ESTÁ ENCERRADA A PROVA N.º 1
Encontram-se publicados todos os
resultados da prova n.º 1 do Campeonato Nacional de 2013, no blogue CRIME
PÚBLICO, que pode ser acedido, como já referimos, em
http://blogs.publico.pt/policiario.
Como é facilmente entendido, não
há hipóteses de fazermos a sua divulgação na nossa secção, dado o elevadíssimo
número de “detectives” que responderam à chamada, nada mais, nada menos do que 2
444.
A simples divulgação dos
pseudónimos ocuparia o espaço de várias semanas, como acontecia, de resto, no
início da secção, para desespero de muitos leitores que queriam mais casos
policiários para decifrar e menos listagens de nomes.
Portanto, se algum dos nossos
leitores não sabe ainda as suas pontuações, pode encontrá-las no blogue.
Entretanto, como foi publicado na
passada semana, são já conhecidos os confrontos para a eliminatória da Taça de
Portugal, em que estão envolvidos os “detectives” autores das melhores 512
soluções aos enigmas da prova n.º 1.
Este assunto, de resto, levanta
por vezes alguma controvérsia por causa dos critérios seguidos no seu
apuramento.
A selecção das soluções que fazem
com que os seus autores passem para a eliminatória seguinte da Taça de Portugal
é, por natureza, uma operação extremamente ingrata e susceptível de provocar
algumas injustiças.
Temos a consciência plena desse
facto e a circunstância de haver uma ausência de reclamações, não nos acalma a
sensação de podermos prejudicar alguns confrades. E essa sensação é ainda maior
quando temos de avaliar mais de dois milhares de soluções, para escolhermos de
entre elas, as melhores 512, sabendo que da nossa decisão depende a continuação
numa competição tão importante como a Taça de Portugal.
Apesar de tudo, será sempre a
nossa decisão que conta! A partir desta selecção tudo se vai decidir no “um
para um”, o que reduz consideravelmente a nossa margem de erro.
E para concluir a questão das
classificações, resta-nos a divulgação das soluções escolhidas como as melhores
e as mais originais, uma escolha sempre importante porque, em última análise,
pode decidir quem ganha uma competição, por ser critério privilegiado de
desempate:
Campeonato Nacional - 2013 –
Prova n.º 1
As melhores (Classificação DIC
ROLAND)
1.º Inspector Aranha – 5 pontos
2.º Detective Jeremias – 4 pontos
3.º Zé – 3 pontos
4.º Daniel Falcão – 2 pontos
5.º Rip Kirby – 1 ponto
As mais Originais
(Classificação MEDVET)
1.º Inspector Gigas – 5 pontos
2.º Arco da Velha – 4 pontos
3.º Troikosta – 3 pontos
4.º Panenka – 2 pontos
5.º Agente Linus – 1 ponto
Apenas uma chamada de atenção
para a integração do nome da nossa “detective” MEDVET, recentemente falecida,
designando a classificação das mais originais, uma situação, de resto, que nos
foi sugerida por muitos confrades.
Pensamos tratar-se de uma feliz
decisão, uma vez que a MEDVET era, para todos, a “rainha da originalidade”,
triunfando na generalidade das provas em que intervinha.
Agora, ambas classificações têm o
seu símbolo, que serão recordados por todos os “detectives” e leitores como
dois exemplos de qualidade e empenho. DIC ROLAND como um autor de excelentes
soluções, com um acentuado cuidado literário e MEDVET como uma “explosão” de
criatividade e engenho, produzindo soluções bastantes originais, em constante
renovação.
Cremos que as duas classificações
estão muito bem entregues a quem tanto fez por merecer a distinção.
CRITÉRIOS PARA AS
MELHORES E MAIS ORIGINAIS
Vem a talhe de foice, por
falarmos em factores que acrescentam alguma coisa à simples decifração dos
enigmas propostos, definirmos alguns critérios sobre as melhores e as mais
originais.
Uma das questões que os confrades
mais colocam é sobre o que conta efectivamente para que as soluções possam ser
consideradas melhores ou mais originais e terem direito aos pontos especiais.
Na realidade, não existe uma
resposta concreta, tanto mais que um critério de avaliação deste tipo tem
sempre uma componente elevada de subjectividade e até de humor do avaliador!
A questão das melhores soluções
será sempre relativa ao modo como as propostas de resolução dos enigmas vão
mais além daquilo que é pedido, com lógica e profundidade. Neste sentido, o
orientador avaliará o modo como é feita a abordagem e o desenvolvimento da investigação,
a par da sua correcção.
No que se refere à originalidade,
os factores aleatórios são muito mais relevantes. Uma solução muito original,
exótica, diferente, deixa de o ser a partir do momento em que é apresentada. Ou
seja, se um outro confrade apresentar uma solução semelhante à que outro ou ele
mesmo fizeram em momento anterior, a componente original já não existe.
Também no que se refere à
utilização de materiais, se passa o mesmo. Portanto, uma solução de grande
originalidade, à partida, pode ser, afinal, uma coisa já vista, já usada.
Portanto, se no caso das melhores
soluções, cada “detective” pode, com alguma certeza, desenvolver a sua
investigação para além do estritamente necessário e assim candidatar-se aos
pontos em disputa, no caso das originais será sempre muito mais imprevisto e
susceptível de já ter sido “inventado” aquilo que se pretende original!
Não podemos, pois, falar de
fórmulas.