domingo, 14 de outubro de 2018

POLICIÁRIO 1419




O MISTÉRIO DO CADÁVER NA PRAIA

Um cadáver encontrado na praia depois de uma noite de copos a as suspeitas levantadas contra os seus parceiros de noitada, são o mote para mais um desafio de resposta múltipla, desta feita de autoria de Bimba.
Verdadeiramente, entramos numa das derradeiras “curvas” que antecede a recta final das competições desta época, razão mais do que suficiente para que todos os “detectives” apurem todos os seus sentidos para evitarem surpresas desagradáveis, leia-se, perca de pontos preciosos.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2018
PROVA N.º 9 – PARTE II
“CADÁVER NA PRAIA” – ORIGINAL DE BIMBA

O corpo estava de bruços, assente na areia há pelo menos duas horas, quando ocorreu a maré baixa. No local onde estava, não poderia deslocar-se muito, uma vez que havia rochas em todos os lados, formando uma espécie de caixa com fundo arenoso e paredes de rocha que, no entanto, deixavam entrar e sair a água do mar. Parecia ser de um homem de meia-idade, cabelo grisalho ralo.
Rapidamente o agente da Polícia Marítima conseguiu reunir quatro suspeitos, precisamente os que foram captados por câmaras de vigilância de estabelecimentos comerciais da zona, que os detectaram na companhia da vítima durante a noite e princípio de madrugada, em curtas deslocações de bar para bar.
Por causa das marés e do estado da vítima, a autópsia viria a situar a hora da morte com muita segurança, por volta das duas da madrugada e com esse dado e os depoimentos prestados pelos suspeitos, o agente procurava decifrar este caso.
Depoimento do José: Andei nos copos com ele, com o Carlos, o Paulo e o Luís. É só uma forma de dizer porque eu não bebi, tenho estado um bocado avariado “das entranhas” e acabei mesmo por ir às urgências do hospital esta madrugada. Consideraram que não era urgente e passei lá uma série de horas, entre a 1.30 e as 6.00, como podem ver neste comprovativo que me passaram lá (exibiu o comprovativo da hora de entrada nas urgências e de saída, que o agente confirmou com os serviços médicos). Receitaram-me uns comprimidos e queriam que eu tomasse um remédio lá, mas como não estava sóbrio, tive de esperar aquele tempo todo. Quando me livrei daquilo, passei pela praia e foi quando dei com o António naquele estado, afogado, com os olhos muito abertos a fitarem-me. Horrível. Vi logo que estava morto e chamei a Polícia Marítima.
Depoimento de Carlos: Não sei de nada, andámos todos nos copos até perto da 1.20, mais coisa menos coisa, quando o José disse que ia para o hospital e deixou o grupo. Como eu tinha de me apresentar hoje cedo no Tribunal, andei por aí e pela madrugada passei pela praia e notei a confusão que por lá andava, com o achado do António. Não tenho álibi para depois da 1.45, mais ou menos, quando deixei os outros.
Depoimento de Paulo: Fui eu que chamei a Polícia Marítima por o António estar morto na praia, meio coberto de areia. Vi logo que tinha uma ferida feia no rosto, provavelmente feita na queda e que estava morto, isso tenho a certeza. Estava com os copos, como todos os outros e não me apercebi de nada mais.
Depoimento de Luís: Eu estava bêbado de todo. Não sei o que se passou depois da 1.00, mais ou menos. Tenho uma ideia muito ténue de que cada um de nós foi para seu lado e não nos reencontrámos mais, mas certezas não tenho. Sei que acordei hoje de manhã com a Polícia a bater-me á porta e cá estou. Disseram-me que o António apareceu morto, afogado no mar, coitado. Se calhar escorregou ou coisa assim, não sei…
O agente da Polícia Marítima confirmou que a chamada telefónica que denunciou a situação foi feita de um telemóvel registado em nome do Paulo e que foi ele que se identificou como sendo o autor do telefonema. A causa da morte não foi afogamento mas sim uma pancada violenta de objecto contundente na fronte, que apesar das diligências não foi encontrado. Sem margem para qualquer dúvida, fora agredido e atirado para aquele local, ficando de bruços a flutuar, até a retirada da água o ter depositado em cima da areia.
O agente questionava-se sobre quem seria o responsável, afastada que estava a possibilidade de haver conivências:
A-    O Luís;
B-    O Paulo;
C-    O Carlos;
D-    O José.


E pronto.
Depois de apresentado o caso, resta aos nossos “detectives” indicarem qual a letra correspondente ao responsável pela morte do companheiro de copos, impreterivelmente até ao próximo dia 31 do corrente mês de Outubro, podendo usar um dos seguintes meios:
  - Pelo Correio para Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS;
- Por entrega em mão ao coordenador da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!



TAÇA DE PORTUGAL

O sorteio dos quartos de final veio a determinar confrontos de enorme valia e incerteza quanto ao desfecho da eliminatória, uma vez que coloca frente a frente vencedores e finalistas de outras edições, o que nos dá a certeza de estarmos perante “especialistas” no um contra um!
Vejamos os confrontos que a D. Sorte, essa “instituição” de que falava o saudoso Sete de Espadas, escolheu:

PAULO – INSPECTOR BOAVIDA
ZÉ – BÚFALOS ASSOCIADOS
MISTER H – DETECTIVE JEREMIAS
X. BOAVISTA – DANIEL FALCÃO

Com este rol de confrades e com estes confrontos, será caso para parafrasearmos um conhecido futebolista que dizia que “prognósticos, só no fim do jogo!”.
Aguardamos com ansiedade para sabermos quem se vai apresentar no sorteio das meias finais!

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