terça-feira, 9 de dezembro de 2008

FALECEU O SETE DE ESPADAS


O SETE DE ESPADAS deixou-nos!

Faleceu o nosso Mestre!

O Policiário está de luto!


A mensagem chegou pela mão da sua Família:


Minhas Senhoras e Meus Senhores


Filhos e netos de MANUEL JOSÉ DA PIEDADE LATTAS, que nas suas lides jornalisticas e de policiário, usou os pseudónimos de "THARUGA LATTAS" ou "SETE DE ESPADAS", fazem o doloroso dever de comunicar o falecimento do seu querido Pai e Avô, e que o corpo se encontra na capela murtuária da Igreja de A-dos-Cunhados, onde amanhâ, dia 10, será rezada missa de corpo presente pelas 14.30, seguindo do funeral para o cemitério da Vila.

Paz à sua alma.

FILHOS E NETOS


O Policiário está mais pobre!

Que possa continuar a decifrar, a produzir, a conviver, onde quer que se encontre.


O Policiário está de luto.

25 comentários:

Anónimo disse...

Afinal isso já não é possive.
O nosso Sete deixou-nos. Foi reunir-se a muitos outros que foram antes dele.
Talvez lá para onde foi seja recebido de braçõs abertos. A nós deixou-nos uma grande tristeza e uma imensa saudade.
As minhas condol~encias a toda a sua família e a toda a família Policiária
Rip Kirby

Anónimo disse...

O que dizer, neste momento?
Recordar o homem que conheci há décadas, já de barbas brancas e olhar vivo, sorridente, amável, amigo do seu amigo!
Recebeu-me, a mim e à minha família com tal amizade que o recordaremos sempre!
Nos seus famosos caixotes encontrar-se-á muitíssimo da história do nosso Passatempo. Que alguém lhe pegue e daí extraia a melhor homengem que lhe poderíamos prestar...
As mais recentes notícias mostravam que estava a travar o seu último combate. Deixou-nos, fisicamente. A sua presença perdurará em todos quantos o conheceram e com ele privaram...
Estivemos juntos tantas vezes e em tantos lados! Resmungámos, rimos, confraternizámos.
Fica a saudade, a saudade imensa.
Um grande abraço de despedida do teu amigo Zé (Viseu)

Anónimo disse...

Repito-me, agora com dor, pelo falecimento do Sete Espadas.
Maravilhou-nos este homem, que ainda depois dos oitenta anos, com o seu olhar gaiato, mantinha todo o entusiasmo pelas coisas do policiarismo.
Víamos nele aquele “bichinho álacre e sedento” de que fala o poeta António Gedeão, aquele bichinho do sonho que comanda a vida.
Bem-haja Sete de Espadas. Deixou a sua marca nos que ficaram.
Nove

Anónimo disse...

Morreu o corpo, ficou a obra e, para sempre, a recordação de uma grande figura do Policiário
Até sempre, "SETE"

Domingos Cabral/ "Zé dos Anzóis"

Anónimo disse...

O Policiário mais pobre.
Paz à sua alma

Deco

Anónimo disse...

O Policiário mais pobre.
Paz à sua alma

Deco

Anónimo disse...

Deus lhe dê o devido descanso

Sossavart

Anónimo disse...

Só agora soubemos.
Muita tristeza.
Não tivemos a felicidade de o conhecer, mas o Sete de Espadas era um dos nossos heróis.

Fáfá
Féfé
Fifi

Anónimo disse...

Obrigado, Sete de Espadas.
Devo-te muito do que sou e nunca to disse.
Estou muito triste, muito triste.
Descança em Paz

Inspector Martelada

Anónimo disse...

Repito-me, agora com dor, pelo falecimento do Sete Espadas.
Maravilhou-nos este homem, que ainda depois dos oitenta anos, com o seu olhar gaiato, mantinha todo o entusiasmo pelas coisas do policiarismo.
Víamos nele aquele “bichinho álacre e sedento” de que fala o poeta António Gedeão, aquele bichinho do sonho que comanda a vida.
Bem-haja Sete de Espadas. Deixou a sua marca nos que ficaram.
Nove

Anónimo disse...

Conheci o Sete algumas décadas atrás.
Ele deu tudo o que tinha ao policiario.
Morre o homem - fica a obra - e as
saudades.
Queremos que o seu exemplo seja pora nós todos um estimulo para continuarmos no policiario.

A raposo & Lena

Anónimo disse...

Um bravo por este homem que fez o Policiário.
Bravo!
Teresa M

luis pessoa disse...

Ninguém consegue morrer quando a sua Obra está de pé e bem viva!
Sejamos os continuadores do Policiário!
Morte à morte!
Viva o Sete!

Inspector Fidalgo

Anónimo disse...

Embora afastado do policiário há uns tempos, tenho acompanhado a doença do Sete, e tinha já pensado em fazer-lhe uma visita numa das minhas próximas idas a Torres Vedras. Estava também nos meus planos a presença no almoço que se preparava provavelmente para Janeiro. Foi assim com uma tremenda tristeza que acabei de ler esta notícia. Um grande abraço para o Sete, lá onde ele estiver, com o meu agradecimento pelos bons momentos que me proporcionou neste passatempo.
Hortonólito

Anónimo disse...

Eu era um puto.
Um puto de muitos que por aqui andavam, em volta do policiário, ou melhor, em volta do Sete, porque era ele a alma do Policiário.
Estou completamente chocado e espero que se possa organizar uma romagem ao seu túmulo porque eu estarei lá, para pagar a minha dívida de gratidão para com esse homem de barbas brancas e sorriso pronto.
Estou chocado.
Carlos - EUA

Anónimo disse...

Tive a honra de conhecer Sete de Espadas pessoalmente num dos almoços da Tertúlia Policiária da Liberdade, há aproximadamente um ano.
Desse fugaz contacto guardo a memória de uma pessoa bem disposta, com uns olhos brilhantes de grande vivacidade e um sorriso de bondade sempre estampado na cara.
A sua missão está terminada. Que as sementes que a sua imensa obra deixou possam continuar a produzir muitos frutos, como sempre o fizeram.
Um abraço de agradecimento e de despedida, caro Sete de Espadas.
Lupa de Pedra

Anónimo disse...

O POLICIÁRIO ESTÁ DE LUTO ou O POLICIÁRIO ESTÁ MAIS POBRE não são apenas frases vãs, mas antes sentidas por todos aqueles que, ao longo dos últimos anos ou das últimas décadas, tiveram a oportunidade de privar com o SETE DE ESPADAS ou que, não o conhecendo pessoalmente, aprenderam a respeitá-lo, não apenas como policiarista, mas principalmente como HOMEM.

Foi, aproximadamente, há trinta anos que me cruzei pela primeira vez com o SETE, tendo-me ele tratado como se me conhecesse desde sempre e fazendo-me sentir que, de facto, nos conhecíamos desde sempre. As suas primeiras palavras foram simplesmente inesquecíveis, por serem dirigidas por um velho de barbas brancas (não mudou ao longo destas décadas) a um jovem de cara lisa, e para sempre ficaram gravadas na minha memória, pela sua simplicidade e pelo carinho que continham: “Tu é que és o JOMASACUMA? Eh, pá! Mas que pseudónimo complicado foste adoptar!...”

Meu Amigo SETE, onde quer que estejas, certamente na companhia de muitos outros Amigos que te antecederam, fica certo que iremos ter contigo e continuaremos, para toda a eternidade, a produzir e decifrar problemas policiários.

A tua presença será lembrada no CLUBE DE DETECTIVES com as palavras que sempre usaste na entrada das tuas secções policiárias: “Olá, Amigos! Muito bom-dia… boa-tarde… ou boa-noite, segundo o momento do dia que tiverem para nos dedicar.”

ATÉ SEMPRE!

Daniel Falcão
(nas tuas secções: JOMASACUMA, MAC JR e alguns outros)

Anónimo disse...

Só hoje li a notícia no Público e fiquei triste pelo desaparecimento deste homem de que tanto ouvi falar.
Sei que lhe devemos este passatempo e até por isso merece o nosso obrigado.
Que descanse em paz.
Afonso

Anónimo disse...

Paz à sua alma e que descanse como merece para todo o sempre.
Licas & Lecas

Anónimo disse...

Lamento não ver aqui mais testemunhos sobre o Sete de Espadas. O que se passa com os seus amigos e participantes do policiário?
Eu não ando por cá há muito tempo, mas admirava este homem que soube lutar contra tudo e todos para fazer alguma coisa pelo que gostava.
Pelas suas secções e revistas passaram milhares e milhares de pessoas. Onde estão agora?
O Sete de Espadas merecia mais de nós, ou acham que não?
Pelo menos uma mensagem, uma histórias passada com ele.
Deco

Anónimo disse...

Penitencio-me por ter andado até hoje arredado das lides informáticas on-line, pelo que só hoje, e através do Público, tomei conhecimento do desaparecimento do grande SETE DE ESPADAS, dentre os vivos. Junto-me à voz de todos quantos lamentam o seu desaparecimento. Acredito que a sua imagem jamais se apagará da memória colectiva daqueles que com ele lidaram. Teve imensos amigos, entre os quais me orgulho de estar, e jamais será esquecido.
A Paz o tenha e o Amor dos seus o perpetue.

Dr GISMONDO, com saudade.

Anónimo disse...

Estive uma vez com ele em Aveiro, já lá vão mais de 30 anos e fiquei seu amigo para sempre. Tive essa felicidade.
Agora que partiu, quero dizer-lhe um obrigado por tudo o que fez por mim e por toda a rapaziada que naquela altura andava um pouco à deriva depois do 25 de Abril.
Até um dia Sete!

Karlov

Anónimo disse...

(Estas tecnologias deixam-nos, por vezes, confusos... É a segunda vez que tento colocar aqui a minha reflexão sobre este tema, Sete de Espadas... A ver se vai desta!)

Pois, meus caros, fui apanhado a frio ontem, dia 15 Dez 08, pela tarde, quando abri a página do amigo Falcão e vi a infausta notícia do falecimento do nosso Mestre! Embora a sua saúde andasse nas anteriores semanas bastante abalada, conforme também pude constatar com telefonemas que efectuei para o Sete, nada fazia prever este fatal desenlace. Até porque as notícias de melhoras eram conhecidas...

Fiquei deveras transtornado! Passado um dia da notícia ainda não me conformo ser isso real... O Sete? Aquela máquina que muitos de nós conhecemos e privámos? Não! Não é possível! Ele é imortal!!! Mas, infelizmente, é e não é. Quero dizer, vai ser imortal pelo legado deixado, a sua escrita, a sua mensagem, o seu espírito conciliator e agregador, serão eternos. Disso não tenho, não devemos ter, dúvidas. O corpo físico, esse naturalmente tem um prazo de validade. É igual para todos, não há volta a dar...

O que foi Sete de Espadas para mim? Pois, meus amigos, terá sido certamente uma parte de leão na minha vida! Como estudante do secundário, com 16 ou 17 anos, e já estusiasta de há muito da BD venho a descobrir no Mundo de Aventuras da vª Série, no final da revista, em duas páginas, um espaço estranho às próprias estórias aos quadradinhos... Como hoje soe dizer-se, primeiro estranha-se e depois entranha-se - assim foi com Mistério...Policiário do Sete de Espadas. Trazido para ali pelo mão do Jorge Magalhães (outro grande e velho amigo!) rapidamente o mestre de barbas "agarrou" muitos de nós nessa juventude florescente, viciando-nos e educando-nos. Educou-nos essencialmente no saber, na pesquisa desse saber, em usar as "células cinzentas" que tão bem propalava aos sete ventos, na sã camaradagem, nos convivíos - ainda recordo com nostalgia aquele primeiro em Coimbra no Restaurante Alfredo, salvo erro em 1976 - e nos superiores valores que nos devem reger como seres humanos!

É lugar comum dizer-se termos ficado mais pobres com a sua perda, mas é a pura verdade! Esta noite finda foi para mim tormentosa, inquieta e nada pacífica..., ainda não consegui digerir esta tremenda notícia! A verdade é essa.

Recordo o meu último contacto com Sete de Espadas, em Julho de 2007, numa viagem por mim feita a Lisboa e que aproveitei para no regresso a Coimbra me encaminhar pela AE do oeste o ir visitar... Foi um enorme prazer revê-lo, agora na sua nova casa, na companhia dos filhos, naquela pacatez e serenidade do lugar que tanto prezava. Dirigimo-nos até um dos cafés da localidade onde permanecemos, acompanhados por uma bica, durante cerca de 3 horas num bate-papo delicioso. Sempre foi um prazer dialogar consigo! Apesar da sua proveta idade de que não se percebia o "número" pois aquele seu espírito sempre jovem, inteligente, perspicaz e muito lúcido sobrevertia qualquer ideia sobre isso. Ele era um jovem eterno! Encantou-me como sempre. Por esta razão, imagino, deve ter sido medonha a sua luta interior a tentar superar o mal que o atingia pois aquele dantesco espírito contido naquele corpo doente colidia com o próprio corpo. A jovialidade irradiada dele fazem supôr isso mesmo.

Marcou-me muito desde sempre! Sete de Espadas, posso dizê-lo sem rodeios e sofismas, colocou na minha mente "pegadas" psicológicas superiores, de longe, àquelas da pessoa que me deu o ser - e nisso presto as devidas homenagens! Tanto me marcou que foi a partir da sua página que orientei a minha vida profissional, ao abraçar a investigação criminal com paixão e devoção até ao presente momento. E ele sabia disso, sabia ter eu resultado num dos seus melhores alunos, sinto prazer em dizê-lo!, tendo levado bem longe essa arte especial retirada da problemistica policiária.

Daí, terem passado na minha mente um sem número de sensações estranhas e confusas, umas boas e outras nem tanto, ao saber do seu desaparecimento físico. Eu fiquei mesmo mais pobre! O Mestre já não está ao alcance da minha mão para me transmitir uma palavra amiga, de conforto, de sabedoria, de sensatez ou de paz, como antes. E isso magoa-me! Entristece-me. Deixa-me desanimado. Estes dois dias vão-me marcar indelevelmente na minha vida.

Aos seus familiares e milhentos amigos, por conseguinte, aqui deixo os sentidos pêsames pelo seu desaparecimento. Realmente ficámos mais pobres! Todos nós.

Que descanse em paz bem o merece.
A sua memória permanecerá.

Um abraço

LS (ex Halfoster)

Anónimo disse...

Foi através do blogue Crime Público que apenas hoje tive a informação do desaparecimento do excelentíssimo senhor que eu conheci pelo nome de Sete de Espadas. Foi no convívio policiário de Aveiro de 1978 que o conheci e com ele convivi durante esse dia. Comigo - citando de memória 30 anos depois - estiveram o coordenador deste blogue e do Policiário do PÚBLICO, que conhecíamos na secção de policiário da revista Mundo de Aventuras como LP, o grupo do Porto do Café Turista, entre os quais lembro o veterano A. Guerreiro, o Jartur, o filho do Jartur, o Mr. Hekyl e a Sister Hide e o saudoso Inspector XZZXZZ (meu "desencaminhador pessoal" para as reuniões no Turista) que quis mudar o seu pseudónimo para Amarcord durante a sessão de entrega de prémios, mas que desistiu face à oposição unânime dos presentes (onde estás? o que é feito de ti?...).
O Sete de Espadas foi tudo o que atrás dizem os nosso companheiros e mais: o Sete de Espadas é imortal. O nosso choque decorre de nos dizerem que morreu quem é imortal. Impossível; inaceitável; incompreensível - o Sete de Espadas vive em cada um de nós, nas nossas memórias, é um símbolo da Humanidade idealizada, é o amigo que todos gostariam de ter, é um exemplo maior de conduta e de reapeito por valores essenciais.
Por isso, sugiro o aparecimento de um prémio, um troféu, uma prova, um concurso com o seu nome.
O Sete de Espadas não morreu; o policiarismo continua rico!

Aurélio Moreira (noutros tempos, Major Kamikaze)

Anónimo disse...

Caro Sete:

Cá te estou a tutear, como ficou estabelecido logo na primeira resposta que me deste no «Mistério... Policiário».
Desculpa, Sete!
Tinha planeado ir a um dos almoços no restaurante do Mercado da Ribeira, mas, entretanto, adoeci e já não pude.
Soube ontem, na internet, que tinhas morrido. Alguém se deve ter enganado.
Para mim, continuas a ser aquele homem de barba branca, simpático e caloroso, que me ensinou a gostar da escrita por dentro.
Lembro a excitação que era esperar pelo próximo número do MA, para ver se lá vinha o problema que tinha escrito, qual a classificação da solução que tinha enviado, se havia uma resposta tua a alguma dúvida que te tinha mandado. E também quando e onde era o próximo convívio e a reportagem do último convívio.
Não esqueço que foste tu a sugerir que fizesse a reportagem de um dos primeiros convívios a que fui, e com isso descobri uma outra paixão: o jornalismo.
Os convívios. Que foram talvez até mais importantes que os próprios problemas policiários. Desculpa se digo isto assim, Sete. Parece que estou a desmerecer o políciarismo. Mas não: o policiário foi apenas um pretexto para pores a comunicar e a conviver uma quantidade de gente, de norte a sul do País. Malta nova, fundamentalmente, mas também gente «de barba rija», como tu dizias, e todos a conseguirem conviver, sem grandes barreiras de idade, à sombra disse simples pretexto que era o policiário.
Foste, então, um verdadeiro animador cultural, antes ainda de se ter inventado o termo, um mestre e um companheiro.
Enfim, Sete, espero a tua resposta na próxima edição do «Mistério... Policiário». E onde é que vai ser o próximo convívio?
Aquele abraço de sempre não te esqueças que:

«Tudo vou a pena,
se a alma não é pequena.»


Yensid Tlaw