QUEM ASSASSINOU JOAQUIM
BARROCA?
Aproxima-se a recta final das competições
desta época, com indefinições em todas as classificações, como convém e muita
luta pelos lugares cimeiros, no seguimento do que tem sido habitual desde há
quase 25 anos, neste nosso espaço.
Atenção ao penúltimo desafio de escolha
múltipla, de autoria do nosso confrade Quaresma, Decifrador, que deve merecer o
máximo cuidado na sua abordagem, para evitar dissabores classificativos, sempre
difíceis de digerir…
CAMPEONATO NACIONAL E
TAÇA DE PORTUGAL – 2016
PROVA N.º 9 – PARTE II
“ACONTECEU NUM DIA À
TARDE” – Original de QUARESMA, DECIFRADOR
Não imaginam durante quanto tempo tive de me preparar para aquele momento
único em que teria a oportunidade da minha vida. Tratava-se de um grupo de
acesso muito restrito, no qual se entrava caso conseguíssemos resolver o enigma
que nos era proposto. Só era concedida uma oportunidade: ou se acertava ou as
portas encerravam-se para todo o sempre.
Depois de muita preparação com recurso a muitas leituras e muitos desafios ultrapassados, decidi ser chegado o momento de me apresentar para a prova definitiva.
Seriam umas quatro horas da tarde quando bati à porta. Passados poucos segundo, a porta abriu-se e ouvi uma voz que provinha algures da penumbra ao fundo do corredor: “Entra e segue em frente!”
Obedeci sem questionar. Repentinamente, alguém segurou no meu braço
esquerdo e senti que me conduziam. Durante alguns minutos, a pessoa que me
conduzia forçava-me a virar quer para a esquerda quer para direita. Assim que
me apercebi que largaram o meu braço, as luzes acenderam-se. Depois de
ultrapassar esta rápida passagem da escuridão para a luz, reparei no indivíduo
encapuzado defronte de mim, com a mão esquerda estendida da qual pendia uma
folha.
Enquanto pegava na folha que me era dirigida, o encapuzado perguntou: “Acha-se capaz de resolver o enigma que lhe apresentamos?”
Enquanto pegava na folha que me era dirigida, o encapuzado perguntou: “Acha-se capaz de resolver o enigma que lhe apresentamos?”
Assim que segurei a folha nas minhas mãos, comecei a ler
«Os investigadores identificaram quatro mulheres com fortes motivos para assassinar o Joaquim da Barroca. Duas delas, Roberta Dias e Rute Semanas, apresentaram alibis demasiado duvidosos para o período em que ocorrera o homicídio. No entanto, havia testemunhos que afirmavam ter escutado, poucos dias antes, Ana Portugal e Maria França a ameaçarem a vítima. Eis alguns extratos dos depoimentos recolhidos:
Ana Portugal: “Eu seria incapaz de matar quem quer que fosse. Já há vários dias que não falava com o Joaquim.”
Maria França: “Tive vontade de o matar mais de uma vez. Mas acho que alguém se antecipou.”
Roberta Dias: “Como o meu marido pode comprovar, há muito tempo que não falo com o Joaquim.”
Rute Semanas: “Houve vários momentos em que se tivesse uma pistola à mão, ter-lhe-ia dado um tiro mesmo no meio da testa.”
No local do crime foi encontrado um pedaço de papel que comprovadamente fora redigido pela vítima, possivelmente nos curtos minutos que antecederam a morte, com a seguinte sequência:
3,3 – 6,3 – 4,3 – 2,1 – 7,3 – 6,3 – 2,2 – 3,2 – 7,3 – 8,1 – 2,1
Será que a vítima deixara uma mensagem que apontava o autor do crime?»
Assim que afastei os olhos da folha, observei o encapuzado que se mantinha à minha frente e ouvi: “Sabe a resposta a essa pergunta?”
Voltei a concentrar-me no que estava escrito na folha e, após levantar a cabeça, respondi: “Sim!”
Minutos depois, voltei a atravessar a porta de entrada, satisfeito com a minha prestação.
E os leitores, será que também sabem quem assassinou Joaquim Barroca?
A – Ana Portugal
B – Maria França
C – Roberta Dias
D – Rute Semanas
E pronto.
Agora, quando se percorrem as últimas etapas das nossas competições deste
ano e cada palavra parece encerrar armadilhas capazes de arruinarem toda uma
época, é chegada a altura dos nossos “detectives”, impreterivelmente até ao
próximo dia 31 de Outubro, enviarem a respectiva proposta de solução, não
esquecendo que é obrigatória a indicação explícita da alínea de opção. Os meios
são os habituais:
-
Pelo Correio para: Luís Pessoa, Estrada Militar, n.º 23, 2125-109 MARINHAIS;
-Por
e-mail para: pessoa_luis@hotmail.com; luispessoa@sapo.pt;
lumagopessoa@gmail.com.
-
Por entrega em mão ao orientador, onde quer que o encontrem.
Boas
deduções!
TAÇA DE PORTUGAL
Depois de muitas complicações, derivadas ao transvio de uma “pen” onde
estava imensa informação, incluindo classificações, tudo acabou por ficar
resolvido e, neste momento, podemos dizer aos nossos leitores que todas as
classificações estão em ordem.
No que se refere à Taça de Portugal, depois da difícil tarefa de encontrar
os apurados na eliminatória anterior, tal foi o equilíbrio entre as propostas
de solução, em que quase todos os confrontos foram decididos pelo recurso ao
desempate face à melhor solução apresentada, na óptica do orientador, uma
espécie de solução por “penalties”, o sorteio relativo aos quartos-de-final
revelou os seguintes confrontos:
Ritalina – Inspector Moscardo; Detective Jeremias – Inspector Aranha;
Daniel Falcão – Verbatim e Inspector Sonntag – Zé.
Grandes confrontos, que vão exigir uma aplicação suplementar a cada um dos
candidatos, já que todos estão em absoluta igualdade, como é natural numa
competição a eliminar.
Destaque principal, no entanto, para o confronto que vai opor os dois
expoentes maiores da cidade de Santarém, a Detective Jeremias e o Inspector
Aranha, numa espécie de disputa regional.
Referencia, também, para o confronto entre Daniel Falcão e Verbatim, com
dois “detectives” com muitos anos de Policiário e que se conhecem muito bem.
Ritalina, uma boa surpresa, vai ter pela frente o Inspector Moscardo, mais
experiente, num confronto aberto e com resultado imprevisível.
Finalmente, Inspector Sonntag e Zé disputam um lugar, sendo que à maior
experiência e currículo do confrade Zé, se oporá a enorme regularidade e
certeza do seu antagonista.
Em suma, quatro excelentes confrontos em que não é possível fazer previsões
sobre quem estará presente no sorteio das meias-finais.
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