domingo, 11 de junho de 2017

POLICIÁRIO 1349




COMPETIÇÃO E CONVÍVIO, DE BRAÇO DADO!


Vencida a primeira metade do campeonato nacional, com a publicação da parte II, de autoria do confrade escalabitano Inspector Aranha, vamos dar uma panorâmica do que foi o XIV Convívio da TPL e remeter os nossos confrades para o blogue Crime Público (http://blogs.publico.pt/policiario) e para o Clube de Detectives, onde há mais a dizer sobre o acontecimento.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2017
PROVA N.º 5 – PARTE II
“RECORDAÇÕES DO INSPECTOR GONÇALVES”
Original de INSPECTOR ARANHA
                                                                            

Terminado mais um dia de actividade, o Inspector Gonçalves, sentado num sofá, em sua casa, ia beberricando um whisky, enquanto revia o dia passado. Mais um, mas desta vez assinalado por uma situação nova: a Direcção nomeara um novo membro para a sua equipa de investigação, um rapaz novo, recentemente entrado na P.J., que o acompanhou no caso para o qual, naquele dia, fora escalado – bastante simples, por acaso, mas que deu para testar o “puto”, que revelou “pinta”…
Situação que agora o estava a conduzir para a evocação de um passado já remoto: também a sua estreia na P.J., a primeira vez que saíra para, com o Inspector Janardo, colaborar na investigação de um caso. Como as situações se repetem! Também um caso bastante fácil, resolvido quase na hora – um homicídio ocorrido numa vivenda na zona de Belém. Muito tempo passara, mas recordava-se bastante bem dos contornos do caso: o proprietário daquela vivenda fora atingido mortalmente por um tiro, que atingindo-o na cabeça lhe provocou morte imediata.
O corpo encontrava-se caído junto à janela da sala de estar, sita no rés-do-chão. No soalho, junto à cabeça da vítima, via-se uma significativa poça de sangue, e sobre o corpo diversos fragmentos de vidro que na janela se mostrava estilhaçado, por onde aparentemente fora do exterior disparado o tiro fatal. Nada mais fora da normalidade se vislumbrou no local, o que foi confirmado pelo irmão da vítima, única pessoa que com ele ali vivia. E que, quando interrogado sobre o que sabia do que se passara, declarou que se encontrava no primeiro andar, no seu gabinete de trabalho e no computador, avançando no trabalho histórico que há algum tempo vinha desenvolvendo, quando, de súbito, soou um tiro logo seguido do ruído de vidros a caírem, e do que lhe pareceu ser a queda de um corpo. Como só ele e o seu irmão habitavam a casa, correu de imediato para o local onde sabia que aquele estava, temendo que algo de grave pudesse ter-lhe acontecido. E, infelizmente, não se enganara – ele estava caído, inerte, sangrando bastante, junto à janela fechada pela qual, certamente, fora baleado, pois o vidro estilhaçado naquela não parecia deixar margem para dúvidas… Abrira-a, tentando vislumbrar o autor do disparo, mas já não vira ninguém… Entretanto, constatara que o irmão já estava morto. Dera por isso logo o alarme, e nada mais sabia. Esperava que descobrissem rapidamente o culpado…
Inquirido se sabia de alguém que desejasse a morte do irmão, respondeu negativamente.
E, depois de uma nova inspecção ao local e ao corpo, foi-lhe feita a vontade. De facto, a resolução fora fácil e rápida. Como a do caso de hoje. E não é que o “puto”, recém-chegado à equipa, foi também pronto a chegar à conclusão que o Inspector Gonçalves já tirara do caso?

E agora perguntamos nós aos leitores do “Público Policiário”: O irmão da vítima foi acusado porque:

a)      – Não quis identificar quem pudesse desejar a morte do irmão;
b)     – Como estava no andar de cima não podia ouvir a detonação vinda do exterior;
c)      – A posição e aspecto do corpo não estão de acordo com a sua descrição dos factos:
d)     – Contratou alguém para matar o irmão através da janela.


E pronto.
Uma vez lançados os dados sobre este caso, é altura dos nossos confrades e “detectives” nos indicarem a alínea que escolhem para solução deste enigma. Impreterivelmente até ao próximo dia 30 de Junho, poderão enviar as propostas, usando um dos seguintes meios:

Por Correio para: Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS;
Por entrega em mão ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.

Boas deduções!

A FESTA DO XIV CONVÍVIO DA TPL

O almoço “pantacruélico” da Tertúlia Policiária da Liberdade aconteceu e todos os presentes se sentiram muito bem.
O programa da reunião foi devidamente cumprido. Ao meio-dia já se encontravam presentes praticamente todos os convivas. Pelas 12:30 foi apresentado “O Livro de Pantacruel”, cuja primeira edição logo ali se esgotou. Seguiu-se o almoço.
Findo o repasto, homenagearam-se o blogue “Crime Público” e o site “Clube de Detectives”, ou seja Luís Pessoa e Daniel Falcão. A terminar houve poesia e canções, protagonizadas por Rui Mendes, Fernando Pereira e sua irmã Filomena Pereira.
Médicos sábios dizem que encontros como este fazem bem ao coração e estimulam a mente. Não é possível discordar.
A parte final desta festa pode ser vista em "https://youtu.be/l9yLTMSGFto", um vídeo gentilmente realizado pelo confrade LS, um policiarista viseense que vem do Mundo de Aventuras, como tantos de nós, pela mão do inevitável Sete de Espadas e onde assinava com o pseudónimo de Hal Foster. Foi igualmente seccionista e integrou a Tertúlia Policiária de Coimbra, que reunia no Ateneu daquela cidade.
Depois desta reconfortante jornada, há que agradecer, mais uma vez, o entusiasmo, cordialidade e profissionalismo com que Fernando Pereira, o dono da Taverna dos Trovadores, sempre tem recebido a TPL. Deste modo, ele já é um membro honorário da Tertúlia.










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