domingo, 11 de janeiro de 2009

CONCURSO DE CONTOS

CONCURSO DE CONTOS


A Tertúlia Policiária da Liberdade vai organizar o seu nono convívio anual em Cabanas de Viriato, no dia 17 de Maio de 2009 e com ele leva a efeito um Concurso de Contos, a merecer a nossa melhor atenção, até por ser uma oportunidade de ouro para dar a conhecer alguns dos escritos que os "detectives" têm na gaveta...



TERTÚLIA POLICIÁRIA DA LIBERDADE

CONCURSO DE CONTOS 2009
Normas de Participação


1. - A Tertúlia Policiária da Liberdade, com o patrocínio da Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato, o apoio da Escola Básica Integrada Aristides de Sousa Mendes e da página “Policiário”do jornal Público, promove por ocasião do seu V Convívio Anual (2009) um Concurso de Contos que tem como inspiração principal Aristides de Sousa Mendes e Cabanas de Viriato.
2. - O Concurso é aberto a todos, policiaristas ou não, sem condicionalismos de idade.
3. - É vedada a participação de membros do Júri, ou seus familiares, podendo cada concorrente apresentar mais do que um original, desde que o faça utilizando pseudónimos diferentes.
4. - Os trabalhos, em língua portuguesa, na modalidade de CONTO, de índole policiária ou não, deverão ser apresentados impressos em páginas de formato A4 e não deverão exceder as seis páginas.
5. - Cada trabalho, com o respectivo autor identificado apenas por um pseudónimo, deverá ser enviado pelo correio, até ao dia 31 de Março de 2009, em triplicado, num sobrescrito dentro do qual também deverá ser metido um envelope, bem fechado, contendo um papel onde se indique o pseudónimo, o título do conto, a verdadeira identificação e o endereço do concorrente. Outra identificação da autoria dos trabalhos, que não seja por um pseudónimo, pode acarretar a desclassificação. O júri não tomará conhecimento dos nomes e endereços indicados no exterior dos sobrescritos enviados.
6. - Os concorrentes deverão ter em atenção o seguinte texto, que será o tema inspirador do trabalho, podendo ou não fazer parte dele, mas que, em qualquer caso e de alguma forma, total ou parcialmente, terá de ter relação com ele.
7. - Texto, tema, inspiração ou mote:
“Mathilde era, na altura, uma criança com cerca de 10 anos. A França sofria a ocupação pelas tropas de Hitler que, vindas do norte, haviam já ultrapassado Paris. Em Bordéus, à porta do consulado português, centenas de refugiados procuravam desesperados a obtenção de um visto no passaporte que lhes a possibilitasse atravessar a Espanha e entrar em Portugal, de onde poderiam por via marítima atingir outras paragens, escapando assim à crueldade nazi. Aristides de Sousa Mendes era o nome do cônsul que, desobedecendo às ordens de Lisboa, vinha salvando milhares de vítimas inocentes.
O pai de Mathilde adormecera abraçado à filha, na soleira da porta do consulado, vencido pelo cansaço. Na sua cabeça tumultuavam sonhos terríveis que se misturavam com imagens de esperança: a morte violenta da sua mulher Helga três semanas antes e os relatos sobre Portugal escutados a Margarida, uma empregada da pequena ourivesaria de Berlim, nascida em Cabanas de Viriato, algures perto da cidade portuguesa de Viseu”.
8. - Os trabalhos, nos moldes atrás descritos, deverão ser enviados para a seguinte direcção postal:
Maria José Junqueira Mendonça
R. Lucília Simões, 8 – 10.º B
1500-387 Lisboa
9. - O júri será constituído por três personalidades de reconhecido mérito, a designar pela Organização do Convívio, o qual se realizará, com a respectiva entrega de prémios, no dia 17 de Maio de 2009, em Cabanas de Viriato.
10. - Os alunos da Escola Básica Integrada Aristides de Sousa Mendes que responderem ao Concurso, para além de participarem em termos de igualdade com todos os outros concorrentes, integrarão ainda uma classificação própria cujas normas serão determinadas pelas autoridades competentes daquela Escola.
Os alunos concorrentes deverão indicar o seu ano e turma no documento que tem o verdadeiro nome e endereço e se destina ao envelope fechado.
11. - Das decisões do Júri não haverá recurso, ficando-lhe atribuída a competência de, dependendo da quantidade e da qualidade dos trabalhos, determinar se deverão ou não ser atribuídos os prémios, no limite máximo de três.
12. - Os prémios em disputa serão anunciados a seu tempo nas páginas da Secção Policiária do jornal Público bem como em imprensa regional, sites e blogues ligados ao policiarismo. Excluem-se, desde já prémios de natureza pecuniária, dado o carácter lúdico e educativo desta iniciativa.
13. – É reservado à Organização do Convívio o direito de publicar, durante o ano de 2009, qualquer dos trabalhos concorrentes, sem pagamento de direitos autorais.
14. - Para esclarecimentos poderão ser utilizados os telefones 214 719 664 e 966 102 077 (Pedro Faria), 213 548 860 (António Raposo) ou 219 230 178 (Rui Mendes).

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