VOTAÇÃO
NO SÉCULO XXV
Chegamos
ao final da nossa competição desta época, com um desafio que pode e deve ser
considerado como uma homenagem ao nosso confrade Manuel Botas Constantino,
seguramente um dos grandes vultos do Policiário em Portugal, como produtor de
enigmas policiais e ensaísta de grande qualidade, para além de uma vida cheia
de coisas importantes.
Se
na passada semana, Manuel Constantino nos brindou com mais um excelente
exercício policiário, no encerramento das comemorações do nosso XXV
aniversário, hoje é a vez de retribuirmos a honra de o ter nas nossas páginas,
com um grau de disponibilidade que só surpreende quem o não conhece
pessoalmente, apesar das dificuldades que os mais de 90 anos de vida
transportam, sobretudo a falta de vista que há já uns anos vem limitando aquilo
que tanto gosta de fazer: ler e escrever.
Por
isso, o problema de hoje, não é um problema para ninguém. Não foi para quem o
escreveu e não será para quem o tentar decifrar, porque qualquer que seja a
alínea por que os “detectives” optem, ela está correcta, dependendo apenas do
gosto pessoal de cada um.
Por
nós, assumidamente admiradores de Manuel Constantino e dos seus múltiplos
problemas e personagens, a opção é simples: D.
Ora
leiam e digam se não temos razão:
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2017
PROVA
N.º 10 (ÚLTIMA) – PARTE II
“VOTAÇÃO
NO SÉCULO XXV” – Original de HOMMBCALMPOR
O
Conselho estava reunido há vários dias, com apenas um ponto na agenda.
Desde
que começara o século XXV, as buscas sobre o que foram os séculos XX e XXI
intensificaram-se e havia já muitas conclusões, que não passavam por este
assunto, que permanecia em aberto:
Quem
foi o melhor produtor de enigmas policiários?
Uma
vasta equipa de estudiosos percorria ficheiros, suportes de informação de toda
a espécie, até jornais e publicações várias, mas não havia unanimidade. Por
isso ia reunir o grande plenário, que tinha de assumir as suas
responsabilidades e indicar, sem qualquer margem de erro, quem foi o grande vulto
da produção policiária dos séculos XX e XXI.
Para
tal, em primeira instância foram chamados a pronunciar-se todos os estudiosos
que se debruçaram sobre o assunto, para que sugerissem ao Conselho uns tantos
nomes para os sujeitar à aprovação.
Depois
de indicados esses nomes, cada um dos conselheiros usava os seus poderes para
escolher o seu autor preferido.
Cumpridos
esses procedimentos, o presidente do Conselho coligiu todos os dados e convocou
uma reunião plenária para os facultar.
-
Há empates! Sim, empates, porque são vários! Por isso, vamos colocar à consideração
de toda a assembleia quatro opções a votar. Se acharem que um dos três produtores
é merecedor do título, votem A, B ou C, conforme entenderem; se acham que todos
eles estão ao mesmo nível, têm a opção D. Que ninguém se furte às suas responsabilidades.
As opções são:
A
– M. CONSTANTINO
B-
MÁRIO CAMPINO
C-
ZÉ DA VILA
D
– TODOS OS ANTERIORES
E
pronto.
Agora
o desafio está do lado dos nossos “detectives”, que deverão, impreterivelmente
até ao próximo dia 5 de Dezembro, indicar a alínea da sua preferência, para o
que poderão usar um dos seguintes meios:
-
Pelo Correio para: Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS;
-
Por e-mail para: lumagopessoa@gmail.com;
pessoa_luis@hotmail.com; luispessoa@sapo.pt.
-
Por entrega em mão ao orientador, onde quer que o encontrem.
Boas
deduções!
CONCURSO
DE CONTOS POLICIAIS
O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 1 de Novembro de 2017 divulgou os
resultados do concurso de contos “Um Caso Policial em Gaia”, a que demos o
devido relevo e divulgação ao longo do prazo para apresentação dos trabalhos.
Eis o teor da notícia:
“ LUÍS PESSOA É O GRANDE VENCEDOR DO
CONCURSO DE CONTOS. Luís Pessoa, contista, ensaísta, produtor de enigmas,
amante e divulgador da escrita policial, animador da secção Policiário da
edição dominical do jornal Público, rubrica que mantém viva há mais de vinte e
cinco anos, é o grande vencedor do Concurso de Contos “Um Caso Policial em
Gaia”. Nos lugares seguintes, posicionaram-se os concorrentes Rigor Mortis,
António Raposo e António Jesus de Serra Nunes, por esta ordem, com os contos
“Cruzeiro no Rio Douro”, “O Roubo da Abelha Gaia” e “Assalto ao Banco”,
respetivamente. Recordamos, entretanto, que o Júri distinguiu ainda com menções
honrosas os concorrentes Madame Eclética e Daniel Gomes, com os contos “Uma
Noite no Convento” e “Viagem de Teleférico”, respetivamente. No caso do grande
vencedor, para além do respetivo troféu, conquistou também o direito à
publicação do seu conto nas páginas do AUDIÊNCIA GP”.
Na notícia ficou a faltar o título do conto
vencedor, “Sol de Inverno”, que começou a ser publicado, em partes devido à sua
extensão (recordamos que os regulamentos não definiam um limite máximo de
páginas), no blogue Local do Crime, em localdocrime.blogspot.pt. e que
esperamos poder vir a publicar na íntegra, tal como todos os restantes contos mencionados,
no nosso blogue Crime Público.
Um apontamento final de agradecimento ao
confrade Inspector Boavida, o “pai” desta iniciativa, que conseguiu pôr muitos
“detectives” a escrever, uma prática cada vez mais rara e estranha nos tempos
que correm. À sua decepção por não ter contado com uma adesão ainda mais
significativa, contrapomos o mérito de colocar na ordem do dia a escrita
policial em português e reunido, ao que nos é dado saber, bons trabalhos, a
pedir novas iniciativas.
2 comentários:
Que bela homenagem ao Constantino!
Abraços
Zé
Muito bem. Bela homenagem ao mestre. D de caras
Deco
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