domingo, 12 de novembro de 2017

POLICIÁRIO 1371



VOTAÇÃO NO SÉCULO XXV

Chegamos ao final da nossa competição desta época, com um desafio que pode e deve ser considerado como uma homenagem ao nosso confrade Manuel Botas Constantino, seguramente um dos grandes vultos do Policiário em Portugal, como produtor de enigmas policiais e ensaísta de grande qualidade, para além de uma vida cheia de coisas importantes.
Se na passada semana, Manuel Constantino nos brindou com mais um excelente exercício policiário, no encerramento das comemorações do nosso XXV aniversário, hoje é a vez de retribuirmos a honra de o ter nas nossas páginas, com um grau de disponibilidade que só surpreende quem o não conhece pessoalmente, apesar das dificuldades que os mais de 90 anos de vida transportam, sobretudo a falta de vista que há já uns anos vem limitando aquilo que tanto gosta de fazer: ler e escrever.
Por isso, o problema de hoje, não é um problema para ninguém. Não foi para quem o escreveu e não será para quem o tentar decifrar, porque qualquer que seja a alínea por que os “detectives” optem, ela está correcta, dependendo apenas do gosto pessoal de cada um.
Por nós, assumidamente admiradores de Manuel Constantino e dos seus múltiplos problemas e personagens, a opção é simples: D.
Ora leiam e digam se não temos razão:

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2017
PROVA N.º 10 (ÚLTIMA) – PARTE II
“VOTAÇÃO NO SÉCULO XXV” – Original de HOMMBCALMPOR

O Conselho estava reunido há vários dias, com apenas um ponto na agenda.
Desde que começara o século XXV, as buscas sobre o que foram os séculos XX e XXI intensificaram-se e havia já muitas conclusões, que não passavam por este assunto, que permanecia em aberto:

Quem foi o melhor produtor de enigmas policiários?

Uma vasta equipa de estudiosos percorria ficheiros, suportes de informação de toda a espécie, até jornais e publicações várias, mas não havia unanimidade. Por isso ia reunir o grande plenário, que tinha de assumir as suas responsabilidades e indicar, sem qualquer margem de erro, quem foi o grande vulto da produção policiária dos séculos XX e XXI.
Para tal, em primeira instância foram chamados a pronunciar-se todos os estudiosos que se debruçaram sobre o assunto, para que sugerissem ao Conselho uns tantos nomes para os sujeitar à aprovação.
Depois de indicados esses nomes, cada um dos conselheiros usava os seus poderes para escolher o seu autor preferido.
Cumpridos esses procedimentos, o presidente do Conselho coligiu todos os dados e convocou uma reunião plenária para os facultar.
- Há empates! Sim, empates, porque são vários! Por isso, vamos colocar à consideração de toda a assembleia quatro opções a votar. Se acharem que um dos três produtores é merecedor do título, votem A, B ou C, conforme entenderem; se acham que todos eles estão ao mesmo nível, têm a opção D. Que ninguém se furte às suas responsabilidades. As opções são:

A – M. CONSTANTINO
B- MÁRIO CAMPINO
C- ZÉ DA VILA
D – TODOS OS ANTERIORES

E pronto.
Agora o desafio está do lado dos nossos “detectives”, que deverão, impreterivelmente até ao próximo dia 5 de Dezembro, indicar a alínea da sua preferência, para o que poderão usar um dos seguintes meios:
- Pelo Correio para: Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS;
- Por entrega em mão ao orientador, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!


CONCURSO DE CONTOS POLICIAIS

 O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 1 de Novembro de 2017 divulgou os resultados do concurso de contos “Um Caso Policial em Gaia”, a que demos o devido relevo e divulgação ao longo do prazo para apresentação dos trabalhos. Eis o teor da notícia:
 LUÍS PESSOA É O GRANDE VENCEDOR DO CONCURSO DE CONTOS. Luís Pessoa, contista, ensaísta, produtor de enigmas, amante e divulgador da escrita policial, animador da secção Policiário da edição dominical do jornal Público, rubrica que mantém viva há mais de vinte e cinco anos, é o grande vencedor do Concurso de Contos “Um Caso Policial em Gaia”. Nos lugares seguintes, posicionaram-se os concorrentes Rigor Mortis, António Raposo e António Jesus de Serra Nunes, por esta ordem, com os contos “Cruzeiro no Rio Douro”, “O Roubo da Abelha Gaia” e “Assalto ao Banco”, respetivamente. Recordamos, entretanto, que o Júri distinguiu ainda com menções honrosas os concorrentes Madame Eclética e Daniel Gomes, com os contos “Uma Noite no Convento” e “Viagem de Teleférico”, respetivamente. No caso do grande vencedor, para além do respetivo troféu, conquistou também o direito à publicação do seu conto nas páginas do AUDIÊNCIA GP”.

Na notícia ficou a faltar o título do conto vencedor, “Sol de Inverno”, que começou a ser publicado, em partes devido à sua extensão (recordamos que os regulamentos não definiam um limite máximo de páginas), no blogue Local do Crime, em localdocrime.blogspot.pt. e que esperamos poder vir a publicar na íntegra, tal como todos os restantes contos mencionados, no nosso blogue Crime Público.

Um apontamento final de agradecimento ao confrade Inspector Boavida, o “pai” desta iniciativa, que conseguiu pôr muitos “detectives” a escrever, uma prática cada vez mais rara e estranha nos tempos que correm. À sua decepção por não ter contado com uma adesão ainda mais significativa, contrapomos o mérito de colocar na ordem do dia a escrita policial em português e reunido, ao que nos é dado saber, bons trabalhos, a pedir novas iniciativas.



2 comentários:

Anónimo disse...

Que bela homenagem ao Constantino!
Abraços

Anónimo disse...

Muito bem. Bela homenagem ao mestre. D de caras
Deco