Dentro de horas estaremos a festejar o XXV aniversário do Policiário no PÚBLICO.
Um aniversário recheado de grandes atribulações e complicações. Os confrades mais atentos verificaram que ontem publicámos uma mensagem, entretanto retirada, por se verificarem alguns desenvolvimentos. Incertezas e faltas de comunicação impediam-nos de dizer o que seria a nossa secção de domingo.
A certa altura, a luta tornou-se inglória e a quase certeza de não existir interlocutor obrigou-nos a encerrar todo o processo.
Já hoje, bastante tarde, as condições modificaram-se e no próximo domingo teremos uma secção à altura da dignidade da efeméride. Assim acreditamos!
Dentro de pouco mais de uma hora, estaremos no dia 1 de julho, 25 anos após a estreia do Policiário no PÚBLICO e no dia 2, domingo, estaremos com todo o nosso Mundo Policiário, uma vez mais, nas páginas do jornal que nos tem acolhido.
Regressamos à normalidade possível!
E como não se dão parabéns antecipados, fazemos um compasso de espera...
sexta-feira, 30 de junho de 2017
segunda-feira, 26 de junho de 2017
XXV ANIVERSÁRIO - TAÇA DE PORTUGAL - 5.ª ELIMINATÓRIA
CONFRONTOS PARA A 5.ª ELIMINATÓRIA
Marcos
Serra – Major Alvega; Sir Francis – Alex; Bistroiko – Viriato; Minotauro –
Daniel Falcão; Brilhantina – Detective Jeremias; Inspector Moscardo – Adélix;
Rigor Mortis – Amaral Neto; Arco.com – Karl Marques; A Raposo & Lena –
Agente Alxara; Paulo – A Troikista; Inspector Boavida – Lenkinha; Ribeiro de
Carvalho – Wesblog; Testa Rossa – Agente Guima; Chico Máximo – Búfalos
Associados; Abreu – Acacrime; Inspector Burc – Vari Sela; Teresa Afonso –
Inspector Vilaverde; Milit.com – Zé; Quaresma – Articrime; Deco – Hugo Foguete;
Ego – Agente Diabólico; Papari – Cota Mil; Azimute – Carla Pina; Axacal – Zé
Zero; Mister H – Lusito; Dr. Fonseca – Juz Cougar; Senhor Porco – Académico;
Agente Jota – Fina Live; Inspector Aranha – A Selenix; Sossavart – Inspector
Ferro; Syriza – Reguso; Luís Zero – Geringonça.
domingo, 25 de junho de 2017
DIAS SÓ COM 24 HORAS E ATRASOS...
Os confrades têm sido muito pacientes e temos de lhes estar agradecidos.
À beira de comemorarmos 25 anos de Policiário no PÚBLICO, uma data histórica na nossa modalidade e, provavelmente irrepetível, os problemas continuam os mesmos e a já crónica falta de tempo - porque os dias continuam a só ter 24 horas, por mais que tentemos esticá-los! - conduzem-nos a atrasos nas classificações e em muitas outras "obrigações" que assumimos com confrades, relativamente a produções com que nos comprometemos.
Como não há mesmo "volta a dar", vamos procurando soluções, ao ritmo possível.
Assim, amanhã ou terça-feira publicaremos os confrontos para a próxima ronda da taça de Portugal, antes mesmo dos resultados completos da prova anterior, salvaguardando os prazos que "emperrariam" toda a máquina. Logo que possível, lançaremos os resultados das duas provas, pondo tudo em devida ordem.
Não sendo o ideal, é o possível!
Os confrades e "detectives" podem ter a certeza de que vamos fazendo os possíveis para que o Policiário não retome caminhos passados e encontre o rumo certo para um trajecto absolutamente normal.
Renovamos os pedidos de desculpa pelo incumprimento.
À beira de comemorarmos 25 anos de Policiário no PÚBLICO, uma data histórica na nossa modalidade e, provavelmente irrepetível, os problemas continuam os mesmos e a já crónica falta de tempo - porque os dias continuam a só ter 24 horas, por mais que tentemos esticá-los! - conduzem-nos a atrasos nas classificações e em muitas outras "obrigações" que assumimos com confrades, relativamente a produções com que nos comprometemos.
Como não há mesmo "volta a dar", vamos procurando soluções, ao ritmo possível.
Assim, amanhã ou terça-feira publicaremos os confrontos para a próxima ronda da taça de Portugal, antes mesmo dos resultados completos da prova anterior, salvaguardando os prazos que "emperrariam" toda a máquina. Logo que possível, lançaremos os resultados das duas provas, pondo tudo em devida ordem.
Não sendo o ideal, é o possível!
Os confrades e "detectives" podem ter a certeza de que vamos fazendo os possíveis para que o Policiário não retome caminhos passados e encontre o rumo certo para um trajecto absolutamente normal.
Renovamos os pedidos de desculpa pelo incumprimento.
POLICIÁRIO 1351
XXV ANIVERSÁRIO NO DIA 1 DE JULHO
Em vésperas de festejarmos o XXV aniversário da nossa secção de Policiário
no PÚBLICO e que vai merecer uma comemoração especial da TPL, sob a forma de
uma reunião-almoço de comemoração, vamos hoje publicar a solução da segunda
parte da prova n.º 4, de autoria da dupla Búfalos Associados.
Espaço ainda para o anúncio de uma nova proposta do confrade Daniel Falcão,
o Masters do Policiário 2017, que vai envolver alguns confrades.
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2017
SOLUÇÃO
DA PROVA N.º 4 – PARTE II
"O
INSPECTOR GARRETT E O POLICIÁRIO" de BÚFALOS ASSOCIADOS
O suspeito
indicado pela mensagem é: A) - PIMENTA
Se o inspector
Garrett tivesse dito aos seus amigos que, além de fiel leitor da página do
Policiário, era também seguidor da vizinha secção dos "Desafios",
devido ao seu já antigo interesse pela matemática, talvez lhes tivesse
fornecido uma pista importante para a decifração do problema. Porque, de facto
a matemática ajudaria.
Vamos por partes:
se o intuito da mensagem era dificultar a sua compreensão, os nomes de
Diamantino, de Perdigão e até mesmo de Redondo, não parecem ser os mais
indicados, por poderem ser facilmente relacionados. Mas como justificar a
escolha de PIMENTA?
Muito simplesmente
porque o que está escrito dentro do círculo representa uma fracção, ou seja, um
cociente: PER a dividir por DIA, o que, tratando-se de um círculo, pode
significar PERÍMETRO a dividir por DIÂMETRO, resultado que é conhecido por ser
constante em qualquer circunferência e cujo valor, aproximadamente 3,1416,
costuma ser representado pela letra grega PI. Portanto PI é a indicação
criptada que denuncia PIMENTA.
E Garrett rematou
a conversa: "Ainda se lembram de terem aprendido na escola como é que se
calcula o perímetro de qualquer circunferência? Multiplicando o diâmetro por Pi
obtém-se o perímetro. Foi há mais de 3.500 anos que os matemáticos egípcios
descobriram que a razão entre o perímetro e o diâmetro de qualquer
circunferência tinha um valor constante, cujo conhecimento permitiria calcular
o perímetro a partir do diâmetro e vice-versa. Os gregos confirmaram e
Arquimedes desenvolveu. Mas foi só no século XVIII que o matemático suíço
Euller deu ao resultado desse cociente o nome da letra grega Pi. Ao longo dos
tempos, foi sendo possível calcular cada vez com maior rigor os dígitos
correspondentes às muitas casas decimais que o compõem, cujo número é infinito.
Só os modernos computadores do século XX conseguiram determinar com mais
exactidão muitos milhões de dígitos pertencentes à cifra de Pi, no entanto
sempre incompleta. É por isso que é comum utilizar-se o valor aproximado por
algum excesso de 3,1416."
Reunião da
Tertúlia Policiária da Liberdade
1 de Julho de 2017
– 25º Aniversário da Secção “Público-Policiário”
No próximo dia 1 de Julho, um sábado, vai
reunir a Tertúlia Policiária da Liberdade para balanço do seu XIV Convívio e de
toda a sua actividade em geral. Coincidindo a data com o 25º aniversário da
secção “Público-Policiário”, não se deixará de assinalar tão relevante
acontecimento policiarista nem se deixará de brindar, com toda a justiça, ao
confrade Luís Pessoa, o responsável daquela secção ao longo deste quarto de
século.
A reunião-almoço terá lugar na Taverna dos Trovadores,
em S. Pedro de Sintra, a partir das 12 horas e 30 minutos e o preço será de 16
euros por pessoa.
Os policiaristas que possam e queiram estar presentes,
dando-nos esse prazer, deverão confirmar a sua comparência até ao próximo dia
29 de Junho, pelos contactos habituais: António Raposo (213548860 ou
966173648), Nove (214719664 ou 966102077) ou Rui Mendes (219230178 ou
965894986).
Votos de longa saúde ao POLICIÁRIO!
MASTERS DO POLICIÁRIO 2017
1. O
Masters do Policiário 2017 é uma competição exclusiva para os 16 detectives
posicionados nos lugares cimeiros do Ranking Público-Policiário 2016.
1
|
Daniel Falcão
|
9
|
Karl Marques
|
|
2
|
Zé
|
10
|
Paulo
|
|
3
|
Insp. Aranha
|
11
|
Agente Guima
|
|
4
|
Insp. Boavida
|
12
|
Insp. Sonntag
|
|
5
|
Mister H
|
13
|
A. Raposo & Lena
|
|
6
|
Det. Jeremias
|
14
|
Rigor Mortis
|
|
7
|
Insp. Moscardo
|
15
|
Bernie Leceiro
|
|
8
|
Búfalos Associados
|
16
|
Ego
|
ξ Dado
que Verbatim, 7º classificado em 2016, está ausente das competições de 2017,
entrou para esta lista Ego, 17º classificado em 2016.
2. O
Masters do Policiário 2017 é constituído por quatro eliminatórias, ou seja,
oitavos de final, quartos de final, meias finais e final.
3. A
passagem à eliminatória seguinte depende de uma melhor proposta de solução
apresentada à Parte I da respectiva prova do Campeonato Nacional 2017.
a. Oitavos
de final – Prova nº 7 (Parte I) do Campeonato Nacional 2017.
b. Quartos
de final – Prova nº 8 (Parte I) do Campeonato Nacional 2017.
c. Meias
finais – Prova nº 9 (Parte I) do Campeonato Nacional 2017.
d. Final
– Prova nº 10 (Parte I) do Campeonato Nacional 2017.
4. A
distribuição dos detectives pelas eliminatórias são previamente definidas da
seguinte forma.
a. Oitavos
de final:
Nº
|
Nº
|
||||
OF1
|
1
|
Daniel Falcão
|
16
|
Ego
|
|
OF2
|
2
|
Zé
|
15
|
Bernie Leceiro
|
|
OF3
|
3
|
Insp. Aranha
|
14
|
Rigor Mortis
|
|
OF4
|
4
|
Insp. Boavida
|
13
|
A. Raposo & Lena
|
|
OF5
|
5
|
Mister H
|
12
|
Insp. Sonntag
|
|
OF6
|
6
|
Det. Jeremias
|
11
|
Agente Guima
|
|
OF7
|
7
|
Insp. Moscardo
|
10
|
Paulo
|
|
OF8
|
8
|
Búfalos Associados
|
9
|
Karl Marques
|
b. Quartos
de final:
QF1
|
Vencedor do OF1
|
Vencedor do OF8
|
|
QF2
|
Vencedor do OF2
|
Vencedor do OF7
|
|
QF3
|
Vencedor do OF3
|
Vencedor do OF6
|
|
QF4
|
Vencedor do OF4
|
Vencedor do OF5
|
c. Meias
finais:
MF1
|
Vencedor do QF1
|
Vencedor do QF4
|
|
MF2
|
Vencedor do QF2
|
Vencedor do OF3
|
5. Todos
os casos omissos serão resolvidos pelo orientador, depois de auscultar quem
entender, não havendo recurso das decisões tomadas.
domingo, 18 de junho de 2017
POLICIÁRIO 1350
HISTÓRIAS
DE UM FAQUEIRO
Vamos ficar a
conhecer a solução oficial que a dupla Búfalos Associados deram ao seu problema
policiário que integrou a primeira parte da prova n.º 4. Devido à sua extensão,
a resposta à parte II apenas ocorrerá na próxima semana.
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2017
SOLUÇÃO
DA PROVA N.º 4 – PARTE I
“O
FAQUEIRO DA VISCONDESSA” - de BÚFALOS ASSOCIADOS
-"Lembro-me bem, - disse
Garrett - que havia lá em casa um romance que o trisavô Leopoldo trouxe de
Paris nos princípios do século XX e cuja leitura era proibida aos mais jovens
por ter passagens algo picantes, e ser considerado um manifesto de revolta
social. Era "Le Journal d'une Femme de Chambre", de um escritor
chamado Octave Mirbeau. Verdade, tia Laurinda?"
-"É sim, Francisco. Acresce que
o teu bisavô Henrique dizia que o romance assumia ainda uma clara posição
anti-racista e havia sido publicado durante uma época agitada da sociedade
francesa, por causa da violenta crise do caso Dreyfus, um judeu capitão do
exército francês que sofrera uma vergonhosa condenação baseada em dados que,
forjados com claros objectivos anti-semitistas, o acusavam de traição. Mirbeau
inventou uma criada de quarto de nome Célestine que escrevia num diário as suas
desventuras enquanto empregada em casas ricas da burguesia rural francesa, e
nele fazia uma feroz crítica às atitudes imorais e reprováveis dos patrões. É
muito curioso o paralelismo com esta história de uma empregada do teu bisavô
Henrique chamada Celestina e que escrevia um diário em que, à sua maneira,
também zurzia os Viscondes que em tempos tinha servido. Mas vamos a saber: tens
resposta para o que te perguntei?"
-"Tia, comecei por completar o
texto com a pontuação que a Celestina omitiu, para perceber o que se passou. E
cheguei a uma primeira conclusão: os acontecimentos relatados tiveram lugar na
primeira terça-feira do mês de Outubro do ano de 1910. Ora há outra personagem,
o José, que diz que nessa tarde se festejava a proclamação da República, e como
os polícias confirmaram a veracidade de todas as declarações, podemos concluir
que tudo se passou no dia 5 de Outubro de 1910."
-"Não te precipites." -
comentou Laurinda - "Não podes deixar de confirmar a data num calendário
perpétuo. E, se o fizeres, verás que a primeira terça-feira de Outubro desse
ano foi no dia 4 e não no dia 5."
-"Caspité! Está apanhado o
mentiroso! A polícia disse que quem faltasse à verdade seria provavelmente o
ladrão e a Celestina diz saber que alguém mentiu. Logo tudo aponta para a culpa
do José, que assim mentiu. Aliás, um pouco à semelhança do romance, em que o
ladrão das pratas parece ter sido o empregado Joseph."
-"Segundo erro, meu filho. Se
clicares na net PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA EM LOURES, que é onde a coisa se passa,
verificarás que, sem qualquer dúvida, naquela localidade, como noutras, foi no
dia 4 e não no dia 5 que a Republica foi proclamada em Loures. Por volta das 15
horas, a população convocada por líderes locais reuniu-se na zona central para
proclamar e festejar a implantação da República, mesmo ignorando que em Lisboa
só na manhã do dia seguinte é que seria feita a proclamação oficial. Mas foi no
dia 4, na varanda da sede do município de Loures, que foi feita a proclamação e
a bandeira verde e vermelha foi hasteada. É um facto histórico. Portanto, para
já, o José pode ter falado verdade."
-"Tia, agora fiquei baralhado.
Se a polícia confirmou o que todos disseram, como é que a Celestina pode dizer
que alguém mentiu?"
-"Francisco, aí é que está a
chave do problema. Lembras-te de eu ter dito que este texto era um verdadeiro
problema policial? Ora uma das regras do policiarismo é a de que o narrador não
pode mentir. Aqui a Celestina é a narradora, logo não pode mentir. E ela afirma
saber que alguém mentiu. A Celestina não tem possibilidade de ter averiguado
nada sobre as afirmações dos outros. Mas a polícia confirmou, e concluiu que
todos falaram verdade incluindo ela. Só que ela não contou tudo e aí faltou à
verdade, ou seja, mentiu. Lembra-te de que ela nem conta tudo nos seus escritos
com medo que o José os possa ler. A Celestina quando diz saber que alguém
mentiu, só pode referir-se a ela própria, pois de si sabe ela bem. Na verdade,
não mentindo, está a assumir que mentiu. Percebes agora que foi ela a ladra?"
-"Tia Laurinda, já percebi
tudo. A polícia confirmou tudo o que foi dito, mas apenas o que foi dito. Foi o
erro que cometeu. Os outros suspeitos puderam apresentar testemunhas que
confirmaram as suas afirmações. O José desde a hora do almoço, a Alzira desde
as duas horas, e o Mateus em Pintéus, estiveram sempre acompanhados. Só a
Celestina não tem alibi. A Gertrudes terá confirmado que de facto lhe tinha
emprestado a chave para ela lá ir a casa, que tudo terá ficado arrumado, só que
não houve ninguém que afirmasse que ela não terá escondido lá em casa um saco
contendo o faqueiro de prata roubado aos patrões. De todos, só a Celestina terá
estado sozinha naquela tarde."
-"Sozinha não, Francisco, a
rapariga esteve muito bem acompanhada com o valioso faqueiro da Viscondessa. E
ainda não sabes tu o melhor da história. Nas coisas da falecida Celestina
apareceu, junto com o diário, uma saca de serapilheira atada com uma corda, que
continha o belo faqueiro que a rapariga nunca se atreveu a vender com medo de ser
apanhada. O teu bisavô ainda tentou encontrar familiares dela a quem entregar o
espólio da rapariga, mas sem resultado. Os Viscondes já tinham morrido em
Espanha em acidente de viação. O avô acabou por guardar em lugar seguro aquilo
a que ele, republicano de gema, chamava triunfante "o tributo da
aristocracia". Acontece que agora quem o tem sou eu e quando morrer ficará
para ti. Nunca ouviste dizer que "ladrão que rouba ladrão..."
-"Tem cem anos de perdão!"
- atalhou Garrett - "Mas com os atrasos que hoje tem a justiça... pode até
alargar-se o prazo."
domingo, 11 de junho de 2017
POLICIÁRIO 1349
COMPETIÇÃO E
CONVÍVIO, DE BRAÇO DADO!
Vencida
a primeira metade do campeonato nacional, com a publicação da parte II, de
autoria do confrade escalabitano Inspector Aranha, vamos dar uma panorâmica do
que foi o XIV Convívio da TPL e remeter os nossos confrades para o blogue Crime
Público (http://blogs.publico.pt/policiario)
e para o Clube de Detectives, onde há mais a dizer sobre o acontecimento.
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2017
PROVA N.º 5 –
PARTE II
“RECORDAÇÕES DO
INSPECTOR GONÇALVES”
Original de
INSPECTOR ARANHA
Terminado mais um dia
de actividade, o Inspector Gonçalves, sentado num sofá, em sua casa, ia
beberricando um whisky, enquanto revia o dia passado. Mais um, mas desta vez
assinalado por uma situação nova: a Direcção nomeara um novo membro para a sua
equipa de investigação, um rapaz novo, recentemente entrado na P.J., que o acompanhou
no caso para o qual, naquele dia, fora escalado – bastante simples, por acaso,
mas que deu para testar o “puto”, que revelou “pinta”…
Situação que agora o
estava a conduzir para a evocação de um passado já remoto: também a sua estreia
na P.J., a primeira vez que saíra para, com o Inspector Janardo, colaborar na
investigação de um caso. Como as situações se repetem! Também um caso bastante
fácil, resolvido quase na hora – um homicídio ocorrido numa vivenda na zona de
Belém. Muito tempo passara, mas recordava-se bastante bem dos contornos do
caso: o proprietário daquela vivenda fora atingido mortalmente por um tiro, que
atingindo-o na cabeça lhe provocou morte imediata.
O corpo encontrava-se
caído junto à janela da sala de estar, sita no rés-do-chão. No soalho, junto à
cabeça da vítima, via-se uma significativa poça de sangue, e sobre o corpo
diversos fragmentos de vidro que na janela se mostrava estilhaçado, por onde
aparentemente fora do exterior disparado o tiro fatal. Nada mais fora da
normalidade se vislumbrou no local, o que foi confirmado pelo irmão da vítima,
única pessoa que com ele ali vivia. E que, quando interrogado sobre o que sabia
do que se passara, declarou que se encontrava no primeiro andar, no seu
gabinete de trabalho e no computador, avançando no trabalho histórico que há
algum tempo vinha desenvolvendo, quando, de súbito, soou um tiro logo seguido
do ruído de vidros a caírem, e do que lhe pareceu ser a queda de um corpo. Como
só ele e o seu irmão habitavam a casa, correu de imediato para o local onde
sabia que aquele estava, temendo que algo de grave pudesse ter-lhe acontecido.
E, infelizmente, não se enganara – ele estava caído, inerte, sangrando
bastante, junto à janela fechada pela qual, certamente, fora baleado, pois o
vidro estilhaçado naquela não parecia deixar margem para dúvidas… Abrira-a,
tentando vislumbrar o autor do disparo, mas já não vira ninguém… Entretanto,
constatara que o irmão já estava morto. Dera por isso logo o alarme, e nada
mais sabia. Esperava que descobrissem rapidamente o culpado…
Inquirido se sabia de
alguém que desejasse a morte do irmão, respondeu negativamente.
E, depois de uma nova
inspecção ao local e ao corpo, foi-lhe feita a vontade. De facto, a resolução
fora fácil e rápida. Como a do caso de hoje. E não é que o “puto”,
recém-chegado à equipa, foi também pronto a chegar à conclusão que o Inspector
Gonçalves já tirara do caso?
E agora perguntamos
nós aos leitores do “Público Policiário”: O irmão da vítima foi acusado porque:
a)
– Não quis identificar quem pudesse
desejar a morte do irmão;
b)
– Como estava no andar de cima não
podia ouvir a detonação vinda do exterior;
c)
– A posição e aspecto do corpo não
estão de acordo com a sua descrição dos factos:
d)
– Contratou alguém para matar o
irmão através da janela.
E pronto.
Uma vez lançados os
dados sobre este caso, é altura dos nossos confrades e “detectives” nos
indicarem a alínea que escolhem para solução deste enigma. Impreterivelmente
até ao próximo dia 30 de Junho, poderão enviar as propostas, usando um dos seguintes
meios:
Por Correio para:
Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS;
Por e-mail para: lumagopessoa@gmail.com; pessoa_luis@hotmail.com; luispessoa@sapo.pt;
Por entrega em mão
ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!
A FESTA DO XIV
CONVÍVIO DA TPL
O almoço “pantacruélico” da Tertúlia
Policiária da Liberdade aconteceu e todos os presentes se sentiram muito bem.
O programa da reunião foi devidamente
cumprido. Ao meio-dia já se encontravam presentes praticamente todos os convivas.
Pelas 12:30 foi apresentado “O Livro de Pantacruel”, cuja primeira edição logo
ali se esgotou. Seguiu-se o almoço.
Findo o repasto, homenagearam-se o blogue
“Crime Público” e o site “Clube de Detectives”, ou seja Luís Pessoa e Daniel
Falcão. A terminar houve poesia e canções, protagonizadas por Rui Mendes,
Fernando Pereira e sua irmã Filomena Pereira.
Médicos sábios dizem que encontros como
este fazem bem ao coração e estimulam a mente. Não é possível discordar.
A parte final desta festa pode ser vista
em "https://youtu.be/l9yLTMSGFto",
um vídeo gentilmente realizado pelo confrade LS, um policiarista viseense que
vem do Mundo de Aventuras, como tantos de nós, pela mão do inevitável Sete de
Espadas e onde assinava com o pseudónimo de Hal Foster. Foi igualmente
seccionista e integrou a Tertúlia Policiária de Coimbra, que reunia no Ateneu
daquela cidade.
Depois desta reconfortante jornada, há que
agradecer, mais uma vez, o entusiasmo, cordialidade e profissionalismo com que
Fernando Pereira, o dono da Taverna dos Trovadores, sempre tem recebido a TPL.
Deste modo, ele já é um membro honorário da Tertúlia.
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