Encerramos hoje o capítulo dos
regulamentos das nossas competições para a época que agora se inicia, com a
publicação das normas que vão reger os troféus “Sete de Espadas” e “Detective
Misterioso”.
Ficamos, assim, com os instrumentos
necessários, ficando apenas a faltar as 20 produções, metade tradicionais e a
outra metade de escolha múltipla, que os nossos confrades e “detectives”
certamente nos farão chegar, à semelhança do que tem sempre acontecido.
A crise de produções é conhecida
há muito e só a grande boa vontade dos nossos habituais produtores tem
permitido levar a cabo as nossas competições, sem grande sobressaltos.
Continuamos a confiar na sua prolixidade, bem como na capacidade de novos
valores aparecerem, assegurando que a matéria-prima fundamental ao nosso
passatempo não faltará.
TROFÉU SETE DE
ESPADAS (POLICIARISTA DO ANO)
1. O Policiarista do Ano é definido pelo somatório das
pontuações obtidas ao longo da época, da seguinte forma: 2 pontos por cada um
obtido no CN.
2. Quando, numa prova, o número de acertantes for igual ou
superior a 5 por cento, mas inferior a 10 por cento do total de participantes,
todos eles receberão não os 20 pontos, mas sim 25. Se o número de acertantes
for inferior a 5 por cento, mas igual ou superior a 2 concorrentes, cada um
deles terá 30 pontos; se apenas houver um acertante, este receberá 40 pontos.
Para estes cálculos não conta o autor do problema, que, no entanto, receberá os
mesmos pontos.
3. No final do CN, o vencedor receberá 100 pontos; o 2º, 90; o
3º, 85; o 4º, 80; o 5º, 75; o 6º, 70; o 7º, 69; o 8º, 68; e assim por diante
até ao 75º que receberá 1 ponto.
4. Em caso de igualdade na tabela classificativa do CN, serão
somados os pontos de todos os concorrentes empatados e o seu somatório dividido
pelo seu número, recebendo, assim, cada um deles, a média aritmética,
arredondada sempre por excesso.
5. Cada eliminatória da TP superada com êxito renderá 10
pontos. No final, o vencedor da TP receberá 20 pontos, o finalista vencido 10 e
cada um dos semifinalistas, 5 pontos.
6. O Campeão Nacional de Produção receberá 20 pontos, o 2º 10 e
o 3º 5.
7. Os prémios serão definidos posteriormente.
8. Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o
estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.
TROFÉU DET.
MISTERIOSO (N.º 1 DO RANKING)
1. As pontuações são exactamente iguais às do Policiarista do
Ano, mas haverá uma pontuação que transita do ranking anterior, correspondente
a 20 por cento, sempre arredondada por excesso.
2. Os prémios serão definidos posteriormente.
3. Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o
estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.
E pronto.
Conhecidos os regulamentos,
fiquemo-nos com algumas situações, que têm sido recorrentes, principalmente no
que se refere a questões práticas relacionadas com a Taça de Portugal, que por
ser uma prova a eliminar, sempre suscita dúvidas:
TAÇA DE PORTUGAL
A Taça é uma prova a eliminar.
Portanto, a regra geral é a de que há um sorteio entre os confrades que estão
em prova, de forma que cada um deles defronte outro e apenas esse. Assim, se um
confrade, por sorteio, tem como opositor um outro, passará à eliminatória
seguinte desde que obtenha uma pontuação superior ou, em caso de igualdade, uma
solução mais conseguida, sob a óptica do orientador.
A única excepção a essa regra é
na primeira eliminatória em que não haverá confrontos directos, mas sim o
apuramento para a segunda eliminatória dos 512 “detectives” que elaborarem as
melhores soluções.
No caso de um dos opositores
faltar à prova, não enviando proposta de solução, será eliminado, em favor do
seu opositor, desde que este tenha comparecido.
Nos casos em que ambos faltam,
será apurado o titular da melhor solução entre todos os “detectives” eliminados
nessa prova.
Exemplo prático: Nos quartos de
final, portanto com 8 “detectives” em prova e portanto com 4 confrontos, faltam
os dois contendores de um dos confrontos. Ora, nos restantes 3 confrontos serão
encontrados, com naturalidade, os 3 apurados para as meias-finais, sendo o
último participante, o autor da melhor solução apresentada pelos 3 confrades
que seriam eliminados nesses confrontos.
Num caso extremo, por exemplo de
faltarem muitos “detectives”, haverá sempre o apuramento dos que forem possíveis,
mas em caso algum haverá repescagem de provas anteriores. Um exemplo: Com os
mesmos 8 concorrentes em prova, faltavam 6. Apenas ficariam apurados os 2
respondentes, que passavam imediatamente à final. Se faltassem 7, ficava
encontrado o vencedor da Taça e se faltassem todos, não havia vencedor, a Taça
não era, pura e simplesmente, atribuída!
Outra questão importante é a do
conhecimento atempado do sorteio dos confrontos, de modo a que cada
participante saiba com quem se vai defrontar, a tempo de elaborar a respectiva
solução.
Este aspecto tem sido
completamente subvertido nas últimas épocas, por incapacidade organizativa,
principalmente derivada do número elevado de participantes, mas será uma
situação que não se poderá repetir. É evidente que a verdade desportiva não é
alterada, porque está presente a igualdade entre todos os participantes e,
estamos certos, nenhum dos nossos “detectives” elabora as suas soluções de
acordo com o seu opositor, mas certamente é mais confortável o seu conhecimento
antecipado.
1 comentário:
Caros Confrdes Produtores
Nos regulamentos para as provas de 2013 o espaço para as produções teve um ligeiro aumento. Passou de 4500 caractéres do ano passado para 5000 este ano.
É pouco é verdade uma vez que este aumento se vai com um ou dois parágrafos a mais mas já é alguma coisa.
Para o LP tenho a notícia de qque já tenho um problema de respostas mútiplas para ele, só falta a solução. O Problema tradicional também está praticamente pronto. É o que enviei o passado ano e que pelo jeito se perdeu. Vou apenas aproveitar o crescimento de espaço para fazer alguns aperfeiçoamentos. Portanto, mais dia menos dia as produções seguirão para as mãos dele. Dele LP.
Um abraço do
Rip Kirby
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