Secção hoje publicada no PÚBLICO:
RESPOSTA ÀS DÚVIDAS DOS CONCORRENTES
A publicação dos dois primeiros desafios deste ano, que constituíram a prova n.º 1 do Campeonato Nacional, deu o pontapé de saída para mais uma época de competições que apenas irá ter o seu término no final do ano.
Como decorre até ao próximo dia 31 de Janeiro, o prazo para envio da dupla de soluções, aproveitamos esclarecer algumas dúvidas que nos foram colocadas por vários “detectives”.
Ordem de publicação
Partilhamos da opinião da maioria dos confrades que nos propuseram que a ordem de publicação deveria ser alterada, sendo primeiro publicado o problema tradicional e, só depois, o de escolha múltipla. Esse facto permitirá um prazo mais alargado para a decifração dos enigmas, pelo menos á partida, mais complicados e trabalhosos.
Desta forma, no próximo dia 7 de Fevereiro será publicado o problema tradicional da prova n.º 2 e no dia 14 será a vez do problema de “rápidas”.
Taça de Portugal.
A Taça é uma prova a eliminar. Portanto, a regra geral é a de que há um sorteio entre os confrades que estão em prova, de forma que cada um deles defronte outro e apenas esse. Assim, se um confrade, por sorteio, tem como opositor um outro, passará à eliminatória seguinte desde que obtenha uma pontuação superior ou, em caso de igualdade, uma solução mais conseguida, sob a óptica do orientador.
A única excepção a essa regra é na primeira eliminatória em que não haverá confrontos directos, mas sim o apuramento para a segunda eliminatória dos 512 “detectives” que elaborarem as melhores soluções.
No caso de um dos opositores faltar à prova, não enviando proposta de solução, será eliminado, em favor do seu opositor, desde que este tenha comparecido.
Nos casos em que ambos faltam, será apurado o titular da melhor solução entre todos os “detectives” eliminados nessa prova.
Exemplo prático: Nos quartos de final, portanto com 8 “detectives” em prova e portanto com 4 confrontos, faltam os dois contendores de um dos confrontos. Ora, nos restantes 3 confrontos serão encontrados, com naturalidade, os 3 apurados para as meias-finais, sendo o último participante, o autor da melhor solução apresentada pelos 3 confrades que seriam eliminados nesses confrontos.
Num caso extremo, por exemplo de faltarem muitos “detectives”, haverá sempre o apuramento dos que forem possíveis, mas em caso algum haverá repescagem de provas anteriores. Um exemplo: Com os mesmos 8 concorrentes em prova, faltavam 6. Apenas ficariam apurados os 2 respondentes, que passavam imediatamente à final. Se faltassem 7, ficava encontrado o vencedor da Taça e se faltassem todos, não havia vencedor, a Taça não era, pura e simplesmente, atribuída!
Prazos de envio
Como já referimos, nesta época, cada prova decorrerá num mês completo. Assim, tendo como exemplo a prova n.º 1, que decorre, as soluções dos dois desafios têm que ser enviada até às 24 horas do dia 31 de Janeiro.
Se nos envios por meios electrónicos e nas entregas em mão, esse prazo é facilmente verificável, já nos envios pelos Correios a situação muda de figura. Neste caso é sempre aconselhável que o “detective” tome as suas precauções, quer enviando com alguma antecedência, quer verificando na Estação dos Correios se a data aposta no sobrescrito é a do dia 31, sob pena de ver o seu esforço anulado. De qualquer forma, nenhum confrade será excluído se puder provar que o envio foi anterior ao término do prazo, independentemente de chegar depois.
Transvio de correspondência
Situação muito frequente quando todas as soluções eram enviadas pelos Correios ou entregues em mão, em quantidades inimagináveis, agora aparece como meio residual, face ao acréscimo da via electrónica. No entanto, apesar de menos utilizada, não está imune ao transvio, razão pela qual deixamos sempre a recomendação para que confirmem a chegada da solução, podendo usar o e-mail pessoa_luis@hotmail.com ou deixando comentário no nosso blogue CRIME PÚBLICO, numa mensagem que iremos lá colocar todos os meses, para esse fim. O orientador, logo que esteja de posse das soluções, irá dando resposta aos pedidos, acusando, assim, a recepção, sempre a tempo de fazer um reenvio que evite a desclassificação.
FIM ANUNCIADO
Chegou ao fim a aventura dos “3 ZÉS” no Mundo dos Passatempos, como estava previsto e no dia 15 saiu a última secção no jornal regional O Almeirinense.
Escreveu o confrade Daniel Falcão no seu sítio CLUBE DE DETECTIVES que “o término de um torneio é sempre ardentemente desejado pelos concorrentes. Já o término de uma secção é um acontecimento ao qual nunca desejamos assistir. Mas quando o empenho de uns, não cativa o empenho de outros, a vida de uma secção torna-se necessariamente efémera.”
No final do Torneio de Homenagem a A. Raposo, o sabor amargo de uma vitória indiscutível estava patente nas palavras de Daniel Falcão.
Classificação final do Torneio A. Raposo
1.º Daniel Falcão; 2.º Detective Jeremias; 3.º Cloriano Monteiro de Carvalho, todos com a máxima pontuação, sendo desempatados pelo desempenho nas melhores soluções.
4.º Rip Kirby; 5.ºs Búfalos Associados e Inspector Boavida; 7.º Avlis e Snitram, todos com 49 pontos.
8.º Dr. Gismondo; 9.ºs Alce Branco, Danielux, Karl Marques e Mister H, todos com 48 pontos.
13.º Medvet – 46 pontos; 14.º Bernie Leceiro – 42, 15.º Inspector Pi – 41.
Uma boa competição, com vencedor justo, uma homenagem bem merecida, com um travo amargo pela despedida de um espaço onde o Policiário brilhou a grande altura.
Até breve?
POLICIÁRIO MAIS POBRE
Num curto espaço de tempo, o nosso passatempo foi abalado pelo desaparecimento de dois dos seus membros.
Primeiro foi Acúrcio Alves, de Leiria, pai do confrade Vicktório, que participou nas nossas competições enquanto a idade e a saúde permitiram, conquistando mesmo um torneio destinado aos “menos jovens”;
Depois foi a notícia de que o confrade Carlos Estegano, um “detective” que teve um desempenho brilhante nas décadas de 70 e 80 do século XX, com presença em muitos dos eventos que o Policiário levou a efeito. Destaque para as colaborações nas secções policiárias da época, chegando a coordenador da secção do Jornal de Almada, dando uma ajuda preciosa ao confrade O Gráfico e do Diário Popular, onde marcava presença todos os sábados. Afastado nos últimos tempos, por motivos de saúde, não deixou de estar presente na homenagem ao “Sete de Espadas”, naquele que foi, soubemos depois, o último grande acto público para ambos.
Coluna do “C”
FALTAM 33 SEMANAS PARA A EDIÇÃO N.º 1000
Estávamos no ano 2000, prestes a atingir mais um máximo, o número mágico de 1500 concorrentes a participar activamente nas nossas competições.
O Torneio 2000 foi um marco, em termos de competitividade e encontrou mais um verdadeiro “campeão” do nosso passatempo: Daniel Falcão.
Este confrade, residente em Braga, “pulverizou” toda a concorrência e fez o pleno: sagrou-se vencedor do Torneio 2000, foi Policiarista do Ano e terminou a época como N.º 1 do Ranking!
Muito em breve, com o virar do século e do milénio, a secção assumia outro formato, deixando de ter torneios isolados e adoptando a fórmula que ainda hoje regista: o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal, a par da manutenção do Troféu de Policiarista do Ano e de N.º 1 do Ranking.
A atribuição do título de Campeão Nacional foi, nessa altura, mais um motivo de mobilização dos “detectives”, em número sempre crescente.
O segundo milénio estava à porta!
1 comentário:
Sobre a troca da ordem de publicação dos problemas de cada uma das provas concordo plenamente embora eu pense que muitas vezes os problemas de resposta mútipla sejam um autêntico bico de obra devido ao facto das 4 opções colocadas à escolha dos decifradores serem muito parecidas.
Por isso quem propôs a troca até está de parabéns mas não fique pensando que por isso, em certas circunstâncias, vai ter a tarefa facilitada
Um abraço do
Rip Kirby
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