domingo, 21 de outubro de 2018

POLICIÁRIO 1420




COMPETIÇÕES MAIS PRÓXIMAS DO FIM

As soluções dos enigmas da prova n.º 8 e a notícia de que vamos poder publicar no blogue Crime Público todos os contos premiados no concurso “Um Caso Policial em Gaia”, levado a cabo pelo confrade Inspector Boavida no jornal “Audiência Grande Porto”, fazem a nossa secção desta semana.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2018
SOLUÇÕES DA PROVA N.º 8

1.      O “fio da meada” a que o Inspetor Sousa Pinto se estava a referir, são os 7 selos do Apocalipse, descritos na Bíblia no Livro do Apocalipse 6, 7 e 8 (seguimos a edição da Difusora Bíblica 19ª edição). Os 4 primeiros selos são os chamados 4 cavaleiros do Apocalipse. O Inspetor Sousa Pinto e a Polícia Judiciária já tinham chegado à conclusão que estavam perante um assassino em série que estava obcecado com o Livro do Apocalipse e os chamados 4 cavaleiros do Apocalipse. Eles não estavam a perceber o que se seguiu, porquê aqueles outros dois homicídios?

2.      O 5º selo é descrito no Apocalipse 6: 9-11 como segue:
Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que deram.
Eles clamavam em alta voz: Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue? Então cada um deles recebeu uma veste branca, e foi-lhes dito que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles.”  
É aqui neste ponto que o Inspetor Sousa Pinto liga o “fio da meada”: 5º homicídio corresponde ao 5º selo. Sem dúvida! O morto do mosteiro de Amarante, um religioso que também estava nu por baixo, apenas vestido com uma comprida bata branca por cima do corpo corresponde perfeitamente ao 5º selo.

3.      O 6º selo é assim relatado no Apocalipse 6: 12:
 “Quando abriu o sexto selo, sobreveio um grande tremor de terra…”.
Está explicado o local do homicídio junto à tela de João Glama, conhecida pelo nome “O terramoto de 1755”.

4.      O 7º selo no Apocalipse 8:1 diz assim:
“Quando Ele abriu o sétimo selo, fez-se no Céu um silêncio de cerca de meia hora…”.
O Inspetor Sousa Pinto ligou imediatamente esta frase, que ele já tinha lido na Bíblia, pois já andava desconfiado deste “fio da meada” ligado aos 7 selos do Apocalipse, ao Parque do Silêncio dos Olivais e que aí o assassino iria tentar cometer o seu 7º homicídio. Iria tentar apanhá-lo em flagrante delito.
5.      Se não o conseguissem apanhar continuariam a tentar obstar a concretização do assassínio ligado a este sétimo selo do Apocalipse a que se seguiriam as sete trombetas tocadas por sete anjos (Apocalipse 8 e 9).

PARTE II – “A VIAGEM DE VERBATIM” – de ZÉFREY

Hipótese certa: D – Todas estão certas.
O confrade Pedro Paulo Faria, recentemente falecido, residia em Alfragide e desde a primeira hora aderiu ao Policiário do PÚBLICO. Inicialmente usou o pseudónimo de NOVE, que nas suas próprias palavras significava que ele era um misto de NOvo (no Policiário) e VElho (na idade de se iniciar nesta actividade), o que resultava em NOVE.
Mais tarde optou por alterar para VERBATIM, que usou até ao seu falecimento, inclusivamente nos problemas que assinou esta época e que foram publicados integrando a prova n.º 4.
Este senhor do Policiário, grande produtor e decifrador, foi também um conviva de excelência, integrando tertúlias policiárias e organizando convívios em conjunto com outros confrades.
Encontra-se, certamente, muito bem acompanhado de todos os “detectives” que o antecederam e o esperaram ansiosamente, como farão, todos, quando chegar a hora de cada confrade e amigo chegar àquela estação mágica.

CONCURSO DE CONTOS POLICIAIS
“UM CASO POLICIAL EM GAIA”

Após termos publicado a notícia que abaixo de reproduz, podemos anunciar que vamos proceder à publicação dos escritos premiados, no nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario, dentro em breve, por especial deferência do confrade Inspector Boavida, a quem agradecemos a cedência:

 O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 1 de Novembro de 2017 divulgou os resultados do concurso de contos “Um Caso Policial em Gaia”, a que demos o devido relevo e divulgação ao longo do prazo para apresentação dos trabalhos. Eis o teor da notícia:
“ LUÍS PESSOA É O GRANDE VENCEDOR DO CONCURSO DE CONTOS. Luís Pessoa, contista, ensaísta, produtor de enigmas, amante e divulgador da escrita policial, animador da secção Policiário da edição dominical do jornal Público, rubrica que mantém viva há mais de vinte e cinco anos, é o grande vencedor do Concurso de Contos “Um Caso Policial em Gaia”. Nos lugares seguintes, posicionaram-se os concorrentes Rigor Mortis, António Raposo e António Jesus de Serra Nunes, por esta ordem, com os contos “Cruzeiro no Rio Douro”, “O Roubo da Abelha Gaia” e “Assalto ao Banco”, respetivamente. Recordamos, entretanto, que o Júri distinguiu ainda com menções honrosas os concorrentes Madame Eclética e Daniel Gomes, com os contos “Uma Noite no Convento” e “Viagem de Teleférico”, respetivamente. No caso do grande vencedor, para além do respetivo troféu, conquistou também o direito à publicação do seu conto nas páginas do AUDIÊNCIA GP”.

Na notícia ficou a faltar o título do conto vencedor, “Sol de Inverno”, que começou a ser publicado, em partes devido à sua extensão (recordamos que os regulamentos não definiam um limite máximo de páginas), no blogue Local do Crime.


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