecimento ao qual nunca desejamos assistir. Mas quando o empenho de uns, não cativa o empenho de outros, a vida de uma secção torna-se necessariamente efémera.”
No final do Torneio de Homenagem a A. Raposo, o sabor amargo de uma vitória indiscutível estava patente nas palavras de Daniel Falcão.

Classificação final do Torneio A. Raposo
1.º Daniel Falcão; 2.º Detective Jeremias; 3.º Cloriano Monteiro de Carvalho, todos com a máxima pontuação, sendo desempatados pelo desempenho nas melhores soluções.
4.º Rip Kirby; 5.ºs Búfalos Associados e Inspector Boavida; 7.º Avlis e Snitram, todos com 49 pontos.
8.º Dr. Gismondo; 9.ºs Alce Branco, Danielux, Karl Marques e Mister H, todos com 48 pontos.
13.º Medvet – 46 pontos; 14.º Bernie Leceiro – 42, 15.º Inspector Pi – 41.

Uma boa competição, com vencedor justo, uma homenagem bem merecida, com um travo amargo pela despedida de um espaço onde o Policiário brilhou a grande altura.
Até breve?




POLICIÁRIO MAIS POBRE


Num curto espaço de tempo, o nosso passatempo foi abalado pelo desaparecimento de dois dos seus membros.
Primeiro foi Acúrcio Alves, de Leiria, pai do confrade Vicktório, que participou nas nossas competições enquanto a idade e a saúde permitiram, conquistando mesmo um torneio destinado aos “menos jovens”;
Depois foi a notícia de que o confrade Carlos Estegano, um “detective” que teve um desempenho brilhante nas décadas de 70 e 80 do século XX, com presença em muitos dos eventos que o Policiário levou a efeito. Destaque para as colaborações nas secções policiárias da época, chegando a coordenador da secção do Jornal de Almada, dando uma ajuda preciosa ao confrade O Gráfico e do Diário Popular, onde marcava presença todos os sábados. Afastado nos últimos tempos, por motivos de saúde, não deixou de estar presente na homenagem ao “Sete de Espadas”, naquele que foi, soubemos depois, o último grande acto público para ambos.







Coluna do “C”


FALTAM 33 SEMANAS PARA A EDIÇÃO N.º 1000



Estávamos no ano 2000, prestes a atingir mais um máximo, o número mágico de 1500 concorrentes a participar activamente nas nossas competições.
O Torneio 2000 foi um marco, em termos de competitividade e encontrou mais um verdadeiro “campeão” do nosso passatempo: Daniel Falcão.
Este confrade, residente em Braga, “pulverizou” toda a concorrência e fez o pleno: sagrou-se vencedor do Torneio 2000, foi Policiarista do Ano e terminou a época como N.º 1 do Ranking!
Muito em breve, com o virar do século e do milénio, a secção assumia outro formato, deixando de ter torneios isolados e adoptando a fórmula que ainda hoje regista: o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal, a par da manutenção do Troféu de Policiarista do Ano e de N.º 1 do Ranking.
A atribuição do título de Campeão Nacional foi, nessa altura, mais um motivo de mobilização dos “detectives”, em número sempre crescente.
O segundo milénio estava à porta!

sábado, 23 de janeiro de 2010

ENVIO DE SOLUÇÕES

Parece que os nossos avisos surtiram efeito e muitos dos "apressados detectives" corrigiram os procedimentos e voltaram atrás, como convinha!

Com praticamente uma semana de prazo decorrido, já ultrapassámos um milhar de soluções recebidas, mas algumas são correcções de outras anteriormente enviadas, pelo que não podemos dar o número exacto de "detectives" que já disseram "presente!".

Mas são MUITOS, MUITOS...

A todos, os nossos agradecimentos pela participação.

Esperamos, sobretudo, que todos os confrades ao decifrarem os casos, puxando pelas "células cinzentas", se divirtam tanto quanto nós (tirando a trabalheira que já adivinhamos para ler e classificar tanta solução!!!)ao fazermos este nosso trabalho, no PÚBLICO e no CRIME PÚBLICO.

O POLICIÁRIO agradece!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

DIA 4 !

Contemos o domingo como dia útil para aquilo que queremos dizer e obtemos que terminou o DIA 4!
Dia 4 para envio de soluções à prova n.º 1 do Campeonato Nacional.
Primeira grande surpresa: O número de confrades que já responderam!
Segunda surpresa, não tão grande: O número de respostas falhadas!

Meus caros "detectives", responder a problema policiário não é uma prova de velocidade, não é como correr os 100 metros do atletismo!
É necessário ler e voltar a ler, o que está escrito e o que está nas entrelinhas, imaginar as cenas, planear as respostas... Pode demorar dias ou semanas, se houver tempo!
Caríssimos, até dia 31 ainda estão a tempo de ler e reler e reler! Ainda podem escrever outra solução e enviá-la, substituindo a anterior, elaborada a "fugir à polícia"!

Vamos a isso! Ainda há tempo!

PS: o primeiro número da surpresa acima referido ronda as 4 (quatro) centenas e o segundo ultrapassa em muito uma centena!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

NOVO SERVIÇO

CONFIRMAÇÃO DA RECEPÇÃO DE SOLUÇÕES

A dúvida de todos os confrades sobre a chegada ou não das suas soluções é um problema antigo.

Temos tentado dar as respostas possíveis e cremos que, de um modo geral, não temos tido dificuldades de maior.

Agora, com o CRIME PÚBLICO, podemos estender um pouco mais as possibilidades de confirmação e por isso vamos começar a ter uma mensagem para cada prova, onde os nossos confrades podem perguntar sobre a recepção da solução, obtendo sempre uma resposta atempada, de forma a poderem reenviar as propostas de solução, sem perdas de pontos.

Portanto,nos últimos dias de cada prazo, será aberta uma mensagem numa nova etiqueta designada "CONFIRMAÇÕES", onde os confrades interessados poderão pedir a confirmação da recepção, sendo sempre respondidos.

domingo, 17 de janeiro de 2010

POLICIÁRIO 965

(SECÇÃO HOJE PUBLICADA NO PÚBLICO)

QUEM SUBSTITUIU O COLAR DE ESMERALDAS?

Completa-se hoje a prova n.º 1 do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal de 2010, com a publicação da segunda parte, o problema de características tradicionais, assinado por Medvet.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
PROVA N.º 1 – PARTE II

O COLAR DE ESMERALDAS, de MEDVET

A Baronesa de Faial usou o seu famoso colar de esmeraldas no baile da Gala que abriu a temporada de festas da estação. Quando voltou para casa nessa noite, ou melhor de manhã cedo tirou o colar antes de se retirar para o seu quarto e deu-o a seu marido. O Barão estava acompanhado do seu secretário particular, o qual viu a Baronesa entregar o colar e dirigiram-se os dois para o estúdio, onde colocaram a jóia numa gaveta interior do cofre; essa gaveta foi fechada com uma chave especial que nunca saía da posse do barão. O cofre foi, então, fechado por Bastos, o secretário e a combinação refeita.
No dia seguinte o assunto das conversas acabou por girar em torno de jóias famosas e um dos convidados, um tal Senhor Gomes, que apenas chegara nessa manhã antes do almoço e era considerado um perito em jóias de considerável reputação, pediu para ver o famoso colar. O Barão e Bastos, de acordo com o procedimento habitual, foram juntos retirar o colar do cofre, com o secretário a fazer girar a combinação e o dono da jóia abrindo a gaveta interior com a chavezinha que usava dia e noite num fino mas robusto cordão pendente do pescoço.
Quando voltaram para a sala, o Barão disse rindo que apenas em ocasiões muito especiais a jóia ficava na casa. Era retirada do banco onde era guardada quando era preciso e devolvida ao banco no dia seguinte. Uma vez que o Baile de Gala terminara muito tarde e toda a gente na casa se levantara tarde nesse dia, o colar ainda estava no cofre, mas Bastos levá-lo-ia no primeiro comboio da manhã para a cidade.
O Sr. Gomes não fez comentários, tirou o colar das mãos do barão; levantando ligeiramente as sobrancelhas, mas sem dizer nada. Levou o colar para perto da janela, onde a luz era melhor, e examinou-o de perto e com cuidado. O Barão, interessado pelo escrutínio cuidadoso, dirigiu-se para o seu convidado e perguntou a sua opinião a respeito da famosa jóia.
“Antes, ainda tenho que o ver”— foi a resposta seca e o Barão fitou-o espantado.
“Ora, homem, você tem-no nas mãos”— replicou, um pouco indignado.
Gomes fitou-o nos olhos.”Meu caro Carlos, isto não é mais que uma imitação razoável. Para começar, as gemas são de pasta”.
“Tem a certeza?”
“Apostaria a minha reputação profissional. Se não me acredita, chame o Bastos. Creio que ele tem um razoável conhecimento de gemas.”
O secretário foi chamado e mostraram-lhe o colar.
“Diga-me o que pensa disto”, disse Gomes, de modo casual.
O secretário agarrou no colar com uma expressão perplexa, que não tardou a mudar para assombro à medida que examinava a jóia.
“Ora…isto não é o colar — gaguejou. Não passa de uma imitação razoável, é tudo o que posso dizer.”
“É de admirar que não tenham notado isso antes!”— replicou o Barão.
“”Senhor, esquece que há muito tempo que não lhe mexo”
“É verdade, desculpe”. Bastos trouxera o pacote selado com o selo do banco e fora o próprio Barão quem quebrara o selo e abrira o pacote. Fizera isto na presença do secretário, como sempre — a presença de Bastos era habitual sempre que a jóia era posta ou tirada do cofre.
Era um caso nítido de substituição, mas uma vez que não havia sinais de vigarice, o Barão estava relutante em informar a Polícia. No entanto, um antigo policia era das suas relações, um tal Inspector Fagundes, que morava perto. Assim, o Barão, ansioso para esclarecer este assunto, sem grande barulho decidiu chamá-lo e explicou-lhe o problema.
Fagundes tomou nota dos factos: o colar estava no banco desde a última vez que fora usado, cerca de três meses antes. O pacote com os selos do banco fora trazido por Bastos na véspera, o dia do baile de Gala. O Barão em pessoa abriu-o na presença do secretário e ambos admiraram a jóia na sua caixa. Nenhum lhe tocara e como de costume foram os dois pôr a caixa com a jóia no cofre, onde ficou fechada até a dona a pedir nessa noite. De novo foram os dois buscar o colar, com a diferença que desta vez a caixa ficou no cofre, tendo o Barão trazido a jóia na mão. Ninguém notou nada de especial, nem a Baronesa nem pessoa alguma no baile— mas estas talvez vissem o colar pela primeira vez.
Aparentemente, parecia que a substituição se dera entre o momento em que o colar fora fechado no cofre nessa madrugada e a ocasião em que fora mostrado a Gomes. Mas o cofre não tinha sinais de arrombamento; o secretário conhecia a combinação, mas não tinha acesso à chave da gaveta. O Barão tomara todas as precauções possíveis para que a chave não lhe fosse arrancada do pescoço, mesmo a dormir, já que tinha o sono leve. Além disso, a chave tinha sido comprada havia três anos, isto é, mais de dezoito meses antes de Bastos entrar ao serviço.
Bastos não deixara a casa, de modo que, se por acaso fora o autor da substituição, o colar estaria ainda por ali. Uma busca de todo o edifício nada revelou. O próprio secretário alvitrou que se buscasse a jóia nos seus aposentos e a sua bagagem e nele próprio. Nada apareceu, mas Fagundes já estava convencido de que nada se encontraria. O Barão poderia ter sido o culpado, talvez para vender a jóia sem dizer nada a ninguém; a Baronesa não teria motivo (nem oportunidade). Quanto a Gomes, só chegara a casa depois de a jóia estar fechada no cofre. Havia mais dois convidados, um jovem chamado Santos que a Fagundes pareceu ter a energia de um lagarto ao sol; tendo dito vagamente que era primo da Baronesa. A outra convidada Elvira Raiva, era uma jovem atractiva e vivaz.
Fagundes ainda pensou que a troca se efectuara no baile, mas a Baronesa disse que não deixara ninguém tocar no colar, nem a jóia saíra da sua vista durante todo o tempo, até a dar a seu marido para a pôr no cofre.
Ajudem o Inspector Fagundes a navegar neste mar de dúvidas. Quem foi a pessoa responsável pela troca? E como e quando esta foi feita?

E pronto.
Neste tipo de problemas, para poderem atingir o máximo da pontuação, é necessário que seja explicado todo o processo de resolução do caso, apontando as provas e justificando-as. Na prática, o que pretendemos é um relatório que resolva o enigma policiário que é proposto.
Depois das leituras que acharem necessárias, resta avançar para a proposta de resolução deste caso, enviando-a, impreterivelmente, até ao próximo dia 31 do corrente mês de Janeiro, podendo usar um dos seguinte meios:
- Pelos Correios, para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail, para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador, onde quer que o encontrem.

Boas deduções!




COLUNA DO “C”


FALTAM 35 SEMANAS PARA A EDIÇÃO N.º 1000

No ano de 2000, o Policiário deu mais um salto em frente, lançando, pela primeira vez, um Concurso de Contos que teve uma enorme receptividade.
Coube ao confrade Lima Rodrigues, na altura provedor da nossa secção, a tarefa de analisar e classificar os contos, em conjunto com o orientador da secção. No final, foi o confrade Félix da Picota quem conquistou o primeiro lugar, com o conto “Quadrilha”, logo seguido, nos restantes lugares do pódio, de Natércia Leite, com “Rosa Centifolia Foliácea” e Hélia, com “A Minha Vizinha Maria Augusta”.
Premiados, igualmente, Severina, H. Sapiens e A. Raposo.
Foi precisamente o confrade vencedor, Félix da Picota, o alvo de uma homenagem que foi prestada no decorrer do Convívio de Coimbra, tendo apresentado uma comunicação sobre os caminhos do policiário, que despertou o interesse de todos os presentes.

sábado, 16 de janeiro de 2010

POLICIÁRIO 965

Dentro de algumas horas vai estar nas bancas o PÚBLICO com a segunda parte da prova n.º 1 do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal.

Mais para o fim do dia estará AQUI tudo, para que ninguém possa alegar que não deu conta ou não conseguiu comprar o jornal.

Já falta pouco, apenas mais umas horas!...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ÚLTIMO "MUNDO DOS PASSATEMPOS"

Tal como prometido, aqui ficam os últimos resultados do torneio de homenagem ao confrade A. Raposo, hoje publicados no jornal regional O Almeirinense:


ENIGMA POLICIÁRIO:
TORNEIO A. RAPOSO E TROFÉU CLUBE DE DETECTIVES:
PROLEMA Nº5 – UM, DOIS, TRÊS … E ERA UMA VEZ – SOLUÇÃO DO AUTOR (M. CONSTANTINO):
Serei breve. Não sou decifrador e apresento uma solução concreta, onde assentam – espero – todos os elementos do enigma. Põe-se a questão: quem matou quem? Não se andará longe de se concluir que a ambição matou a amizade. A morte mais dura!
Entre o bolo único e a necessidade de divisão do mesmo, todos esperariam uma ocasião, que não era fácil no ambiente da cidade, tanto mais que todos usavam disfarces e não se encontravam sem protecção.
Sérgio deu o mote! Com o objectivo de ir buscar o almoço e já preparado antecipadamente, levou Alcino consigo, deixou cair no cimento algo como uma bombinha de S. João e deixou-se cair, apertando o tornozelo com um lenço, onde rebentou um pequeno saco de tinta (onde Alcino vê "sangue") e pede-lhe para ir buscar auxílio junto de Aleixo, que já deixara o telemóvel na bancada, onde Alcino, talvez por sugestão, deixou igualmente o seu. Depois, na hesitação deste último, indicou-lhe o caminho errado, para que se perdesse na floresta. Entretanto, levantou-se, dirigiu-se ao edifício, utilizou a chave (que mandara fazer, quando lhe entregou as três que estavam na bancada), entrou e, de surpresa, matou Aleixo, usando as luvas de um operário. Largou a chave e luvas. Voltou ao cenário onde se fizera ferido, disparou a arma (enrolada no lenço, para não deixar impressões digitais) sobre a coxa, de modo a não ferir muito; mas a posição da perna enganou-o – esfacelou a artéria, o que lhe provocaria a morte. Entretanto, para completar o seu plano, atirou a arma para a vala próxima.
São detectáveis vários erros de Sérgio: 1º - Só ele poderia ter uma quarta chave, pois, dos três, era o único que acompanhara a obra (e excluímos, por ilógico, alguém de fora); 2º - Quando se diz atingido junto de Alcino, apertava o tornozelo e este tiro verdadeiro foi na coxa; 3º - Não havia decorrido tempo suficiente para, após o ruído do suposto tiro, ele ter tirado o lenço do bolso, enrolado no tornozelo e para o lenço se apresentar já ensanguentado; 4º - Não era realmente sangue que tinha no lenço, mas tinta, à base de fucsina e álcool; 5º - A posição do tiro é de cima para baixo, já que a bala fica no chão, junto ao corpo. Naturalmente que a polícia, para além da mão suja de sangue, deveria ter encontrado nela sinais de pólvora; se o fez, não é dito, mas é uma avaliação para o decifrador.
Duas mortes explicadas.
Quanto à terceira, a explosão que mata Alcino, é uma especialidade de Aleixo, que deixa, aliás, bem evidente a marca de denúncia, nos sapatos com vestígios de cimento – os veículos, ao chegarem, atravessaram cimento húmido, no que ele não reparou, pois Sérgio levou-os por um caminho empedrado até à porta do edifício e não temos conhecimento de que voltassem a sair. Aproveitou a ausência dos sócios para proceder à execução de um deles... que nem deve ter sabido de que morte morreu.

Classificações:
Com 10 pontos: Cloriano Monteiro de Carvalho; Daniel Falcão Detective Jeremias. Com 9 pontos: Avlis e Snitram; Búfalos Associados; Dr. Gismondo; Insp.Boavida; MedVet; Rip Kirby.
Com 8 pontos: Alce Branco; Danielux; Mister H.; Karl Marques.
Com 7 pontos: Bernie Leceiro.Com 5 pontos: Insp. P.I.
Classificação "As Melhores": com 3 pontos: Daniel Falcão; com 2 pontos: Cloriano Monteiro de Carvalho; com 1 ponto: Detective Jeremias.
Prémio Especial (moeda de colecção, oferta do confrade Alce Branco): Daniel Falcão.

Classificações finais:

"As Melhores: 1º Daniel Falcão 7 pontos; 2º Detective Jeremias; 3º Rip Kirby; 5 pontos; 4ºs Cloriano Monteiro de Carvalho, MedVet.: 4 pontos; 6ºs Búfalos Associados; Insp. Boavida: 2 pontos; 8º Dr. Gismondo: 1 ponto.

Classificação geral FINAL do Torneio A. Raposo:

1º Daniel Falcão: 50 pontos (+7);
2º Detective Jeremias: 50 pontos (+ 5);
3º Cloriano Monteiro de Carvalho: 50 pontos (+ 4);
4º Rip Kirby: 49 pontos (+5); 5º Búfalos Associados e Insp. Boavida: 49 pontos (+ 2); 7º Avlis e Snitram: 49 pontos; 8º Dr.Gismondo: 48 pontos (+ 1); 9ºs Alce Branco; Danielux; Karl Marques; Mister H; 48 pontos; 13º Med Vet: 46 pontos (+4); 14ºBernieLeceiro: 43 pontos; 15ºInsp. P.I. 41 pontos; 16ºAgente Guima: 38 pontos; 17º Vicktório: 18 pontos; 18º Flo: 17 pontos.19º Duca Holmes : 8 pontos.
Troféu "Clube de Detectives":
Vencedor: Cloriano Monteiro de Carvalho; Finalista vencido: Avlis e Snitram.

Comentários:
Foi nítida a intenção de alguns concorrentes (Rip Rikby, Cloriano Monteiro de Carvalho, Daniel Falcão, MetVet, Dr. Gismondo, etc.) apresentarem respostas de muito nível; todavia, a dificuldade do problema, o número de pormenores referenciáveis que o mesmo proporcionava e, naturalmente, o critério de classificação, muito mais selectivo, usado nesta jornada - uma vez que se tratava da que tudo decidia - limitou drasticamente o número de concorrentes totalistas. De facto, entendemos não deixar de penalizar a omissão de pormenores que estão lá, que eram detectáveis e correctos, distinguindo assim justamente o mérito de quem os referisse. Pormenores como a insuficiência de tempo entre o "estampido surdo" (Alcino ouviu estampido seco voltou-se e viu") e o aparecimento de Sérgio no chão, com um lenço "ensanguentado", a envolver-lhe o tornozelo ; o melhor ou pior tratamento dado ao facto de, aparentemente, terem existido três tiros, mas a arma só registar dois disparos; o facto de só Sérgio poder dispor da 4ª chave (devido aos outros nunca terem ido ao imóvel); dos sapatos com vestígios de cimento (a comprovar a ida de Alcino ao carro, pois Sérgio havia-os conduzido por caminho empedrado); a trajectória da bala que vitimou Sérgio (que, tendo entrado pela parte interna da coxa, cortando a artéria femoral, e saindo um pouco abaixo, perto do joelho, nunca poderia produzir um ferimento no tornozelo; a forma como foi abordada e explicada a utilização da fucsina, etc. Por outro lado, houve quem admitisse cumplicidades, a existência de um personagem sócia, etc. Em resumo, um desafio difícil para os concorrentes, mas também para quem teve a missão de classificar, procurando distinguir o mérito e mais valia dos que se revelaram mais perspicazes e minuciosos.
Parabéns aos vencedores - DANIEL FALCÃO e CLORIANO MONTEIRO DE CARVALHO.

E, assim, com esta homenagem (singela, mas muito sentida ao confrade, Amigo e grande policiarista A. Raposo), damos por finda esta Secção.
Alguns amigos tentaram convencer-nos a continuar. Mas... compreendam que não é muito justo (nem motivador, nem prestigiante) para os produtores, alguns dos melhores de todos os tempos, pedir-lhes produções para esta Secção, para, depois, as verem submetidas à decifração de apenas quinze concorrentes, por muito bons que estes também sejam... Situação igualmente também frustrante para quem a fazia, trabalhando graciosamente, suportando o custo dos prémios, do apartado, das suas próprias assinaturas, das comunicações, da impressão das soluções, etc., etc.
Também nos disseram que a missão principal desta Secção deveria ser a da captação de novos valores, através da publicação de problemas e a disputa de Torneios onde a simplicidade fosse a tónica, deixando a competição mais "dura" para a Secção do "Público".Todavia... isso foi o que nós tentámos inicialmente fazer, sem que os resultados tivessem surgido. Assim...
Resta-nos a compensação de, apesar de poucos, termos contado com alguns dos maiores nomes do policiário, tanto produtores como decifradores. A todos quantos estiveram connosco, o nosso OBRIGADO.
Após esta última Secção de "O Mundo dos Passatempos", os seus orientadores querem agradecer, também, ao Almeirinense (pelo espaço que nos proporcionou), e aos nossos parceiros: Clube de Detectives, de Daniel Falcão (que sempre divulgou o conteúdo da Secção e patrocinou torneios) e Público Policiário (que acolheu a entrega dos nossos prémios nos seus Convívios e divulgou o conteúdo desta Secção).
Nota final: os prémios a entregar, quer os respectivos a este Torneio quer os que se encontram por receber, relativos ao torneio anterior, serão distribuídos no próximo Convívio do "Público Policiário". Esperamos que todos lá estejamos, mas quem não puder ir pode contactar os Orientadores pelos endereços de correio electrónico que foram utilizados na Secção.

MUNDO DOS PASSATEMPOS

É hoje publicado no jornal regional O Almeirinense a última secção de Mundo dos Passatempos, que esteve a cargo dos "3 ZÉS", o dos Anzóis, o da Vila e o de Viseu.

Mais logo, após a distribuição do jornal, teremos AQUI os resultados do Torneio de Homenagem ao confrade A. Raposo, dando a conhecer os triunfadores.

Nesta altura em que assistimos ao fechar de mais uma página da nossa História Policiária, uma página feliz, apesar de todos os problemas com que os confrades organizadores se debateram, queremos deixar uma palavra de agradecimento pela sua dedicação ao Policiário e desejar-lhes um regresso muito em breve "à liça", para bem do nosso Policiário.

Mais logo, para o final do dia, cá regressaremos!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

MUNDO DOS PASSATEMPOS

No próximo dia 15 é publicada a última secção no Almeirinense.

Independentemente de continuarmos a pensar que a atitude de terminar com o espaço foi precipitada, se bem que reconheçamos os motivos invocados, queremos deixar aqui o agradecimento aos "3 Zés" pelo excelente espaço que alimentaram durante este tempo.

No dia 15 cá estaremos para publicar a última secção, com os derradeiros resultados do torneio de homenagem ao confrade A. Raposo.

domingo, 10 de janeiro de 2010

POLICIÁRIO 964

PRIMEIRO DESAFIO DA TEMPORADA



No primeiro desafio da época, que nos é proposto pelo confrade H. Rái, os nossos “detectives” são chamados a escolher a hipótese que entendam dar resposta ao problema.



CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL

PROVA N.º 1 – PARTE I

HÁ CADA QUEDA!, de H. RÁI

Um homem de 68 anos caiu do 14º andar de um hotel da capital onde estava hospedado. Encontrava-se na varanda, manhã cedo, observando as aves e tirando fotografias quando, por razões desconhecidas, se precipitou sobre a rua nas traseiras do hotel, tendo falecido devido às múltiplas fracturas e perfuração de órgãos vitais. No estômago não havia restos de refeição e as análises não revelaram fármacos ou drogas no sangue.
A testemunha que deu o alarme afirmou que viu o corpo projectar-se e cair desamparado no chão, quando esperava o autocarro das oito e vinte e sete, que veio à hora certa. Foi ver e surpreendeu-se por o corpo não ter grandes sinais do impacto nem grandes marcas de sangue à sua volta. Tinha os binóculos ao pescoço, disse.
Florbela, esbelta e fraca figura, afirmou ter observado de relance, enquanto limpava e arrumava o quarto, que o hóspede se manteve ocupado na varanda, observando o horizonte com os binóculos e tirando uma ou outra fotografia, como acontecia quando ficava no hotel. Não se lembrava da hora a que isso tinha ocorrido, mas como começava o serviço às oito, não deveria passar muito das oito e dez quando abandonou o quarto, porque este foi o primeiro que arranjou. De uma coisa tinha a certeza, tudo ficou arrumado e a casa de banho limpinha. Aliás, voltou lá um pouco depois para confirmar isso mesmo, porque a supervisora não perdoava nem à própria mãe.
O empregado do bar do 15º andar, morador na rua das traseiras do hotel, revelou ter estado no quarto pelas oito e vinte e picos, pois o hóspede tinha telefonado a pedir um café, por ainda não poder ir tomar o pequeno almoço, servido no restaurante do 1º andar. No entanto, depois de bater à porta para o servir, ficou surpreendido por não obter resposta. Como a porta se encontrava no trinco, entrou. Não encontrou ninguém no quarto, mas lembrava-se de ter reparado que o quarto havia sido arrumado e, na varanda, junto ao parapeito, encontrava-se uma máquina fotográfica sobre uma cadeira. Esperou e não mexeu em nada. Como o café tinha arrefecido e o hóspede não apareceu, levou de volta a chávena com o café e regressou ao bar, ainda não eram oito e meia.
A supervisora do serviço de limpeza, moradora no hotel, confirmou que tinha ido ao quarto depois dessa hora, quase se encontrando com o empregado do bar, para fiscalizar o trabalho da criada de quartos, o que fazia sem avisar, pois as criadas não eram de fiar - disse com rispidez e má cara. Quando entrou, não estava ninguém no quarto. Deixou a porta aberta como de costume, pois o regulamento a isso obrigava e ela mesma exigia ao seu pessoal. Já há imoralidade suficiente por aí - afirmou. Lembrava-se de que, na varanda, junto ao parapeito, encontrava-se uma máquina fotográfica sobre uma cadeira. Embora achasse que o quarto ficou limpo e arrumado, não deixou de ralhar com a criada, porque não admitia que ela tivesse deixado um pêlo da púbis no lavatório e a chave magnética no interruptor geral da electricidade do quarto.
O gerente do hotel, um homem de gostos bizarros, morador no Bairro do Alvito, afirmou que o hóspede ficava amiúde no hotel e preferia sempre aquele quarto. Se este não estivesse livre, reservava para mais tarde, o que era estranho, pois ele morava precisamente no prédio nas traseiras do hotel. De qualquer maneira, estava pesaroso por o homem estar morto, sendo uma figura tão máscula e encantadora, apesar da idade, e gostar tanto de observar e tirar fotografias aos passarinhos. Foi visitá-lo pouco passava das oito e um quarto e, após uma breve discussão, como o momento não era o mais propício, saiu como entrou.
Afinal, a máquina fotográfica sobre a cadeira registava apenas uma foto, tirada às 08:28:47 desse dia, retratando a nudez da vizinha do quarto do outro lado da rua em frente ao quarto do hóspede.
A vídeo-vigilância do hotel confirmou cronologia dos factos relatados pelo pessoal do hotel.

Quem mentiu matou ou quis ilibar o autor. E quem o fez foi:

A - A criada de quartos, porque afirmou que o hóspede tirava fotografias às aves e, na máquina, não havia qualquer ave fotografada?
B - O empregado do bar, porque disse que bateu e entrou, pois a porta estava no trinco, e uma vez no quarto não mexeu em nada?
C - A supervisora, porque o lavatório não é lugar onde apareçam pêlos da púbis e apenas pretendia incriminar a criada e proteger o gerente?
D - O gerente, porque tinha gostos bizarros, afirmou que discutiram, mas omitiu que o hóspede não foi em conversas e, por isso, lançou-o da varanda abaixo?

E pronto !
Depois de lerem muito bem o desafio, as vezes que entenderem necessárias, até abarcarem completamente a história narrada, é chegado o momento de dar a resposta, para o que poderão usar um dos seguintes meios, impreterivelmente até ao próximo dia 31 do corrente mês de Janeiro:
- Pelos Correios para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador, onde quer que o encontrem.
Recordamos que já na próxima semana será publicado novo desafio, dessa feita do género “tradicional”, que constituirá a Parte II da Prova n.º 1 e que terá como prazo para envio, o mesmo dia 31 do corrente. Assim, os “detectives” que optarem por remeter as soluções pelos Correios, poderão juntá-las num único envio.
Boas deduções!

ESCLARECIMENTOS

Foram vários os “detectives” que nos dirigiram missivas no sentido de esclarecermos algumas dúvidas suscitadas quanto à produção dos enigmas policiários:
A primeira refere-se à obrigatoriedade de cada produtor elaborar dois desafios, um de cada espécie, para que cada prova seja do mesmo autor.
Como resulta do regulamento publicado, tal não é obrigatório. Cada “detective” pode elaborar o desafio para que se encontre mais motivado ou habilitado. Se for publicado, o autor ficará dispensado de responder novamente, como é óbvio, mas terá de responder à outra parte, sob pena de perder os pontos em disputa.
Outra questão que foi colocada referia-se à extensão dos problemas, ou seja, uma vez definido o máximo de caracteres, se haveria um mínimo, também.
A resposta é negativa. Cada produtor pode e deve elaborar os seus desafios da forma que melhor entender, sendo certo que apenas existe um limite máximo devido ao espaço limitado de que dispomos, nada mais.
A última diz respeito à obrigatoriedade, ou não, do uso de pseudónimo para identificar o autor.
Na verdade, nada há de regulamentado que obrigue à adopção de pseudónimo ou nome curto, ou abreviaturas. Cada produtor pode identificar-se como quiser.



Coluna do “C”

FALTAM 36 SEMANAS PARA A EDIÇÃO N.º 1000

O ano de 1999 fechou as suas portas com mais de 1200 participantes regulares, um novo máximo absoluto, para a época!
O Torneio Detective Rápido terminou com um sexteto na frente, Avlis e Snitram, Dic Roland, Inspector CMBond (actual Karl Marques), KO, Mister H e Vilnosa.
No Torneio Detective Said, que homenageou postumamente este confrade de Portimão e a residir na Amadora, os confrades Big Ben (Figaleira) e Daniel Falcão dominaram, sendo logo seguidos por Hortonólito, Inspector Moka e Paulo.
No Torneio Fórmula 1, foi o confrade KO quem mais e melhor acelerou, arrebatando o título, com Onaírda e Daniel Falcão a completarem o pódio.
Na produção, foi Marvel quem se impôs, secundado por Dic Roland e A. Raposo.
O Policiarista do Ano e também N.º 1 do Ranking, foi o confrade de Alvares, residente na Amadora, Big Ben, que assim se assumiu como o grande triunfador da época.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

RECORDAÇÃO DE CARLOS ESTEGANO

O confrade JARTUR fez-nos chegar um depoimento, com lembranças e duas fotos.

Aqui fica, sem mais:

Caros Amigos
O ARQUIVO HISTÓRICO DA PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA PORTUGUESA,recorda a figura desse saudoso amigo, do qual pretendemos organizar,para memória eterna, a sua biografia, com a transcrição de todos os seusproblemas policiais. Quem desejar, poderá enviar-nos alguns elementos decuriosidade ou importância.Descansa em PAZ Amigo. Jamais serás esquecido.
Pela TPN
Jartur





quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

TERTÚLIA DA LIBERDADE 2010

COM O HUMOR DO CONFRADE A. RAPOSO (REGRESSADO À BOA FORMA!?) AQUI FICA O "RELATO" DO QUE FOI A PRIMEIRA SESSÃO DE 2010 DA TERTÚLIA DA LIBERDADE!
PALAVRA AO CONFRADE A. RAPOSO:

Foto do grupo do almoço de Janeiro 2010 da Tertúlia da Liberdade.
O vinho, como se vê, correu a jorros, principalmente para o canto onde estavam as senhoras que como se vê estavam alegres. O confrade Rui veio disfarçado de condutor da Carris para ver se não pagava o almoço ( golpada que já não pega!) Onaírda regressou de longo passeio pelas Espanhas. Será bem vindo. No final do Almoço (ver foto) o nosso confrade Nove rezou um padre nosso para que a Tertúlia continue a consumir pasteis de bacalhau (ver foto)e vinho tinto, este últino ingrediente que ele particularmente aprecia - se for de qualidade. Sem isso a nossa força anímica caía a pique.
Nota: foram apanhados vários confrades ( ver fotos ) a combinar coisas nas costas dos trabalhadores-recolectores. Discutimos (em voz alta, que mal se poderia ouvir) diversos projectos de grande alcance.Vários Kms. Resultados? É segredo (de justiça)!

(NOTA DA REDACÇÃO: NÃO É SEGURAMENTE SEGREDO DE JUSTIÇA, PORQUE NESSE CASO JÁ SE SABIA TUDO!)

A seu tempo virá ao domínio público graças aos nossos jornais e televisões.
Notámos a ausência da menina Jeremias. Temos uma brigada activa a investigar o porquê de tão inusitada falta. É para isso que servem os detectives da Tertúlia da Liberdade.
Eu tenho uma ideia: Ela já não aguenta os "malvados" pasteis de bacalhau do restaurante. Se é só isso - tudo bem!


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

POLICIÁRIO ESTÁ DE LUTO!

FALECEU CARLOS ESTEGANO!




A notícia chegou de forma imprevista:

FALECEU CARLOS NEVES ÀS 4 HORAS DA MANHÃ DO DIA 5 DE JANEIRO DE 2010!

Carlos Neves, conhecido no Mundo Policiário como Carlos Estegano, esteve durante algum tempo à frente da secção SÁBADO POLICIÁRIO, que se publicava no vespertino Diário Popular, todos os sábados, conjuntamente com outros confrades.
Participou activamente na divulgação do policial durante a sua enorme expansão protagonizada pelo Sete de Espadas, após 1975.

Uma vez mais, em poucos dias, o Policiário perde mais um dos seus confrades, que certamente irá manter o seu gosto pelos enigmas e pelo Policiário, onde quer que se encontre com todos os que já partiram!

O velório decorre na Igreja de Alcabideche e o funeral será hoje, dia 6, pelas 16 horas, para o cemitério de Alcabideche.

O Policiário está de luto!

domingo, 3 de janeiro de 2010

POLICIÁRIO 963

COMPETIÇÕES DE 2010 COMEÇAM NA PRÓXIMA SEMANA

Com os votos de um magnífico ano de 2010 para todos os nossos leitores e “detectives”, prosseguimos hoje a publicação dos regulamentos que vão nortear a nossa actividade ao longo de mais uma época competitiva, cuja primeira parte foi publicada na semana transacta.
Já na próxima semana teremos aqui o início das “hostilidades”, com o primeiro desafio “a doer”, que vai exigir a todos a máxima concentração.
Eis os regulamentos dos troféus Sete de Espadas e Detective Misterioso:


TROFÉU SETE DE ESPADAS (POLICIARISTA DO ANO)

1. O Policiarista do Ano é definido pelo somatório das pontuações obtidas ao longo da época, da seguinte forma: 2 pontos por cada um obtido no CN.
2. Quando, numa prova, o número de acertantes for igual ou superior a 5 por cento, mas inferior a 10 por cento do total de participantes, todos eles receberão não os 20 pontos, mas sim 25. Se o número de acertantes for inferior a 5 por cento, mas igual ou superior a 2 concorrentes, cada um deles terá 30 pontos; se apenas houver 1 acertante, este receberá 40 pontos. Para estes cálculos não conta o autor do problema, que, no entanto, receberá os mesmos pontos.
3. No final do CN, o vencedor receberá 100 pontos; o 2º, 90; o 3º, 85; o 4º, 80; o 5º, 75; o 6º, 70; o 7º, 69; o 8º, 68; e assim por diante até ao 75º que receberá 1 ponto.
4. Em caso de igualdade na tabela classificativa do CN, serão somados os pontos de todos os concorrentes empatados e o seu somatório dividido pelo seu número, recebendo, assim, cada um deles, a média aritmética, arredondada sempre por excesso.
5. Cada eliminatória da TP superada com êxito renderá 10 pontos. No final, o vencedor da TP receberá 20 pontos, o finalista vencido 10 e cada um dos semifinalistas, 5 pontos.
6. O Campeão Nacional de Produção receberá 20 pontos, o 2º 10 e o 3º 5.
7. Os prémios a atribuir são os seguintes: Troféu SETE DE ESPADAS para o mais pontuado; Medalhas para o 2º e 3º classificados.
8. Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.


TROFÉU DET. MISTERIOSO (N.º 1 DO RANKING)

1. As pontuações são exactamente iguais às do Policiarista do Ano, mas haverá uma pontuação que transita do ranking anterior, correspondente a 20 por cento, sempre arredondada por excesso.
2. Os prémios são os seguintes: Troféu DET. MISTERIOSO para o mais pontuado no final da época; Medalhas para os 2º e 3º classificados.
3. Todos os casos omissos serão resolvidos da mesma forma que nos restantes regulamentos




SOLUÇÃO DE “O PUNHAL MALDITO QUE VEIO DO PASSADO”
Autor: M. Constantino

A solução apresentada por Nove, publicada no boletim Lidador… Das Cinzentas, em Abril de 2006, é a seguinte:

Este é um desafio muito bem imaginado, que dá para uma boa quantidade de páginas de história nas quais ambição, poder, despotismo, amor, canalhice e aventura entram em dose elevada. Vou, contudo, optar pela solução mínima, a da resposta em muito poucas palavras.
1. Quem era o cavaleiro?
Não podia ser outro senão Marco Licínio Crasso, um dos homens mais ricos e poderosos da Roma pré-imperial, que recebeu o cognome de “Dives” com que o armeiro o saudou. Foi amigo de Júlio César, a quem ajudou não só com legionários mas também com dinheiro. Comandou a repressão da revolta de escravos encabeçada por Spartacus e fez parte de um triunvirato com Pompeu e Júlio César. O seu “maior legado” é o infeliz erro crasso.
2. Como seria hoje identificado o suspeito da morte do armeiro?
Sê-lo-ia pelas impressões digitais deixadas na moeda atirada para junto do corpo da vítima, moeda essa que ele extraíra com os dedos, sem tremura.
3. Qual era o castelo?
Não podia ser outro senão o de Anet, em França, mandado construir por Henry II, com começo em 1547, para Diane de Poitiers, sua amante e conselheira. É considerado o protótipo da arquitectura renascentista francesa e assentou sobre as ruínas do solar de Anet, de traça gótica, que, por sua vez, substituíra uma antiga fortaleza. O antigo solar de Anet, pertença da família Brézé, fora a residência de Diane logo após o seu casamento, em 1515, com Louis de Brézé.
4. Quem era o ás das evasões?
Basta a série de pseudónimos apresentada para se chegar a Eugène-François Vidocq. Foi um aventureiro notável, nascido em Julho de 1775, que serviu no Regimento de Bourbon, que conheceu várias prisões, donde se evadiu pelas formas mais incríveis, e que chegou a ser polícia!


PRODUÇÕES
Agora que vamos iniciar as nossas competições, queremos reafirmar que temos necessidade de problemas policiários, de ambas espécies: tradicionais e de escolha múltipla.
Assegurada, como sempre, a disponibilidade dos produtores mais activos da nossa secção, uma disponibilidade que não nos cansamos de agradecer, a verdade é que necessitamos de “sangue novo”, novos métodos e processos de escrita, novidades, em suma, que evitem uma certa estagnação. É que, após alguns anos de Policiário, com o conhecimento dos autores e dos seus processos, começamos a perceber e antecipar as suas conclusões, quase resolvemos os problemas pelo conhecimento que temos dos seus autores. Claro que é um exagero, mas quer dizer algo.
A nossa actividade baseia-se, em primeira instância, na qualidade dos desafios que temos para propor aos “detectives”. É frustrante chegarmos à conclusão de que um determinado problema não tem a resposta adequada, depois de imenso tempo perdido na sua análise, ou que é anulado após tanto esforço.
Por isso vamos lançando o nosso apelo para que os nossos “detectives” elaborem um desafio, de qualquer dos tipos e o façam com o espírito de propor aos restantes confrades aquilo com que gostariam de ser confrontados. Aquilo que lhes daria prazer resolver.
Um problema passa sempre pelo contar de uma história, por retratar uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher uma.
Caríssimos “detectives”, queremos que este ano de 2010 seja um marco, também no que se refere à produção de enigmas. Não é aceitável que tenhamos hoje um universo de participantes nos nossos desafios de mais de dois milhares de confrades, que os lêem e estudam, se dão ao trabalho de escreverem as soluções, mas não tenham a curiosidade de testarem os seus dotes de escrita de desafios!
Fazendo o paralelismo com o que foi a nossa actividade nos anos 70 e 80 do século passado, a produção fica a perder, já que nesses tempos o universo de decifradores rondaria as cinco ou seis centenas, para um número de produtores que rondaria a centena!
Tal disparidade não é aceitável! As pessoas não deixaram de utilizar a Língua Portuguesa, desde logo porque o nosso passatempo, como já referimos, exige que se escrevam as soluções, no mínimo. Portanto, será por preguiça?
Vamos todos dar uma resposta, produzindo um desafio?
O Policiário agradece!





Coluna do “C”

FALTAM 37 SEMANAS PARA A EDIÇÃO N.º 1000

O ano de 1999 trouxe um aumento de velocidade!
Aproveitando uma ideia excelente que o confrade Zé (Viseu) desenvolveu, na secção da revista Passatempo, nos anos 80 do século passado, lançámos o Torneio Fórmula 1, que se revelou extremamente competitivo. O funcionamento era semelhante ao do automobilismo: Havia 10 Grandes-Prémios, em que eram seleccionadas as melhores soluções, que recebiam os pontos correspondentes aos seus lugares. No final apurávamos o campeão.
Paralelamente houve o Torneio da Amizade e Saudade, uma proposta do confrade Janes, que aproveitava as mesmas produções do Fórmula 1, mas apurava o vencedor pelo somatório geral dos pontos obtidos.
Para quem se quisesse iniciar, um outro torneio, Detective Rápido, composto de problemas de escolha múltipla.
Já muito acima dos 1000 participantes, continuávamos numa curva nitidamente em ascensão!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

NOVA ÉPOCA!

Caríssimos confrades:

Estamos a iniciar uma nova época de competições, que vai fazer com que as "células cinzentas" tenham que estar bem oleadas e preparadas para os desafios que se aproximam.
Este novo ano de 2010 vais ser, estamos certos, um ano de capital importância para o Policiário.
Primeiro, porque vai ter que se adaptar a uma nova realidade, não por vir a ser analisado ao milímetro, porque isso já acontecia, mas porque vamos ter que dar resposta em qualidade, com problemas muito correctos, com uma competição ainda mais cerrada, com prazos cumpridos ao segundo (desculpem o exagero), para que possamos dar uma imagem de rigor, capaz de desarmar os que mais duvidam de nós.

Já no próximo domingo, teremos a última parte dos regulamentos e no dia 10 será a vez da competição.

Neste momento, mais importante do que estarmos a planear grandes voos - que também planeamos! - é conseguirmos um leque de produções que possam assegurar uma época sem sobressaltos. O confrade PAULO, sensível aos apelos, conseguiu retirar um pouco de tempo aos seus afazeres e enviou-nos duas produções, uma de cada tipo (tradicional e escolha múltipla). Para ele os nossos agradecimentos!

É fundamental que os confrades produtores deitem mãos à obra! Sabemos que as limitações do espaço disponível, torna o trabalho muito mais difícil, mas sempre assim foi e será! Na internet o espaço é ilimitado, nas páginas de um jornal não é assim. E nós queremos manter o espaço no PÚBLICO, dê para onde der!

Para todos o reafirmar de um excelente ANO NOVO, que vos traga tudo o que desejarem e ainda muito e muito Policiário!

Nós continuaremos no PÚBLICO e aqui, enquanto pudermos e nos deixarem!

BOM 2010!

ESTAMOS EM 2010!

PARA TODOS UM BOM ANO DE 2010, COM TUDO DE BOM E MUITO POLICIÁRIO!