sábado, 12 de abril de 2014

OUTROS TEMPOS... BONS TEMPOS?

Há uns anitos atrás, as coisas eram assim mesmo...
Encontrámos por acaso esta foto e resolvemos partilhá-la...

O INSPECTOR FIDALGO COM AS SUAS "DORES DE CABEÇA"

Parece ser coisa do passado longínquo para a malta da era do digital, do e-mail e afins, mas a imagem é do tempo em que as soluções aos nossos enigmas e torneios eram feitas em papel!

E o orientador ia ao PÚBLICO buscar "paletes" de cartas e postais, que os CTT faziam o favor de deixar ir em caixas, ou então era o cabo dos trabalhos! Havia cartas que estavam mal endereçadas, mas bastava haver a palavra Policiário, ia parar ao jornal, nem que fosse Policiário-Lisboa!

Depois, era a trabalheira de abrir as cartas, seleccioná-las por assuntos, por provas, etc, encontrar o tempo para ler tudo muito direitinho, com o mínimo de erros que fosse possível e depois, "à mãozinha" que nesses tempos não havia "exel" organizar classificações de mais de um milhar de "detectives"...

Bons tempos esses?


3 comentários:

Anónimo disse...

Um toque de humor do Luís Pessoa. Devia ser uma boa empreitada, mesmo ler hoje o que escrevemos já deve ser.
Abraço do Deco

Anónimo disse...

Imaginar toneladas de papel em cad problema é obra. Devemos issoa ao Inspectro Fidalgo. Obrigado por manter o Policiário
Carlos Figueiras

Anónimo disse...


Mais de vinte anos a receber soluções (refiro-me apenas à Secção do Público. Milhares, muitos milhares... De facto toneladas, como disse o contrade Carlos Figueiras.
A propósito, ocorrem-me dois brevíssimos comentários.
Primeiro:
De reconhecimemto e apreço ao Luis Pessoa pelo seu verdadeiramente inestimável trabalho desenvolvido em prol do policiário. Poderão todos avaliar o que é ler, reler e classificar muitas centenas de soluções em cada jornada (quanta horas de trabalho mensal roubados ao lazer e à família) - quando é certo que algumas chegam a ter dez, quinze páginas? Ui, se fazer apenas uma às vezes já leva tanto tempo...

Segundo:
Claro que é impossível arquivá-las, como é compreensível. Mas quantas delas, ao longo dos tempos,pela sua excepcional qualidade técnica, literária, de originalidade (neste capítulo coisas interessantíssimas...)não teriam merecido preservação e arquivamento num condigno Museua da Problemistica Policiária Portuguesa - pelo qual o nosso Amigo Jartur, qual D. Quixote, vem lutando?

Desculpem-me, às vezes dá-me para devaneios idealistas...

"Inspector Aranha"