O
MISTÉRIO DO CADÁVER NA PRAIA
Um
cadáver encontrado na praia depois de uma noite de copos a as suspeitas
levantadas contra os seus parceiros de noitada, são o mote para mais um desafio
de resposta múltipla, desta feita de autoria de Bimba.
Verdadeiramente,
entramos numa das derradeiras “curvas” que antecede a recta final das
competições desta época, razão mais do que suficiente para que todos os
“detectives” apurem todos os seus sentidos para evitarem surpresas
desagradáveis, leia-se, perca de pontos preciosos.
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2018
PROVA
N.º 9 – PARTE II
“CADÁVER
NA PRAIA” – ORIGINAL DE BIMBA
O
corpo estava de bruços, assente na areia há pelo menos duas horas, quando
ocorreu a maré baixa. No local onde estava, não poderia deslocar-se muito, uma
vez que havia rochas em todos os lados, formando uma espécie de caixa com fundo
arenoso e paredes de rocha que, no entanto, deixavam entrar e sair a água do
mar. Parecia ser de um homem de meia-idade, cabelo grisalho ralo.
Rapidamente
o agente da Polícia Marítima conseguiu reunir quatro suspeitos, precisamente os
que foram captados por câmaras de vigilância de estabelecimentos comerciais da
zona, que os detectaram na companhia da vítima durante a noite e princípio de
madrugada, em curtas deslocações de bar para bar.
Por
causa das marés e do estado da vítima, a autópsia viria a situar a hora da
morte com muita segurança, por volta das duas da madrugada e com esse dado e os
depoimentos prestados pelos suspeitos, o agente procurava decifrar este caso.
Depoimento
do José: Andei nos copos com ele, com o Carlos, o Paulo e o Luís. É só uma
forma de dizer porque eu não bebi, tenho estado um bocado avariado “das
entranhas” e acabei mesmo por ir às urgências do hospital esta madrugada.
Consideraram que não era urgente e passei lá uma série de horas, entre a 1.30 e
as 6.00, como podem ver neste comprovativo que me passaram lá (exibiu o
comprovativo da hora de entrada nas urgências e de saída, que o agente
confirmou com os serviços médicos). Receitaram-me uns comprimidos e queriam que
eu tomasse um remédio lá, mas como não estava sóbrio, tive de esperar aquele
tempo todo. Quando me livrei daquilo, passei pela praia e foi quando dei com o
António naquele estado, afogado, com os olhos muito abertos a fitarem-me.
Horrível. Vi logo que estava morto e chamei a Polícia Marítima.
Depoimento
de Carlos: Não sei de nada, andámos todos nos copos até perto da 1.20, mais
coisa menos coisa, quando o José disse que ia para o hospital e deixou o grupo.
Como eu tinha de me apresentar hoje cedo no Tribunal, andei por aí e pela madrugada
passei pela praia e notei a confusão que por lá andava, com o achado do
António. Não tenho álibi para depois da 1.45, mais ou menos, quando deixei os
outros.
Depoimento
de Paulo: Fui eu que chamei a Polícia Marítima por o António estar morto na
praia, meio coberto de areia. Vi logo que tinha uma ferida feia no rosto,
provavelmente feita na queda e que estava morto, isso tenho a certeza. Estava
com os copos, como todos os outros e não me apercebi de nada mais.
Depoimento
de Luís: Eu estava bêbado de todo. Não sei o que se passou depois da 1.00, mais
ou menos. Tenho uma ideia muito ténue de que cada um de nós foi para seu lado e
não nos reencontrámos mais, mas certezas não tenho. Sei que acordei hoje de
manhã com a Polícia a bater-me á porta e cá estou. Disseram-me que o António
apareceu morto, afogado no mar, coitado. Se calhar escorregou ou coisa assim,
não sei…
O
agente da Polícia Marítima confirmou que a chamada telefónica que denunciou a
situação foi feita de um telemóvel registado em nome do Paulo e que foi ele que
se identificou como sendo o autor do telefonema. A causa da morte não foi
afogamento mas sim uma pancada violenta de objecto contundente na fronte, que
apesar das diligências não foi encontrado. Sem margem para qualquer dúvida,
fora agredido e atirado para aquele local, ficando de bruços a flutuar, até a
retirada da água o ter depositado em cima da areia.
O
agente questionava-se sobre quem seria o responsável, afastada que estava a
possibilidade de haver conivências:
A-
O
Luís;
B-
O
Paulo;
C-
O
Carlos;
D-
O
José.
E
pronto.
Depois
de apresentado o caso, resta aos nossos “detectives” indicarem qual a letra
correspondente ao responsável pela morte do companheiro de copos,
impreterivelmente até ao próximo dia 31 do corrente mês de Outubro, podendo
usar um dos seguintes meios:
- Pelo Correio para Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109
MARINHAIS;
- Por e-mail para pessoa_luis@hotmail.com;
lumagopessoa@gmail.com;
luispessoa@sapo.pt.
- Por entrega em mão ao coordenador
da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!
TAÇA
DE PORTUGAL
O
sorteio dos quartos de final veio a determinar confrontos de enorme valia e
incerteza quanto ao desfecho da eliminatória, uma vez que coloca frente a
frente vencedores e finalistas de outras edições, o que nos dá a certeza de
estarmos perante “especialistas” no um contra um!
Vejamos
os confrontos que a D. Sorte, essa “instituição” de que falava o saudoso Sete
de Espadas, escolheu:
PAULO
– INSPECTOR BOAVIDA
ZÉ
– BÚFALOS ASSOCIADOS
MISTER
H – DETECTIVE JEREMIAS
X.
BOAVISTA – DANIEL FALCÃO
Com
este rol de confrades e com estes confrontos, será caso para parafrasearmos um
conhecido futebolista que dizia que “prognósticos, só no fim do jogo!”.
Aguardamos
com ansiedade para sabermos quem se vai apresentar no sorteio das meias finais!
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