sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A ÉPOCA 2011

Com as competições desta época praticamente resolvidas, pelo menos na óptica dos “detectives”, em que o trabalho está concluído, restando apenas as emoções e expectativas quanto aos resultados, é altura de nos debruçarmos sobre o que vai ser a próxima época.
Alguns confrades têm feito chegar a informação de haver algum desgaste e saturação com a monotonia das provas, pedindo uma “revolução” na estrutura competitiva!
Como sempre, estamos abertos a todas as sugestões e propostas, convidando, desde já, todos os confrades para a discussão:

- Devemos continuar com o Campeonato Nacional e Taça de Portugal?
- Devemos actualizar os torneios, com outros regulamentos?
- Devemos definir novos calendários?
- Devemos definir o tipo de produções a publicar?

A opinião dos confrades a quem se destinam as provas é essencial para continuarmos a ter competições agradáveis, em que participar não seja uma maçada.

Caríssimos confrades, a linha está aberta.

Iremos dando AQUI conta de todas as sugestões, comentários, críticas, com o destaque que merecem sempre as opiniões de quem faz do Policiário a sua actividade lúdica de eleição.

9 comentários:

Anónimo disse...

Aqui estou eu (como de costume), a dar a minha opinião. Espero é que não sejam sempre os mesmos 3 ou 4 a opinar. Assim (sempre os mesmos) é monótono e tem muito menos interesse.
1 - Campeonato e Taça? Sim. Mas sempre aberto a novas sugestões anti-monotonia. Venham elas. Estou curiosíssimo.
2- Regulamentos - Não me ocorre nada. Houve actualizações o ano passado.
Eu das Rápidas não gosto, mas nem por isso lhes dedico menos atenção; pelo contrário, pois, quando não se exige justificação, todo o cuidado é pouco. Quem tem menos tempo para dedicar ao policiário é que deve opinar sobre se é de manter 2 problemas por mês.
Só peço que os problemas contenham os elementos que permitam a sua solução por qualquer um e não sejam enigmas; isto é, contenham as indicações necessárias para chegarmos à solução apresentada pelo Autor.
3- Calendários. Para mim, a época correu muitíssimo melhor do que as anteriores, pelo menos até agora. De elogiar o trabalhão que isso deve ter dado.
4- Produções. Estou de acordo com o Orientador - é o nosso ponto fraco.
Eu não sei produzir (talvez tente uma Rápida, se houver), mas sei analisar.
É preciso motivar os produtores. Como? Eles que digam de sua justiça.
Por mim, aceito perfeitamente que cada produtor possa enviar mais do que um problema, tal como acontece nos concursos de contos, por exemplo. Tenho a convicção de que este ano assim aconteceu, com pseudónimos diferentes. Não há necessidade disso...
Deverá ser criado um concurso para os produtores de Rápidas? Acho que sim. O orientador saberá gerir a verba para prémios...
Há excelentes produtores que se afastaram do Policiário. É urgente motivá-los a que regressem, mesmo não concorrendo como solucionistas.
Finalmente - colegas produtores: ponham-se ao trabalho, de modo a que o Orientador possa receber as Produções antes do início da época. Só assim é possível analisar, calendarizar produções. O pior que pode acontecer a um Orientador é não ter problemas ou ter problemas feitos com menor cuidado (por falta de tempo). Pede-se um para ontem... E então - pára-se o torneio ou publica-se o que há?
Nem sempre nós, solucionistas, nos apercebemos dos condicionalismos que rodearam algumas produções...
Um abraço

Anónimo disse...

Antes de mais nada seria interessante, para que nós nos pudessemos pronunciar com mais objectividade,conhecermos o que propoem esses confrades que se queixam de desgaste e de monotonia das provas.
No resto estou de acordo com o Zé em quase tudo.
Campeonato e Taça de Portugal penso que são de continuar.
Um problema tradicional e um de resposta mutipla por mês penso que não é nada demais. É verdade que a rapidez destes últimos muitas vezes é apenas aparente mas em todo o caso não é nada que não permita manter o figurino da época agora a terminar a não ser que o Orientador se sinta sem coragem para enfrentar esse desafio o que não seria de censurar.
Em todo o caso proponho uma alteração para as pontuações para este tipo de problemas a saber:
Resposta certa com justificação--6 pontos, resposta certa sem justificação--4 pontos, respostas erradas--2pontos.
O Orientador definiria a dimensão máxima das justificações mas, em todo o caso, nunca deverão ultrapassar o espaço de um postal dos correios estando já incluido nesse espaço as respectivas identificações, quer do problema, quer do concorrente.
Claro que não faço ponto de honra desta proposta devendo ser o L P a definir qual a sua disponibilidade de tempo.
Nos problemas tradicionais proponho a restauração de uma tradição que é a reposição dos 5 pontos para respostas totalmente erradas e os outros 5 pontos distribuidos de acordo com o grau de acerto das soluções.
Alargamento do leque das melhores e mais originais soluções de 5 para 10 com a distribuição de pontos na mesma proporção da actual ou seja 10 pontos para a 1ª 1 ponto para a 10ª
De resto não vejo em que mais os regulamentos possam ser alterados. A presente época correu bastante bem e como se costuma dizer: Se melhorar estraga.
Tal como o Zé acho que os problemas de rápidas devem ser contruidos com pormenores claros e já que são "rápidos" sem pormenores que nos obriguem a levar dias a consultar a internet para encontrar respostas. "Atenção" Não estou a pedir que os problemas sejam fáceis.
Os problemas tradicionais devem ser escritos de forma clara e sem frases de interpretação dúbia. Desde que as pistas estejam bem escondidas e a produção rica em pormenores já a torna difícil e bastante selectiva.
Quanto à sugestão do Zé de que cada produtor possa enviar mais do que uma produção creio que isso já está previsto nos regulamentos anteriores. Segundo os regulamentos cada produtor poderá mandar as produções que quiser mas só uma será publicada se for simultaneamente solucionista. Levando isto ao pé da letra significa que um produtor desde que não concorra como solucionista poderá ver mais do que uma produção sua publicada.
Como prodotor e solucionista acho que seria uma atitude oportunista da minha pare aceitar que um solucionista visse mais do que uma produção sua publicada.
Quanto a produções da minha parte o LP pode estar descansado. Tenho algumas prontas e outras entre mãos. Não envio já porque pode acontecer que daquelas que tenho entre mãos, alguma saia melhor ou mais interessante do que aquelas que já estão prontas.
Também, tal como o Zé, penso que entre os confrades que por qualquer motivo se afastaram existem bons produtores que seria bom mobilizar. Já, anteriormente, fiz esta sugestão ao LP.
De momento não me ocorre mais nada a não ser um apelo a que mais policiaristas deitem cá para fora as suas opiniões para nós as avaliarmos.
Um abraço do

Rip Kirby

Anónimo disse...

É mesmo esse ponto do Regulamento que eu pretendia pôr em análise - o produtor solucionista poder concorrer com mais do que um problema, se não houver, problemas com qualidade, suficientes.
SE eu mandar dois problemas, de computadores diferentes e com IP não conhecido? Só apareço a levantar um prémio?
Façamos tudo às claras, como é nosso timbre e hábito. Na minha opinião, ninguém se deve queixar de um solucionista conhecer duas soluções, desde que não tenha contribuído com um problema... O que me interessa é eu descobrir...
Não volto a opinar, porque, até agora, continuam a ser os mesmos! Será que ninguém aparece a defender as suas teses? Eu posso vir "opinar" quando não gosto das soluções, porque venho aqui dar a cara pelas minhas opiniões que visem melhorar o policiário.
Para diálogos com o Rip, tenho os mails... Sei que vai aparecer mais gentes e, sobretudo, as tais novas ideias!
Cumprimentos

Bernie Leceiro disse...

Boa noite.

Acho que esta época decorreu muito bem, desde logo com grande responsabilidade para o orientador que muito contribuiu para que os problemas saissem sempre a horas. Claro que a publicação das classificações na Internet contribui de forma bastante positiva para todos os prazos serem respeitados. Nas épocas anteriores, nada era mais desmoralizador, depois de entregar uma resposta à pressa para cumprir o prazo inicial, descobrir no domingo seguinte que o prazo foi alargado.

Relativamente às pontuações não me vou pronunciar pois não fiz uma análise às mesmas.

Não sei como, mas seria interessante alargar a actividade, e promover a escrita de problemas, eporque não contos às escolas. Existe disciplinas especificas onde isso poderia ser potencializado, nomeadamente, Àrea de projecto, Português, ou os clubes de leitura. Acho que seria bastante aliciante e motivador, para um aluno ou escola, ter uma publicação sua num jornal de grande tiragem como é o Publico. Seria uma forma do Policiário se renovar e cativar novas caras.

Obviamente sem grandes produções não podem existir grandes soluções, uma das formas de obter mais produções, seria "obrigar" os solucionistas que lutam pelo titulo de campeão a escrever e a serem avaliados por isso. Desculpe a minha opinião Zé, mas não acredito que um solucionista da sua qualidade não saiba produzir. Numa primeira fase defendo que pelo menos deveriam ser obrigados a produzir um problema de rápidas.

E é assim, apesar de o número de concorrentes ter aumentado, provavelmente não será real, pois haverá solucionistas com mais de um nickname, defendo que o policiário deverá se reinventar, motivando as novas gerações, e para isso o uso da Internet é fundamental. Participei a algum tempo numa competição de ténis onde todo o modelo de competição era gerido pelos jogadores on line, ou seja, qualquer jogador poderia desafiar jogadores com uma classificação superior e dessa forma "roubar-lhe" pontos. A validação dos confrontos tinha que ser validada pelos dois, ou seja, trata-se de um modelo que é aliciante para as novas gerações e que ocupa pouco os cordenadores. Irei pensar de que forma este modelo poderia ser aplicado ao policiário, e em breve espero trocar ideias convosco.

Um abraço que amanhã tenho de ir para o estádio do dragão. Até os comemos carago :)

Bernie Leceiro

Anónimo disse...

Eu acho que esta época correu muito bem e o Luís Pessoa está de parabéns.
O que penso é que há monotonia por serem sempre os mesmos torneios. Eu já estou cansado sempre do mesmo. Eu acabava com o Campeonato e a Taça e fazia torneios diferentes, como no princípio com a volta a Portugal, o Fórmula 1, as Olimpíadas, que são diferentes entre si e por isso muito apelativas. Este ano propuha o Torneio do Milénio com uma homenagem ao Sete de Espadas e um torneio de Tiro e Queda, com eliminação de uma percentagem de concorrentes a estudar, por exemplo, 20% em cada problema, até chegar aos 100 finais que disputavam um título.

Deco

Anónimo disse...

Caro Leceiro
Não sei como seria possível obrigar qualquer qualquer concorrente a produzir um problema.
Caro confrade, ser policiarista é um acto voluntário e nada o obriga seja ao que for.
Também não compreendo lá muito bem porque deveria ser, pelo menos, dos de solução mútipla.
pensarpa, por acaso o confrade que um problema desses é mais simples de escrever?
Se pensa isso está muito enganado porque é precisamennte o Contrário
Rip Kirby

Anónimo disse...

Caro Confrade
Eu já ando no policiário há cerca de 35 anos. Outros há que andam há mais anos. Mas quer num caso quer noutro o que cá temos andado sempre a fazer é a resolver problemas de cariz policiária independentemente do nome que se dê ao torneio. Apesar disso eu não me sinto saturado de ter levado todos estes anos a resolver problemas e penso que aqueles que andam cá há mais anos do que eu também não se saturaram ainda.
Durante alguns anos o LP foi fazendo algumas remudelações visando melhorar a competição até que chegou aos moldes actuais que eu acho muito bons. Portanto salvo algumas pequenas alterações defendo que tudo deve ficar como está.
A única verdadeira alteração que tem que acontecer é o aparecimento de novos produtores, mas mais importante do que novos produtores seria o aparecimento de novas secções onde os produtores podessem ver as suas produções policiárias publicadas.
A verdadeira revolução policiária seria essa e não a alteração dos moldes competitivos
Rip Kirby

Bernie Leceiro disse...

Boa tarde Rip

O meu comentário tem apenas e só como objectivo motivar a troca de ideias e o surgimento de mais ideias para debate. Só falei da produção das rápidas pois foi sugerido pelo Zé, que iria tentar produzir um.

Relativamente ao acto voluntário, permite-me discordar pois se você for candidato ao titulo é obrigado a responder a todos os problemas, logo se para ser campeão precisasse de produzir um problema estaria nas mesmas condições, mas repare é apenas uma ideia que pode ser um pouco "parva" de alguém que anda no policiário à muito pouco tempo.

Se quer a minha opinião sincera concordo plenamente consigo, pois a época corrente decorreu muito bem, e gosto bastante do modelo actual.

abraço

Bernie Leceiro

Anónimo disse...

Meu Caro Leceiro

Quando comentei o seu comentário não foi com intenção de entrar em polémica.Apenas pretendi chamar-lhe a atenção para ideias que expôs que não são compativeis com o policiário como essa da obrigatoridade de os candidatos ao título produzirem um problema.
No entanto quero lembrar-lhe ainda que candidatos ao título são todos aqueles que concorrem. Não acredito que exista quem ande nisto só por andar. Eu por exemplo, não me chatei muido se não for campe~~ao fico bastante aborrecido se perco pontos impossiveis de recuperar porque eu ando cá é para ganhar.
Mas voltando à obrigatoridade dos pretendentes produzirem problemas quero lembrar que o Daniel Falcão sem ser obrigado ele produz regularmente. Este ano possivelmente não teve disponibilidade de tempo. Mas para além do Daniel existem outros que sendo candidatos a campeões também produzem com regularidade e sito alguns: A. Raposo, Insp. Boavida, Paulo,Karl Marques, etc... etc...
Sobre essa sua ideia de propor às escolas um concurso de produções eu concordo com a sua ideia mas lembre-se de que para produzir um problema é preciso alguns conhecimentos que se adquirem concorrendo como solucionista mas, para isso seria preciso ganhar os professores para a nossa causa mas mesmo assim não é garantido. O Paulo teve uma secção na página da escola onde é professor mas não vingou. E no entanto discutir um problema numa aula de português seria muito mais útil do que a interpretação dos textos, demasiado infantis que constam dos manuais escolares, e daria aso a uma boa redacção depois.
Eu gosto do esquema que está a ser usado nas competições mas isso não significa que esta seja uma obra acabada pelo que eu tenho dado algumas ideias ao LP mas a decisão é dele.
Ainda quero dizer que se as opiniões que uns aqui dão não forem objecto de discórdia ou concórdia não servem para muito. A partir da concordância ou discordância com uma ideia pode fazer surgir uma nova ideia
Um abraço
Rip