Depois de sucessivas
eliminatórias, a Taça de Portugal entra numa nova fase, aproximando-se o
momento em que todas as decisões serão tomadas.
Tendo começado com um universo de
quase dois milhares e meio de “detectives”, eis-nos chegados aos derradeiros 64
candidatos a erguer o troféu.
Recordamos que até ao próximo dia
30, cada um destes confrades vai ter que decidir a passagem à eliminatória
seguinte com o seu opositor directo e marcar o seu lugar para o próximo
confronto, rumo ao título.
Como sempre, foi efectuado um sorteio
puro, em que todos entraram em absoluta igualdade, sendo encontrados os
seguintes confrontos:
TAÇA DE PORTUGAL – 2013
CONFRONTOS PARA A 5.ª ELIMINATÓRIA
Major Alvega – Custódio
Matarratos; Rui Pinho – Deco; Ribeiro Carvalho – Inspector Vitó; António Beja –
Verbatim; Bernie Leceiro – CR99; Vorsicht-25 – Carolina Pimpão; Fina Live – Zé;
Detective Matraquilho – Paulo; Vicktório – Miss Dárius; P Coruja – Detective
Cuecas; A Raposo & Lena – Detective Marosca; Tara Kali – Agente Guima;
Copus – Detective Jeremias; Bruna Amado – Allgarvio; Flo – Pikachu; Daniel
Falcão – Carreto Marrão; Búfalos Associados – Detective Bandoleiro; A A
Nogueira – Vamp 99; Abrótea – Nitrolino; Detective Popular – Karl Marques;
Agente Alturas – Inspector Boavida; Inspector Gigas – Monroe; Senhor Porco –
Detective Xá-Muteba; Mister H – Axiliano; Shol – Mário Luz; Betty Pipe –
Inspector Aranha; Luís Holmes – Inspector Pi; Inspector Ulmeiro – Rip Kirby;
Ego – Regola; Académico – Sentinela; Agente Zeferino - Dr. Kildare e Cuore Dolce – Detective
Ventoinha.
Aquela que o nosso querido e
saudoso Sete de Espadas designava como a “D. Sorte” não foi madrasta, à
primeira vista, para nenhum dos maiores candidatos à vitória na competição, não
os colocando em rota de colisão. Não significa isso, no entanto, que alguém
possa repousar “à sombra da bananeira”, porque no Policiário nunca houve, nem
haverá, favoritos a 100%, nem vitórias antecipadas. Aliás, numa competição com
as características da Taça de Portugal, em que cada nível é superado em
confronto directo, todas as surpresas são possíveis e um momento de menor
acerto ou empenho, pode deitar todas as expectativas por terra.
A competição começa a aquecer e
as células cinzentas dos nossos “detectives”, também dão sinais de estarem a
caminho do máximo, pelo que apenas nos resta aguardar pelas respostas que vão
ser dadas por todos.
A “D. Sorte” fez o seu trabalho
no sorteio e não terá mais nada para fazer, porque no Policiário essa senhora
não tem lugar. Aqui, ninguém pode ganhar por sorte, podemos garantir!
Por isso, não desejamos aos
nossos “detectives” que tenham “boa sorte”, mas sim que façam um “bom trabalho”,
com “boas deduções”!
M. CONSTANTINO TEM
NOVO LIVRO
Tal como foi anunciado, o confrade
M Constantino lançou um novo livro dedicado à problemística policiária,
“Memórias de Desafios Intelectuais – Enigmas Policiários (1945-2011)” que viu a
luz do dia no decorrer do IX Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade, que
se realizou no passado dia 2 de Junho, em Sintra.
Tratando-se de um dos maiores
vultos policiários, autor de uma obra vasta, que inclui inúmeros estudos e
ensaios sobre a temática policial, a maior parte dos quais publicados pela
Associação Policiária Portuguesa (APP), de que foi destacado dirigente, indiscutivelmente
o melhor produtor de enigmas, detentor de inúmeros títulos e troféus,
conquistados ao longo de mais de sete décadas de actividade, o livro agora
publicada criou uma elevada expectativa, que não saiu defraudada.
Ao longo de 310 páginas, o
confrade natural de Almeirim, onde reside, traz-nos desafios que foi elaborando
e publicando, alguns com aquele que é, para muitos dos seus admiradores, o
personagem mais emblemático da sua obra, o Avô Palaló, um ribatejano muito determinado
e sábio, uma sabedoria que, tal como Saramago referia sobre o seu próprio avô,
lhe advinha da experiência vivida e da maneira de observar e sentir as coisas.
Aliás, Saramago confessava que o
seu avô era a pessoa mais sábia que ele conhecera e se M Constantino não o
disse explicitamente do seu Avô Palaló, o modo como a ele se refere em todas as
ocasiões, não deixa margem para muitas dúvidas.
Escreve-se na apresentação do
livro que “Sete de Espadas (o saudoso Manuel José Lattas) escreveu em Outubro de
1976 na revista “Quebra-Tolas” na apresentação de um trabalho do autor, que nos
últimos anos da década de 40 e pelos anos 50 quase todas as secções publicavam
problemas seus, terminando por afirmar ‘foi o homem quer mais ideias esbanjou
sobre temas policiais que dariam bons contos’”.
Uma vez mais, o Sete de Espadas
definiu com precisão aquilo que era uma realidade incontornável. M.
Constantino, com a sua característica natural de não olhar a nada, quando se
tratava de fornecer um problema policial assim que lhe era pedido, nunca
defraudando as expectativas, acabava por “gastar” ideias excelentes em
problemas que eram publicados em jornais regionais, de pequena tiragem,
dirigidos a um número irrisório de confrades.
Alguns desses desafios,
autênticas pérolas da arte de bem elaborar problemas policiais, estão neste
livro, que merece, sem qualquer sombra de dúvida, uma leitura muito atenta de
todos. Uns, para reverem e chamarem memórias passadas, outros com o olhar
próprio de uma “descoberta”.
Mas com uma certeza: Ninguém
ficará indiferente!
Para mais informações sobre este
livro, o blogue Policiário de Bolso, em http://policiariodebolso.blogspot.pt
ou o endereço do confrade Inspector Aranha, d.cabral@sapo.pt,
dão a resposta.
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