COMPETIÇÕES
MAIS PRÓXIMAS DO FIM
As
soluções dos enigmas da prova n.º 8 e a notícia de que vamos poder publicar no
blogue Crime Público todos os contos premiados no concurso “Um Caso Policial em
Gaia”, levado a cabo pelo confrade Inspector Boavida no jornal “Audiência
Grande Porto”, fazem a nossa secção desta semana.
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2018
SOLUÇÕES
DA PROVA N.º 8
1.
O
“fio da meada” a que o Inspetor Sousa Pinto se estava a referir, são os 7 selos
do Apocalipse, descritos na Bíblia no Livro do Apocalipse 6, 7 e 8 (seguimos a
edição da Difusora Bíblica 19ª edição). Os 4 primeiros selos são os chamados 4
cavaleiros do Apocalipse. O Inspetor Sousa Pinto e a Polícia Judiciária já
tinham chegado à conclusão que estavam perante um assassino em série que estava
obcecado com o Livro do Apocalipse e os chamados 4 cavaleiros do Apocalipse.
Eles não estavam a perceber o que se seguiu, porquê aqueles outros dois
homicídios?
2.
O
5º selo é descrito no Apocalipse 6: 9-11 como segue:
“Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo
do altar as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus
e do testemunho que deram.
Eles clamavam em alta voz: Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue? Então cada um deles recebeu uma veste branca, e foi-lhes dito que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles.”
Eles clamavam em alta voz: Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue? Então cada um deles recebeu uma veste branca, e foi-lhes dito que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles.”
É aqui neste ponto que o Inspetor Sousa Pinto
liga o “fio da meada”: 5º homicídio corresponde ao 5º selo. Sem dúvida! O morto
do mosteiro de Amarante, um religioso
que também estava nu por baixo, apenas vestido com uma comprida bata branca por
cima do corpo corresponde perfeitamente ao 5º selo.
3.
O
6º selo é assim relatado no Apocalipse 6: 12:
“Quando abriu o sexto selo, sobreveio um
grande tremor de terra…”.
Está
explicado o local do homicídio junto à tela de João Glama, conhecida pelo nome
“O terramoto de 1755”.
4.
O
7º selo no Apocalipse 8:1 diz assim:
“Quando
Ele abriu o sétimo selo, fez-se no Céu um silêncio de cerca de meia hora…”.
O
Inspetor Sousa Pinto ligou imediatamente esta frase, que ele já tinha lido na
Bíblia, pois já andava desconfiado deste “fio da meada” ligado aos 7 selos do
Apocalipse, ao Parque do Silêncio dos Olivais e que aí o assassino iria tentar
cometer o seu 7º homicídio. Iria tentar apanhá-lo em flagrante delito.
5.
Se
não o conseguissem apanhar continuariam a tentar obstar a concretização do
assassínio ligado a este sétimo selo do Apocalipse a que se seguiriam as sete
trombetas tocadas por sete anjos (Apocalipse 8 e 9).
PARTE
II – “A VIAGEM DE VERBATIM” – de ZÉFREY
Hipótese
certa: D – Todas estão certas.
O
confrade Pedro Paulo Faria, recentemente falecido, residia em Alfragide e desde
a primeira hora aderiu ao Policiário do PÚBLICO. Inicialmente usou o pseudónimo
de NOVE, que nas suas próprias palavras significava que ele era um misto de
NOvo (no Policiário) e VElho (na idade de se iniciar nesta actividade), o que
resultava em NOVE.
Mais
tarde optou por alterar para VERBATIM, que usou até ao seu falecimento,
inclusivamente nos problemas que assinou esta época e que foram publicados
integrando a prova n.º 4.
Este
senhor do Policiário, grande produtor e decifrador, foi também um conviva de
excelência, integrando tertúlias policiárias e organizando convívios em
conjunto com outros confrades.
Encontra-se,
certamente, muito bem acompanhado de todos os “detectives” que o antecederam e
o esperaram ansiosamente, como farão, todos, quando chegar a hora de cada
confrade e amigo chegar àquela estação mágica.
CONCURSO DE CONTOS POLICIAIS
“UM CASO POLICIAL EM GAIA”
Após termos publicado a notícia que abaixo de reproduz,
podemos anunciar que vamos proceder à publicação dos escritos premiados, no
nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario,
dentro em breve, por especial deferência do confrade Inspector Boavida, a quem
agradecemos a cedência:
O
DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 1 de Novembro de 2017 divulgou os resultados do
concurso de contos “Um Caso Policial em Gaia”, a que demos o devido relevo e
divulgação ao longo do prazo para apresentação dos trabalhos. Eis o teor da
notícia:
“ LUÍS PESSOA É O GRANDE
VENCEDOR DO CONCURSO DE CONTOS. Luís Pessoa, contista, ensaísta, produtor de
enigmas, amante e divulgador da escrita policial, animador da secção Policiário
da edição dominical do jornal Público, rubrica que mantém viva há mais de vinte
e cinco anos, é o grande vencedor do Concurso de Contos “Um Caso Policial em
Gaia”. Nos lugares seguintes, posicionaram-se os concorrentes Rigor Mortis,
António Raposo e António Jesus de Serra Nunes, por esta ordem, com os contos
“Cruzeiro no Rio Douro”, “O Roubo da Abelha Gaia” e “Assalto ao Banco”,
respetivamente. Recordamos, entretanto, que o Júri distinguiu ainda com menções
honrosas os concorrentes Madame Eclética e Daniel Gomes, com os contos “Uma
Noite no Convento” e “Viagem de Teleférico”, respetivamente. No caso do grande
vencedor, para além do respetivo troféu, conquistou também o direito à
publicação do seu conto nas páginas do AUDIÊNCIA GP”.
Na notícia ficou a faltar o título do
conto vencedor, “Sol de Inverno”, que começou a ser publicado, em partes devido
à sua extensão (recordamos que os regulamentos não definiam um limite máximo de
páginas), no blogue Local do Crime.
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