sábado, 6 de agosto de 2011

ANDRÉ, DE PENICHE: UM COMENTÁRIO SEMPRE A TEMPO!

Um confrade que se assina ANDRÉ e de Peniche, fez-nos chegar um comentário a propósito do 88.º aniversário do SETE DE ESPADAS. Essa notícia que publicámos em 2009, referia-se ao aniversário que ocorreria nessa data se o nosso confrade e mestre SETE DE ESPADAS ainda fosse vivo.
Anos depois, um dos "miúdos" da secção do SETE, no Mundo de Aventuras, deu com essa homenagem singela que lhe fizemos e não resistiu a deixar o seu depoimento.
Também nós não resistimos em publicá-lo, com um abraço nosso e, certamente, de todos os confrades parceiros desses momentos.
Ficamos à espera do regresso do André a esta nossa Famíla, que é, sempre e também, do SETE DE ESPADAS:

"Eu fui um desses miúdos que participaram na secção do Sete no Mundo de Aventuras, o Mistério Policiário. Tive oportunidade de conhecer muita gente boa, de todas as idades, gente da mais diversa, unida pelo apelo do policiário e do convívio sadio. Hoje lembrei-me desses tempos e do Sete de Espadas, e fiz uma busca na net. Lamento a partida desse ser humano de excepção. Creio que muito do que sou o devo ao exemplo do Sete e às experiências riquíssimas de participar numa actividade como o policiário. AA
Por André em 88.º ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DO SETE DE ESPADAS às 12:15"

5 comentários:

Anónimo disse...

Não há comentários a fazer, a não ser comungar desta saudade do Sete. Eu não era um miúdo quando o conheci. Mas fiquei melhor depois disso. O policiário não é uma competição; é um exercício mental, disse-me ele. Fiz por cumprir.
Obrigado, André...
Um abraço

Anónimo disse...

Também eu me revejo no que diz o André. Estou afastado dos torneios e dos convívios, mas venho aqui com frequência saber o que se passa no Policiário, com o "bichinho" que o Sete deixou em todos os miúdos que o seguiam no Mundo de Aventuras. Que belos tempos esses!
Foi numa conversa com o Sete num convívio que lhe disse o que gostava de fazer e que a minha família não ia gostar e coisas assim e ele, com o ar mais simples do mundo, disse-me "E estás à espera de quê? Se não falas aos teus pais nunca saberás o que eles pensam disso! Vai em frente, pá!"
E fui. Hoje faço aquilo que sempre quis fazer e transporto a mágoa de nunca ter agradecido ao Sete aquelas palavras que me levaram onde eu queria.
Obrigado Sete de Espadas!

JL

Anónimo disse...

Conheci o LP num convívio em Abrantes e nunca imaginei que ele pegasse no testemunho do Sete de Espadas e levasse o Policiário até onde está. Que orgulho deve ter o Sete por saber que o seu querido Policiário não morreu com ele. Estou afastado mas vou acompanhando à distância e foi o testemuno do André que me fez recordar os meus tempos de miúdo, na Ajuda em Lisboa, quando corria para a papelaria à quarta-feira para comprar e devorar a secção do Sete. Aprendi a ler, a perceber o que estava escrito e a lógica para resolver os problemas e isso foi-me utilíssimo para a minha vida, Hoje sou um cinquentão que pode dizer que aprendi muito com o Sete e com os amigos que respondiam aos problemas, mas sobretudo orgulho-me de ter feito parte de uma das coisas mais bonitas que aconteceram neste país que foi a irmandade de centenas, milhares de jovens e menos jovens, de todos os pontos do país. Ao Sete devo isso e juro que quando chegar a minha hora irei procurá-lo e dar um forte abraço de agradecimento. Ao LP, o meu obrigado por manter vivo esse tempo, essas memórias, que hoje já me fizeram chorar.
RL (Portalegre)

Adriano Ribeiro disse...

Convivi muito pouco com o saudoso Sete. Cinco ou seis anos nos dias dos Convivios, especialmente as reuniões mensais da Tertulia da Liberdade, às quais nunca faltava.

Mas nos ultimos tempos da sua passagem por esta vida, quando a doença o minava traiçoeiramente, tive a oportunidade de comprovar que o Sete era um amigo de todos.

Falava de todos os seus amigos com uma grande ALEGRIA E FELICIDADE. Brilhavam-lhe os olhs quando falava do Inspector Fidalgo, do Nove e ainda do LP de Coimbra, por quem tinha uma grande admiração. Mas todos os policiaristas eram por ele muito considerados.

Obrigado André por nos relembrar um grande homem.

Abraço. Onaírda

Artur Costa disse...

O Sete faz-nos falta. Um post no meu blogue:
http://olinguado.blogspot.com/2012/01/palavras-que-nao-existem-policiario-em.html