domingo, 15 de julho de 2018

POLICIÁRIO 1406




DECIFRADOS OS ENIGMAS DA QUINTA PROVA

Atingimos a metade das nossas competições desta época, com a publicação das soluções oficiais das duas partes da prova n.º 5. Entretanto, estão já disponíveis as pontuações atribuídas para as três primeiras provas, que podem ser consultadas e verificadas no blogue Crime Público, em http://blogs.publico.pt/policiario ou no sítio do confrade Daniel Falcão, Clube de Detectives, em http://clubededetectives.pt.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2018
SOLUÇÕES DA PROVA N.º 5

PARTE I – “NO MELHOR PANO CAI A NÓDOA?”
Autoria de FERDINANDO SEARCH

Se o Américo estava enganado ou não, ele nunca saberá, mas os indícios revelam que alguma coisa havia de errado em toda aquela história.
O indivíduo indiano deu-se como residente em Moçambique e na cidade da Beira, o que é bastante frequente pois, como é sabido, há uma grande comunidade indiana, principalmente de Goa, que se estabeleceu nessas paragens. O passaporte e demais documentos e controles não revelaram irregularidades, pelo que teremos de concluir que não haveria falsificação de identidades ou de documentação, a ponto de merecer um pedido de desculpas do superior hierárquico do Américo pelos transtornos causados.
Mas, se o Américo não assistiu à partida do indivíduo rumo a Sintra, o seu superior estava lá e devia ter prestado atenção ao facto de ele ter assinado os documentos para formalizar o aluguer da viatura e ter partido de forma rápida e expedita, como se sempre tivesse conduzido uma viatura em Portugal e em Lisboa. Mas ele mesmo refere que é a primeira vez que cá vem e que reside na Beira, onde, como é sabido, se circula pela esquerda e o volante se situa à direita, o que transforma completamente o modo de conduzir, exigindo uma adaptação, que ele não precisou.
Certamente que havia outra história e o Américo não estaria assim tão enganado como pareceu a quem assistiu.

PARTE II - “UMA HISTÓRIA DE MARCOLINO” – Autoria de ZÉLIMA

A alínea certa é a C- Marcolino mentiu na sua versão.
Como é referido pelo Marcolino, o velho que foi vítima de agressão estava estendido num canto escondido do quarto, onde ele o descobriu numa altura em que já não havia luz exterior, a sua lanterna tinha deixado de funcionar e para mais ainda estava cego pela descarga eléctrica produzida momentos antes por mais um relâmpago fortíssimo. Nem por milagre ele poderia reparar no rosto ou nos olhos da vítima, da forma que relata e a sua versão do momento da morte é desmentida pela própria análise policial que revela que a causa da morte foi a agressão sofrida na cara. 

NOVOS PRAZOS

Tal como acontece todos os anos nesta época, os prazos para envio das propostas de solução aos enigmas propostos, são adaptados ao período tradicional de férias. Numa primeira fase tínhamos optado por interromper os campeonatos durante os meses de verão, seguindo a opinião maioritária dos leitores, mas a solução não resultou, por um lado porque os “detectives” perdiam a rotina de responder, tornando penoso o regresso, quando este acontecia e por outro lado porque um campeonato interrompido durante um tempo mais alargado acaba por perder, também ele, o ritmo devido, ficando a parecer uma prova em duas partes, com meses de intervalo!
Também por sugestão dos leitores, criámos esta fórmula, em que as provas seguem o seu rumo normal, com os primeiros desafios nos dois primeiros domingos de Fevereiro e depois, ao mesmo ritmo, todos os restantes, até Outubro. Nos meses de Julho, Agosto e Setembro, os prazos para envio das soluções – até ao último dia de cada mês - é estendido até ao dia 10 de mês seguinte, dando sempre uma oportunidade aos “detectives” que viajam para longe do seu local habitual.
É evidente que hoje, por via da internet, o longe fica perto e à distância de um “clic”, mas há confrades que ainda não estão confortáveis com as tecnologias, pelo que se justifica plenamente esta alteração.

PONTO DA SITUAÇÃO APÓS TRÊS PROVAS

Decorridas as primeiras três provas deste ano de 2018, cujos resultados estão já publicados, nenhuma das suas vertentes competitivas dá já a ideia de como irá terminar. Uma das características mais importantes do nosso passatempo é a grande competição que encerra, com decisões sempre em cima da meta, tal a qualidade dos “detectives” que comparecem ano após ano.
CAMPEONATO NACIONAL: Há luta intensa em que se envolvem, neste momento, 394 “detectives” que se encontram empatados no primeiro lugar, com a totalidade dos pontos em disputa. Por força dos regulamentos para desempate, os pontos especiais permitem escalonar os primeiros. Assim, comanda o confrade Daniel Falcão por somar 11 pontos nas melhores. Seguem-se Detective Jeremias, Inspector Aranha, Búfalos Associados, Zé, Rigor Mortis, Deco, J Belchior, Xispeteó e Rao Kito, cujo escalonamento obedece aos pontos conquistados nas melhores e nas mais originais.
TAÇA DE PORTUGAL: Ainda persistem 64 “detectives” em prova, em eliminatórias extremamente disputadas e quase sempre decididas por pormenores.
POLICIARISTA DO ANO: São 62 os confrades que estão no topo da classificação, praticamente todos os ainda apurados na Taça de Portugal.
RANKING PÚBLICO-POLICIÁRIO: Comanda a dupla Búfalos Associados com 224 pontos. Seguem-se Daniel Falcão (220), Detective Jeremias e Inspector Boavida (216), Inspector Aranha (214), Mister H (212), Inspector Moscardo (209), Paulo (208), Karl Marques (206) e Ego (203).




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