domingo, 24 de janeiro de 2016

POLICIÁRIO 1277




DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS
NO INÍCIO DE UMA ÉPOCA

Em todos os inícios das épocas competitivas surgem perguntas e dúvidas por parte dos nossos novos “detectives”, que se vão tornando mais frequentes à medida que o prazo para resposta à primeira prova se aproxima.
De uma forma geral, as dúvidas são recorrentes e daí que hoje recordemos algumas das questões mais frequentes e as respostas para elas.
Não queremos deixar de frisar que a nossa secção está aberta a novos aderentes, muitos dos quais nunca concorreram a qualquer desafio policiário, pelo menos com caracter regular. Daí pedirmos aos mais experientes a sua indulgência para a repetição que todos os anos somos levados a fazer.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

- O que é preciso para começar a concorrer?
- A resposta é simples: Nada, para além de vontade! Tudo o que há a fazer é ler os desafios, interpretá-los e elaborar a solução que pareça de acordo com o problema ou identificar a alínea que entende resolver o problema, no caso dos desafios de escolha múltipla.

- É obrigatório inventar um nome para concorrer?
- Não é obrigatório, mas é usual nas relações entre “detectives”. Sempre que nos encontramos e nas nossas trocas de correspondência, tratamo-nos pelo pseudónimo e raramente sabemos, sequer, o nome real dos confrades. Isso é uma das coisas que mais espanta quem está por fora do nosso Policiário ao ouvir-nos chamar por nomes “esquisitos”, mas que, por outro lado, nos torna muito especiais!

- É preciso fazer uma pré-inscrição para a primeira eliminatória da Taça de Portugal?
- Não. Todos os concorrentes que respondam à primeira prova da época (aos dois desafios, tradicional e escolha múltipla), estão desde logo seleccionados para a Taça de Portugal. Os 512 “detectives” que sejam totalistas (12 pontos) e elaborem as melhores propostas no desafio tradicional, são apurados para a 2.ª eliminatória, desta vez já a eliminar no um contra um, depois do sorteio dos pares.

- É obrigatório um endereço de e-mail?
- Não. Por uma questão de facilidade, a maioria dos nossos confrades já usa as novas tecnologias para enviar as suas soluções, mas ainda há uma parte que se mantém fiel ao suporte papel, quer enviando pelos Correios, quer entregando em mão. Qualquer dos meios é possível.

- Se verificarmos que nos enganámos, podemos rectificar a solução?
- Dentro do prazo concedido para cada prova é sempre possível proceder ao envio das soluções rectificativas que pretenderem, mas a última chegada é a que conta para efeitos de classificação. É obrigatório, no entanto, que em cada nova versão enviada se faça referência ao facto de já ter enviado outra anteriormente, para evitar duplicação no trabalho de leitura e classificação das soluções.

- Quando se refere que o prazo vai até ao dia “x”, a partir de quando deixam as soluções de serem aceites?
- A data indicada, por exemplo 31 de Março, significa que à meia-noite desse dia encerra o controlo para aceitação das soluções enviadas por suporte electrónico e as entregues em mão. Quanto às enviadas pelos Correios serão aceites se a sua data estiver no prazo, independentemente do dia a que cheguem por atrasos não imputáveis aos “detectives”.

- Existe algum júri para apreciar e seleccionar os problemas a publicar?
- Não. Os problemas enviados pelos seus autores são objecto de uma leitura atenta do orientador, que os selecciona para publicação, se entende que merecem, ou propõe ao autor alterações para o seu eventual melhoramento.

- Os problemas têm que ser enviados com a solução?
- O autor tem que enviar conjuntamente o problema e a solução que apresenta para ele e deve juntar, sempre que tal se justificar, as fontes de consulta que usou, se a solução se baseia em pormenores apenas verificáveis em locais pouco divulgados.

- Qual é o prazo para envio dos problemas para publicação?
- Não há prazo estabelecido. Em qualquer momento um candidato a produtor pode enviar os seus trabalhos, mas terá todas as vantagens em remetê-los o mais rapidamente que for possível porque no início tem mais hipóteses de publicação.

- Poderá haver vários problemas do mesmo produtor?
- Sim. Desde logo pode haver um tradicional e um de escolha múltipla do mesmo autor, mesmo que seja também concorrente em decifração. Quanto a vários da mesma espécie, pode acontecer, mas apenas se o seu autor não for concorrente em decifração. A enorme dificuldade em encontrar produtores e problemas policiários a isso pode obrigar.


PRODUÇÕES

Assegurada, como sempre, a disponibilidade dos produtores mais activos da nossa secção, uma disponibilidade que não nos cansamos de agradecer, a verdade é que necessitamos de “sangue novo”, novos métodos e processos de escrita, novidades, em suma, que evitem uma certa estagnação.
Um problema passa sempre pelo contar de uma história, uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher uma.
Caríssimos “detectives”, à semelhança do que vamos desejando todos os anos, queremos que 2016 seja um marco, também no que se refere à produção de enigmas. Não é aceitável que tenhamos hoje um universo de participantes nos nossos desafios de mais de dois milhares de confrades, que os lêem e estudam, se dão ao trabalho de escreverem as soluções, mas não tenham a curiosidade de testarem os seus dotes de escrita de desafios!
Vamos todos dar uma resposta, produzindo um desafio? Mas atenção aos regulamentos, que já publicámos e estão disponíveis no blogue CRIME PÚBLICO, porque há quesitos que são obrigatórios.
O Policiário agradece!





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