sexta-feira, 30 de abril de 2010

RESULTADOS DA PROVA N.º 3

Agora é certo e seguro:

Mais logo, por volta da meia-noite, estarão AQUI disponíveis os resultados da Prova n.º 3 do Campeonato Nacional desta época.

Até logo!

OS RESULTADOS!

Estamos no fim de mais um mês, o de Abril, tempo de pensarmos nas classificações da prova n.º 3 do Campeonato Nacional.

Pois é, estamos a ultimar todos os dados para que seja possível, HOJE MESMO, termos aqui as resultados de mais uma maratona!

Mais logo, ASSIM ESPERAMOS, as emoções e ansiedades na procura das nossas prestações policiárias, vão passar por aqui.

Bons resultados, caríssimos confrades!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

REGULAMENTO DE PRODUÇÃO

CAMPEONATO NACIONAL DE PRODUÇÃO

REGULAMENTO

1. Todas as produções tradicionais (10) que sejam publicadas como provas do CN ficarão automaticamente apuradas para o Campeonato Nacional de Produções (CNP).

2. Para o efeito, todos os candidatos a produzirem desafios para o CN podem desde já enviar as suas propostas, acompanhadas da respectiva solução, não havendo prazo limite para o seu envio.

3. Cada produção não poderá ter mais de 6500 caracteres, com espaços, e deverão ser enviadas preferencialmente em CD-ROM, DVD ou por e-mail, neste caso para o endereço pessoa_luis@hotmail.com.

4. Cada produtor pode enviar os desafios que entender, mas apenas poderá ser publicado um de cada produtor, se este for simultaneamente concorrente em decifração.

5. A classificação final do CNP será estabelecida pelo somatório dos pontos a atribuir pelos decifradores que respondam a todas as provas.

6. Os produtores têm direito a voto, desde que cumpram com o número anterior.

7. Serão atribuídos os seguintes prémios: Troféu para o Campeão Nacional de Produção; Taças do 2º ao 5º lugar; Medalhas para os restantes.

8. Os problemas de escolha múltipla (10) não poderão ter mais de 5000 caracteres e cumprirem com o ponto 3 e 4, sendo cada um premiado com uma medalha.

9. Todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o estabelecido no último ponto do Regulamento do CN.

PRODUÇÕES

Renovamos o apelo aos nossos confrades: Não pode haver torneios sem problemas, produzam!

Parece um slogan de um governo a apelar a uma maior produtividade, mas não é o caso!

Nos últimos tempos, alguns confrades fizeram-nos chegar problemas, que agradecemos vivamente, mas não são suficientes para podermos fazer uma selecção.

Com toda a franqueza, perguntamos por onde andam os "fabricantes de enigmas" que nos deixavam dilemas terríveis, na hora de escolher?

Será desta que vão saír das gavetas os famosos escritos que muitos se lamentavam não poderem ver a luz do dia por não haver onde publicar?

Embora com cepticismo, queremos acreditar que sim!...

domingo, 25 de abril de 2010

Policiário 979

Neste Abril de “águas mil”, depois das emoções das últimas semanas e enquanto aguardamos pela publicação dos resultados da prova n.º 3, que irão surgir no nosso blogue Crime Público (http://blogs.publico.pt/policiario) dentro em breve, vamos relaxar um pouco, com alguns apontamentos sobre efemérides policiárias deste mês.


JACQUES FUTRELL





O mês de Abril fica marcado na vida do escritor norte-americano Jacques Futrelle, uma vez que nasceu no dia 9, do ano de 1875 e morreu a 15, do ano de 1912, em pleno Atlântico, vítima do naufrágio do célebre Titanic, portanto, aos 37 anos de idade.
A sua morte trágica, na viagem inaugural do mais poderoso e luxuoso navio jamais construído, pôs termo à ascensão de um escritor apontado como uma das mentes mais brilhantes do romance policial, de quem muito se esperava.
O seu principal detective foi o Professor Augustus S. F. X. Van Dusen, mais conhecido como a “Máquina Pensante”, que protagonizou as histórias mais famosas, em cerca de 50 contos, uma novela e um romance.
O seu conto mais famoso é, sem dúvida, “O Problema da Cela n.º 13”, em que, curiosamente, não há crime nem mistério a sério! Na verdade, tudo começa num desafio lançado pela Máquina Pensante a um grupo de amigos, em como era capaz de fugir do “corredor da morte” de uma penitenciária de alta segurança, em apenas uma semana, pedindo apenas, à entrada, sapatos bem engraxados, pó para lavagem dos dentes, uma nota de 5 dólares e duas de 10!
Sem qualquer crime nem mistério, uma vez que todos os leitores já sabiam o que ia acontecer, Futrelle desenvolveu uma série de situações interessantes que conduziram a uma resolução correcta da situação, cumprindo a Máquina Pensante a missão a que se propôs.
Tratando-se de um seguidor dos mistérios brilhantemente expostos por Edgar Allan Poe, Futrell não teve tempo para colocar em letra de forma toda a imaginação e talento que se lhe adivinhavam. Não conseguindo trepar à galeria dos “deuses” do policial e do mistério, garantiu, claramente, um lugar de destaque numa segunda linha de “imortais”.


S. S. VAN DINE




Em 1939, dia 11, morreu em Nova Iorque, Wilard Huntington Wright, um norte-americano crítico literário no “Times” de Los Angeles, com vastas competências em antropologia, etnografia e arte. Nascido em Charlottesville a 15 de Outubro de 1888, não foi por essa sua faceta que ficou conhecido e hoje é lembrado, mas sim por ser um dos mais brilhantes escritores policiais da sua geração, depois de, em 1926 e na sequência de prolongada convalescença, ter lido imensa documentação sobre criminologia e ficção policial, que serviu para escrever “O Caso Benson”, a que se seguiu, em 1927, “A Morte da Canária”, um enorme sucesso, que lhe permitiu escrever e publicar algumas das suas melhores obras: “A Morte Sangrenta”, em 1928; “Os Crimes do Bispo”, em 1929, “O Crime do Escaravelho”, em 1930.
Philo Vance é o seu detective de eleição e figura principal, um pouco arrogante, muito culto, perito em muitas áreas, verdadeiramente um símbolo do investigador da primeira metade do século XX.
Já no fim da sua vida, S. S. Van Dine publicou as “Vinte Regras para escrever Romances Policiais”, uma espécie de cartilha para candidatos a escritores, ainda hoje referida, com as naturais reservas que o tempo coloca em todas as coisas.



LESLIE CHARTERIS




Foi no dia 15 de Abril de 1993 que desapareceu, em Windsor, Berkshire, um dos primeiros escritores que conseguiu fazer a sua carreira com o apoio importante do cinema e da televisão. Falamos de Leslie Charles Bowyer-Yin, nascido em 12 de Maio de 1907, em Singapura, filho de pai chinês e mãe inglesa.
Na verdade, foi o seu principal detective Simon Templar, mais conhecido por “The Saint” (O Santo), quem preencheu a imaginação de milhões de jovens e menos jovens através dos episódios aventureiros e bem dispostos, que corriam nas televisões de todo o mundo.
A sua primeira aparição ocorre em 1928, no terceiro romance intitulado “Meet – The Tiger!”, mas o próprio Charteris acaba por renegar esse início e referir sempre que a criação do seu mais emblemático personagem ocorreu em 1930, na obra “Enter the Saint”.
Vivendo nos Estados Unidos, foi publicando as suas “short stories” e escrevendo para a Paramount Pictures até que, ficou impedido de aí residir permanentemente, por causa da “Chinese Exclusion Act” (Acta de Exclusão Chinesa) que determinava que quem tivesse 50% ou mais de sangue chinês não podia fixar residência permanente no país! Foi forçado, por isso, a renovar o visto de permanência de 6 em 6 meses até obter uma autorização personalizada do Congresso, para si e a para a sua filha, concedendo-lhe o direito à fixação de residência e a possibilidade de naturalização.
Enquanto continuava a escrever sobre O Santo, escreveu episódios radiofónicos sobre Sherlock Holmes, nos anos 40 do século XX.
Foi já nos anos 60 que o seu êxito se manifestou com a máxima força, quando os episódios da série televisiva “The Saint” se tornaram no programa mais visto em Inglaterra, com o actor Roger Moore no papel de Simon Templar, numa simbiose perfeita, ao ponto de parecer que o personagem havia sido feito à medida do actor e não o contrário!


W. STRONG ROSS



A 1 de Abril de 1980 desaparece o escritor W. Strong Ross, autor de livros como Cemitério Sem Cruzes, de 1956, A Ciência do Monstro, de 1959, A Morte Escolheu, de 1962 ou Fantasmas no Espelho, de 1971.
O que muita gente desconhece é que se trata de um escritor português, que à semelhança do que era usual na época, adoptou nome anglo-saxónico, condição quase obrigatória para poder publicar e vender.
Francisco Valério Borrecho de Rajanto de Almeida e Azevedo, era o verdadeiro nome deste poeta, escritor, dramaturgo, filósofo e publicista, nascido em Chancelaria, Alter do Chão, em 18 de Dezembro de 1888, apenas alguns meses do nascimento de Fernando Pessoa, com quem partilhou o gosto pelo mistério e pelas novelas policiárias.
O seu personagem policial, o Inspector Ryan, é um investigador sagaz, capaz de bons raciocínios e certeira análise das situações.
Para além da sua obra policial, que inclui mais de uma dúzia de títulos, sobretudo na Colecção Criminalidade, da Coimbra Editora, em edições esgotadíssimas e jamais reeditadas, fez uma incursão no reino da espionagem, em 1967, publicando A Escalada dos Espiões, para além de vasta obra de outros géneros literários, com particular destaque como dramaturgo.




Coluna do “C”



FALTAM 20 SEMANAS PARA A EDIÇÃO 1000


A época 2006/2007 teve a novidade dos campeonatos nacionais, de decifração e de produção, apenas contarem com 8 provas, em vez das 10 tradicionais, numa tentativa de tornar a competição menos complexa, uma vez que o contínuo crescimento de participantes, a rondar já os dois milhares, tornava praticamente ingovernável este imenso “barco”.
A competição foi, como sempre, muito renhida e só sobre a linha de meta se decidiu, autenticamente ao “sprint”, o novo campeão nacional na modalidade de decifração, o confrade bracarense Daniel Falcão, seguido de muito perto pelo Zé-Viseu e pelo Inspector Boavida, que ocuparam os dois lugares de honra, pela ordem indicada.
Destaque, igualmente, para os confrades que completaram a lista dos “10 Mais” da época, Onaírda, Zé dos Anzóis, Rip Kirby, Nove, Búfalos Associados, A. Raposo & Lena e Arnes.

HOJE É 25 DE ABRIL!

A data já pouco pode dizer para as novas gerações, mas tem um significado para nós, os mais velhotes!

Nesta data, há 36 anos, recuperamos alguns dos direitos mais elementares, como o direito à livre expressão, uma coisa hoje difícil de explicar a quem não passou por isso.
Mas foi, também, o início de uma caminhada que acabou por não conduzir ao paraíso onde todos esperávamos chegar.

Hoje é 25 de Abril e é domingo, por isso há Policiário no PÚBLICO e, lá mais para o fim do dia, também AQUI.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PARABÉNS A VOCÊ!

O confrade M. CONSTANTINO faz hoje anos!

OITENTA E CINCO, ou de forma mais visível, 85!
Foi o confrade Zé quem no-lo recordou e merece o nosso agradecimento pela lembrança.

Em nome do POLICIÁRIO do jornal PÚBLICO e do CRIME PÚBLICO, aqui ficam os parabéns, sem cantoria porque a desafinação é total!

Fazemos nossas as palavras do Zé:

Meu caro LP:
Não sei onde colocar este post, mas não resisto a mandar os parabéns ao M. Constantino pelo seu 85º aniversário, hoje (21 de Abril).
85 anos é obra! 85 com a lucidez do Constantino ... muito mais raro...
Em vez de lhe dar um presente, peço-lhe um : faz mais um bom problema para este ano!!!
E vai dizendo, durante muitos anos, que é o último...
Um abraço


PARABÉNS AO M. CONSTANTINO E A NÓS TODOS TAMBÉM, PELO FACTO DE PODERMOS CONTINUAR A CONTAR COM ELE!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

POLICIÁRIO 978

DESAFIOS CAUSAM PRIMEIRA SELECÇÃO DE VALORES


Publicamos hoje mais duas importantes peças das nossas competições desta época: as soluções oficiais da prova n.º 3 e os confrontos para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.
À medida que vamos avançando no Campeonato Nacional, a complexidade dos desafios vai sendo mais exigente e disso se ressentiram alguns “detectives”. Principalmente na prova da dupla de confrades A. Raposo & Lena, certamente mais pela falta de hábito de decifração de enigmas, as dificuldades foram notórias. Mas, como sempre vamos relembrando, a tarefa de um investigador é muito complicada e necessita de conhecimentos e capacidades que implicam muito trabalho e atenção. Sabemos, pelas reacções que obtivemos, que muitos confrades não apreciam este tipo de enigmas, demonstrando uma certa aversão àquilo a que denominam de charadas.
Se é óbvio que o Policiário é uma actividade em que a base é a natureza criminal, a investigação da lógica dos elementos fornecidos com o objectivo de decifrar um crime, não deixa de ser verdade, também, que para o cumprimento dessa meta haja a necessidade de decifração de charadas, de produtos de mentes doentes ou de pistas cifradas, que exijam a aplicação de conhecimentos criptográficos. E, quer nós gostemos, quer não, temos que dar resposta a essas situações e meter as mãos à obra!
Foi o que muitos fizeram. Mas outros optaram por um caminho diverso e apenas enviaram uma nota para marcar presença, sem esboçarem qualquer tentativa de resolução do problema.
Tratando-se de uma atitude absolutamente legítima, não nos atrevemos a questionar a sua validade, mas não deixamos de estranhar que haja “detectives” que sejam capazes de abandonar voluntariamente um enigma que precisa de solução!



SOLUÇÕES DA PROVA N.º 3

Parte I – Realidade ou Ficção – de A. Raposo & Lena


Vamos lá então apresentar a nossa solução ao enigma.

Comecemos pelo aquário. Vamos descodificar os nomes que Lineu atribuiu a estes peixes. O Mulus surmuletes é o salmonete. O Boops boops é a conhecida boga. A Anguilla angulla não passa de uma saborosa enguia.
Qualquer busca no Google dá-nos tudo isto.
Ora se seleccionar a primeira letra de cada peixinho (agora já com o nome popular) a saber: alcoraz (a) salmonete (s) boga (b) e enguia (e) temos a, s, b, e.
Combinando na descoberta de uma palavra depressa se chega à palavra “sabe”.
Agora vamos às estatuetas. Seguindo o mesmo tipo de raciocínio temos:
R, T, L, Z, A, U. Depois intercale os dois I de índio aos lados do leão e terá RTILIZAU
Duas letras estão trocadas, diz-se no original. Fácil de chegar à palavra UTILIZAR.
Já temos assim “SABE UTILIZAR” resolvido. Depois temos uma carta de uma só pinta. Um ás. (abandonamos os acentos, como é tradicional nos enigmas figurados).
Agora os quadros. Um céu + lulas e retirado o u (do u. menos), obtemos a palavra “células”
No segundo quadro a palavra cinza + entas (aqui entas obtém-se do resultado dos quarenta a noventa. São os “entas”). Para fazer desaparecer o “a” da cinza basta ir ao nome do pintor e retirar o A. Menos.
Finalmente um ponto de interrogação a juntar à frase:

“ SABE UTILIZAR AS CÉLULAS CINZENTAS?”

Com esta frase o amigo poderá entrar calmamente na Tertúlia. Com uma grande vantagem sobre os Clubes de futebol.
1. Não terá que pagar quotas.
2. O seu Clube nunca perde!



Parte II – O Caso do Espelho Quebrado – de Inspector Boavida


Resposta C – Foi o Quico.
O autor do arremesso da pedra que partiu o espelho da barbearia do Evaristo foi QUICO. O rapaz não poderia saber a que horas o espelho foi atingido pela pedra, se não fosse ele próprio o responsável. Note-se também que a mensagem inscrita no papel enviado preso à pedra fora feita com letras irregulares e infantis. É certo que os quatro irmãos são muito jovens, mas três deles já têm idade para frequentar a escola há algum tempo, sendo por isso capazes de escrever com segurança e desenvoltura. Ao contrário de Quico, que, quanto muito, anda no pré-escolar a aprender as primeiras letras e consegue escrever pequenas frases… de forma irregular e infantil! Poder-se-á questionar se os quatro irmãos frequentam a escola, uma vez que passaram toda a manhã na rua. De facto, em lado algum se diz em que dia da semana se verificou a ocorrência (as barbearias de bairro funcionam aos sábados, quando as escolas estão encerradas!), mas… decerto que tudo isto aconteceu num período de férias escolares (carnaval - por isso os estalinhos e as garrafinhas de mau cheiro!..).


CONFRONTOS PARA A 4.ª ELIMINATÓRIA

Aqui ficam os confrontos que a “D. Sorte” - como lhe chamava o saudoso Sete de Espadas - decidiu para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:

Dr. Valério - Bernie Leceiro; Merdinguer - Alves & C.ª; A Matrioska – Refer; Agente Libertino – Mordomo; A. Raposo & Lena - Inspector Xappa; Inspector Ramos - Detective Jeremias; Irmão Metralha - Duca Holmes; Tiranossauro - Inspector Sonntag; Alce Branco - Detective Bandoleiro; Inspector Columbo - Inspector Aranha; Agente Mila Sousa - Inspector Gigas; Paulo - Inspector Martelada; Frafrosques - Dr. Gismondo; Avlis e Snitram - Detective Holmes; Viriato - Karl Marques; Aldo Pimenta - Detective Xá Muteba; Detective Popular – Penedo; Inspector Vampiro - Zé; Rip Kirby - Detective Imaginário; Detective Manita - Inspector Boavida; Professor Pokatti - Daniel Falcão; Med Vet - Harry Pote; Comissário Maigret - Inspector Pi; Agente Guima - Inspector Trapalhão; Inspector Maka – Vicktório; Xico Esperto - Toni Pirata; Danielux - Detective Jaquim; Flo - Detective Cabral; Detective Duralex - Mr. Ignotus; António Ximenes - Mister H; Vampiro do Ó - D. Chicote; Inspector Limpinho – AntonG; Mandrake - Inspector Isótopo; Sete a Um - Eleutério Costa; Detective Cubano - Inspectora Hélia; Inspector Color - Detective Roscas; Deco - Inspector Lagoal; Passolini - Detective Alfacinha; Inspector Azelha - Vampiro O+; Tassolino – Selfmademan; Dino Cartola - Guedes Ohm; Caramelo - Vampiro Sapão; Sherlock Sabão - Vampiro Azul; Família Holmes - Luís Jota; A Gata - Major Alvega; Paulo Nin - Detective Mokada; Professor Elyka - Gold Track; Inspector Alegria - Sertório; Agente ABC - Marcos Celá; Radialista - Shakirá; Harpadura - Gina Frutis; A Luna - Rato Sega; Rei dos Pontos - Vampirina; Zé Bagulho - Professor Boom; Zé Jonas - Inspector Jack; Vampirella - Elpídio Rocha; Quinto Pinto – Zé Ferry; Inspector Juca – Fedorento; Metrosex - Mr. Corbin; Guarda Fios - Ramiro; Regis – Monroe; Tolinhas - Senhor Porco, Merridale – Norotó e Ego – Inspector Porreirinho.



COLUNA DO “C”


FALTAM 21 SEMANAS PARA A EDIÇÃO 1000


No final da época de 2005/2006, no momento de fazer todas as contas, foram os Búfalos Associados quem conquistaram os troféus de Policiarista do Ano e de N.º 1 do Ranking, mercê de uma época memorável. Nos degraus seguintes do pódio, ficaram os confrades Zé – Viseu e Inspector Boavida, respectivamente em 2.º e 3.º, em ambas as classificações.
No campeonato de produção, foi o mestre M. Constantino quem não deu hipóteses e ergueu o troféu, com o excelente problema “Os Enigmas do Homem que não Existia”, deixando os lugares de honra para os confrades Nove e Daniel Falcão.
Seguiram-se as produções de Onaírda, Inspector Boavida, A. Raposo & Lena, Rip Kirby, Paulo, Severina e Procurador Incógnito, naquele que constituiu um excelente lote de desafios.

sábado, 17 de abril de 2010

CONFRONTOS PARA A 4.ª ELIMINATÓRIA

TAÇA DE PORTUGAL

Na secção de amanhã do Policiário do PÚBLICO, vamos ter um menu bem recheado, que vai incluir os confrontos para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, de molde a que os detectives saibam, em primeiro lugar se superaram a eliminatória anterior e, em segundo lugar quem são os respectivos opositores na ronda seguinte.

Tempo e espaço, também, para a publicação das soluções oficiais dos dois dasafios que compuseram a prova n.º 3.

Amanhã, no PÙBLICO, é tempo de darmos mais um passo rumo à decisão das competições deste ano, sempre a tempo e horas, apesar das contrariedades que advieram das festas de Páscoa e da chegada tardia às mãos do orientador das soluções enviadas para o jornal, quer por e-mail, quer por correio, quer por entrega em mão.

De qualquer forma, mesmo que com algum esforço suplementar, tudo foi superado e amanhã há novidades, no PÚBLICO pela manhã e AQUI,no CRIME PÚBLICO, como sempre, lá mais para o final do dia, cerca da meia-noite.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PROVA N.º 4

Verificamos, com alguma surpresa, que muitos confrades já enviaram as propostas de solução das duas partes da prova n.º 4, cujo prazo apenas termina no final do corrente mês.

Curiosamente, esses envios antecedem a própria publicação dos confrontos da Taça de Portugal, o que pode querer dizer uma de sua coisas:
- Ou há uma confiança ilimitada nas capacidades dos respondentes extemporâneos;
- Ou já pouco ligam à Taça de Portugal, desvalorizando a participação.

Como verificamos, em leitura apressada e "em diagonal" que uma parte significativa das respostas já recebidas deixam muito a desejar, apostamos na segunda hipótese!

Meus caros, um prazo é um prazo e como tal devemos guardar o seu cumprimento para o momento mais correcto, em que maior número de informações estejam do nosso lado!
Se o deixar para a última hora não é, normalmente, uma boa opção, a correria antecipada, também não! Há um tempo para tudo, até para guardarmos as nossas notas e os nossos textos em lugar seguro, durante alguns dias, antes de os lermos de novo. Se temos o impulso de fazer a solução, devemos segui-lo. Mas devemos, também, guardar o texto e lê-lo algum tempo depois.
De certeza absoluta que quase todo o texto será alterado!

É que, diz o Povo na sua (relativa) sabedoria que "depressa e bem...", para logo acrescentar que "quem te avisa...".

domingo, 11 de abril de 2010

POLICIÁRIO 977

QUEM MATOU O INDUSTRIAL ALMERINDO?

Completa-se hoje a prova n.º 4, com a publicação da Parte II, de autoria de um dos melhores produtores de enigmas policiários em actividade, o confrade Paulo, de Viseu.
Recordamos que estes problemas, de características rápidas, apenas exigem que se refira, aquando da solução, qual a alínea por que se opta, sendo dispensável qualquer justificação.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
PROVA N.º 4 – PARTE II
O MEU PRIMEIRO CASO – Original de PAULO

Recordo com alguma nostalgia o tempo em que ainda não estava na Judiciária. Nessa época pertencia à GNR e foi na qualidade de membro dessa corporação que me desloquei a um local onde ocorrera um crime. Foi este caso que me motivou mais tarde para entrar para a Polícia Judiciária.
Um solar do séc. XIX, restaurado, mas que mantinha intactas as grossas paredes de granito com mais de meio metro de espessura e toda a estrutura arquitectónica, foi o cenário deste crime.
A vítima, Almerindo Silveira, 67 anos, industrial, fora encontrada morta. Uma pancada na cabeça dada com violência extrema matara-o. Fora encontrado sem vida no escritório. O compartimento, parcamente mobilado, tinha uma janela em frente à porta. A arma do crime fora um atiçador da lareira que ficava numa das paredes do escritório. O corpo, com os braços ao longo do corpo, estava caído paralelamente à parede próxima, com a cabeça coberta de sangue que fluíra por um ferimento profundo.
O alerta fora dado por um vizinho, que tendo marcado uma reunião com a vítima pelas 15h e 30min, com o objectivo de combinarem um negócio e tendo-se deparado com a situação de ninguém abrir a porta, resolveu espreitar pela janela, tendo visto o corpo estendido no chão.
Filinto Sousa, o vizinho, era um homem baixo, com pouco mais de um metro e sessenta, com 35 anos. Perante a ausência de resposta aos toques da campainha, e sabendo que a vítima não faltava aos compromissos, decidiu averiguar o que se passava. De outras vezes que marcara encontros na casa de Almerindo, este nunca falhara.
A vítima deixava viúva Alzira Silveira, de 33 anos. Esta saíra de casa para ir ao cabeleireiro, por volta das 14 horas horas. Quando lá chegou, constatou que se enganara no dia da marcação, pelo que acabou por andar às voltas no Centro Comercial até depois das 16 horas, quando recebeu o telefonema da Cristiana a relatar-lhe o sucedido. Voltara então para casa.
Cristiana era a empregada que todas as tardes fazia a limpeza na casa da vítima. Costumava chegar por volta das duas e meia, mas naquele dia, devido a um furo, chegara já passava das quinze e trinta. A estrada onde tivera o furo era pouco movimentada, e nem facto de ser mulher lhe valera a solidariedade de nenhum automobilista. Tivera que desenvencilhar-se sozinha, mas lá conseguira, mesmo tendo que desapertar a roda a pontapé.
Vivia ainda na casa um filho da vítima. Calisto tinha 33 anos e era filho do primeiro casamento de Almerindo. A primeira mulher morrera, havia mais de vinte anos vítima de doença. Calisto nunca aprovara o recente casamento do pai com uma mulher tão nova, tendo as relações entre os dois ficado em mau estado, com discussões constantes e violentas agressões verbais. Sem ocupação certa, vivendo dos rendimentos paternos, saíra logo a seguir a Alzira e fora dar um passeio de carro. Um telefonema de Cristiana fizera-o regressar.
Cheguei ao local do crime ao mesmo tempo que Cristiana, pelo que foi ela que abriu a porta. Possuía uma chave da casa para poder entrar quando os patrões não estavam. A porta da rua estava só com o trinco e a porta do escritório estava apenas encostada, pelo que não tive problemas em entrar.
Em frente da porta, situada ao centro da parede, ficava a secretária, mais atrás a cadeira e logo atrás o corpo caído de Almerindo, com os olhos fixando a entrada, como se esperassem um auxílio que não chegou.
Aproximei-me do corpo, afastei ligeiramente a cabeça do rodapé, e foi nesse momento que vi o ferimento da região occipital. Espreitei pela janela, que estava a pouco mais de um mero do chão, e vi que dava para as traseiras da casa. Um quintal arborizado estendia-se até ao muro limite da propriedade.
Enquanto aguardava a chegada da Judiciária, fui espreitar o exterior da casa. Um canteiro de flores rodeava todo o edifício, verificando-se na terra mole junto da janela do escritório, a existência de algumas pegadas, que mais tarde se confirmaram pertencer a Filinto, e algumas flores partidas pelos pés de quem as pisara. A janela, tal como as restantes, estava talvez a pouco mais de metro e meio de altura.
Não havia qualquer sinal de arrombamento de portas ou janelas e aparentemente nada fora roubado.
Quando a Judiciária chegou, eu já falara com Alzira, Cristiana, Filinto e Calisto, tinha uma opinião formada sobre o assunto, mas guardei-a para mim. Recolheram impressões digitais, tendo-se encontrado impressões de todos os quatro intervenientes em vários objectos do escritório. Mais tarde a veio o relatório médico colocando a morte entre as 14 e as 15.
Uma detenção e posterior julgamento com condenação, veio confirmar a opinião que eu construíra.
A investigação não foi minha, mas o facto de eu ter conseguido deslindar autonomamente o caso mudou a minha vida.
Dos quatro intervenientes no caso, qual terá sido detido. Escolha a opção que considera correcta.
A – Filinto
B – Alzira
C- Cristiana
D – Calisto

E pronto.
Terminada a publicação dos desafios em competição neste mês, os confrades podem começar a preparar as suas propostas de solução para os dois desafios, procedendo depois ao seu envio, impreterivelmente até ao próximo dia 30 de Abril, para o que poderão usar um dos seguintes meios:
- Pelos Correios para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.

Recordamos que, na próxima semana, serão publicados os confrontos para mais uma eliminatória da Taça de Portugal, em que os apuramentos vão depender das soluções dadas aos desafios que compõem a prova n.º 4 e que vai permitir aos “detectives” ainda sobreviventes na competição, saberem quem são os seus opositores directos. Não sendo determinante o seu conhecimento, não deixa de ser um factor a ter em conta no momento de elaborar as soluções.
Referência, também, para o facto do texto deste desafio estar disponível no nosso blogue Crime Público, bem como no Clube de Detectives, a página do confrade Daniel Falcão.
Boas deduções!




Coluna do “C”


FALTAM 22 SEMANAS PARA A EDIÇÃO 1000

A Taça de Portugal da época 2005/2006 teve a emoção típica de uma competição a eliminar, em que nem sempre são apurados os “detectives” mais consistentes e regulares.
Nos oitavos de final, o Agente Guima, Daniel Falcão, Deco, Dic Roland, H. Sapiens, Inspector Tucuruí, Nove e Paulo, viram interrompidas as suas caminhadas. O mesmo aconteceu aos confrades Avlis e Snitram, D. Chicote, Janecas e Medvet, mas nos quartos de final. Uma vez nas meias-finais, KO e Zé-Viseu viram seguir para a grande final os confrades Inspector Boavida e Búfalos Associados.
Perante um desafio de autoria do mestre Constantino, foram os Búfalos Associados quem ergueram o tão desejado troféu!

DAQUI A ALGUMAS HORAS...

Vai estar no PÚBLICO a Parte II da prova n.º 4 do Campeonato Nacional.

O desafio vai ter a chancela do confrade viseense Paulo, uma garantia de boa qualidade na difícil tarefa de produzir.

Entretanto, as férias da Páscoa complicaram de alguma forma a tarefa de classificação da prova n.º 3, até porque algumas soluções enviadas para o jornal ainda não chegaram às mãos do orientador!

De qualquer forma, procuraremos cumprir integralmente os prazos estabelecidos, para que a competição decorra sem qualquer atraso.

Dentro de algumas horas há mais... no PÚBLICO e, à noitinha, também AQUI!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

PRODUÇÕES 2010

CARÍSSIMOS, continuamos com a crónica falta de produções para os torneios desta época!

Mas temos algumas promessas, que esperamos não nos faltem!...

Quem se sentir capaz de produzir, quer problemas tradicionais, quer rápidos, não hesite!

Não pode haver torneios capazes, sem produções capazes, ou não será?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

POLICIÁRIO 976

UM DESAFIO GALÁCTICO

Viramos hoje mais uma etapa nas nossas competições, com a publicação de um desafio do confrade de Torres Vedras, Karl Marques, numa incursão futurista, a exigir muita atenção aos “detectives”.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
PROVA N.º 4 – PARTE I
NA ÚLTIMA FRONTEIRA – original de KARL MARQUES

-Comandante, posso retirar o corpo?
Mavock estava distraído, o que era raro, muito raro, e não se apercebeu logo da pergunta...
-Comandante?
-Pode. A hora da morte é mesmo impossível de determinar?
-Lamento.
Estavam na enfermaria onde o exame indicara já causa da morte, não que houvesse grandes dúvidas, fora por perfuração do abdómen, directamente no coração. A arma do crime não fora encontrada.
Mavock saiu da enfermaria e dirigiu-se à ponte. Na sua cadência regular percorreu rapidamente o percurso.
-Tenente Gomez, já me pode fornecer dados sobre a arma do crime?
-Sim comandante.
-Prossiga.
-Trata-se de um objecto, com pelo menos 8 centímetros de superfície cortante. Os dados disponíveis coincidem com três armas registadas a bordo: uma Marsulan, uma Kiurtan e uma Tentyam. Eu apostaria na Tentyam....
-Apostaria?
-Sim...- Gomez ficou baralhado, mas percebeu rapidamente, Mavock não era o seu primeiro comandante vulcano- Chamo a atenção para o facto da arma Tentyam se encontrar na posse de um Tentyam que já tinha tido um problema no passado com a vítima.
O corpo fora descoberto pelas 20h, referência da nave, e no quarto pouco se achara. A vítima viajava com pouca bagagem e escassos objectos pessoais.
Os três portadores das armas estavam a bordo por razões diplomáticas, embora nenhum tivesse esse estatuto oficialmente, representando civilizações que só muito recentemente começaram a cooperar com a Federação. Os Kiurtan tinham evoluído a partir de lagartos, e isso ainda causava confusão a muita gente, espécies sensíveis que punham ovos. Os Marsulan eram fisicamente semelhantes aos terrestres, e os Tentyam destacavam-se sobretudo pelos seus grandes pescoços. Já a vítima, um Scosselan, era de um grupo ainda muito mal conhecido pela Federação, pois, apesar de já dominarem a capacidade de navegação espacial, até um contacto fortuito com a Federação nunca haviam tomado contacto com o exterior do seu sistema. O indivíduo em causa era conhecido por ser um cientista no seu planeta, e a sua presença a bordo relacionava-se precisamente com os contactos interplanetários com outras espécies de seres sensíveis, pois, até agora, a vítima fora dos maiores defensores de manter outras civilizações afastadas.
Como a aposta do Tenente Gomez conseguia ser a opção mais lógica, Mavock dirigiu-se aos aposentos de Gyaff, o Tentyam. Mesmo porque Mavock sabia que tinha de ser rápido: por razões diplomáticas não podia reter os três portadores das armas sem razões válidas, e faltavam apenas cerca de uma hora para eles abandonarem a nave, na estação espacial para onde a nave se dirigia.
Mavock interrogou o Tentyam:
-Esteve no quarto da vítima?
-Estive de facto com ele no seu quarto.
-Entre que horas?
-Julgo que cerca das 18h. Por pouco tempo, no máximo 15 minutos.
-Para?
-O meu governo, tinha-me instruído para encetar contactos com a civilização da vítima.
-Como é que ele lhe pareceu?
-Curioso que me pergunte isso. Pareceu-me cansado e nervoso, até o aconselhei a ir à enfermaria, mas a espécie dele não lida bem com a inteligência artificial, e sendo o vosso médico um holograma... Parecia no entanto satisfeito, pois conseguira finalmente resolver o problema inter-civilizacional da fórmula resolvente para qualquer caso polinomial de expoente 7.
-Foi a última vez que o viu?
-Sim.
-E antes disso, onde estava você?
-Estava num bar na companhia de Passav e Suap, o Marsulan e o Kiurtan.
-Desde que horas?
-Cerca das 17h.
-Pode-me dizer se é portador neste momento da faca com que entrou a bordo?
-Não, não sou. Vendi-a a um Ferengi, Morg, durante esta manhã.
Morg, lamentou Mavock, já não se encontrava a bordo. Era comandante da sua própria nave, já saíra e não se sabia para onde rumara. Mesmo assim, Mavock, contactou Gomez.
Mavock olhou em volta. Já conhecia essa característica daquela espécie, mas mesmo assim não esperava um quarto tão desprovido de objectos.
Seguiu-se a visita a Suap, o Kiurtan,
-Esteve durante o dia de hoje no quarto da vítima?
-Não, não estive.
-Quando foi a última vez que o viu?
-A última vez que o vi? Vi-o no corredor, pouco passava das 18h. Tinha estado em conversa com Gyaff,o Tentyam e Passav, o Marsulan, num dos bares, até por volta das 18h. Fui o primeiro a sair, mas o Tentyam, apercebi-me, seguiu-me quase de imediato pela mesma porta poucos segundos depois. À saída do corredor encontrei o falecido em conversa com o Comandante Data. Mas não conversei com ele.
-Desde que horas estava nesse bar nessa companhia?
-Sensivelmente desde as 17h.
-Pode-me dizer se é portador neste momento da faca com que entrou a bordo?
-A minha faca desapareceu durante a minha estada aqui.
-Informou alguém do facto?
-Não o fiz, Não me pareceu útil.
Mavock lamentou que o Comandante Data tivesse sido teletransportado para a sua nave ainda antes da descoberta do corpo. Seguira em warp máximo para uma missão junto dos Borg. Não seria possível contactá-lo no tempo que tinha disponível.
Mavock olhou em volta pelo quarto. Alguns objectos pessoais, assim como pinturas (a sua espécie não apreciava fotografias e tão pouco vídeos) de, provavelmente, familiares.
Seguiu-se a visita a Passav.
-Esteve hoje no quarto da vítima?
-Sim, estive no seu quarto pelas 18h30. Ele tinha-me informado que o seu governo estava aberto e encetar relações diplomáticas com o meu povo. Ele parecia-me bem. Descontraído e feliz por ir-se embora tão em breve. Foi a última vez que o vi. Antes disso eu tinha estado na companhia dos representantes dos Tentyans e dos Kiurtans, durante cerca de hora e meia, sensivelmente, desde as 17h. Havia-me despedido deles poucos minutos antes de me encontrar com o falecido... parece surpreendido?
-Surpreendido, eu?
-Sim... Em todo o caso, mais alguma questão?
-Sim, a faca com que entrou na nave, ainda a tem?
-Ah, não... Perdi-a ontem ao jogo para um Ferengi
Olhou em volta... mais um que viajava com pouca bagagem. Um papel em cima da mesa, na língua Marsulan: "0,1,2,3,4 há, 5,6,7,8,9,10... não". Ainda duas peças de artesanato tradicional do seu planeta de origem. Uma representando a constelação onde fica o planeta Marsulan e outra a representar uma cena de luta tradicional.
Gomez contactou Mavock naquele momento: - Comandante, confirma-se que Morg abandonou a nave por volta das 19h, na posse de três armas: uma Tentyam, uma Kiurtan e uma Marsulan.
Mavock seguiu até à ponte de comando. Dentro de quinze minutos iam chegar à estação espacial. Mas ele já sabia quem ia e quem não ia sair naquele momento.

E pronto.
Agora, depois das leituras sempre necessárias, resta aos “detectives” enviarem as propostas de solução, impreterivelmente até ao próximo dia 30 de Abril, para o que poderão usar um dos seguintes meios:
- Pelos Correios para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.

Recordamos, também, que o texto deste desafio estará disponível no nosso blogue Crime Público, bem como no Clube de Detectives, a página do confrade Daniel Falcão.
Boas deduções!






Coluna do “C”

FALTAM 23 SEMANAS PARA A EDIÇÃO 1000

A época 2005/2006 foi extremamente renhida, apenas decidida em pormenores, nas diversas competições.
No campeonato nacional, após 10 provas de grande intensidade, sete confrades foram autenticamente os “sete magníficos” e concluíram com a totalidade dos pontos em disputa: KO, Onaírda, Nove, Inspector Boavida, Búfalos Associados, Daniel Falcão e Zé-Viseu.
Em cima da linha de meta, foram os pontos das melhores soluções que acabaram por ordenar a classificação e decidir a atribuição do título. Apenas um desses pontos suplementares foi suficiente para que o “detective” Zé-Viseu se sagrasse campeão nacional de decifração, deixando para o confrade Daniel Falcão o segundo lugar, completando o pódio o confrade Búfalos Associados.

domingo, 4 de abril de 2010

SOBRE RECLAMAÇÕES

O assunto ainda não havia sido chamado à liça, mas é agora o momento próprio para deixarmos algumas ideias, antes que haja algum azedume que já se começa a vislumbrar e que provocou a recusa de alguns comentários que, na nossa opinião, se mostravam impróprios para consumo policiário.

Como sempre defendemos, todos os confrades que se considerem prejudicados, quer por erros de classificação do orientador, quer por questionarem a validade da solução do autor, que serviu de base ao critério de classificação, PODEM exercer o seu direito à reclamação junto do orientador da secção, FUNDAMENTANDO as suas discórdias.

É evidente que o orientador, nos casos em que de imediato concorda, já tem publicado as classificações contemplando esses factos, daí resultando que, por vezes, confrades que responderam de formas diferentes são classificados da mesma forma. Nos outros casos, quando a classificação é publicada e um confrade se sente prejudicado, apenas terá de exercer esse direito junto do orientador, usando um dos meios que tem ao seu dispôr e que são os mesmos de que dispôe para enviar as respostas aos problemas: Correio, e-mail, entrega em mão.

Este nosso blogue, como também sempre dissemos, serve para discutirmos, pedirmos opiniões, explanarmos TUDO o que entendermos, mas não serve para apresentar EM PÚBLICO e em CANAL ABERTO, reclamações.
Não teria lógica que um confrade viesse reclamar no blogue, apresentando os seus argumentos e "levasse" quase de imediato com uma dúzia de comentários contra de outros confrades, a que se seguiriam dúzias a favor, etc.
A missão do orientador seria impossível de sustentar e jamais conseguiria emitir uma decisão para valer.

Portanto, reclamar, sim! Mas em local próprio. E sem haver essa apresentação, não há reclamação, mas apenas diálogo, discussão, muitas vezes ruído extra, etc.

E não havendo reclamação, não há decisão, como é óbvio!