domingo, 30 de janeiro de 2011

POLICIÁRIO 1019

Em todos os inícios das épocas competitivas surgem imensas perguntas e dúvidas por parte dos nossos novos “detectives”, que se vão tornando mais frequentes à medida que o prazo para resposta à primeira prova se aproxima.

De uma forma geral, as dúvidas são sempre as mesmas e daí que hoje recordemos algumas das questões mais frequentes e as respostas para elas.

Não queremos deixar de frisar que a nossa secção está aberta a novos aderentes, muitos dos quais nunca concorreram a qualquer desafio policiário, pelo que pedimos aos mais experientes a sua indulgência para a repetição que todos os anos vamos fazendo.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES
- O que é preciso para começar a concorrer?
- A resposta é simples: Nada, para além de vontade! Tudo o que há a fazer é ler os desafios, interpretá-los e elaborar a solução que pareça de acordo com o problema.

- É obrigatório inventar um nome para concorrer?
- Não é obrigatório, mas é usual nas relações entre “detectives”. Sempre que nos encontramos, tratamo-nos pelo pseudónimo e raramente sabemos, sequer, o nome real dos confrades. Isso é uma das coisas que mais espanta quem está de fora e ouvir-nos chamar por nomes “esquisitos”, mas que, por outro lado, nos torna muito especiais!

- É preciso fazer uma pré-inscrição para a primeira eliminatória da Taça de Portugal?
- Não. Todos os concorrentes que respondam à primeira prova dos desafios tradicionais da época estão desde logo seleccionados para a Taça de Portugal. Os 512 “detectives” que elaborem as melhores propostas são apurados para a 2.ª eliminatória, desta vez já a eliminar no um contra um, depois do sorteio dos pares.

- É obrigatório um endereço de e-mail?
- Não. Por uma questão de facilidade, a maioria dos nossos confrades já usa as novas tecnologias para enviar as suas soluções, mas ainda há uma parte que se mantém fiel ao suporte papel, quer enviado pelos Correios, quer entregue em mão. Qualquer dos meios é possível.

- Se verificarmos que nos enganámos, podemos rectificar a solução?
- Dentro do prazo concedido é sempre possível proceder ao envio das soluções que pretenderem, mas a última chegada é a que conta para efeitos de classificação. É aconselhável que em cada versão enviada se faça referência ao facto de já ter enviado outra anteriormente, para evitar duplicação no trabalho de leitura e classificação das soluções.

- Quando se refere que o prazo vai até ao dia “x”, a partir de quando deixam as soluções de serem aceites?
- A data indicada, por exemplo 30/11, significa que à meia-noite desse dia encerra o controle para aceitação das soluções enviadas por suporte electrónico e as entregues em mão. Quanto às enviadas pelos Correios serão aceites se a sua data estiver no prazo, independentemente do dia a que cheguem por atrasos não imputáveis aos “detectives”.

- Existe algum júri para apreciar e seleccionar os problemas a publicar?
- Não. Os problemas enviados pelos seus autores são objecto de uma leitura atenta do orientador, que os selecciona para publicação, se entende que merecem, ou propõe ao autor alterações para o seu eventual melhoramento.

- Os problemas têm que ser enviados com a solução?
- O autor tem que enviar conjuntamente o problema e a solução que apresenta para ele e deve juntar, sempre que tal se justificar, as fontes de consulta que usou, se a solução se baseia em pormenores apenas verificáveis em locais pouco divulgados.

- Qual é o prazo para envio dos problemas para publicação?
- Não há prazo estabelecido. Em qualquer momento um candidato a produtor pode enviar os seus trabalhos, mas terá todas as vantagens em remetê-los o mais rapidamente que for possível porque no início tem mais hipóteses de publicação.



PRODUÇÕES

Agora que vamos iniciar as nossas competições, queremos reafirmar que temos necessidade de problemas policiários, de ambas espécies: tradicionais e de escolha múltipla.
Assegurada, como sempre, a disponibilidade dos produtores mais activos da nossa secção, uma disponibilidade que não nos cansamos de agradecer, a verdade é que necessitamos de “sangue novo”, novos métodos e processos de escrita, novidades, em suma, que evitem uma certa estagnação. É que, após alguns anos de Policiário, com o conhecimento dos autores e dos seus processos, começamos a perceber e antecipar as suas conclusões, quase resolvemos os problemas pelo conhecimento que temos dos seus autores. Claro que é um exagero, mas quer dizer algo.
A nossa actividade baseia-se, em primeira instância, na qualidade dos desafios que temos para propor aos “detectives”. É frustrante chegarmos à conclusão de que um determinado problema não tem a resposta adequada, depois de imenso tempo perdido na sua análise, ou que é anulado após tanto esforço.
Por isso vamos lançando o nosso apelo para que os nossos “detectives” elaborem um desafio, de qualquer dos tipos e o façam com o espírito de propor aos restantes confrades aquilo com que gostariam de ser confrontados. Aquilo que lhes daria prazer resolver.
Um problema passa sempre pelo contar de uma história, por retratar uma cena verosímil, capaz de ter ocorrido em qualquer lugar, que envolva um enigma e a sua resolução. Terminada a exposição dos factos, no exacto momento em que o investigador vai passar à fase de apresentação das conclusões e exibir as provas em que se baseia para apontar o responsável, o produtor interrompe o seu conto e lança os seus desafios. Alguns produtores escolhem o método de fazer algumas perguntas, que querem ver respondidas, outros optam por simplesmente interromperem o texto e aguardarem pelos relatórios. No caso dos de escolha múltipla, o texto termina com as quatro hipóteses de solução, de entre as quais o decifrador terá que escolher uma.

Caríssimos “detectives”, à semelhança do que desejámos para o ano transacto, queremos que este ano de 2011 seja um marco, também no que se refere à produção de enigmas. Não é aceitável que tenhamos hoje um universo de participantes nos nossos desafios de mais de dois milhares de confrades, que os lêem e estudam, se dão ao trabalho de escreverem as soluções, mas não tenham a curiosidade de testarem os seus dotes de escrita de desafios!
Fazendo o paralelismo com o que foi a nossa actividade nos anos 70 e 80 do século passado, a produção fica a perder, já que nesses tempos o universo de decifradores rondaria as cinco ou seis centenas, para um número de produtores que rondaria a centena!
Tal disparidade não é aceitável! As pessoas não deixaram de utilizar a Língua Portuguesa, desde logo porque o nosso passatempo, como já referimos, exige que se escrevam as soluções, no mínimo. Portanto, será por preguiça?
Vamos todos dar uma resposta, produzindo um desafio? Mas atenção aos regulamentos, que já publicámos e estão disponíveis no blogue CRIME PÚBLICO, porque há quesitos que são obrigatórios.

O Policiário agradece!


PRAZO PARA A 1.ª PROVA

Chamamos a atenção para o prazo limite de envio das propostas de solução da prova n.º 1 do campeonato nacional e que é a meia-noite do dia 31 de Janeiro.
Se pretende medir as suas capacidades dedutivas e confrontá-las com as dos mestres deste desporto intelectual, aqui tem a sua oportunidade!


COLUNA DO “C”

O confrade Daniel Falcão está em vias de apresentar o segundo volume do seu projecto editorial relativo à nossa secção, desta feita versando as temporadas de 2005/2006 até ao ano transacto, 2010.
“Serão 276 páginas recheadas de excelentes produções, que se irão juntar às 240 páginas do primeiro volume, lançado em Setembro de 2010”, assim a obra é caracterizada pelo seu autor, que traça já o rumo para o terceiro volume, que será lançado no segundo trimestre de 2011 e que vai ser dedicado a uma outra secção policiaria. Qual? Mistério… bem guardado pelo confrade Daniel Falcão, que deixa já o alerta de que outros já estão na forja!
De forma verdadeiramente imparável, o confrade bracarense vai escrevendo capítulos da nossa História Policiária, para memória futura.

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