O problema que
hoje publicamos apresenta-se de forma diferente do habitual, porque nos transporta para a
decifração – que pode ser determinante ou não para a solução do enigma, os nossos confrades o
dirão – de uma mensagem.
Claro que o próprio problema refere, no seu final, que o papel foi levado
para análise e que o resultado dos exames feitos permitiram prender o
verdadeiro criminoso, o que imediatamente faz concluir da sua importância.
Eis o desafio que Branca de Neve lança aos “detectives”:
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
PROVA
N.º 9 – PARTE I
“Cinco Casas, Cinco Negócios”, de
Branca de Neve
Cinco
indivíduos juntaram-se casualmente para comprar um terreno de razoáveis
dimensões para ali instalarem, cada um deles, o seu próprio negócio.
Para
isso dividiram o terreno em cinco partes iguais. Num dos topos de cada uma
dessas fracções construíram as suas respectivas habitações, que eram numerada
de 1 a 5 de Norte para Sul e no restante terreno instalaram o negócio que cada
um queria desenvolver.
O terreno estava situado junto do rio Guadiana e
tinha uma posição ligeiramente inclinada de Nordeste para Sudeste de maneira
que a esquina formada pelos lados Sul e Este entrava no leito do rio por
largos metros.
Na
casa do meio morava o brasileiro que se dedicava à floricultura e na casa do
estremo Sul morava o Felisberto que se dedicava à piscicultura.
Na case
N.º1 que estava pintada de amarelo morava o Fernando que era professor de
linguagem gestual, mas tinha como passatempo a criação de cavalos. Tinha
alergia às picadas de insectos.
A
casa azul estava colocada entre a casa vermelha e a amarela e nela morava o
Acácio que se dedicava à apicultura.
Entre
a casa branca e a vermelha morava o
Gilberto, na casa verde, que se dedicava à suinocultura
O
Aparecido morava na casa vermelha, era mudo e bastante desconfiado. Já tinha
entrado, por várias vezes, em atritos
com todos os seus vizinhos. A sua forma de se
comunicar era por gestos
Ao
moradores das casas branca e verde também andavam frequentemente em graves
desavenças. O motivo alegado pelo morador da casa branca era a de que o seu
vizinho poluía as águas do rio matando-lhe os peixes dos seus viveiros.
Entre
tantas desavenças e interesses contraditórios a tragédia teria que um dia
acontecer e aconteceu. Uma manhã o Gilberto foi encontrado morto dentro de sua
casa perto da porta que estava aberta.
Alertadas
as autoridades não tardou que a polícia chegasse e iniciasse as investigações.
Os interrogatórios feitos pouco adiantaram, mas em buscas levadas a cabo em
casa da vítima foi encontrado um papel onde se viam uns estranhos sinais:
Este papel foi
levado para análise ao laboratório da polícia. Os resultados dos exames feitos
permitiram prender o verdadeiro criminoso já que o brasileiro Aparecido o tinha
sido inicialmente.
E pronto.
Chamamos a
atenção de todos os nossos “detectives” para a necessidade – como sempre, mas
neste caso com muito maior acuidade – de uma cuidadosa e meticulosa interpretação
dos factos que são reportados, para que nenhum pormenor, por mais
insignificante que possa parecer, fique esquecido.
Depois, há que
responder, impreterivelmente até ao dia 31 de Outubro, podendo ser utilizado um
dos seguintes meios:
- Pelos Correios
para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail
para policiario@publico.pt;
- Por entrega em
mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em
mão ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!
JARTUR E O AHPPP
O
confrade Jartur e o Arquivo Histórico da Problemística Policiária Portuguesa,
de que é figura cimeira, desenvolvendo um trabalho notável na reunião de todo o
passado possível do nosso passatempo, resolveram prosseguir a saga de publicar
as nossas secções de há 20 anos!
Assim,
no dia correspondente ao da saída de cada secção, mas 20 anos depois (agora
ocorre à quinta-feira), o teor da mesma é enviado aos confrades que o
solicitarem.
Trata-se
de uma forma original de levar aos nossos confrades mais recentes, aquilo que
foi o nosso início, revelando-lhes os desafios que foram a base deste nosso
passatempo no PÚBLICO e dar uma ideia do caminho percorrido até às competições
de hoje.
Recordamos
o endereço electrónico do confrade Jartur, que terá todo o gosto em enviar os
trabalhos a quem pretender: jarturmamede@aeiou.pt
.
Também os
confrades que só agora tomarem conhecimento da iniciativa e pretendam receber,
de forma absolutamente gratuita, todos estes autênticos pedaços da nossa
memória, poderão entrar em contacto com o confrade Jartur, para que ele possa inclui-los
nos futuros destinatários e remeter, igualmente, todos os trabalhos já
publicados.
Também
no nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario,
poderão acompanhar mais esta iniciativa.
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