ÉPOCA DE 2016 EM MARCHA!
Mudámos de ano, mas não de modo
de encarar o nosso Policiário, sempre com muita competição, amizade e
camaradagem, herança que nos foi deixada pelos mais antigos cultores deste
passatempo, com o inevitável Sete de Espadas à cabeça.
Depois das emoções de sabermos
“ao vivo” quais os grandes vencedores de toda a época de 2015, numa maratona
que se prolongou por toda a noite de passagem de ano no blogue Crime Público e
que foi seguida por centenas de confrades, regressamos aos regulamentos que nos
vão reger neste novo ano Policiário.
REGULAMENTOS DAS COMPETIÇÕES 2016 (continuação)
TROFÉU SETE DE
ESPADAS (POLICIARISTA DO ANO)
1. O Policiarista do Ano é definido pelo somatório das
pontuações obtidas ao longo da época, da seguinte forma: 2 pontos por cada um
obtido no CN.
2. Quando, numa prova, o número de acertantes (que obtiverem 10
pontos na parte I e 2 pontos na parte II)) for igual ou superior a 5 por cento,
mas inferior a 10 por cento do total de participantes, todos eles receberão não
os 24 pontos, mas sim 30. Se o número de acertantes for inferior a 5 por cento,
mas igual ou superior a 2 concorrentes, cada um deles terá 35 pontos; se apenas
houver um acertante, este receberá 40 pontos. Para estes cálculos não conta o
autor do problema, que, no entanto, receberá os mesmos pontos.
3. No final do CN, o vencedor receberá 100 pontos; o 2º, 90; o
3º, 85; o 4º, 80; o 5º, 75; o 6º, 70; o 7º, 69; o 8º, 68; e assim por diante
até ao 75º que receberá 1 ponto.
4. Em caso de igualdade na tabela classificativa do CN, serão
somados os pontos de todos os concorrentes empatados e o seu somatório dividido
pelo seu número, recebendo, assim, cada um deles, a média aritmética,
arredondada sempre por excesso.
5. Cada eliminatória da TP superada com êxito renderá 10
pontos. No final, o vencedor da TP receberá 20 pontos, o finalista vencido 10 e
cada um dos semifinalistas, 5 pontos.
6. O Campeão Nacional de Produção receberá 20 pontos, o 2º 10 e
o 3º 5.
7. Os prémios serão definidos posteriormente.
8. Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o
estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.
TROFÉU DET.
MISTERIOSO (N.º 1 DO RANKING)
1. As pontuações são exactamente iguais às do Policiarista do
Ano, mas haverá uma pontuação que transita do ranking anterior, correspondente
a 20 por cento, sempre arredondada por excesso.
2. Os prémios serão definidos posteriormente.
3. Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o
estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.
E pronto.
De regulamentos para o ano de
2016, estamos conversados!
COMPETIÇÃO COM MAIS E MELHORES PRODUÇÕES
Agora vai ser a vez de
regressarmos às competições, no dia 6 de Fevereiro, data em que publicaremos o
primeiro desafio, com alento redobrado, também com a esperança de que surjam
novos produtores e mais desafios, que possam dar novos rumos ao Policiário.
Uma actividade como esta, que
vive essencialmente da qualidade das propostas para decifração, não pode
“suicidar-se” por ausência de matéria-prima.
Todos somos capazes de imaginar
um crime, uma situação que exija análises e deduções adequadas para a sua
resolução. Pois bem, vamos colocar isso mesmo no papel e propor aos nossos
confrades que cheguem às conclusões que pretendemos! Vamos desafiar-nos, desafiando
os restantes confrades!
Assegurada,
como sempre, a disponibilidade dos produtores mais activos da nossa secção, uma
disponibilidade que não nos cansamos de agradecer, aguardamos por “sangue
novo”, novos métodos e processos de escrita, novidades.
A nossa
actividade baseia-se, em primeira instância, na qualidade dos desafios que
temos para propor aos “detectives”. É frustrante chegarmos à conclusão de que
um determinado problema não tem a resposta adequada, depois de imenso tempo
perdido na sua análise, ou que é anulado após tanto esforço.
Por isso vamos
lançando o nosso apelo para que os nossos “detectives” elaborem um desafio, de
qualquer dos tipos e o façam com o espírito de propor aos restantes confrades
aquilo com que gostariam de ser confrontados. Aquilo que lhes daria prazer
resolver.
Um problema
passa sempre pelo contar de uma história, por retratar uma cena verosímil,
capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua
resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o
investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as
provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu
conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer
algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente
interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha
múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais
o decifrador terá que escolher uma.
Não é aceitável
que tenhamos hoje um universo de participantes nos nossos desafios de mais de
dois milhares de confrades, que os lêem e estudam, se dão ao trabalho de
escreverem as soluções, mas não tenham a curiosidade de testarem os seus dotes
de escrita de desafios!
Fazendo o
paralelismo com o que foi a nossa actividade nos anos 70 e 80 do século
passado, a produção fica a perder, já que nesses tempos o universo de
decifradores rondaria as cinco ou seis centenas, para um número de produtores
que rondaria a centena!
Tal disparidade
não é aceitável! As pessoas não deixaram de utilizar a Língua Portuguesa, desde
logo porque o nosso passatempo exige que se escrevam as soluções, no mínimo.
Portanto, será por preguiça?
Vamos todos dar
uma resposta, produzindo um desafio, não deixando morrer o sonho de
continuarmos a ter Policiário, sempre à nossa disposição, por falta de
produções?
BOM ANO DE 2016!
Neste início de ano, vamos fazer
votos de um excelente Ano Novo de 2016 para todos os nossos leitores, confrades
e “detectives”, cheio de todas as coisas boas e, como é óbvio, repleto de
Policiário!
Sem comentários:
Enviar um comentário