Caros "policiários":
Aqui está ela! Eis a Jarturice que divulga o derradeiro problema policial da série.
Foi bom ter conseguido levar a cabo, com mais ou menos solavancos ou sobressaltos,
a tarefa a que me propus e vocês aceitaram compartilhar. Foram 273 casos da autoria
de Austin Ripley, oferecidos na bandeja da impressora, antecedidos de uma resumida
apresentação da série, e que alguns de vós preservarão com o merecido cuidado.
Amanhã, enviar-vos-ei a JARTURICE - 274 (Extra), que conterá a solução do problema
hoje emitido.
Gostaria que cada um de vós, mas só os que realmente gostaram deste trabalho, me
enviassem algumas palavras de apreciação, para que constem no currículo do trabalho.
E ocorreu-me agora - não estava programado - que poderei enviar especificamente, a esses
mais interessados, (para terminar com um número "redondo") uma JARTURICE - 275, com
um "epílogo", isto é, «A LISTAGEM» de todos os problemas contidos no "volume".
Essa Jarturice não vai ser colectiva. Será enviada, a cada um, após o recebimento da
respectiva crítica.
Felicidades para todos, grandes abraços, e vamos em frente.
Jartur
PROBLEMAS POLICIAIS – 276 - # 273
(Diário Popular # 6188 – 02.01.1960)
Vazia, a pequena
«boite» parecia ser apenas um sinistro lugar de morte. O próprio rosto da morta,
parecia sardónico.
- Diga-me o que
sabe. – disse o inspector ao «barman».
- Eu não sei
grande coisa. Por volta das onze e meia, três jovens e lindas mulheres entraram
aqui e pediram bebidas.
Uns trinta
minutos mais tarde, três rapazes vieram ter com elas. Eu posso dizer os nomes
dessas três mulheres, mas não sei qual delas se chamava assim. Ouvi falar de
Berthe Ville, de Eve Rosy e de Anne-Marie Jully. Num dado momento uma delas
riu. «Claro». - exclamou ela – «isso não me admira da parte desta. Uma
«script-girl» não podia fazer menos. Francamente! Julgas que és uma vedeta»!
Todos riram. Levei-lhe as bebidas e depois não me ocupei mais deles. Uma hora
mais tarde verifiquei que todos se tinham ido embora, salvo, evidentemente, a
morta.
- E não tem a
menor ideia quanto à identidade da pessoa que teve essa exclamação que me
descreveu? – perguntou o inspector.
- Não.
A mala da morta
não continha nenhum documento de identidade.
Mas um pequeno
livrinho que o inspector encontrou permitiu-lhe identificar a vítima. Nesse
livrinho, o inspector leu:
1.º - Que Eve
Rosy e a «script-girl», tinham decidido partilhar os rendimentos que lhe
proporcionavam os seus empregos numa grande firma cinematográfica.
2.º - Que Berthe
Ville e a morta haviam entrado directamente para a Rádio, à sua saída do liceu,
enquanto a «script-girl» frequentara uma Faculdade.
Quem
era a morta?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial
deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 272
(Diário
Popular # 6176 – 19.12.1959)
Nenhuma impressão do polegar
poderia ficar marcada no cano de um revólver, quando está @aeiou.ptnormalmente seguro na
mão, para disparar.
Jarturice-273
(Divulgada em 01.Outubro.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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