MEMÓRIAS DO POLICIÁRIO
Memórias da nossa secção! Eis o que reservamos para todos os nossos “detectives”. Para aqueles que nos acompanham há mais tempo, será uma forma de recordarem os primeiros passos do campeonato nacional. Para os que surgiram mais recentemente, será uma forma de tomarem conhecimento do que foram os primórdios competitivos, nesta fórmula mais aproximada com a actual.
Desde a época 2001/2002, altura em que adoptamos o figurino actual, que a actividade se vai desenvolvendo a ritmo elevado. Em honra de todos os confrades, lutem pelos primeiros lugares ou não, aqui ficam apontamentos para recordar, em pleno tempo de férias, sol, praia ou campo.
ÉPOCA 2001/2002
A época 2001/2002 marcou o início do figurino que se manteve mais ou menos intacto, até aos dias de hoje, com a criação de um esquema competitivo que incluía um Campeonato Nacional na modalidade de decifração.
Paralelamente, usando os mesmos problemas que serviam para encontrar o Campeão Nacional, decorria a Taça de Portugal, uma competição a eliminar, que se revestia de grande emoção e imprevisibilidade quanto ao vencedor, uma vez que, bastava um momento de menor acerto para resultar em eliminação.
Antes de cada prova eram sorteados os confrontos entre “detectives”, que decidiam a passagem entre si, no um contra um. O que obtivesse melhor desempenho, passava, o outro era eliminado.
A circunstância de haver concorrentes eliminados com pontuações superiores à dos apurados em outros confrontos, aguçava o engenho e originava soluções de grande qualidade, sobretudo quando o sorteio colocava alguns dos favoritos em rota de colisão!
Ficaram famosas, algumas decisões tomadas “ao milímetro” ou, como ainda hoje designamos, “desempatadas por grandes penalidades”! Decisões sempre controversas e susceptíveis de alguma subjectividade, que o orientador tinha de assumir, mesmo quando a vontade era de que passassem os dois!
Os resultados obtidos nestas duas competições permitiam o alinhamento das classificações dos troféus de Policiarista do Ano e do N.º 1 do Ranking.
No final da época, o balanço foi extremamente positivo e premiou os “detectives” mais regulares e de melhor desempenho nas diversas competições.
No campeonato nacional, uma lacuna nos regulamentos não estabelecia critérios de desempate e por isso tivemos, não um campeão, mas sim dois: Figaleira, confrade de Alvares, residente na Amadora e o seu “vizinho” de Alfragide, o confrade Nove. Nos lugares seguintes, ficaram o Inspector C M Bond (actualmente Karl Marques), Mister H, Paulo, o já falecido Dic Roland e o agora afastado Inspector Moka.
Na Taça de Portugal, foi o Figaleira quem ergueu o troféu, fazendo, assim, a chamada “dobradinha”, depois de suplantar, na final, o confrade torriense Mister H.
Face a estes resultados, foi o confrade Figaleira quem se tornou o grande triunfador da época, conquistando os troféus de Policiarista do Ano e de N.º 1 do Ranking.
ÉPOCA 2002/2003
Apesar da publicação de um problema que causou enorme burburinho entre os “detectives”, de autoria do confrade M. Constantino, o grande mestre da produção: “Do Esqueleto da Dedução ao Esclarecimento do Delito”, o título de campeão foi renhido e decidido em pormenores.
O escalabitano Zé dos Anzóis, que antes era e agora voltou a ser o Inspector Aranha, conquistou o primeiro título nacional, vencendo sobre a meta os confrades Daniel Falcão e Zé-Viseu (agora e de novo, apenas Zé), segundo e terceiro, respectivamente. Dic Roland, A. Raposo, Búfalos Associados, Detective Jeremias, Figaleira, KO, Nove, Rip Kirby, Vilnosa, Bé, H. Sapiens, Lara Cristian, Xispêtêó, Inspector Moka, Arnes, Avlis e Snitram, Gisa, Karl Marques, Mister H, Paulo, Peter Pan, Ego, Severina, Soldado da Silva, Vicktório, D. Chicote, Alce Branco, Aseret, Bemtevejo, Danielux, Detective Busca, Época, Maans, Mafesa, O Violas, Otitavlis e tantos outros nomes que lutaram pelo lugar mais cimeiro, alguns ainda hoje “detectives”.
A Taça de Portugal tomou o rumo de Braga e foi para a vitrine de Daniel Falcão, que venceu em final extremamente renhida, o confrade Nove. Pelas meias-finais quedaram-se a Detective Busca e o Zé dos Anzóis, tendo Arnes, H. Sapiens, Inspector Moka e Onaírda ficado pelos quartos de final.
O troféu de Policiarista do Ano foi para Braga, levado por Daniel Falcão, que suplantou Zé dos Anzóis e Nove, deixando à porta do pódio, depois de luta intensa, os confrades Dic Roland, Rip Kirby, Inspector Moka, Arnes, H. Sapiens, Búfalos Associados, Detective Jeremias, etc..
O primeiro do Ranking no final da época foi o mesmo Daniel Falcão, com Nove em segundo e Zé dos Anzóis em terceiro. Nos lugares seguintes, Figaleira, Dic Roland, Inspector Moka, H Sapiens, Mister H, Rip Kirby, Paulo, etc.
ÉPOCA 2003/2004
O campeão nacional de decifração foi o confrade de Alfragide, Nove, imediatamente seguido do seu “vizinho” residente na Amadora, Figaleira e do bracarense Daniel Falcão. Seguiram-se, Búfalos Associados, Zé-Viseu, Zé dos Anzóis, KO, H. Sapiens, A. Raposo, Avlis e Snitram, Dic Roland, Smaluco (actual Inspector Boavida), Assavil, Deco, Frutas, Arnes, Inspector Moka, A Lontra, Árabe, Rip Kirby, Severina, Vilnosa, etc.
A Taça de Portugal foi erguida pelo confrade viseense Zé, que bateu na final Nove, depois de animada luta e muito equilíbrio. Nas meias-finais ficaram pelo caminho Búfalos Associados e Daniel Falcão, apesar de terem elaborado excelentes trabalhos, que no entanto se revelaram insuficientes para baterem os finalistas. Pelos quartos de final ficaram H. Sapiens, Mister H, Onaírda e Smaluco. Eliminados nos oitavos de final, apesar de excelentes prestações, foram os confrades Arnes, Aseret, Bemtevejo, Detective Tom Miklui, Hortonólito, Inspector Moka, Medvet e Zé dos Anzóis.
Mercê destes resultados, foi o confrade Nove quem ergueu o troféu de Policiarista do Ano, à frente de Zé-Viseu e do par Daniel Falcão e Búfalos Associados, que se igualaram no terceiro lugar. Figaleira, H. Sapiens, A Raposo, Smaluco, Zé dos Anzóis, KO, Deco, Avlis e Snitram, Inspector Moka, Arnes, Dic Roland, Rip Kirby, Severina, ocuparam os lugares seguintes.
O Ranking PÚBLICO-Policiário no final da época registou o confrade Nove como n.º 1, com Daniel Falcão em segundo e Búfalos Associados em terceiro. Nos lugares seguintes, Figaleira, Zé-Viseu, H Sapiens, Zé dos Anzóis, etc.
Só nesta época foi introduzido um novo título de campeão nacional, para a modalidade de produção de problemas policiários, conferindo, assim, justiça ao labor dos artífices dos enigmas.
Foram os confrades com direito de voto reconhecido pelos regulamentos, quem definiram a classificação das produções. Perante a galeria de bons produtores, com Daniel Falcão, Figaleira, Severina, Paulo, Smaluco (actual Insp. Boavida), Rip Kirby e Nove, foi o confrade A. Raposo - à época ainda a concorrer sozinho - quem conquistou o degrau mais baixo do pódio, com “A Morte Dança o Bolero”. Seguiu-se, em segundo lugar, mais um “bico-de-obra” saído da pena do mestre M. Constantino, com “Ementa: Dois em Um”. Sagrou-se primeiro campeão nacional, o Inspector Fidalgo, com “Um Caso Curioso”.
1 comentário:
Seria interessante que esta série de lembranças se prolongassem até à actualidade.
Um abraço do
Rip Kirby
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