domingo, 23 de fevereiro de 2014

POLICIÁRIO 1177


[Transcrição da secção n.º 1177 publicada hoje no jornal PÚBLICO]


COMPETIÇÃO 2014 “A SÉRIO”, SÓ ATÉ DIA 28 DE FEVEREIRO!


Até ao próximo dia 28 decorre o prazo para envio das propostas de solução dos enigmas da prova n.º 1 do Campeonato Nacional e Taça de Portugal – 2014.
Entretanto, no início de cada época de competições, as dúvidas avolumam-se para aqueles leitores que decidem dar o “grande salto” e tornarem-se “detectives”.
Todos nós conhecemos pessoas que vão acompanhando o Policiário, lendo os desafios publicados e tentando a sua decifração, mas sem avançarem para uma prática regular e competitiva. Mas há sempre um início para tudo e muitos resolvem aproveitar o começo de cada época, para experimentarem os seus dotes, em competição com todos os restantes participantes.
Rapidamente chegarão à conclusão que é muito mais difícil elaborar uma solução para ser classificada entre muitas outras, do que responder para si próprio. É que, perante um problema, podemos revelar as nossas conclusões, apontando o criminoso e o motivo, para depois compararmos com a solução oficial e dizermos que acertámos. Mas a realidade competitiva é outra. Esse grau de acerto pode não ser suficiente para a obtenção da totalidade dos pontos em disputa, porque é necessária uma sistematização dos relatórios, uma fundamentação das conclusões, que numa abordagem superficial não é feita.

Porque já recebemos algumas propostas de solução, verificamos que muitos dos novos confrades “detectives” se “afundam” um pouco nas questões relativas à fundamentação das conclusões, mas também levantam dúvidas e questões que são, de resto, recorrentes, sobre a orgânica de funcionamento da nossa secção.
Vamos dar resposta a algumas:


DÚVIDAS FREQUENTES


- O que é preciso para começar a concorrer?
- A resposta é simples: Nada, para além de vontade! Tudo o que há a fazer é ler os desafios, interpretá-los e elaborar a solução que pareça de acordo com o problema, enviando-a dentro do prazo estabelecido para cada problema e pelos meios divulgados.

- É obrigatório inventar um nome para concorrer?
- Não é obrigatório, mas é usual nas relações entre “detectives”. Sempre que nos encontramos, tratamo-nos pelo pseudónimo e raramente sabemos, sequer, o nome real dos confrades. Isso é uma das coisas que mais espanta quem está de fora e ouvir-nos chamar por nomes “esquisitos”, mas que, por outro lado, nos torna muito especiais! É útil que cada confrade escolha um nome pelo qual pretenda ser conhecido, devendo ser original.

- É preciso fazer uma pré-inscrição para a primeira eliminatória da Taça de Portugal?
- Não. Todos os concorrentes que respondam à primeira prova dos desafios tradicionais da época estão desde logo seleccionados para a Taça de Portugal. Na primeira eliminatória, os 512 “detectives” que elaborem as melhores propostas de solução são apurados para a 2.ª eliminatória. Depois, daí para diante, já será sempre a eliminar no “um contra um”, depois do sorteio dos pares.

- É obrigatório um endereço de e-mail para concorrer?
- Não. Por uma questão de facilidade, a maioria dos nossos confrades já usa as novas tecnologias para enviar as suas soluções e para a consulta regular do blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario, onde é publicada muita da informação sobre o andamento dos torneios, mas ainda há uma parte que se mantém fiel ao suporte papel, quer enviado pelos Correios, quer entregue em mão. Qualquer dos meios é possível.

- Se verificarmos que nos enganámos, podemos rectificar a solução?
- Dentro do prazo concedido é sempre possível proceder ao envio das soluções que pretenderem, mas a última chegada é a que conta para efeitos de classificação. É aconselhável que em cada versão enviada se faça referência ao facto de já ter enviado outra anteriormente, para evitar ao orientador a duplicação no trabalho de leitura e classificação das soluções.

- Quando se refere que o prazo vai até ao dia “x”, a partir de quando deixam as soluções de serem aceites?
- A data indicada, por exemplo 28/02, significa que à meia-noite desse dia encerra o controle para aceitação das soluções enviadas por suporte electrónico e as entregues em mão. Quanto às enviadas pelos Correios serão aceites se a sua data estiver no prazo, independentemente do dia a que cheguem por atrasos não imputáveis aos “detectives”, como é óbvio.

- Existe algum júri para apreciar e seleccionar os problemas a publicar?
- Não. Os problemas enviados pelos seus autores são objecto de uma leitura atenta do orientador, que os selecciona para publicação, se entende que merecem, ou propõe ao autor alterações para o seu eventual melhoramento. A questão do júri já foi ventilada e analisada, até pela possibilidade de evitar alguns erros que escapam ao orientador, mas optou-se por manter o sistema vigente, restringindo o número de pessoas com acesso prévio às produções e às respectivas soluções.

- Os problemas têm que ser enviados com a solução?
- O autor tem que enviar conjuntamente o problema e a solução que apresenta para ele e deve juntar, sempre que tal se justificar, as fontes de consulta que usou, se a solução se baseia em pormenores apenas verificáveis em locais pouco divulgados. De qualquer das formas, o orientador poderá pedir aos produtores que comprovem as conclusões que apresentam, antes da publicação dos enigmas.

- Qual é o prazo para envio dos problemas para publicação?
- Não há prazo estabelecido. Em qualquer momento um candidato a produtor pode enviar os seus trabalhos, mas terá todas as vantagens em remetê-los o mais rapidamente que for possível porque no início tem mais hipóteses de publicação, para além de permitir ao orientador uma gestão mais capaz dos problemas a publicar, nomeadamente ordenando-os por grau de dificuldade.


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