segunda-feira, 29 de junho de 2009

AS PROPOSTAS DE DANIEL FALCÃO

Recebidas do confrade Daniel Falcão, para ler e meditar...

Agora que ficaram para trás as competições policiárias desta temporada (os resultados finais do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal são apenas um pormenor, não necessariamente o mais importante), é chegado o momento de cada um de nós dar o seu contributo para debater as reformas da secção, procurando “criar um modelo competitivo mais actual e dinâmico” (sic).

Devo começar por dizer que a proposta entretanto apresentada pelo Luís Pessoa antecipou algumas das sugestões que eu pretendia apresentar, logo que terminasse a temporada actual, nomeadamente no que concerne ao crescimento de oito para dez provas, à periodicidade mensal e à coincidência com o ano civil do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal.

Já agora, a minha proposta pretendia (e pretende) conciliar as duas secções policiárias actualmente existentes, considerando que ambas partilham vários concorrentes. Assim, enquanto a secção PÚBLICO-Policiário publicaria as suas provas de Janeiro a Novembro, no primeiro domingo de cada mês, com excepção do mês de Agosto (tal como é apontado na proposta do Luís Pessoa), a secção Mundo dos Passatempos, publicaria os seus problemas de Setembro a Abril, no dia 15 de cada mês, evitando desta forma quer a publicação quase simultânea, quer a conclusão da competição em momentos diferentes (Dezembro e Junho, respectivamente).

A proposta que agora apresento não é coincidente com a proposta de Luís Pessoa, pois diverge quanto ao funcionamento do torneio dos problemas “rápidos”. Embora a decifração destes problemas pudesse contar para os troféus do Policiarista do Ano e do Ranking, este torneio (ou torneios) poderia(m) ser completamente independente(s) do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal. Até porque estes problemas poderiam funcionar como problemas de captação de novos decifradores. Vejamos, então, quais as características da minha proposta.

Não haveria um, mas dois torneios de “rápidos” e não coincidentes com o Campeonato Nacional. Cada torneio seria constituído por cinco problemas: quatro “rápidos” e um “clássico” (o último). Os quatro problemas rápidos seriam publicados no penúltimo domingo do mês e o prazo de resposta seria de apenas uma semana. O quinto (e último) problema do torneio seria coincidente com o problema do Campeonato Nacional. Os dois torneios estariam assim distribuídos:

1º Torneio – problemas “rápidos” publicados em Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro, e último problema (Janeiro) coincidente com a Prova nº 1 do Campeonato Nacional;

2º Torneio – problemas “rápidos” publicados em Março, Abril, Maio e Junho, e último problema (Julho) coincidente com a Prova nº 7 do Campeonato Nacional.

Vantagens desta proposta: torneios com duração mais curta; possibilidade de novos decifradores começarem a participar em três momentos diferentes ao longo do ano: Janeiro (Campeonato e Taça), Março e Setembro; estes torneios podiam instituir troféus dedicados a conceituados decifradores/produtores; e, claro, resolvia-se o problema dos empates no final dos torneios “rápidos”, pois a qualidade da solução do “clássico” (último) ditaria o vencedor.

O 1º Torneio de problemas “rápidos” desta nova Era apenas se iniciaria em Março de 2010, devendo aproveitar-se os meses de Outono pós-férias para acções de divulgação deste nosso passatempo, tal como foi previamente sugerido pelo Zé (que também terá uma palavra a dizer, tal como os outros dois Zés, já que sub-repticiamente também apresento aqui uma sugestão para a secção que coordenam).

Eis mais um contributo para a discussão que nos deve interessar a todos.

Daniel Falcão

20 comentários:

Anónimo disse...

Por mim, acho excelente e não creio que os meus colegas de secção se oponham.
Mas teremos de analisar a proposta, claro.
Sempre me preocupou a duplicação de prazos...
Reitero o que já propus - aproveitar o interregno deste ano para acções de divulgação, de modo a, explicando bem como nós fazemos para solucionar, outros queiram experimentar. Mas nem só teoria. Um problema de cada género, por semana. Sou um dos voluntários para ajudar. Não sei fazer um problema competitivo que caiba numa secção; mas posso tentar explicar como se caça o erro (e fazer um texto curto onde os haja), como uma incursão pela técnica...
Zé (Viseu)

Anónimo disse...

E se os torneios de Rápidas fossem, exclusivamente, para novos concorrentes (o que é diferente de concorrentes habituais com pseudónimos novos, claro)?
O Luís é que sabe se pode prescindir deles para os torneios da secção.
Mas, quer queiramos quer não, nós temos mais experiência. Será justo pôr-nos a competir com quem se inicia?
Isto são ideias atiradas para a mesa.
Vejo, da parte do Orientador, um desejo de debate profundo. Às vezes, de um turbilhão de ideias pode surgir algo...
E o Daniel tem larga experiência no assunto, pois, no Clube de Detectives, também foi seccionista.
Gostava de ver tudo bem debatido. Há males que vêm por bem - uns meses sem competição no Público podem (e devem) ser aproveitados para pôr o comboio a andar ainda melhor...
Zé (Viseu)

luis pessoa disse...

A proposta é válida e está à discussão.
Relembro apenas que em 2006 foi tentada uma situação semelhante com o Rápidas, que acabou por não resultar completamente. Não apareceram muitos e os que apareceram "apagaram-se" depressa. Não sei se será de continuar a apostar em torneios autónomos para captação. Acabam por nunca funcionar. Os mais experientes fogem e os novos não aparecem por aí além.
Fazer torneios à parte do principal (Campeonato Nacional e Taça), não penso que resulte, vendo o passado e a natureza dos leitores.
O que eu tenho notado é muito pouca "pedalada" das novas aquisições, que se vão mantendo no CN e o meu fito era dar-lhes mais um pouco dessa "pedalada", permitindo-lhes ter pontuações iguais aos "craques". Não creio que "aceitem" passar assim para uma competição menos relevante. Creio mesmo que se vão manter no CN e ignorar as rápidas, mas isto são apenas ideias.
Desde 2006 que decidi que não haveria mais torneios destinados a captação e que essa captação, ou era feita de fora para dentro, em outros locais, ou cá dentro mediante algumas adaptações dos torneios existentes para todos.
É nessa fase que estou ainda e foi com essa ideia que avancei as alterações.
Estou, como é óbvio, completamente aberto para todas as mudanças, mas... há riscos que acho que não podemos, nesta fase, correr...
Para bom entendedor...

Anónimo disse...

Esses riscos são quais? Não haver participação

Deco

Anónimo disse...

Vendo as coisas por esse prisma e tendo a experiência que tu tens, é capaz de não resultar mesmo. E se as pessoas pensarem que há duas "divisões" no policiário... Então, não resulta mesmo.
Mais uma razão para insistirmos fortemente na divulgação.
Venham outras ideias...
Zé (Viseu)

luis pessoa disse...

Confrades Zzz, Insp. Martelada e
Didier A, vou responder-vos pessoalmente para o vosso endereço, uma vez que as questões colocadas não têm aqui cabimento

luis pessoa disse...

Deco, essa é uma das razões, mas há outras.
Vou responder-lhe pessoalmente para o seu endereço.

luis pessoa disse...

Confrades Arzap Dil e Ordoc, vou responder pessoalmente para o vosso endereço

Anónimo disse...

Luis

Reunidos em "assembleia magna" para apreciar e decidir o que, na proposta do Daniel Falcão, ao Almeirinense diz respeito, informam os "Zés" ter tomado as seguintes deliberações:

- Os problemas do Torneio de Homenagem ao A. Raposo, que deveriam conhecer a sua publicação no 1 de cada mês, passam a ser divulgados aos dias 15;

- E, em vez do Torneio ter o seu início no dia 1 de Setembro, irá iniciar-se com a publicação do 1º problema, a 15 de Agosto.

Argumentar-se-á que o mês de Agosto é impróprio para se dar início a uma competição, mas, como somos "bons rapazes", igualmente deliberámos que o prazo para responder a esse problema será estendido até 20 de Setembro.

Assim, por um lado não haverá nunca publicação simultânea de problemas ( no Almeirinense aos dias 15, no Público nos primeiros domingos de cada mês), por outro a competição paralela também registará um período menor. N´´os, começando em Agosto, terminaremos a publicação de problemas em Março, e o Público iniciará a divulgação dos seus em Janeiro.

Assim sendo, mais possibilidades também são proporcionados aos que, por dificuldades de tempo, não têm podido participar nas duas Secções. E daí que esperemos que o próximo Torneio venha a contar com um bem mais elevado número de concorrentes, por um lado porque se trata de homenagear um grande
Policiarista e Amigo, por outro, já o disse, porque somos "bons rapazes"...

"Tá" bem ?

Um abraço para todos

Os "Zés"

Anónimo disse...

Voltando ao projecto apresentado pelo Daniel, já resolvemos (no Almeirinense) aceitá-lo e aplaudi-lo.
E vamos até começar o torneio a 15 de Agosto, para minorar as coincidências de problemas.
O Regulamento vai ser alterado e será reenviado para o site do Daniel (Clube de Detectives - nosso parceiro desde o início), para publicação. Será enviado, também, para o Luís Pessoa, que sempre tem colaborado com O Mundo dos Passatempos, divulgando as nossas iniciativas.
Longe de nós estava, quando decidimos homenagear A. Raposo,imaginar que o seu torneio o iria apanhar em fase de recuperação do bicho raro que o atacou!!!
Zé (Viseu)

Anónimo disse...

Li atentamente as sugestões do Daniel das quais gostei embora não esteja totalmente de acordo com elas.
Acho a ideia dos dois torneios de rápidos, separados do Campeonato Nacional embora contando para os trofeus, boa assim como acho excelente a ideiia de dcada um dos torneios teerminar com um problema tradicional.
Não sou defensor da ideia de que esses torneios funcionem como motor de captação porque na verdade não o são. Ontem à noite quando li o trabalho do Falcão imediatamente me lembrei do torneio organizado expressamente para esse efeito pelo Luis e tal com ele diz quase ninguém ou ninguém continuou.
Estou de acordo com a coordenação entre as duas secçoes, actualmente existentes, prevista pelo Falcão. Isso iria aliviar os concorrentes.
Por outro lado discordo da programação, prevista pelo Daniel, Para esses torneios porque isso iria ocupar parte de dois anos civis diferentes o que contraria a proposta do Luis que pretende que cada ano civil corresponda a um ano policiário.
Não é que eu ache que o esquema actual não seja bom mas ou ele continua para as duas provas ou deixa de 0 ser ser. Isto porque contando os pontos dos rápidos para os trofeus às tantas não saberiamos quem era o Policiarista do ano e qual a classificação do Rankig.
Por isso penso que ou se mantém o esquema actual comessanddo o ano policiário em Setembro e terminamdo em Junho ou então correndo paralelo ao ano Civil.
Tendo em conta a existência do Blog Crime Público que publica as listas classificativas ate acho que o esquema actual está bom porque evita o grande intervlo entre o fim e o início do ano Policiário.Indo a ideia do luiss em frente o que vai acontecer é que iremos estar quase seis meses sem actividade.
É verdade que esse tempo teria o seu aproveitamento para a publicação de artigos de divulgação e para pequenos exercícios de divulgação mas també é verdade que esse mesmo trabalho pode ser feito ao longo do ano.
Quero lembrar que sem competição não há interesse. É a competição que estimula e isso até se verifica nos meios escolares. Quando existia uma classificação para os alunos os resultados esculares eram bem melhores. Aliás se por um lado a competição é má por outro foi ela que levou aos grandes avanços da ciência.
Também não sou um grande entusiasta pela captação de novos concorrentes nos moldes em que tem sido preconizado por inuteis e se olharmos com ateção para o Passado verão que tenho razão.
Todas as secções policiárias em jornais regionais ou locais só sobrevivem com a colaboração daqueles que vão a todas.
Foi assim con o jornal de Almada, com o Barlavento, com o Jornal da Amadora com o jornal do Montijo e está sendo assim com o Almeiriense.
Penso que os jornais regeonais ou locais para angariarem concorrentes locais teriam que ser mais agressivos nas suas tentativas.
Quando nós tinhamos a secção no Jornal do Montijo a a Tertúlia Valtejo tentou uma ajuda junto do verador da Cultura do Município do Barreiro e a coisa ia bem encaminhada. Infelizmente o Referido Vereador sofreu um grave acidente que o colocou fora de circulação por vários meses e a nossa tentativa gorou-se.
Agora quando do convívio em Cabanas de Viriato propuz aqui neste espaço que alguém bem colocado para isso tentasse uma aproximação junto dos docentes que estiveram no convívio mas as minhas palavras parece que nem foram lidas.
Resumindo para mim tanto me fáz que o ano policiário caminhe paralelo com o cícil como como corra como actualmente desde que não exista grade intervalo entre o fim de um torneio e o início de outro.
Como o Luis diz eu acho que a captação deve ser feita através de outros meios que não do Público que já faz o seu próprio trabalho
Desculpem-me se me alonguei.
Um abraço.

Rip Kirby

luis pessoa disse...

Caro Rip:
Eu não disse ou pelo menos não era essa a minha ideia, que o PÚBLICO já fez o que tinha a fazer em termos de captação. O que eu disse sempre e continuo a pensar é que o PÚBLICO só devia fazer captação, nada mais.
É um jornal nacional de grande circulação, com mais de 100 000 leitores ao domingo e por isso nós apenas e só deviamos fazer provas fáceis, algumas "brincadeiras", enfim, ligeiras. De vez em quando, um mais complicado, para testar.
Paralelamente, numa outra publicação, nossa ou de outros, mais especializada, torneios a doer, já para os mais "crescidinhos" nestas coisas, onde se atreveriam aqueles que se sentissem preparados. Aí sim, Campeonatos nacionais, Taças de Portugal, etc. e tal.
Como não temos esses meios, o PÚBLICO vê-se na necessidade de abarcar a competição mais dura, para não perder os mais fiéis e descurar a captação que, manifestamente é muito difícil nestes moldes.
Os critérios de programação das páginas são inteiramente meus e posso inverter a competição como e quando quiser, mas, sinceramente, poderemos abdicar do actual quadro competitivo e abraçar só a captação?
Aí é que está a questão!

Anónimo disse...

O projecto do Daniel Falcão parece que quer meter as duas secções nu mesmo sacao e é confuso. e acho que o modo agora está bem, não mexia nada, só mudava para o ano todo, de janeiro a Dezembro, mais nada.

BACroco

Anónimo disse...

Gostei do que o Luís Pessoa disse e acho que o publico devia mesmo ir por esse caminho. pode concretizar mais alguma coisa sobre isso de captação?

Zzz

luis pessoa disse...

Caro Zzz, o que eu quero dizer é que se os participantes mais fortes, digamos assim, quiserem aceitar um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal e até outras competições mais "a doer" fora do PÚBLICO, quer dizer, torneios aqui, no blogue e em outros blogues, vamos a isso! Nesse caso, a secção do PÚBLICO iria cumprir os seus objectivos mais óbvios, ou seja, problemas recreativos e menos exigentes, mais para entretenimento e captação. Depois, os mais capazes, avançariam, se quisessem, para a competição mais dura, aqui e em outros blogues ou sítios da internet.

Anónimo disse...

Luís Pessoa, já é dia 1 de Julho e quero-lhe dar os parabéns pelo aniversãrio do Público Policiário que hoje se festeja.
Creio que são 17 anos.
Muitos e muitos parabéns e continue sempre. obrigado

Deco

Anónimo disse...

Meu caro
Então eu entendi mal as minhas desculpas.
Contudo fazer torneios através da Internet acho que por enquanto não passa de um sonho.
Você sabe perfeitamente que existe muita gente sem computador e muitas mais sem internet.
Isso seria excluir uma parte dos potenciais concorrentes.
Quanto a virmos a ter uma publicação própria já foram feitas tentativas nesse sentido que nunca vingaram.
Eu acho que o aparecimento noutro jornal nacional com a dimensão doo públicop já é difícil quanto mais a criação de uma publicação própria.
Mas não seria má ideia não
Rip Kirby

Anónimo disse...

Todos sabemos que é muito complicado...
Criar uma publicação? Não a sustentávamos! Ir bater a outra porta????
Acho que devemos é manter o que temos e tanto terá custado a manter...
Torneios só pela internet? Por mim, tudo bem,estou nessa. Mas o Rip tem razão - podia afastar concorrentes...
Como o óptimo é inimigo do bom (muitas vezes), se calhar deveríamos era lutar para manter o que temos. E está bem bom! Mas melhorar é um dever, seja no que for!
Longa vida à Secção, a quem a faz e a quem a alimenta...
Zé (Viseu)

Anónimo disse...

Caro Zé

Já há muito que eu penso que o aparecimento de uma nova secção num jornal com a dimensão do público seria muito bom.
Diário de Notícias, Correio da Manhã, etc... etc...
Mas eu sei que é difícil conseguir espaços nesses jornais. Porém, penso também que, mais difícil do que conseguir esses espaços, seria encontrar quem estivesse disposto a arcar com a direcção dessas possíveis secções.
Por isso acho que com o que temos estamos bem, ou melhor dizendo, estamos o melhor que é possível

Rip Kirby

Anónimo disse...

O Daniel Falcão colocou aqui no blog umas pro´posta para serem estudadas.
As propostas, quer se concorde com elas quer se discorde, mereciam mais atenção dos policiaristas e uma discussão mais aprofundada.
Contudo apanas 19 comentários foram postados e alguns nem se pode dizer que tenham sido comentários.
Depois toda a gente se calou o que me leva a concluir que afinal tudo está bem e que a haver alterações estas devem ser apenas de pormenor.
Enfim é como nos clubes em que só uns quantos sócios aparecem para votar mas quando as coisas correm mal todos reclamam contra a direcção.
Enfim toda a gente se cala quando deve falar e todos falam quando deviam ficar calados.

Rip Kirby