quarta-feira, 8 de outubro de 2008

PRIMÓRDIOS DO POLICIÁRIO


M. Constantino, um ensaísta e estudioso do Policiário, na sua obra "O Grande Livro da Problemística Policiária", edição da Associação Policiária Portuguesa, revela que tudo começou com uns "Foto Mistérios" trazidos por Gentil Marques, o Repórter Mistério, para a "Vida Mundial Ilustrada", em meados da dácada de 40 do século passado.

Mas foi pela mão do inevitável SETE DE ESPADAS que o Policiário se impôs como modalidade de desporto intelectual, com imensa participação da juventude, quer no Camarada, publicação da Mocidade Portuguesa, quer no Cavaleiro Andante, revista de Histórias aos Quadradinhos e, mais tarde, no Mundo de Aventuras, onde quase todos nos iniciámos.

O Sete de Espadas, para nós apenas o SETE, é o PAI do Policiário moderno, participativo, que não se limitava a ser apenas para ser lido e respondido, mas também para ser acompanhado, quer em Tertúlias Policiárias, nas cidades, vilas e até aldeias, quer em Convívios levados a cabo um pouco por todo o país, organizados pelas Tertúlias e a que compareciam dezenas de confrades. Esse Policiário à imagem do "Mestre", essa filosofia, é a mesma que conseguiu chegar até aos dias de hoje.

A ele, a nossa homenagem!

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