domingo, 7 de outubro de 2012

POLICIÁRIO 1105



O problema que hoje publicamos apresenta-se de forma diferente do habitual, porque nos transporta para a decifração – que pode ser determinante ou não para  a solução do enigma, os nossos confrades o dirão – de uma mensagem.
Claro que o próprio problema refere, no seu final, que o papel foi levado para análise e que o resultado dos exames feitos permitiram prender o verdadeiro criminoso, o que imediatamente faz concluir da sua importância.
Eis o desafio que Branca de Neve lança aos “detectives”:

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
PROVA N.º 9 – PARTE I
 “Cinco Casas, Cinco Negócios”, de Branca de Neve
Cinco indivíduos juntaram-se casualmente para comprar um terreno de razoáveis dimensões para ali instalarem, cada um deles, o seu próprio negócio.
Para isso dividiram o terreno em cinco partes iguais. Num dos topos de cada uma dessas fracções construíram as suas respectivas habitações, que eram numerada de 1 a 5 de Norte para Sul e no restante terreno instalaram o negócio que cada um queria desenvolver.
O  terreno estava situado junto do rio Guadiana e tinha uma posição ligeiramente inclinada de Nordeste para Sudeste de maneira que a esquina formada pelos lados Sul e Este entrava no leito do rio por largos  metros.
Na casa do meio morava o brasileiro que se dedicava à floricultura e na casa do estremo Sul morava o Felisberto que se dedicava à piscicultura.
Na case N.º1 que estava pintada de amarelo morava o Fernando que era professor de linguagem gestual, mas tinha como passatempo a criação de cavalos. Tinha alergia às picadas de insectos.
A casa azul estava colocada entre a casa vermelha e a amarela e nela morava o Acácio que se dedicava à apicultura.
Entre a casa branca  e a vermelha morava o Gilberto, na casa verde, que se dedicava à suinocultura
O Aparecido morava na casa vermelha, era mudo e bastante desconfiado. Já tinha entrado, por várias  vezes, em atritos com todos os seus vizinhos. A sua forma de se  comunicar era por gestos
Ao moradores das casas branca e verde também andavam frequentemente em graves desavenças. O motivo alegado pelo morador da casa branca era a de que o seu vizinho poluía as águas do rio matando-lhe os peixes dos seus viveiros.
Entre tantas desavenças e interesses contraditórios a tragédia teria que um dia acontecer e aconteceu. Uma manhã o Gilberto foi encontrado morto dentro de sua casa  perto da porta que estava aberta.
Alertadas as autoridades não tardou que a polícia chegasse e iniciasse as investigações. Os interrogatórios feitos pouco adiantaram, mas em buscas levadas a cabo em casa da vítima foi encontrado um papel onde se viam uns estranhos sinais:



Este papel foi levado para análise ao laboratório da polícia. Os resultados dos exames feitos permitiram prender o verdadeiro criminoso já que o brasileiro Aparecido o tinha sido inicialmente.

E pronto.
Chamamos a atenção de todos os nossos “detectives” para a necessidade – como sempre, mas neste caso com muito maior acuidade – de uma cuidadosa e meticulosa interpretação dos factos que são reportados, para que nenhum pormenor, por mais insignificante que possa parecer, fique esquecido.
Depois, há que responder, impreterivelmente até ao dia 31 de Outubro, podendo ser utilizado um dos seguintes meios:
- Pelos Correios para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!

JARTUR E O AHPPP

O confrade Jartur e o Arquivo Histórico da Problemística Policiária Portuguesa, de que é figura cimeira, desenvolvendo um trabalho notável na reunião de todo o passado possível do nosso passatempo, resolveram prosseguir a saga de publicar as nossas secções de há 20 anos!
Assim, no dia correspondente ao da saída de cada secção, mas 20 anos depois (agora ocorre à quinta-feira), o teor da mesma é enviado aos confrades que o solicitarem.  
Trata-se de uma forma original de levar aos nossos confrades mais recentes, aquilo que foi o nosso início, revelando-lhes os desafios que foram a base deste nosso passatempo no PÚBLICO e dar uma ideia do caminho percorrido até às competições de hoje.
Recordamos o endereço electrónico do confrade Jartur, que terá todo o gosto em enviar os trabalhos a quem pretender: jarturmamede@aeiou.pt .
Também os confrades que só agora tomarem conhecimento da iniciativa e pretendam receber, de forma absolutamente gratuita, todos estes autênticos pedaços da nossa memória, poderão entrar em contacto com o confrade Jartur, para que ele possa inclui-los nos futuros destinatários e remeter, igualmente, todos os trabalhos já publicados.
Também no nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario, poderão acompanhar mais esta iniciativa.


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