segunda-feira, 25 de maio de 2009
HOMENAGEM
V CONVÍVIO DA TERTÚLIA POLICIÁRIA DA LIBERDADE
Cabanas de Viriato, 17 de Maio
HOMENAGEM SURPRESA A GUSTAVO BAROSA (ZÉ-VISEU)- (Texto lido pelo confrade NOVE)
Álacre.
É um adjectivo que cola muito bem ao professor de português Gustavo Barosa, adjectivo esse que já usei para outro policiarista emérito, o saudoso Sete de Espadas.
E álacre porquê?
Porque toda a gente que contacte com o Gustavo Barosa, ou o Zé-Viseu, depressa nota estar perante uma pessoa entusiasmada por aquilo que faz, uma pessoa viva, curiosa e atenta, que contagia os que lhe estão próximos.
Empenhado é outro adjectivo que lhe assenta às mil maravilhas. O que se propõe fazer é para ser feito e bem.
Não admira por isso que se mostre, nas provas policiárias, um concorrente temível. Um mero exercício lúdico-cultural não lhe diminui o empenho. (Deve estar-lhe na massa do sangue, porque, quando tive de o enfrentar numa eliminatória, não me poupou… e já era meu amigo!)
Um homem assim não se limitou, já se vê, a ser um bom professor de português e francês. Fez jornalismo escrito e radiofónico, teatro e música. Dedica-se ao policiarismo, à investigação automobilística, lê muito, nunca deixa de ouvir música e ainda guarda tempo para a banda desenhada e a pesca desportiva. Tudo isto com uma grande entrega à família e aos amigos, sem prejuízo de um grito, sempre pronto, a favor da liberdade.
Foi dele que escutei a forma mais concisa e bem cunhada sobre a decifração de problemas policiais: um desporto mental que obriga a ler e a escrever bem, a pesquisar muito e a pensar bastante!
Mas não é tudo!
O nosso caro Gustavo Barosa também tem sabido suster, corajosa e aplicadamente, traiçoeiras arremetidas contra a sua saúde, para, sem desfalecimento, se nos apresentar, como sempre, álacre e empenhado.
Um verdadeiro exemplo.
É, portanto, uma honra para Tertúlia Policiária da Liberdade poder homenagear um confrade da estatura de Zé-Viseu.
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