COMPETIÇÃO E
CONVÍVIO, DE BRAÇO DADO!
Vencida
a primeira metade do campeonato nacional, com a publicação da parte II, de
autoria do confrade escalabitano Inspector Aranha, vamos dar uma panorâmica do
que foi o XIV Convívio da TPL e remeter os nossos confrades para o blogue Crime
Público (http://blogs.publico.pt/policiario)
e para o Clube de Detectives, onde há mais a dizer sobre o acontecimento.
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2017
PROVA N.º 5 –
PARTE II
“RECORDAÇÕES DO
INSPECTOR GONÇALVES”
Original de
INSPECTOR ARANHA
Terminado mais um dia
de actividade, o Inspector Gonçalves, sentado num sofá, em sua casa, ia
beberricando um whisky, enquanto revia o dia passado. Mais um, mas desta vez
assinalado por uma situação nova: a Direcção nomeara um novo membro para a sua
equipa de investigação, um rapaz novo, recentemente entrado na P.J., que o acompanhou
no caso para o qual, naquele dia, fora escalado – bastante simples, por acaso,
mas que deu para testar o “puto”, que revelou “pinta”…
Situação que agora o
estava a conduzir para a evocação de um passado já remoto: também a sua estreia
na P.J., a primeira vez que saíra para, com o Inspector Janardo, colaborar na
investigação de um caso. Como as situações se repetem! Também um caso bastante
fácil, resolvido quase na hora – um homicídio ocorrido numa vivenda na zona de
Belém. Muito tempo passara, mas recordava-se bastante bem dos contornos do
caso: o proprietário daquela vivenda fora atingido mortalmente por um tiro, que
atingindo-o na cabeça lhe provocou morte imediata.
O corpo encontrava-se
caído junto à janela da sala de estar, sita no rés-do-chão. No soalho, junto à
cabeça da vítima, via-se uma significativa poça de sangue, e sobre o corpo
diversos fragmentos de vidro que na janela se mostrava estilhaçado, por onde
aparentemente fora do exterior disparado o tiro fatal. Nada mais fora da
normalidade se vislumbrou no local, o que foi confirmado pelo irmão da vítima,
única pessoa que com ele ali vivia. E que, quando interrogado sobre o que sabia
do que se passara, declarou que se encontrava no primeiro andar, no seu
gabinete de trabalho e no computador, avançando no trabalho histórico que há
algum tempo vinha desenvolvendo, quando, de súbito, soou um tiro logo seguido
do ruído de vidros a caírem, e do que lhe pareceu ser a queda de um corpo. Como
só ele e o seu irmão habitavam a casa, correu de imediato para o local onde
sabia que aquele estava, temendo que algo de grave pudesse ter-lhe acontecido.
E, infelizmente, não se enganara – ele estava caído, inerte, sangrando
bastante, junto à janela fechada pela qual, certamente, fora baleado, pois o
vidro estilhaçado naquela não parecia deixar margem para dúvidas… Abrira-a,
tentando vislumbrar o autor do disparo, mas já não vira ninguém… Entretanto,
constatara que o irmão já estava morto. Dera por isso logo o alarme, e nada
mais sabia. Esperava que descobrissem rapidamente o culpado…
Inquirido se sabia de
alguém que desejasse a morte do irmão, respondeu negativamente.
E, depois de uma nova
inspecção ao local e ao corpo, foi-lhe feita a vontade. De facto, a resolução
fora fácil e rápida. Como a do caso de hoje. E não é que o “puto”,
recém-chegado à equipa, foi também pronto a chegar à conclusão que o Inspector
Gonçalves já tirara do caso?
E agora perguntamos
nós aos leitores do “Público Policiário”: O irmão da vítima foi acusado porque:
a)
– Não quis identificar quem pudesse
desejar a morte do irmão;
b)
– Como estava no andar de cima não
podia ouvir a detonação vinda do exterior;
c)
– A posição e aspecto do corpo não
estão de acordo com a sua descrição dos factos:
d)
– Contratou alguém para matar o
irmão através da janela.
E pronto.
Uma vez lançados os
dados sobre este caso, é altura dos nossos confrades e “detectives” nos
indicarem a alínea que escolhem para solução deste enigma. Impreterivelmente
até ao próximo dia 30 de Junho, poderão enviar as propostas, usando um dos seguintes
meios:
Por Correio para:
Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS;
Por e-mail para: lumagopessoa@gmail.com; pessoa_luis@hotmail.com; luispessoa@sapo.pt;
Por entrega em mão
ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!
A FESTA DO XIV
CONVÍVIO DA TPL
O almoço “pantacruélico” da Tertúlia
Policiária da Liberdade aconteceu e todos os presentes se sentiram muito bem.
O programa da reunião foi devidamente
cumprido. Ao meio-dia já se encontravam presentes praticamente todos os convivas.
Pelas 12:30 foi apresentado “O Livro de Pantacruel”, cuja primeira edição logo
ali se esgotou. Seguiu-se o almoço.
Findo o repasto, homenagearam-se o blogue
“Crime Público” e o site “Clube de Detectives”, ou seja Luís Pessoa e Daniel
Falcão. A terminar houve poesia e canções, protagonizadas por Rui Mendes,
Fernando Pereira e sua irmã Filomena Pereira.
Médicos sábios dizem que encontros como
este fazem bem ao coração e estimulam a mente. Não é possível discordar.
A parte final desta festa pode ser vista
em "https://youtu.be/l9yLTMSGFto",
um vídeo gentilmente realizado pelo confrade LS, um policiarista viseense que
vem do Mundo de Aventuras, como tantos de nós, pela mão do inevitável Sete de
Espadas e onde assinava com o pseudónimo de Hal Foster. Foi igualmente
seccionista e integrou a Tertúlia Policiária de Coimbra, que reunia no Ateneu
daquela cidade.
Depois desta reconfortante jornada, há que
agradecer, mais uma vez, o entusiasmo, cordialidade e profissionalismo com que
Fernando Pereira, o dono da Taverna dos Trovadores, sempre tem recebido a TPL.
Deste modo, ele já é um membro honorário da Tertúlia.
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