Quem
destruiu o fato que o André se preparava para levar ao desfile? Essa foi a
questão que ficou no ar quando o confrade Lopes do Lápis terminou a descrição
do seu caso e a que vamos dar hoje resposta, com a publicação da solução da
parte II da prova n.º 8 do Campeonato Nacional.
Vamos,
igualmente, fazer o convite aos nossos confrades e “detectives” para o
lançamento de uma antologia de contos, com o título “Sob um Olhar Felino”, uma
edição da editora Fonte da Palavra, que é organizada pela nossa Hélia, nas
letras conhecida como Maria de São Pedro e que vai contar com a participação do
orientador deste espaço, que assinará três contos, um dos quais com o
inevitável Inspector Fidalgo.
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
SOLUÇÃO
DA PROVA N.º 8 – PARTE II
O FATO DESTRUIDO – Original de LOPES DO LÁPIS
A
solução correcta está na alínea d) – Daniel
Na
verdade, apesar de quase todos meterem os pés pelas mãos, só o Daniel comete
uma contradição que o coloca como responsável, ou pelo menos como muito
suspeito da destruição da fatiota, ao afirmar que seguiu o trajecto da Rita, em
direcção à arrecadação, com um objecto cortante na mão, mas que que não
conseguiu ter a certeza de que entrara lá, por causa das copas das árvores, que
alegadamente lhe terão retirado a visibilidade.
Acontece
que as ditas árvores eram figueiras, daquelas que produzem figos magníficos,
doces. E essas, perdem toda a folhagem no tempo frio, como era o caso, com
vento gélido a soprar da serra.
Pela
descrição, podemos apontar como época provável, o Carnaval, algures pelo mês de
Fevereiro, altura em que as figueiras não só não têm figos, como não ostentam
folhas! O Daniel não podia afirmar o que afirmou e por isso pôs-se a jeito para
arcar com as responsabilidades. Ficam em suspenso as razões da tentativa de
lançar as culpas para cima da Rita, mas provavelmente não deixarão de andar por
ali ciúmes…
SOB
UM OLHAR FELINO
No
próximo dia 15 de Dezembro, sábado, pelas 21.30 horas, será lançada uma
Antologia de contos, organizada por Maria de São Pedro, a Hélia do Policiário e
que vai contar com a participação de autores como Adelino Barradas de Oliveira,
Andreia Sotta, José Jorge Letria, Luís Pessoa, Maria Alberta Menéres, Maria de
São Pedro, Pepita Tristão e Tânia Bengs.
A
antologia, que terá a chancela da editora Fonte da Palavra, reunirá escritos
onde a presença da felinidade nas nossas vidas e o mistério das relações dos
felinos com o Homem, estarão sempre presentes.
O
lançamento decorrerá em Oeiras, nas instalações da Luchapa – Associação
Artística e Cultural, sita no Palácio do Egipto, Rua Dr. Neves Elyseu e terá a
apresentação de Armando Cardoso Soares.
E
porque o Inspector Fidalgo também vai contar no livro um dos seus casos – não
dos mais felizes, como iremos verificar -, aqui fica o convite a todos os
confrades e leitores que possam e queiram comparecer.
Do
prefácio, de autoria de Luciano Reis, deixamos algumas notas
“Sabemos
que o gato é muito popular como animal de estimação, companheiro inseparável do
homem, de há milhares de anos a esta parte, sabendo-se que a primeira
associação com os humanos ocorreu há cerca de 9.500 anos, mas a sua
domesticação é bastante mais antiga.
(...)
Na
mente de muitas pessoas, o gato é um animal misterioso, sagrado, de uma visão
além do normal e uma percepção aguçada. Dessa forma tem sido abordado por
pintores, por toda a história da pintura, como também por muitos dos que se têm
dedicado ao estudo da espiritualidade.
(...)
Estamos,
mais uma vez, perante uma obra de Maria de São Pedro, feita com muito
entusiasmo e rigor, repleta de ricas palavras, que vêm ao encontro da
importância dos gatos, em todas os sectores que sublinhamos atrás. São 24
textos que se apresentam neste livro, ricos de importância literária, como o
próprio currículo dos seus autores, mas que têm, todos eles, essa preocupação
maior que é o relevo da figura do gato.”
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