Nesta paragem das competições, após a publicação da prova n.º 9, retomamos um pouco da nossa história, daquilo que foram as épocas passadas e a evolução permanente, quer em número de participantes, quer em qualidade competitiva, com um leque bem mais alargado de candidatos aos lugares cimeiros das diversas classificações.
A manutenção no nosso meio competitivo de muitos “detectives” durante épocas a fio, faz com que adquiram a experiência necessária para aspirarem aos lugares de topo, uma vez que o Policiário é uma modalidade muito completa e difícil, exigindo muito dos participantes.
TEMPORADA 2007/2008
A época 2007/2008 foi, sem margens para dúvidas, uma das mais renhidas de sempre, em que, após meses e meses de competição muito dura, o título de campeão nacional de decifração foi decidido por um ponto na classificação da originalidade!
Na verdade, os dois “Zés”, o dos Anzóis e o de Viseu, discutiram até ao fim e terminaram empatados em pontuação geral, com a totalidade dos pontos em disputa, mas também nos pontos das melhores e só pela circunstância de o confrade Zé dos Anzóis ter conseguido somar um ponto nas originais, sagrou-se campeão nacional!
No terceiro lugar ficou Daniel Falcão, a que se seguiram, por ordem, Inspector Boavida, Nove, Búfalos Associados, A. Raposo & Lena, Avlis e Snitram e Mister H, todos com a totalidade dos pontos, 80.
Na classificação das Melhores, como já referimos, Zé dos Anzóis e Zé-Viseu somaram 28 pontos, seguidos de Daniel Falcão com 24.
Nas Mais Originais, foi a inevitável Medvet quem se impôs, seguida do Agente Guima e Jack Boamassa.
A Taça de Portugal deu a “dobradinha” a Zé dos Anzóis, que venceu na final o Agente Guima. Pelas meias-finais quedaram-se Daniel Falcão e Detective Jeremias, enquanto Alce Branco, Inspector Gigas, Mister H e Zé-Viseu foram eliminados nos quartos de final da competição.
Por força dos resultados obtidos, o campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal, ZÉ DOS ANZÓIS “arrasou” toda a concorrência e conquistou os troféus de Policiarista do Ano e terminou a época como n.º 1 do Ranking. Em ambas as classificações ficou à frente de Daniel Falcão e Zé-Viseu, que ocuparam, por essa ordem, os dois restantes lugares do pódio.
Foi, assim, uma época memorável para o confrade de Santarém, antes conhecido e reconhecido como Inspector Aranha e que actualmente – em boa hora – regressou ao nome de sempre. Zé dos Anzóis foi, por isso, apenas um episódio de uma longa e frutuosa carreira policiária, um episódio bem feliz, por sinal, como o demonstra esta época espectacular!
O Campeonato Nacional de Produção, destacou produções de Detective Lupa de Pedra, Bernie Leceiro, A. Raposo & Lena, Inspector Boavida, Inspector Fidalgo, que viram o confrade Onaírda atingir o lugar mais baixo do pódio, Rip Kirby subir ao 2.ª lugar e Búfalos Associados sagrar-se Campeão Nacional.
Batendo sucessivos máximos de participação, a nossa secção recebeu a companhia de um blogue, o CRIME PÚBLICO, no sentido de uma maior aproximação entre todo o universo de “detectives”, deixando também de publicar as extensas e maçadoras listagens de classificações, não apenas prova a prova, mas igualmente as de final de época, que ocupavam meses. Com o blogue, as notícias passaram a estar sempre actualizadas e cada “detective” ficou a conhecer a sua posição em cada classificação e em cada momento.
Foi, realmente, um passo de gigante no Policiário, apesar de um início pouco promissor, com fraca adesão dos confrades. No entanto, rapidamente ocupou o seu espaço e já no final do ano se registavam dias com mais de três centenas de visitas.
TEMPORADA 2008/2009
Esta época ficou marcada pelo desaparecimento do maior vulto do Policiário português, nosso Mestre e companheiro de viagem neste maravilhoso mundo do crime, o SETE DE ESPADAS. A sua morte foi reconhecida por todos os confrades como o acontecimento mais marcante, pelo sentimento de quase orfandade em que o Policiário ficou. Não tanto pela sua actividade no momento da morte, que era já diminuta, face à doença que o minava, mas principalmente por haver sempre dúvidas sobre a continuidade de um projecto que foi o seu durante uma vida inteira.
Já com a competição a decorrer, o dia 10 de Dezembro de 2008 marcou de forma decisiva todos os “detectives” que se iniciaram e cresceram nas secções daquele homem de barbas brancas e sorriso gaiato, que muitas vezes fazia o papel de pai ou avô para todos os novos aderentes.
Ao SETE DE ESPADAS a nossa homenagem e agradecimento pelos momentos únicos que proporcionou e pelo passatempo que nos deixou e de que retiramos tanto prazer.
A época competitiva teve como campeão nacional de decifração RIP KIRBY, um vencedor com tanto de justiça como de imprevisibilidade, já que conseguiu inverter a tendência classificativa na última prova. Nos lugares seguintes, também com a totalidade dos pontos ficaram a Detective Jeremias em 2.º, Búfalos Associados em 3.º e A. Raposo & Lena em 4.º.
Com menos dois pontos ficaram aqueles confrades que eram apontados como favoritos à vitória final, Zé-Viseu em 5.º, Daniel Falcão em 6.º, Quaresma Decifrador em 7.º, Inspector Boavida em 8.º e Ego em 9.º. A fechar os 10 primeiros, ficou o escalabitano Zé dos Anzóis.
Nas melhores soluções foi Zé-Viseu quem conquistou mais pontos, seguido de Zé dos Anzóis e Daniel Falcão.
Nas mais originais, uma vez mais foi a Medvet quem se impôs, deixando os lugares seguintes para Paulo e Chico Máximo.
A Taça de Portugal teve em Zé-Viseu o seu conquistador, numa final renhida com Daniel Falcão. Pelas meias-finais ficaram-se o Agente Guima e a Detective Jeremias, tendo sido eliminados nos quartos de final os confrades Alves & Companhia, Ego, Paulo e Rip Kirby.
Graças aos resultados obtidos, foi o confrade Zé-Viseu quem dominou os troféus de Policiarista do Ano e de n.º 1 do Ranking, tendo suplantado a Detective Jeremias e o Rip Kirby, no primeiro troféu e os confrades Daniel Falcão e Rip Kirby no Ranking.
O Campeonato Nacional de Produção registou a participação de problemas de autoria de Mr. Ignotus, Detective Lupa de Pedra, Inspector Boavida, Carla Colchete, A. Raposo & Lena, que assistiram à subida ao lugar mais baixo do pódio do confrade Paulo, ao degrau intermédio, de Daniel Falcão e ao mais alto, sagrando-se campeão nacional, do Inspector Fidalgo.
Uma vez mais, todos os máximos de participação foram superados.
Ainda que se registasse alguma constância nos lugares cimeiros das classificações - que não deve ser entendida como existência de lugares cativos, mas apenas a constatação da dificuldade e do tempo necessário para que um detective adquira os créditos necessários para competir em pleno com os confrades mais experientes – algumas novas presenças indiciavam uma renovação que se perfilava. Para continuar? Só o tempo poderia responder…
1 comentário:
Como vamos poder cumprir o praso estipulado se o problema já vai sair atasado?
Não falo por mim pois até já tenho a parte I pronta mas há confrades que não têm tanto tempo disponível quanto eu
Um abraço
Rip Kirby
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