domingo, 29 de julho de 2018

POLICIÁRIO 1408




SORTEIO DA TAÇA E MEMÓRIAS…

Memórias da nossa secção! Eis o que reservamos esta semana para todos os nossos “detectives”: Para os que nos acompanham há mais tempo será uma forma de recordarem os primeiros passos do campeonato nacional e para os que surgiram mais recentemente, tomarem conhecimento do que foram os primórdios competitivos, nesta fórmula mais aproximada com a actual.
Desde a época 2001/2002, altura em que adoptamos o figurino actual, que a actividade se vai desenvolvendo a ritmo elevado. Em honra de todos os confrades, lutem pelos primeiros lugares ou não, aqui ficam apontamentos da nossa história, também para recordar confrades já desaparecidos, que deixaram a sua marca.


ÉPOCA 2001/2002


A época 2001/2002 marcou o início do figurino que se manteve mais ou menos intacto, até aos dias de hoje, com a criação de um esquema competitivo que incluía um Campeonato Nacional na modalidade de decifração.
Paralelamente, usando os mesmos problemas que serviam para encontrar o Campeão Nacional, decorria a Taça de Portugal, uma competição a eliminar, que se revestia de grande emoção e imprevisibilidade quanto ao vencedor, uma vez que, bastava um momento de menor acerto para resultar em eliminação.
Antes de cada prova eram sorteados os confrontos entre “detectives”, que decidiam a passagem entre si, no um contra um. O que obtivesse melhor desempenho, passava, o outro era eliminado.
A circunstância de haver concorrentes eliminados com pontuações superiores à dos apurados em outros confrontos, aguçava o engenho e originava soluções de grande qualidade, sobretudo quando o sorteio colocava alguns dos favoritos em rota de colisão!
Ficaram famosas, algumas decisões tomadas “ao milímetro” ou, como ainda hoje designamos, “desempatadas por grandes penalidades”! Decisões sempre controversas e susceptíveis de alguma subjectividade, que o orientador tinha de assumir, mesmo quando a vontade era de que passassem os dois!
Os resultados obtidos nestas duas competições permitiam o alinhamento das classificações dos troféus de Policiarista do Ano e do N.º 1 do Ranking.
No final da época, o balanço foi extremamente positivo e premiou os “detectives” mais regulares e de melhor desempenho nas diversas competições.
No campeonato nacional, uma lacuna nos regulamentos não estabelecia critérios de desempate e por isso tivemos, não um campeão, mas sim dois: Figaleira, confrade de Alvares, residente na Amadora e o seu “vizinho” de Alfragide, o confrade Nove. Nos lugares seguintes, ficaram o Inspector C M Bond (actualmente Karl Marques), Mister H, Paulo, o já falecido Dic Roland e o agora afastado Inspector Moka.
Na Taça de Portugal, foi o Figaleira quem ergueu o troféu, fazendo, assim, a chamada “dobradinha”, depois de suplantar, na final, o confrade torriense Mister H.
Face a estes resultados, foi o confrade Figaleira quem se tornou o grande triunfador da época, conquistando os troféus de Policiarista do Ano e de N.º 1 do Ranking.

ÉPOCA 2002/2003

Apesar da publicação de um problema que causou enorme burburinho entre os “detectives”, de autoria do confrade M. Constantino, o grande mestre da produção: “Do Esqueleto da Dedução ao Esclarecimento do Delito”, o título de campeão foi renhido e decidido em pormenores.
O escalabitano Zé dos Anzóis, que antes era e depois voltou a ser o Inspector Aranha, conquistou o primeiro título nacional, vencendo sobre a meta os confrades Daniel Falcão e Zé-Viseu (agora e de novo, apenas Zé), segundo e terceiro, respectivamente. Dic Roland (entretanto falecido), A. Raposo (agora na parceria A. Raposo & Lena), Búfalos Associados, Detective Jeremias, Figaleira, KO (também já falecido), Nove, Rip Kirby (igualmente falecido), Vilnosa, Bé, H. Sapiens, Lara Cristian, Xispêtêó, Inspector Moka, Arnes, Avlis e Snitram (já falecido), Gisa, Karl Marques, Mister H, Paulo, Peter Pan, Ego, Severina, Soldado da Silva, Vicktório, D. Chicote, Alce Branco, Aseret, Bemtevejo, Danielux, Detective Busca, Época, Maans, Mafesa, O Violas, Otitavlis e tantos outros nomes que lutaram pelo lugar mais cimeiro, alguns ainda hoje “detectives”.
A Taça de Portugal tomou o rumo de Braga e foi para a vitrine de Daniel Falcão, que venceu em final extremamente renhida, o confrade Nove. Pelas meias-finais quedaram-se a Detective Busca e o Zé dos Anzóis, tendo Arnes, H. Sapiens, Inspector Moka e Onaírda ficado pelos quartos de final.
O troféu de Policiarista do Ano foi para Braga, levado por Daniel Falcão, que suplantou Zé dos Anzóis e Nove, deixando à porta do pódio, depois de luta intensa, os confrades Dic Roland, Rip Kirby, Inspector Moka, Arnes, H. Sapiens, Búfalos Associados, Detective Jeremias, etc..
O primeiro do Ranking no final da época foi o mesmo Daniel Falcão, com Nove em segundo e Zé dos Anzóis em terceiro. Nos lugares seguintes, Figaleira, Dic Roland, Inspector Moka, H Sapiens, Mister H, Rip Kirby, Paulo, etc.

SORTEIO DA TAÇA DE PORTUGAL – 2018

Os confrontos para a próxima eliminatória ficaram assim definidos, após o sorteio sem qualquer condicionalismo, como sempre:

Inspector Sonntag – Corto Maltese; Zé Ferry – Fantasma; Rigor Mortis – Deco; Abrótea – Dr. Famoso; Testa Rossa – Airam Semog; Inspector Aranha – Miss Marple; Ribeiro de Carvalho – Luna Bala; Sam Spade – Detective Jeremias; Indygo – Paulo; X. Boavista – Agente Guima; A. Raposo & Lena – Mister H; Ego – Karl Marques; Bernie Leceiro – Zé; Inspector Boavida – AA Nogueira; Inspector Moscardo – Daniel Falcão e Xispeteó – Búfalos Associados.

À medida que nos aproximamos da final, os confrontos tendem a ser mais exigentes e já podemos vislumbrar alguns bons desafios em perspectiva, envolvendo candidatos ao troféu.

Entretanto, votos de boas férias para quem as tem!



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