domingo, 28 de janeiro de 2018

POLICIÁRIO 1382




DÚZIA DE OURO DE DOMINGOS CABRAL


O prometido, é devido!
Assim pensou e melhor executou o confrade escalabitano que participa nos nossos torneios com o pseudónimo bem conhecido de Inspector Aranha.
Depois da primeira Antologia de Contos Policiais, aqui está a “Dúzia de Ouro – Doze dos Melhores Contos Policiais de Sempre”, uma obra das Edições DC, que consegue reunir doze dos mais famosos contistas mundiais de todos os tempos, num único livro e pretexto igualmente para homenagear aquele que é considerado unanimemente como o maior antologista português de sempre, infelizmente algo esquecido: Roussado Pinto, Ross Pynn na sua obra policial.
Talvez esta homenagem seja o primeiro sinal de que algo está a mudar e daqui lançamos o repto para que os confrades que com ele puderam conviver se debrucem sobre a sua vida e obra e nos tragam os testemunhos e experiências vividas, para que possamos divulgá-lo e libertá-lo do esquecimento a que tem sido votado.
Voltando à antologia, registamos a publicação de contos de Thomas Burke, Jacques Futrelle, Edgar Allan Poe, Anthony Berkeley, Carter Dickson, G. K. Chesterton, Melville Davisson Post, Aldous Huxley, Brett Halliday, Guy de Maupassant, Helen McCloy e Robert Barr, todos com traduções de qualidade, o que nem sempre acontece.
Apresentação cuidada e interessante de Domingos Cabral justificando a escolha dos textos e autores e um prefácio apaixonado e apaixonante de Gustavo Barosa, o nosso confrade Zé, situando o Policial e o Policiário no universo de Fernando Pessoa e na actualidade, esta antologia é absolutamente fundamental e de leitura obrigatória, para entendermos a força e qualidade dos contos publicados.
Os pedidos da obra, que custa com os portes incluídos 12 Euros, podem ser enviados para o endereço electrónico d.cabral@sapo.pt ou, por escrito para a Rua Serpa Pinto, 98, 2000-046 SANTARÉM.

EDGAR ALLAN POE

Em 19 de Janeiro de 1809, em Boston, Estados Unidos da América, nasceu aquele que é, hoje em dia, considerado o pai do Policial dedutivo, aquele que pela primeira vez articulou uma história de mistério e aventura com um raciocínio lógico e dedução pura.
Numa época em que a informação era transmitida sobretudo pela palavra escrita, em jornais e revistas, um pouco por todo o mundo, com muito sensacionalismo à mistura, fruto da impossibilidade de confirmação dos factos relatados, Poe inicia muito cedo uma vida de escrita, como romancista, poeta, crítico literário e editor, vindo a revelar-se um dos grandes “escritores malditos” da Literatura Americana.
Muito mais conhecido na Europa, uma sociedade mais aberta a novas correntes e novas ideias, ao contrário do que seria de esperar, Poe acaba por criar um novo género, um tipo de escrito que tornava o leitor mais activo, que punha à prova as suas capacidades de dedução, apresentando soluções para os mistérios que não passavam por artifícios metafísicos ou iluminações do além, mas coisas simples, muito lógicas, tão lógicas que ninguém se dava ao trabalho de imaginar!
A publicação de “Os Crimes da Rua da Morgue”, em 1841 no “Graham’s Magazine” marca o nascimento desse género literário, mas é sobretudo no conto, “A Carta Roubada”- que mereceu ao próprio autor um comentário “é a melhor das minhas histórias baseadas no raciocínio” - que se revela o seu génio criador. É exactamente este conto que Domingos Cabral nos traz! O melhor dos melhores!
Mais de dois séculos após o seu nascimento, este escritor que teve vida breve, apenas 40 anos, tendo falecido em 7 de Outubro de 1849, em Baltimore, resiste ao esquecimento, mercê de uma genialidade universalmente reconhecida.

 JACQUES FUTRELL

O mês de Abril fica marcado na vida do escritor norte-americano Jacques Futrelle, uma vez que nasceu no dia 9, do ano de 1875 e morreu a 15, do ano de 1912, em pleno Atlântico, vítima do naufrágio do célebre Titanic, portanto, aos 37 anos de idade.
A sua morte trágica, na viagem inaugural do mais poderoso e luxuoso navio jamais construído, pôs termo à ascensão de um escritor apontado como uma das mentes mais brilhantes do romance policial, de quem muito se esperava.
O seu principal detective foi o Professor Augustus S. F. X. Van Dusen, mais conhecido como a “Máquina Pensante”, que protagonizou as histórias mais famosas, em cerca de 50 contos, uma novela e um romance.
O seu conto mais famoso é, sem dúvida, “O Problema da Cela n.º 13” e por isso mesmo selecionado por Domingos Cabral, em que, curiosamente, não há crime nem mistério a sério! Na verdade, tudo começa num desafio lançado pela Máquina Pensante a um grupo de amigos, em como era capaz de fugir do “corredor da morte” de uma penitenciária de alta segurança, em apenas uma semana, pedindo apenas, à entrada, sapatos bem engraxados, pó para lavagem dos dentes, uma nota de 5 dólares e duas de 10!
Sem qualquer crime nem mistério, uma vez que todos os leitores já sabiam o que ia acontecer, Futrelle desenvolveu uma série de situações interessantes que conduziram a uma resolução correcta da situação, cumprindo a Máquina Pensante a missão a que se propôs.
Tratando-se de um seguidor dos mistérios brilhantemente expostos por Edgar Allan Poe, Futrell não teve tempo para colocar em letra de forma toda a imaginação e talento que se lhe adivinhavam. Não conseguindo trepar à galeria dos “deuses” do policial e do mistério, garantiu, claramente, um lugar de destaque numa segunda linha de “imortais”.

COMPETIÇÃO COMEÇA NO PRÓXIMO DOMINGO

A não esquecer que vai começar mais uma época de grande intensidade competitiva, como é hábito. É altura de começar o aquecimento das “células cinzentas” para o que aí vem… com a leitura da Antologia de DC, porque não?




quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

DÚZIA DE OURO DE DOMINGOS CABRAL/INSPECTOR ARANHA





DÚZIA DE OURO DE DOMINGOS CABRAL

O prometido, é devido!
Assim pensou e melhor executou o confrade escalabitano que participa nos nossos torneios com o pseudónimo bem conhecido de Inspector Aranha.
Depois da primeira Antologia de Contos Policiais, aqui está a “Dúzia de Ouro – Doze dos Melhores Contos Policiais de Sempre”, uma obra das Edições DC, que consegue reunir doze dos mais famosos contistas mundiais de todos os tempos, num único livro e pretexto igualmente para homenagear aquele que é considerado unanimemente como o maior antologista português de sempre, infelizmente algo esquecido: Roussado Pinto, Ross Pynn na sua obra policial.
Talvez esta homenagem seja o primeiro sinal de que algo está a mudar e daqui lançamos o repto para que os confrades que com ele puderam conviver se debrucem sobre a sua vida e obra e nos tragam os testemunhos e experiências vividas, para que possamos divulgá-lo e libertá-lo do esquecimento a que tem sido votado.
Voltando à antologia, registamos a publicação de contos de Thomas Burke, Jacques Futrelle, Edgar Allan Poe, Anthony Berkeley, Carter Dickson, G. K. Chesterton, Melville Davisson Post, Aldous Huxley, Brett Halliday, Guy de Maupassant, Helen McCloy e Robert Barr, todos com traduções de qualidade, o que nem sempre acontece.
Apresentação cuidada e interessante de Domingos Cabral justificando a escolha dos textos e autores e um prefácio apaixonado e apaixonante de Gustavo Barosa, o nosso confrade Zé, situando o Policial e o Policiário no universo de Fernando Pessoa e na actualidade, esta antologia é absolutamente fundamental e de leitura obrigatória, para entendermos a força e qualidade dos contos publicados.
Os pedidos da obra, que custa com os portes incluídos 12 Euros, podem ser enviados para o endereço electrónico d.cabral@sapo.pt ou, por escrito, para a Rua Serpa Pinto, 98, 2000-046 SANTARÉM.


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

FALECEU O DETECTIVE INVISÍVEL


O POLICIÁRIO ESTÁ DE LUTO

DETECTIVE INVISÍVEL
n. 1936.12.24  f. 2017.02.06
Faleceu há quase um ano, mas só agora tomámos conhecimento do facto.
O Detective Invisível era um dos melhores decifradores de problemas policiários e brilhou a grande nível nos anos 70 e 80 do século passado, mercê de um notável poder se síntese, que transformava cada solução quase telegráfica num tratado de bem decifrar, já que estava lá tudo!
Operário metalúrgico na CARRIS em Alcântara, era presença assídua na Tertúlia do Palladium, todos os sábados, como bem documenta a foto de um desses excelentes encontros:


Jovial e camarada, grande conviva, raramente falhava os convívios policiários, que nessa época, por iniciativa e impulso de SETE DE ESPADAS, percorriam todo o país, ao ritmo de um por mês!


Afastado do Policiário, encontrou "refúgio" em Lamego, terra natal da sua mulher, depois da reforma de ambos e lá terminou os seus dias.
O Detective Invisível faz parte da nossa história, como um dos nossos maiores, deixando um rasto de tristeza e saudade em todos que o puderam conhecer.
Onde quer que esteja, que tenha reencontrado todos os seus parceiros de tantas "batalhas" policiárias e que partiram antes de si!


domingo, 21 de janeiro de 2018

POLICIÁRIO 1381




NOVA ÉPOCA À VISTA!

No começo de mais um ano, enquanto aguardamos o início da época de competições, que ocorrerá no próximo dia 4 de Fevereiro, tendo como “tiro de partida” a publicação do primeiro desafio, vamos fazer o ponto da situação daquilo que todos os confrades poderão encontrar no que ao Policiário diz respeito:

CORREIO POLICIAL

Secção publicada no semanário regional Correio do Ribatejo, que se publica em Santarém, a cidade capital do Ribatejo, que sempre tem o seu nome associado a grandes vultos e acontecimentos ligados ao policial. Sete de Espadas, natural da Chamusca, Manuel Constantino, de Almeirim, Inspector Aranha, da própria cidade, são nomes e figuras bem conhecidas do meio policial. Para além de problemas policiários e outros desafios, há um espaço muito importante para a divulgação de contos policiais, com destaque para alguns de autores bem representativos.
Espaço gerido por um dos “monstros sagrados” do Policiário, o confrade Inspector Aranha (d.cabral@sapo.pt), sempre nos lugares cimeiros das competições policiárias e divulgador por excelência de tudo o que apresenta elevado valor em matéria policial.
O Correio Policial é, cada vez mais, um espaço de leitura obrigatória!

CRIME PÚBLICO

É o blogue que está associado a esta nossa secção, servindo de seu suporte, no sentido de fornecer informação atempada, que uma secção semanal com limitações temporais e de espaço, não permite. Por lá passam as classificações, com registo das pontuações obtidas em cada prova e todas as restantes informações quanto aos confrontos da Taça de Portugal. Digamos que é um elo prioritário de contacto com o Mundo Policiário.
O êxito da nossa grande noite policiária, na passagem do ano, com divulgação em directo dos diversos vencedores, foi a cereja no topo do bolo! Uma noite inesquecível com muitos milhares de visualizações, que deu uma demonstração clara da sua enorme vitalidade e utilidade.
O Crime Público está em http://blogs.publico.pt/policiario.


CLUBE DE DETECTIVES

É o sítio de autoria do confrade Daniel Falcão, confrade de Braga, que disponibiliza imensa informação, quer do andamento das competições, quer dos problemas publicados e respectivas soluções. Funciona, ainda, como um enorme “arquivo” onde cabe quase tudo o que ao policiário diz respeito.
Para além do espaço reservado à actividade do nosso confrade, um dos mais premiados, se não o mais premiado, com vários títulos de campeão nacional, taças de Portugal, Policiarista do Ano e n.º 1 do ranking, merece destaque a bibliografia disponível e vasto material da AHPPP. Neste momento decorre a justíssima acção de homenagem ao nosso mestre Sete de Espadas, com a publicação de SETE problemas de sua autoria, publicados a partir de 1947, como noticiámos na passada semana.
Tudo isto e muito mais, está acessível em http://clubededetectives.pt.




POLICIÁRIO DE BOLSO

Um blogue feito a partir de Santarém pela Detective Jeremias que, recordamos, acabou de se sagrar campeã nacional 2017, depois de uma recuperação notável. Por este blogue passa a divulgação de alguma da imensa obra do mestre Manuel Constantino um autêntico “monstro sagrado” do policiário, com muitas décadas de actividade, como produtor de enigmas, ensaísta e estudioso de todo o fenómeno policial, nacional e internacional. Tem uma vasta obra publicada na APP – Associação Policiária Portuguesa, de que foi um dos principais artífices.
Com uma vida muito preenchida, quer no campo pessoal quer profissional, sempre dedicou muito do seu tempo livre ao policial, um dos seus grandes amores. Foi alvo de uma homenagem que lhe foi prestada na sua terra, Almeirim, promovida pela “tribo” policiária, que deixou uma marca indelével em todos os que tiveram o privilégio de estarem presentes e ouvirem da sua boca um emocionado agradecimento pelo modo como a maioria das pessoas do Policiário sempre o tratou.
Isso e tudo o mais que ficou por dizer, pode (deve) ser visto e lido em http://policiariodebolso.blogspot.pt.


POLICIARISMO

Um blogue especialmente dirigido à memória do Policiário que por cá se fez desde sempre. São memórias de convívios, de competições, de problemas, de toda uma forma de viver o Policiário como actividade de múltiplas facetas, em que a camaradagem e a formação de gerações de jovens, muito jovens mesmo, enquanto pessoas, assume papel relevante. Com alguma regularidade, vão aparecendo curiosidades que reavivam memórias passadas e vividas, ou apenas vagamente lidas em publicações que já não existem. Uma viagem que pode ser acompanhada em http://policiarismo.blogspot.pt.


O DESAFIO DOS ENIGMAS

No jornal “Audiência Grande Porto” podemos seguir a secção que o confrade Inspector Boavida mantém. Há boa competição, muito interesse e iniciativas importantes na agitação do nosso meio policiário. “O Desafio dos Enigmas”, assim se chama a secção, promoveu um torneio e um concurso de contos – Um Caso Policial em Gaia -, que tiveram assinalado êxito e foram por nós amplamente divulgados. O endereço postal é Audiência GP/O Desafio dos Enigmas, Rua do Mourato, 70-A, 9600-224 Ribeira Seca RG – São Miguel – Açores.


LOCAL DO CRIME
O blogue LOCAL DO CRIME, em http://localdocrime.blogspot.pt, retomou o seu funcionamento após prolongada ausência, como caixa-de-ressonância (assim o seu autor gosta de referir) da secção O DESAFIO DOS ENIGMAS. Mais um local de estacionamento obrigatório, quando procuramos coisas de Policiário e que merece, naturalmente, uma visita, para além da divulgação que vamos fazendo das suas iniciativas.



domingo, 14 de janeiro de 2018

POLICIÁRIO 1380




DUPLA “BÚFALOS ASSOCIADOS” É POLICIARISTA DO ANO
E N.º 1 DO RANKING - 2017


A época que terminou, foi decidida, uma vez mais e como é norma no Policiário, em pormenores e em cima da recta final, sinónimo da elevada competição existente. Uma vez somados todos os pontos e analisadas as diversas normas regulamentares, o confrade Daniel Falcão, que nos assegura as classificações com a sua disponibilidade de sempre, apurou os vencedores do Troféu Sete de Espadas (Policiarista do Ano) e N.º 1 do Ranking (Troféu Detective Misterioso).

Efectuados todos os cálculos necessários, ficámos a saber que o triunfador é a dupla BÚFALOS ASSOCIADOS, quer como Policiarista do Ano, quer assumindo a liderança do Ranking, mercê dos excelentes resultados obtidos no Campeonato Nacional e por ter conquistado a Taça de Portugal.

Eis a classificação final dos 10 primeiros, em ambos os troféus de 2017:


POLICIARISTA DO ANO
Troféu “SETE DE ESPADAS”

1.º BÚFALOS ASSOCIADOS – 462 pontos
2.º Detective Jeremias – 419
3.º Daniel Falcão – 417
4.º Inspector Boavida – 415
5.º Inspector aranha – 404
6.º Mister H – 397
7.º Inspector Moscardo – 388
8.º Paulo – 383
9.º Karl Marques – 371
10.º Ego – 365


RANKING “PÚBLICO POLICIÁRIO”
Troféu “DETECTIVE MISTERIOSO”

1.º BÚFALOS ASSOCIADOS – 557 pontos
2.º Daniel Falcão – 536
3.º Detective Jeremias – 517
4.º Inspector Boavida – 516
5.º Inspector Aranha – 508
6.º Mister H – 497
7.º Inspector Moscardo – 483
8.º Paulo – 477
9.º Karl Marques – 466
10.º Ego - 451


INICIATIVA DO “CLUBE DE DETECTIVES”

O Clube de Detectives, em estreita colaboração com o Arquivo Histórico da Problemística Policiária Portuguesa (AHPPP) tem em curso uma acção de homenagem ao nosso mestre Sete de Espadas, com a publicação de sete problemas de sua autoria, publicados a partir de 1947.
Os “SETE” problemas são:

“A Extensão 11 Não Responde”, publicado em 12 de Dezembro de 1947;
“O 13.º Caso!”, publicado no “Auditorium” n.º 12, em Janeiro de 1948;
“Três Armas Dispararam”, publicado na “Altura” n.º 16 em Setembro de 1948;
“Ele não Atirara para Matar!”, publicado na revista “Passatempo” n.º 26, em Junho de 1976, na secção “Enigma Policiário” coordenada pelo Inspector Aranha;
“Num Corredor com 20 Metros ou Bisbilhotices na Residencial das Avenidas”, publicado na revista Passatempo n.º 44, em Janeiro de 1978;
“As Jóias no Cofre…”, publicado na secção “Em Fim de Livro” do próprio SETE DE ESPADAS, no n.º 28 da Colecção XIS;
“Uma Sociedade Desfeita…”, publicado no mesmo local e número.

Uma bela oportunidade para tomarmos contacto com os problemas que o nosso mestre Sete de Espadas produziu, ele que nunca foi um produtor prolixo ou muito empenhado, até porque a sua faceta de eminente divulgador não lhe deixava tempo ou disposição para isso.
Os problemas estão em http://clubededetectives.pt.


UM “DRAMA” DE SEMPRE: FALTA DE PRODUÇÕES!

 Depois de uma época em que a questão das produções não se colocou, uma vez que nas comemorações dos 25 anos do Policiário no PÚBLICO os problemas a decifrar foram solicitados aos produtores que tiveram melhores desempenhos nas épocas anteriores, o “drama” da falta delas regressou!
 A falta de uma “carteira” de problemas prontos a serem usados, obriga-nos a renovar os apelos anualmente, embora de uma forma geral, sejam respondidos sempre pelos mesmos confrades, aqueles que são já e sempre “clientes habituais”.
Num passado relativamente próximo, criou-se um ambiente quase hostil aos produtores, em que estes foram questionados e inquiridos sobre as suas produções, muitas vezes de forma desabrida.
Sendo certo que ninguém está acima da discussão nem pode arvorar-se num paladino das sãs virtudes de produtor inatacável e olhar com desprezo para as críticas, a verdade é que todos temos o direito de ver o nosso trabalho reconhecido, estudado, criticado com decoro e respeito.
Neste início de 2018, relembramos que sem a matéria-prima, sem os desafios, jamais será possível levar a cabo torneios.
Um problema passa sempre pelo contar de uma história, por retratar uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher uma.
É chegado o momento de todos os confrades darem a sua contribuição ao “outro lado” deste nosso passatempo!
Estamos habituados a abrir o PÚBLICO aos domingos e encontrarmos um produto à disposição para testarmos as nossas capacidades na decifração dos enigmas propostos, mas temos de pensar que a montante houve alguém que se debruçou sobre um assunto e construiu aquele desafio e que esse mesmo confrade também está disponível para resolver um enigma que produzamos!
Em resumo, apelamos uma vez mais ao espírito experimentalista dos nossos confrades, para que possam sentir as sensações próprias de ver um trabalho publicado, destinado a testar as capacidades dos restantes “detectives”.


domingo, 7 de janeiro de 2018

POLICIÁRIO 1379




DETECTIVE JEREMIAS É CAMPEÃ NACIONAL

BÚFALOS ASSOCIADOS VENCEM TAÇA


Terminadas as emoções da grande noite policiária que foi a da passagem do ano, em que pudemos encontrar os principais vencedores das nossas competições “ao vivo” no nosso blogue Crime Público, com o novo campeão nacional anunciado a poucos minutos do fim do ano, vamos retomar os regulamentos que nos vão reger no próximo ano.


VENCEDORES DE 2017

Durante toda a noite de 31 de Dezembro, enquanto os confrades e “detectives” festejavam das mais diversas formas a entrada no novo ano, havia sempre um olhar para o Crime Público, onde pouco a pouco foram sendo divulgadas as classificações finais de toda a época.
A primeira divulgação foi a do vencedor da Taça de Portugal, em cuja final se defrontaram a dupla Búfalos Associados e o Inspector Moscardo.
Saíram vencedores os BÚFALOS ASSOCIADOS, apesar da excelente réplica oferecida pelo opositor, numa renhida final.

Seguiu-se a divulgação progressiva dos melhores cinco classificados do Campeonato Nacional, sendo que o primeiro a ser conhecido foi o Inspector Boavida, 5.º classificado. Logo depois, foi a vez de Mister H, no quarto posto, ele que era o grande favorito à entrada para a última prova, uma vez que liderava isolado. Já nos lugares de pódio, foi a vez dos Búfalos Associados, que à conquista da taça, juntaram o 3.º lugar no campeonato. Daniel Falcão sagrou-se vice-campeão, após boa recuperação na ponta final. Finalmente, muito próximo da meia-noite foi conhecido o nome do novo campeão nacional de decifração, precisamente a DETECTIVE JEREMIAS, de Santarém, que vai ostentar o título durante o ano de 2018.

Todos os resultados estão no blogue Crime Público, em http://blogs.publico.pt/policiario e, mais pormenorizados e sistematizados no sítio Clube de Detectives, que o confrade Daniel Falcão mantém e actualiza em http://clubededetectives.pt.    


REGULAMENTOS PARA 2018 (CONTINUAÇÃO)



CAMPEONATO NACIONAL DE PRODUÇÃO

1. Todas as produções tradicionais (10) que sejam publicadas como provas do CN ficarão automaticamente apuradas para o Campeonato Nacional de Produções (CNP).

2. Para o efeito, todos os candidatos a produzirem desafios para o CN podem desde já enviar as suas propostas, acompanhadas da respectiva solução, para a secção, não havendo prazo limite para o seu envio.

3. Cada produção não poderá ter mais de 5000 caracteres, com espaços, e deverá ser enviadas por e-mail, para o endereço pessoa_luis@hotmail.com. Se pretenderem enviar o texto pelos Correios, para Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS, deve ser também enviado em suporte informático.

4. Cada produtor pode enviar os desafios que entender, mas apenas poderá ser publicado um de cada produtor, se este for simultaneamente concorrente em decifração.

5. A classificação final do CNP será estabelecida pelo somatório dos pontos a atribuir pelos decifradores que respondam a todas as provas.

6. Os produtores têm direito a voto, desde que cumpram com o número anterior.

7.    Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.


PRODUÇÕES RÁPIDAS

1.    Os problemas de escolha múltipla (10) não poderão ter mais de 5000 caracteres e cumprirem com os pontos 3 e 4 do regulamento do Campeonato Nacional de Produção.

2.    São aplicáveis as mesmas regras do CNP para votação das produções.

3.    Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.



TROFÉU POLICIARISTA DO ANO (TROFÉU SETE DE ESPADAS)

1. O Policiarista do Ano é definido pelo somatório das pontuações obtidas ao longo da época, da seguinte forma: 2 pontos por cada um obtido no CN.

2. Quando, numa prova, o número de acertantes for igual ou superior a 5 por cento, mas inferior a 10 por cento do total de participantes, todos eles receberão não os 20 pontos, mas sim 25. Se o número de acertantes for inferior a 5 por cento, mas igual ou superior a 2 concorrentes, cada um deles terá 30 pontos; se apenas houver 1 acertante, este receberá 40 pontos. Para estes cálculos não conta o autor do problema, que, no entanto, receberá os mesmos pontos.

3. No final do CN, o vencedor receberá 100 pontos; o 2º, 90; o 3º, 85; o 4º, 80; o 5º, 75; o 6º, 70; o 7º, 69; o 8º, 68; e assim por diante até ao 75º que receberá 1 ponto.

4. Em caso de igualdade na tabela classificativa do CN, serão somados os pontos de todos os concorrentes empatados e o seu somatório dividido pelo seu número, recebendo, assim, cada um deles, a média aritmética, arredondada sempre por excesso.

5. Cada eliminatória da TP superada com êxito renderá 10 pontos. No final, o vencedor da TP receberá 20 pontos, o finalista vencido 10 e cada um dos semifinalistas, 5 pontos.

6. O Campeão Nacional de Produção receberá 20 pontos, o 2º 10 e o 3º 5.

7.    Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.


RANKING PÚBLICO-POLICIÁRIO (TROFÉU DET. MISTERIOSO)

1. As pontuações são exactamente iguais às do Policiarista do Ano, mas haverá uma pontuação que transita do ranking anterior, correspondente a 20 por cento, sempre arredondada por excesso.

2. Todos os casos omissos serão resolvidos da mesma forma que nos restantes regulamentos.


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

CLASSIFICAÇÃO DIC ROLAND - 2017 - AS MELHORES


1.º DANIEL FALCÃO - 27 PONTOS

2.º INSPECTOR ARANHA - 25 PONTOS

3.º DETECTIVE JERREMIAS - 24 PONTOS

4.º INSPECTOR BOAVIDA - 20 PONTOS

5.º BÚFALOS ASSOCIADOS - 13 PONTOS

CLASSIFICAÇÃO MEDVET - 2017 - AS MAIS ORIGINAIS


1.º INSPECTOR GIGAS - 33 PONTOS

2.º INSPECTOR ARANHA - 24 PONTOS

3.º DECO - 20 PONTOS

(NÃO DISPONÍVEL)

4.º TROIKOSTA - 14 PONTOS

(NÃO DISPONÍVEL)

5.º DETECTIVE JEREMIAS - 10 PONTOS

RANKING PÚBLICO-POLICIÁRIO 2017 - TROFÉU DETECTIVE MISTERIOSO


1.º BÚFALOS ASSOCIADOS - 557 PONTOS


2.º DANIEL FALCÃO - 536 PONTOS

3.º DETECTIVE JEREMIAS - 517 PONTOS

4.º INSPECTOR BOAVIDA - 516 PONTOS

5.º INSPECTOR ARANHA - 508 PONTOS

6.º MISTER H - 497 PONTOS

7.º INSPECTOR MOSCARDO - 483 PONTOS

8.º PAULO - 477 PONTOS

9-º KARL MARQUES - 466 PONTOS

(NÃO DISPONÍVEL)

10.º EGO - 451 PONTOS

*informação recolhida no Clube de Detectives, de Daniel Falcão, a quem agradecemos*

POLICIARISTA DO ANO - 2017 - TROFÉU SETE DE ESPADAS


1.º BÚFALOS ASSOCIADOS - 462 PONTOS

2.º DETECTIVE JEREMIAS - 419 PONTOS

3.º DANIEL FALCÃO - 417 PONTOS

4.º INSPECTOR BOAVIDA - 415 PONTOS

5.º INSPECTOR ARANHA - 404 PONTOS

6.º MISTER H - 397 PONTOS

7.º INSPECTOR MOSCARDO - 388 PONTOS

8.º PAULO - 383 PONTOS

9-º KARL MARQUES - 371 PONTOS

(NÃO DISPONÍVEL)

10.º EGO - 365 PONTOS

*informação recolhida no Clube de Detectives, de Daniel Falcão, a quem agradecemos*