VIII
Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade
É já no próximo domingo,
dia 27 de Maio, mais uma vez na Quinta do Rio, na Estrada Nacional 397, entre
Brejos de Azeitão e Sesimbra, que a Tertúlia Policiária da Liberdade (TPL)
promove o seu VIII Convívio anual.
Tratando-se de uma
autêntica instituição policiária, este convívio é sempre aguardado com enorme
expectativa pelos confrades e “detectives”, até porque mantém, no essencial, os
ingredientes que já fazem parte do código genético do nosso passatempo, desde
os tempos do saudoso Sete de Espadas, o seu verdadeiro introdutor e
impulsionador: Amizade, camaradagem, prazer pelo convívio.
A TPL, com a
direcção das duplas de confrades Búfalos Associados, A. Raposo & Lena e
Verbatim (Nove) e Mimi, tem apostado na originalidade das suas apostas,
apresentando sempre algo mais do já conhecido.
Assim aconteceu,
por exemplo, em 2009 quando a convívio foi até Cabanas de Viriato e aí prestou
uma homenagem ao cônsul Aristides Sousa Mendes, junto da sua casa, ou do que
dela resta, porque continua em ruínas perante a indiferença de quem manda. Essa
indiferença mereceu à TPL uma campanha que acabou por ter eco na imprensa e
rádios regionais, embora só tenha encontrado “orelhas moucas”.
No momento de
plantarmos uma oliveira no jardim fronteiro à mansão e de descerrarmos uma
lápide alusiva à homenagem que o “mundo policiário” quis prestar a um vulto
ilustre do nosso país, ouviram-se textos, excelentemente lidos pelo nosso
confrade e actor Rui Mendes.
Na altura, a TPL
havia lançado um concurso de contos, aberto a quem quisesse participar, subordinado
à temática da vida e obra do cônsul, que teve os seguintes premiados:
1.º Prémio – Paula Marques, com o conto “Slhaf, Shlaf
Befreites Herz”; 2.º Prémio – Luís Pessoa, com o conto “Brilho Perpétuo”; 3.º
Prémio – João Rogaciano, com o conto “A Caixa de Bombons”.
Menção Honrosa – Luís Pessoa, com o conto “A Prateleira 13”.
Prémios de Mérito – Categoria Jovem – Daniela
Amaral, com o conto “A Invasão dos Nazis” e Juliana Campos, com o conto “O
Grande Humanista e a sua Aprendiza”.
A mesma originalidade ocorreu no convívio que teve
como pano de fundo o Museu do Teatro, em Lisboa e que contou com a decifração
“ao vivo” de um crime em que a vítima foi a famosa “Nelinha”, uma personagem
que alimentou grandes polémicas e exaltadas discussões e que acabou - sob a
forma de um manequim em tamanho natural - morta e abandonada numa das salas do
museu, por onde todos os participantes foram obrigados a passar e fazer a sua
investigação.
Ou naquele outro, que ocorreu em pleno Teatro da
Trindade, em Lisboa, em que os participantes tiveram de decifrar vários enigmas
para chagarem à descoberta de objectos estrategicamente colocados e que até
teve uma participação, ao piano, do nosso confrade Peter Pan, professor de
música e pianista de reconhecidos méritos.
Ou ainda quando no ano transacto os policiaristas
foram até ao Museu do Azulejo, numa jornada de confraternização com uma
componente eminentemente cultural.
Em resumo, cada iniciativa da TPL constitui um novo
desafio de originalidade, por cima de toda uma tradição que os confrades não
deixam que se perca. Os valores que nos foram transmitidos pelo nosso mestre
Sete de Espadas, estão lá todos! Depois, é o toque da diferença, o pormenor, o
sentido original das novas propostas, a funcionar. Com a preocupação de
acrescentar sempre uma vertente cultural.
Este
ano, no mesmo ano em que completamos 20 anos de Policiário no PÚBLICO – o que
ocorrerá no próximo dia 1 de Julho -, a surpresa vem da iniciativa de uma
“competição presencial”, chamada “RAPIDINHA POLICIÁRIA – SEM PSEUDÓMINOS E SEM
JÚRI”.
Para concorrer torna-se obrigatório que
cada participante individual elabore um (e apenas um) problema policial, não
podendo exceder uma folha A4 escrita só de um lado, sem assinatura e
identificado apenas pelo título que o deverá encabeçar. O texto será
apresentado ao Secretariado do Torneio, dentro de um sobrescrito, o qual deverá
estar identificado exteriormente, esse sim, com o título do problema e o nome
do seu autor. Apenas o Secretariado terá conhecimento destes dados. Cada autor
deverá fazer-se acompanhar da respectiva solução, a qual manterá secreta e em
seu poder até ao final da prova. Após a entrega dos problemas, cada autor será
então chamado a solucionar um dos outros problemas a concurso, escolhido por
sorteio.
Cada confrade que comparecer vai
experimentar esta nova forma de competir e depois nos dirá como foi.
O
programa de todo o evento é o seguinte:
11h00 – 12h00 – Concentração
12h00 – Prova de Vinhos
13h00 – Almoço
14h30 – Homenagens da TPL
15h00 – Concurso “Rapidinha
Policiária”
As inscrições
deverão ser feitas até às 18h00 do dia 23 de Maio, para
qualquer dos seguintes contactos:
- Raposo & Lena: 966 173
648; Búfalos Associados: 966 435 564; Nove: 966 102 077.
Em boa verdade, da
TPL a única dúvida que se levanta, a cada ano de actividade que passa, é saber que
surpresa reserva a todos os participantes nos Convívios!
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