DUPLA “BÚFALOS ASSOCIADOS” É POLICIARISTA DO ANO
E N.º 1 DO RANKING - 2017
A época que terminou, foi
decidida, uma vez mais e como é norma no Policiário, em pormenores e em cima da
recta final, sinónimo da elevada competição existente. Uma vez somados todos os
pontos e analisadas as diversas normas regulamentares, o confrade Daniel
Falcão, que nos assegura as classificações com a sua disponibilidade de sempre,
apurou os vencedores do Troféu Sete de Espadas (Policiarista do Ano) e N.º 1 do
Ranking (Troféu Detective Misterioso).
Efectuados todos os cálculos
necessários, ficámos a saber que o triunfador é a dupla BÚFALOS ASSOCIADOS,
quer como Policiarista do Ano, quer assumindo a liderança do Ranking, mercê dos
excelentes resultados obtidos no Campeonato Nacional e por ter conquistado a
Taça de Portugal.
Eis a classificação final dos 10
primeiros, em ambos os troféus de 2017:
POLICIARISTA DO ANO
Troféu “SETE DE
ESPADAS”
1.º BÚFALOS ASSOCIADOS – 462
pontos
2.º Detective Jeremias – 419
3.º Daniel Falcão – 417
4.º Inspector Boavida – 415
5.º Inspector aranha – 404
6.º Mister H – 397
7.º Inspector Moscardo – 388
8.º Paulo – 383
9.º Karl Marques – 371
10.º Ego – 365
RANKING “PÚBLICO
POLICIÁRIO”
Troféu “DETECTIVE
MISTERIOSO”
1.º BÚFALOS ASSOCIADOS – 557
pontos
2.º Daniel Falcão – 536
3.º Detective Jeremias – 517
4.º Inspector Boavida – 516
5.º Inspector Aranha – 508
6.º Mister H – 497
7.º Inspector Moscardo – 483
8.º Paulo – 477
9.º Karl Marques – 466
10.º Ego - 451
INICIATIVA DO “CLUBE
DE DETECTIVES”
O Clube de Detectives, em
estreita colaboração com o Arquivo Histórico da Problemística Policiária
Portuguesa (AHPPP) tem em curso uma acção de homenagem ao nosso mestre Sete de
Espadas, com a publicação de sete problemas de sua autoria, publicados a partir
de 1947.
Os “SETE” problemas são:
“A Extensão 11 Não Responde”,
publicado em 12 de Dezembro de 1947;
“O 13.º Caso!”, publicado no
“Auditorium” n.º 12, em Janeiro de 1948;
“Três Armas Dispararam”,
publicado na “Altura” n.º 16 em Setembro de 1948;
“Ele não Atirara para Matar!”,
publicado na revista “Passatempo” n.º 26, em Junho de 1976, na secção “Enigma
Policiário” coordenada pelo Inspector Aranha;
“Num Corredor com 20 Metros ou
Bisbilhotices na Residencial das Avenidas”, publicado na revista Passatempo n.º
44, em Janeiro de 1978;
“As Jóias no Cofre…”, publicado
na secção “Em Fim de Livro” do próprio SETE DE ESPADAS, no n.º 28 da Colecção
XIS;
“Uma Sociedade Desfeita…”,
publicado no mesmo local e número.
Uma bela oportunidade para
tomarmos contacto com os problemas que o nosso mestre Sete de Espadas produziu,
ele que nunca foi um produtor prolixo ou muito empenhado, até porque a sua
faceta de eminente divulgador não lhe deixava tempo ou disposição para isso.
Os problemas estão em http://clubededetectives.pt.
UM “DRAMA” DE SEMPRE:
FALTA DE PRODUÇÕES!
Depois de uma época em que a questão das
produções não se colocou, uma vez que nas comemorações dos 25 anos do
Policiário no PÚBLICO os problemas a decifrar foram solicitados aos produtores
que tiveram melhores desempenhos nas épocas anteriores, o “drama” da falta
delas regressou!
A falta de uma “carteira” de problemas prontos
a serem usados, obriga-nos a renovar os apelos anualmente, embora de uma forma
geral, sejam respondidos sempre pelos mesmos confrades, aqueles que são já e
sempre “clientes habituais”.
Num passado relativamente
próximo, criou-se um ambiente quase hostil aos produtores, em que estes foram
questionados e inquiridos sobre as suas produções, muitas vezes de forma
desabrida.
Sendo certo que ninguém está
acima da discussão nem pode arvorar-se num paladino das sãs virtudes de
produtor inatacável e olhar com desprezo para as críticas, a verdade é que
todos temos o direito de ver o nosso trabalho reconhecido, estudado, criticado
com decoro e respeito.
Neste início de 2018, relembramos
que sem a matéria-prima, sem os desafios, jamais será possível levar a cabo
torneios.
Um problema passa sempre pelo
contar de uma história, por retratar uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido
em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a
exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase
de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar
o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios.
Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver
respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem
pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as
quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher
uma.
É chegado o momento de todos os
confrades darem a sua contribuição ao “outro lado” deste nosso passatempo!
Estamos habituados a abrir o
PÚBLICO aos domingos e encontrarmos um produto à disposição para testarmos as
nossas capacidades na decifração dos enigmas propostos, mas temos de pensar que
a montante houve alguém que se debruçou sobre um assunto e construiu aquele
desafio e que esse mesmo confrade também está disponível para resolver um
enigma que produzamos!
Em resumo, apelamos uma vez mais
ao espírito experimentalista dos nossos confrades, para que possam sentir as
sensações próprias de ver um trabalho publicado, destinado a testar as
capacidades dos restantes “detectives”.
Sem comentários:
Enviar um comentário