[Transcrição da secção n.º 1177 publicada hoje no jornal PÚBLICO]
COMPETIÇÃO 2014 “A SÉRIO”, SÓ ATÉ DIA 28 DE FEVEREIRO!
Até ao próximo dia 28 decorre o
prazo para envio das propostas de solução dos enigmas da prova n.º 1 do
Campeonato Nacional e Taça de Portugal – 2014.
Entretanto, no início de cada
época de competições, as dúvidas avolumam-se para aqueles leitores que decidem
dar o “grande salto” e tornarem-se “detectives”.
Todos nós conhecemos pessoas que
vão acompanhando o Policiário, lendo os desafios publicados e tentando a sua
decifração, mas sem avançarem para uma prática regular e competitiva. Mas há
sempre um início para tudo e muitos resolvem aproveitar o começo de cada época,
para experimentarem os seus dotes, em competição com todos os restantes
participantes.
Rapidamente chegarão à conclusão
que é muito mais difícil elaborar uma solução para ser classificada entre
muitas outras, do que responder para si próprio. É que, perante um problema,
podemos revelar as nossas conclusões, apontando o criminoso e o motivo, para
depois compararmos com a solução oficial e dizermos que acertámos. Mas a
realidade competitiva é outra. Esse grau de acerto pode não ser suficiente para
a obtenção da totalidade dos pontos em disputa, porque é necessária uma
sistematização dos relatórios, uma fundamentação das conclusões, que numa
abordagem superficial não é feita.
Porque já recebemos algumas
propostas de solução, verificamos que muitos dos novos confrades “detectives”
se “afundam” um pouco nas questões relativas à fundamentação das conclusões,
mas também levantam dúvidas e questões que são, de resto, recorrentes, sobre a
orgânica de funcionamento da nossa secção.
Vamos dar resposta a algumas:
DÚVIDAS FREQUENTES
- O que é preciso para começar a
concorrer?
- A resposta é simples: Nada,
para além de vontade! Tudo o que há a fazer é ler os desafios, interpretá-los e
elaborar a solução que pareça de acordo com o problema, enviando-a dentro do
prazo estabelecido para cada problema e pelos meios divulgados.
- É obrigatório inventar um nome
para concorrer?
- Não é obrigatório, mas é usual
nas relações entre “detectives”. Sempre que nos encontramos, tratamo-nos pelo
pseudónimo e raramente sabemos, sequer, o nome real dos confrades. Isso é uma
das coisas que mais espanta quem está de fora e ouvir-nos chamar por nomes
“esquisitos”, mas que, por outro lado, nos torna muito especiais! É útil que
cada confrade escolha um nome pelo qual pretenda ser conhecido, devendo ser
original.
- É preciso fazer uma
pré-inscrição para a primeira eliminatória da Taça de Portugal?
- Não. Todos os concorrentes que
respondam à primeira prova dos desafios tradicionais da época estão desde logo
seleccionados para a Taça de Portugal. Na primeira eliminatória, os 512
“detectives” que elaborem as melhores propostas de solução são apurados para a
2.ª eliminatória. Depois, daí para diante, já será sempre a eliminar no “um
contra um”, depois do sorteio dos pares.
- É obrigatório um endereço de
e-mail para concorrer?
- Não. Por uma questão de
facilidade, a maioria dos nossos confrades já usa as novas tecnologias para
enviar as suas soluções e para a consulta regular do blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario,
onde é publicada muita da informação sobre o andamento dos torneios, mas ainda
há uma parte que se mantém fiel ao suporte papel, quer enviado pelos Correios,
quer entregue em mão. Qualquer dos meios é possível.
- Se verificarmos que nos
enganámos, podemos rectificar a solução?
- Dentro do prazo concedido é
sempre possível proceder ao envio das soluções que pretenderem, mas a última
chegada é a que conta para efeitos de classificação. É aconselhável que em cada
versão enviada se faça referência ao facto de já ter enviado outra
anteriormente, para evitar ao orientador a duplicação no trabalho de leitura e
classificação das soluções.
- Quando se refere que o prazo
vai até ao dia “x”, a partir de quando deixam as soluções de serem aceites?
- A data indicada, por exemplo
28/02, significa que à meia-noite desse dia encerra o controle para aceitação
das soluções enviadas por suporte electrónico e as entregues em mão. Quanto às
enviadas pelos Correios serão aceites se a sua data estiver no prazo,
independentemente do dia a que cheguem por atrasos não imputáveis aos “detectives”,
como é óbvio.
- Existe algum júri para apreciar
e seleccionar os problemas a publicar?
- Não. Os problemas enviados
pelos seus autores são objecto de uma leitura atenta do orientador, que os
selecciona para publicação, se entende que merecem, ou propõe ao autor
alterações para o seu eventual melhoramento. A questão do júri já foi ventilada
e analisada, até pela possibilidade de evitar alguns erros que escapam ao
orientador, mas optou-se por manter o sistema vigente, restringindo o número de
pessoas com acesso prévio às produções e às respectivas soluções.
- Os problemas têm que ser
enviados com a solução?
- O autor tem que enviar
conjuntamente o problema e a solução que apresenta para ele e deve juntar,
sempre que tal se justificar, as fontes de consulta que usou, se a solução se
baseia em pormenores apenas verificáveis em locais pouco divulgados. De
qualquer das formas, o orientador poderá pedir aos produtores que comprovem as
conclusões que apresentam, antes da publicação dos enigmas.
- Qual é o prazo para envio dos
problemas para publicação?
- Não há prazo estabelecido. Em
qualquer momento um candidato a produtor pode enviar os seus trabalhos, mas
terá todas as vantagens em remetê-los o mais rapidamente que for possível
porque no início tem mais hipóteses de publicação, para além de permitir ao
orientador uma gestão mais capaz dos problemas a publicar, nomeadamente
ordenando-os por grau de dificuldade.
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